Estas são as cinco áreas profissionais com maior potencial de crescimento em 2022
Saúde, tecnologia, logística, gestão financeira e estatística. Estas são as cinco áreas em que é esperado o maior crescimento na procura no próximo ano.
Apesar de ser sempre difícil prever tendências, o atual cenário do mercado de trabalho e os dados dos últimos dois anos servem para antever alguns dos movimentos que podemos esperar num mundo pós-pandemia, nomeadamente ao nível do potencial de crescimento de certas áreas profissionais. Saúde, área tecnológica e da gestão da cadeia logística são algumas das áreas que se estima maior procura no próximo ano, segundo a Fast Company (acesso livre, conteúdo em inglês).
1. Saúde
A pandemia da Covid-19 teve de um impacto gigante em todos os profissionais da saúde. Depois de um esforço adicional para fazer frente ao aumento do número de casos e mortes no país, há estudos que sugerem que mais de um terço dos trabalhadores da saúde está mesmo a pensar em abandonar a profissão, o que poderá agravar a escassez de talento nesta área.
Esta é a principal razão que leva a publicação norte-americana a considerar das áreas com maior potencial de crescimento nos próximos anos. Segundo a consultora Kiplinger, só nos Estados Unidos haverá necessidade de, pelo menos, mais 500.000 enfermeiros até 2027. E, se viajar é uma prioridade para ti, considere tornar-se enfermeiro de viagem. “Pode significar ganhar um rendimento de seis dígitos, juntamente com bónus”, detalha a publicação.
Na realidade portuguesa, de acordo com um levantamento das profissões mais bem pagas do país, fornecido pelo ManpowerGroup à Pessoas, em julho, a saúde ocupava precisamente o primeiro lugar do pódio, com o diretor-geral nesta área a ser o profissional mais bem pago. Recebe entre 120.000 e 150.000 euros brutos por ano, ou seja, entre 8.571 e 10.714 euros brutos por mês.
2. Tecnologia
A área tecnológica tem sido um campo de grande crescimento durante os últimos anos, e a pandemia acabou por reforçá-lo, sendo uma das áreas onde se sente maior escassez de talento. Para atrair mais profissionais para as tech, as empresas já começaram a recrutar, para determinadas funções, não só pessoas com formação universitária, mas também aquelas que aprenderam a programar online, através de bootcamps, por exemplo.
Segundo o Bureau of Labor Statistics (BLS), até ao final da década, o campo do desenvolvimento de software deverá crescer em torno de 22%, o que significa mais de 300.000 novos empregos, e com um salário médio anual superior a seis dígitos.
O mesmo levantamento do ManpowerGroup indicava que o chief information officer (CIO), que é responsável pela área de tecnologia da informação da empresa e, normalmente, é a pessoa com mais experiência desse departamento, recebe entre 95.000 e 120.000 euros brutos anuais, o que corresponde a 6.785 e 8.571 euros por mês. Mas mesmo outras funções na área tecnológica representam, quase sempre, um salto salarial, bem como uma taxa de empregabilidade muito elevada.
3. Gestão da cadeia logística
Também com grande potencial de crescimento está a área de supply chain management, (gestão da cadeia logística, em português). Gestor de distribuição, analista logístico e purchasing agent são algumas das funções possíveis neste campo.
“Os engenheiros industriais são também abundantes na gestão da cadeia de abastecimento. Por isso, se tiver competências em matemática e estatística, bases de engenharia e gostar de fazer com que os sistemas funcionem mais eficientemente, este pode ser o campo certo para si.”
4. Gestão financeira
Na área da gestão financeira, a expectativa é que as carreiras cresçam por volta de 15% durante a próxima década. Estes profissionais são contratados para examinar as despesas e receitas de uma empresa, enquanto procuram formas de maximizar a rentabilidade.
No que toca ao percurso académico, as empresas da lista “Fortune 500” procuram “frequentemente candidatos com um MBA”, salienta a Fast Company. Ainda assim, as organizações mais pequenas contratam gestores financeiros com diplomas de licenciatura.
5. Estatística
Numa altura em que os dados já são encarados como o petróleo da era digital, saber ler e analisar a informação, bem como ser capaz de avaliar o risco, é uma competência cada vez mais valorizada no mercado. Os cientistas de dados — que trabalham maioritariamente para companhias de seguros, ajudando as empresas a utilizar a informação da melhor forma — deverão crescer na ordem dos 30% até 2030, um aumento significativo que promete tornar estes profissionais cada vez mais atrativos para as companhias.
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