Com salas reabertas, Nos injeta dois milhões no negócio do cinema

A Nos realizou um aumento de capital na Nos Lusomundo Audiovisuais, de mais de dois milhões de euros, numa altura em que, apesar da reabertura, as vendas continuam abaixo da era pré-Covid.

Os cinemas da Nos NOS 0,56% receberam dinheiro fresco este mês. A operadora injetou mais de dois milhões de euros na Nos Lusomundo Audiovisuais, ramo que gere o negócio do cinema, face às dificuldades provocadas pela pandemia.

O aumento de capital da acionista única foi concluído a 23 de agosto, por via do aumento do valor nominal de cada ação. Contactada, fonte oficial limitou-se a dizer que “a Nos entendeu ser oportuno reforçar os capitais próprios da empresa no contexto atual”.

O “contexto atual” é o de pandemia, depois de vários meses em que os cinemas foram obrigados pelo Governo a fechar portas, durante o estado de emergência, na tentativa de se controlar a propagação do coronavírus.

Atualmente, as salas de cinema já podem receber os fãs da “sétima arte”. Mas ainda existem restrições. No primeiro semestre, as 208 salas de cinema da Nos geraram vendas de 567,7 mil bilhetes, contra os quase 1,53 milhões de bilhetes vendidos no primeiro semestre de 2020 e os 6,7 milhões vendidos no primeiro semestre de 2019, fora do período da pandemia.

Na apresentação de contas do segundo trimestre, a Nos recordou que a lotação foi limitada a 50% no segundo trimestre, permitindo o regresso, e que, apesar da venda de 552 mil bilhetes entre abril e junho, o volume continua “longe dos níveis de ocupação” registados antes da Covid-19.

Nesse trimestre, a Nos gerou uma receita média de 5,4 euros por cada espetador, num total de 3,6 milhões de euros. Apesar de a queda das receitas refletir também “o impacto da restrição de vendas de alimentos e bebidas e do consumo dentro das salas”, a empresa assume que, “com esforços significativos de contenção de custos”, foi possível “reduzir o impacto negativo da pandemia na rentabilidade”.

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