Papiro investe 1,5 milhões de euros até 2022 e quer contratar 30 trabalhadores
Do investimento, cerca de um milhão é para as suas instalações no Norte e entre 400 e 500 mil euros para o desenvolvimento de software e em equipamento básico ao nível da destruição confidencial.
A Papiro, empresa portuguesa de soluções de gestão documental, vai investir cerca de 1,5 milhões de euros até 2022 e quer contratar, pelo menos, 20 ou 30 trabalhadores para acompanhar o lançamento das novas marcas, anunciou o presidente executivo.
“Estamos, neste momento, a efetivar um investimento na casa de um milhão de euros nas nossas instalações no Norte, por forma a reforçar as equipas e toda a oferta”, adiantou o presidente executivo da Papiro, Luís Bravo, em declarações à Lusa.
A par disto, a empresa prevê investir entre 400 e 500 mil euros no desenvolvimento de ‘software’ e em equipamento básico ao nível da destruição confidencial.
Para assinalar o vigésimo aniversário da Papiro, que se celebra este ano, a empresa lançou uma nova imagem e quatro marcas, que acompanham a evolução do mercado – Papiro Arquivo, Papiro Digital, Papiro Recicla e Papiro Expresso.
A Papiro Arquivo vai dedicar-se a apoiar os processos de gestão de arquivos físicos ou em serviços de consultoria arquivística, enquanto a Papiro Digital pretende desenvolver soluções que promovam a automatização de processos, garantindo a segurança e rastreabilidade da informação.
Por sua vez, a Papiro Recicla abrange os serviços de destruição segura e confidencial de documentos e suportes de dados digitais e reciclagem e a Papiro Expresso passa a abarcar a estafetagem, com serviços de entrega personalizada de documentos.
A Papiro, que em 2020 foi comprada pela EAD – Empresa de Arquivo e Documentação, antecipa um aumento de 6% na faturação para 5,5 milhões de euros este ano e vai contratar entre 20 a 30 trabalhadores com o lançamento das novas marcas.
“Estamos a crescer entre 6% a 7%, fruto de termos sido adquiridos, no ano passado pelo grupo EAD, e estamos com um EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] em mais de 50% superior ao do ano passado”, indicou Luís Bravo.
As previsões da empresa apontam para um EBITDA de cerca de 400 mil euros em 2021, em linha ou até superior ao registado em 2019, antes da pandemia de Covid-19, o que é justificado pela diversificação de serviços.
Conforme apontou o presidente executivo da empresa, no segundo semestre do corrente ano, nomeadamente em setembro, tem-se verificado um aumento dos pedidos relativos às novas soluções, principalmente ao nível da transformação digital e da destruição confidencial.
“Pensamos que o alívio das restrições tem aqui algum peso, uma vez que as empresas começam a voltar à sua normalidade. Poderá ser uma preparação de orçamentos para 2022, mas notamos que está a haver uma grande procura”, referiu.
Em 2022, o volume de negócios da empresa deverá seguir esta tendência, com um aumento na ordem dos 10%, prevendo-se ainda um “crescimento muito significativo” em termos de resultados antes de impostos.
“A nossa grande aposta para os próximos anos são as ferramentas tecnológicas. Há 20 anos, a nossa base comercial era o arquivo em papel. Sofremos todo este processo de transformação e estamos muito fortes nas ferramentas tecnológicas. Queremos apresentar ao mercado produtos ‘standard’, alguns para determinados nichos, sem descurar a essência da Papiro, que é o tratamento da documentação dos nossos clientes, em papel ou digital”, concluiu Luís Bravo.
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