Costa quer dar “novo impulso” em 2022 à trajetória do salário mínimo
O primeiro-ministro aponta que há "boas razões" para o país se aproximar "o mais possível" do objetivo dos 750 euros no próximo ano, para que o esforço em 2023 "não seja excessivo".
Para 2022, o Governo quer “dar um novo impulso” à trajetória de subida do salário mínimo nacional. O primeiro-ministro, António Costa, disse esta quinta-feira que há “boas razões” para o país se aproximar “o mais possível” do objetivo dos 750 euros no próximo ano, para que o esforço em 2023 “não seja excessivo” face à evolução da economia.
Na reunião com a bancada parlamentar do PS, juntamente com o ministro das Finanças, para apresentar o Orçamento do Estado para 2022, António Costa lembrou a “decisão difícil” que o Executivo teve de tomar no ano passado: manter ou não manter a continuidade da trajetória para o objetivo dos 750 euros de salário mínimo nacional até 2023.
Apesar da crise económica provocada pela pandemia de Covid-19, com muitas empresas a interromperem a sua atividade, o Governo optou por manter a trajetória em 2021, subindo em 30 euros – para 665 euros – o salário mínimo nacional. “Fizemos a opção certa. Foi a um ritmo menor, mas continuámos nessa trajetória“, afirmou Costa, em declarações transmitidas pela RTP3.
Por isso, o chefe de Governo acredita que este ano há “boas razões para dar um novo impulso a essa trajetória e procurarmo-nos aproximar o mais possível desse objetivo, de forma a que o esforço em 2023 não seja excessivo relativamente àquilo que é a evolução da economia”. De momento, o Executivo está a negociar com os parceiros sociais o valor do aumento do salário mínimo nacional para o próximo ano, que poderá aumentar para os 705 euros. “Espero chegarmos a acordo […], que possamos [ter] um esforço o mais equilibrado possível entre 2022 e 2023 para o objetivo dos 750 euros“, concluiu.
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