Alexandre Camillo empossado Superintendente de seguros no Brasil
Até à nomeação para o cargo de superintendente, o novo responsável da Susep liderava a Sincor-SP, sindicato que representa empresas e profissionais de seguros da região de São Paulo.
Alexandre Camillo, economista e corretor de seguros, foi nomeado a 12 de novembro e no dia 16 tomou posse como superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), organismo regulador para o setor de seguros do Brasil.
Até há poucas semanas presidente da Sincor-SP (Sindicato de Empresários e Profissionais Autônomos da Corretagem e da Distribuição de todos os ramos de Seguros, Resseguros e Capitalização do Estado de São Paulo), Camillo sucede a Solange Vieira que, em outubro, foi requisitada pelo Governo brasileiro para liderar um novo projeto no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Ao assumir mandato de 3 anos na Susep, o novo superintendente disse que vai empenhar-se em consolidar o crescimento do mercado de seguros, focando o trabalho da superintendência nos consumidores e no aumento do acesso dos produtos de seguros a todas as classes económicas e sociais do Brasil. “Entendo que devemos ampliar a perceção e reconhecimento dos efeitos e ganhos do seguro junto ao poder público, poder político e especialmente junto a sociedade”, afirmou citado num comunicado do organismo regulador.
Economista de formação, Alexandre Camillo é corretor (presidente da Camillo – Corretora de Seguros), acumulando quatro décadas de experiência no mercado de seguros. Além da presidência do Sincor-SP, função que exerceu até 10 de novembro, Camillo esteve nos últimos cinco anos como vice-presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e Resseguros (Fenacor) na região Sudeste.
Seguradoras faturam 35,8 mil milhões de euros até setembro
Dados recentes da CNseg -Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização indicam que o setor terminou o terceiro trimestre com crescimento de 13,4% desde o início do ano. “Os dados dos nove primeiros meses de 2021 devem ser comparados com a mesma base do ano anterior, de 2020, que teve recuperação a partir de junho. Por esse motivo, a tendência doravante deve ser de taxas acumuladas progressivamente menores,” referiu Marcio Coriolano, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras, no editorial do boletim de Conjuntura CNseg (nº57).
A arrecadação acumulada até final de setembro ascendeu a 224,4 mil milhões de reais (35,82 mil milhões de euros), sem considerar o ramo Saúde e sem o DPVAT (Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre). O DPVAT é um seguro de trânsito anual cobrado no Brasil junto com o imposto de propriedade automóvel.
Na comparação com os primeiros nove meses de 2020, o segmento de Danos & Responsabilidades registou aumento de 15,1%, Vida & Previdência 13,8% e os seguros de Capitalização 5,6%. Embora registando a terceira quebra mensal consecutiva, em termos sequenciais, o mercado brasileiro de seguros está, em termos absolutos, 14,1 mil milhões de reais acima da faturação de nove meses de 2019, antes da pandemia.
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