Wall Street recua com tecnológicas a liderarem perdas

Com a Apple a cair quase 4% e a Tesla a recuar mais de 5%, as tecnológicas protagonizaram as maiores perdas da sessão. Wall Street terminou em "terreno negativo".

Os principais índices bolsistas norte-americanos terminaram a penúltima sessão da semana em “terreno negativo“. A protagonizar as maiores perdas estiveram as tecnológicas, uma vez que a aceleração da retirada dos estímulos anunciada pela Reserva Federal dos Estados Unidos levou os investidores a darem preferência às cotadas mais sensíveis à evolução da economia.

O índice de referência em Wall Street, o S&P 500, terminou a desvalorizar 0,88% para 4.668,45 pontos. Também no “vermelho”, o industrial Dow Jones caiu 0,09% para 35.893,36 pontos e o Nasdaq derrapou 2,47% para 15.180,42 pontos.

Na quarta-feira, o banco central dos Estados Unidos anunciou que vai passar a comprar 60 mil milhões de dólares em obrigações, a partir de janeiro, isto é, menos 30 mil milhões do que em dezembro. Trata-se de um corte mais significativo do que tinha sido previamente anunciado. Além disso, a Reserva Federal norte-americana sinalizou três subidas das taxas de juro de referência já no próximo ano, para responder ao disparo da inflação.

Em reação, esta quinta-feira, os investidores afastaram-se das cotadas tecnológicas, dando preferência às mais sensíveis à evolução da economia. Assim, os títulos da Nvidia caíram 6,8% para 283,87 dólares, os da Apple perderam 3,93% para 172,26 dólates, os da Microsoft recuaram 2,91% para 324,90 dólares, os da Amazon desceram 2,56% para 3.377,42 dólares e os da Tesla desvalorizaram 5,03% para 926,92 dólares.

Na sessão desta quarta-feira, estiveram também a pressionar os números recentes dos pedidos de prestações de desemprego, que subiram moderadamente. Por outro lado, a produção industrial dos Estados Unidos atingiu máximos de quase três anos. A rápida propagação da nova variante de coronavírus, a Ómicron, também está a preocupar os investidores.

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