JPAB cria desk dedicada ao Golfo Arábico
A nova desk da JPAB – José Pedro Aguiar-Branco Advogados é direcionada ao Golfo Arábico, que engloba países como Omã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Qatar, Bahrein e Kuwait.
A JPAB – José Pedro Aguiar-Branco Advogados criou uma desk direcionada ao Golfo Arábico, que engloba seis países, Omã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Qatar, Bahrein e Kuwait.
“Temos cada vez mais empresas que se querem internacionalizar no Golfo Arábico e, por outro lado, também recebemos clientes árabes que precisam de suporte legal aos seus investimentos em Portugal”, explicou Paulo Cutileiro Correia, sócio da JPAB e responsável pela estratégia de internacionalização da sociedade de advogados.
Já para Paulo Cutileiro, a JPAB procurou reunir nesta desk “competências ao nível da capacitação em processos de business intelligence, track record em operações de internacionalização para os países do Golfo e expertise em direito islâmico/internacional”.
De acordo com Imran Mhomed, que integra a desk Golfo Arábico da JPAB e é licenciado em Direito Islâmico, há cada vez mais indústrias portuguesas que estão a apostar nesta região.“O investimento português a nível da internacionalização nos setores alimentar, têxtil, farmacêutico, tecnológico, saúde, serviços, construção e mobiliário aumentou cerca de 40% mesmo em tempo de pandemia”, salienta.
O advogado acrescentou que os empresários portugueses têm estado já muito atentos ao Dubai e que este é apenas um dos vários pontos a ser explorado, havendo outros mercados “sólidos e com grande potencial de crescimento” no universo dos seis países que compõem o Golfo Arábico.
Para Imran Mhomed, que é também especializado em Finanças Islâmicas, o Golfo Arábico é um mercado de oportunidades em crescimento. “Tem a maior taxa de consumo alimentar per capita do mundo, aposta na diversificação da economia, os setores da saúde e do turismo estão em crescimento e engloba na sua plataforma logística países como o Irão, a Índia, o Leste Africano e a ex-URSS”. Em relação ao volume das exportações portuguesas para o Golfo Arábico, comenta que “é ainda ínfimo se compararmos com o volume de negócios na região de países como França, Inglaterra, Espanha ou Suíça”.
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