Seguradoras vão ter lista única europeia de acidentes de viação

  • ECO
  • 23 Agosto 2021

Alterações na diretiva europeia Seguro Automóvel preveem criação de uma base de dados para acidentes automóveis. Após publicadas, Estados-membros têm dois anos para transporem para a lei nacional.

As companhias seguradoras vão partilhar entre si, numa lista única, os sinistros automóveis reportados pelos condutores, a nível europeu. Assim, cada seguradora poderá ter acesso a informação dos acidentes mesmo que tenha ocorrido noutro país da União Europeia, avança o Jornal de Notícias (acesso pago).

Esta alteração da diretiva Seguro Automóvel, que prevê a criação de uma base de dados europeia para acidentes de viação, foi proposta pela Comissão Europeia e que já tem o acordo do Parlamento Europeu e o Conselho.

Depois da publicação no jornal oficial da União Europeia, os Estados-membros terão dois anos para transporem a diretiva para a lei nacional.

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Zurich recoloca lucro semestral no nível pré-pandemia

  • ECO Seguros
  • 23 Agosto 2021

Covid-19 teve impacto bastante inferior ao de um ano antes no resultado operacional. Crescendo dois dígitos em prémios de seguros Não Vida e Vida, o lucro líquido do grupo aumentou 86% no 1º semestre.

O Zurich Insurance Group (Zurich) anunciou “forte recuperação” de resultados na primeira metade do ano, com o lucro operacional consolidado a crescer 60%, para 2,7 mil milhões de dólares, enquanto o resultado líquido atribuível (lucros depois de impostos) ascendeu a 2,2 mil milhões de dólares no primeiro semestre, mais 86% comparativamente com o montante de igual período em 2020.

Apesar de mortalidade mais elevada este ano na atividade de seguros Vida para o conjunto do grupo, os 73 milhões de dólares estimados de impacto Covid-19 no resultado operacional do semestre foram bastante menos gravosos em comparação com os 686 milhões de dólares contabilizados nos primeiros seis meses de 2020.

Os resultados da atividade corrente e impacto mais reduzido da pandemia de Covid-19 “mais do que compensaram aumento de perdas geradas por eventos climáticos extremos,” refere a companhia em comunicado, salientando que o rácio combinado do negócio P&C (seguros de bens e acidentes) desceu aos 93,9%, significando que o indicador de eficiência se situa no melhor nível em mais de 20 anos.

Os resultados alcançados no semestre são “extraordinários,” afirmou Mario Greco, citado no documento. Pesando perdas significativas causadas por catástrofes naturais num período de crise de saúde pública, conquistar 600 mil novos clientes no retalho e com os lucros “a regressarem aos níveis pré-pandemia, quando reportámos o melhor semestre em uma década,” constitui uma realização “notável,” salientou o CEO do grupo Zurich no comunicado em que manifesta “enorme confiança” de que os objetivos anuais serão atingidos.

A Zurich conta mais de 2 500 agentes no mercado português. Na primeira metade de 2021, pelo mundo, o grupo angariou tantos novos clientes, quantos conquistou em Portugal em mais de 100 anos de atividade.

No semestre em que a carteira do grupo alcançou 52,2 milhões de clientes (retalho), o resultado operacional da atividade seguros Property & Casualty (P&C)) mais do que duplicou alcançando 1,56 mil milhões de dólares (+105% em variação homóloga) com o volume bruto de prémios crescer 16% (12% em base constante), faturando 22,03 mil milhões de dólares. Na região EMEA, o crescimento foi suportado por taxa de retenção, novos negócios no retalho e aumentos de preços nas linhas comerciais, uma tendência que a Zurich espera que se mantenha no resto do ano.

No negócio de seguros de Vida, o lucro operacional aumentou 44% (31% em base constante), atingindo 802 milhões de dólares, beneficiando de tarifário mais alto e retorno de investimentos, com o volume bruto do equivalente a prémios (cobrança de prémios e anuidades de poupança) a progredir 14%.

O rácio de solvência, calculado em 206%, reflete a robustez de capital (Solvency Swiss Test) do grupo no fecho do semestre.

No mesmo comunicado, a Zurich refere-se ainda aos objetivos e ações que realiza no âmbito dos compromissos ambientais e sociais. Sendo membro fundador da Net-Zero Insurance Alliance (NZIA), no âmbito da qual, o grupo segurador assume meta de zero-emissões em 2050. Neste âmbito, o grupo suíço adianta que planeia novas ações para reduzir emissões associadas a viagens, frotas, imobiliário, papel e alimentação.

Em julho passado, através de comunicado em Portugal, a companhia anunciou que a Z Zurich Foundation decidiu alargar, até ao final de 2021, “a campanha de angariação de fundos para ajudar a UNICEF a fornecer 2 mil milhões de doses de vacinas contra a COVID-19. Até lá, a Z Zurich Foundation compromete-se a equiparar os fundos angariados até 2,5 milhões de francos suíços (mais de 2,3 milhões de euros)”.

Este compromisso reforça as “doações iniciais feitas pela Z Zurich Foundation para ajudar a UNICEF a fornecer mais de 1,1 milhões de doses a nível mundial através do Mecanismo de Acesso Global à Vacina COVID-19 (COVAX Facility)”. A fundação da seguradora promoveu também várias campanhas locais de angariação de fundos em todo o mundo, convidando à contribuição das comunidades, incluindo fornecedores, parceiros de negócio e clientes da Zurich, assim como o público em geral (incluindo em Portugal).

“À medida que os cidadãos dos países desenvolvidos começam a regressar e a retomar as suas vidas num mundo pós-vacinação, para os países em desenvolvimento o futuro ainda é incerto, com o processo de vacinação lento e desigual,” referia Carla Haddad Mardini, Diretora de Angariação de Fundos e Parcerias do Setor Privado da UNICEF, no comunicado da Zurich Portugal.

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Portugal recebe 2,37 mil milhões de euros em “direitos” do FMI

  • Lusa
  • 23 Agosto 2021

Portugal vai receber esta segunda-feira 1.960 milhões de unidades de Direitos Especiais de Saque (DES) do "aumento de capital" do FMI, que equivalem a cerca de 2.373 milhões de euros.

Portugal vai receber 1.960 milhões de unidades de Direitos Especiais de Saque (DES), cerca de 2.373 milhões de euros, de acordo com a distribuição proporcional à sua quota no Fundo Monetário Internacional (FMI).

De acordo com o documento que foi aprovado pelo conselho de administração do FMI e que começará esta segunda-feira a reforçar as reservas cambiais de todos os membros do Fundo, Portugal receberá 1.960 milhões de unidades de DES, correspondentes a 2.775 milhões de dólares ao câmbio atual.

“A proposta defende uma alocação de 650 mil milhões de dólares, cerca de 456 mil milhões de DES, baseada numa avaliação das necessidades de reservas dos Estados membros a longo prazo, e inclui medidas para aumentar a transparência e a responsabilização no reporte do uso dos DES, ao mesmo tempo que preserva as características dos DES”, lê-se numa nota técnica do FMI sobre a emissão, que começará agora a ser concretizada.

Na nota, lê-se ainda que “a alocação ajudará muitos estados membros a suavizar a necessidade de ajustamento face aos constrangimento de liquidez e a evitar políticas desequilibradas, ao mesmo tempo que fornece espaço para aumentar a despesa na resposta à crise e nas vacinas”.

Os países em desenvolvimento e os mercados emergentes vão receber 275 mil milhões de dólares (235 mil milhões de euros) do total, disse a diretora executiva do FMI, Kristalina Goergieva, a 2 de agosto, na aprovação da emissão pela direção do Fundo.

Os países membros começaram a discutir uma emissão de DES logo no ano passado devido ao impacto da pandemia de Covid-19, que atirou a economia global para uma recessão de 3,5%, devendo crescer 6% este ano, segundo as previsões feitas do último relatório sobre as Perspetivas Económicas Mundiais.

A emissão de DES é um instrumento criado pelo FMI para dar liquidez e ampliar os recursos disponíveis dos Estados com necessidades financeiras, funcionando como uma espécie de aumento de capital do FMI, para reforçar o combate à pandemia e relançar o crescimento económico.

Um DES é uma unidade em que o dólar americano tem 41,73% do peso, o euro 30,93%, o yuan chinês 10,92%, o iene japonês 8,33% e a libra esterlina 8,09%, e tem uma cotação publicada diariamente pelo FMI. No domingo, 1 DES correspondia a 1,2107 euros.

Angola é o país lusófono africano que terá uma alocação mais robusta, seguindo-se Moçambique, com 261 milhões de euros, a Guiné Equatorial (181,6 milhões de euros), a Guiné-Bissau, com 32,6 milhões, Cabo Verde, com 27,8 milhões, e São Tomé e Príncipe, que receberá quase 17 milhões de euros em reservas cambiais.

No total, os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) receberão um reforço de 1.372,2 milhões de euros, correspondentes a 1134 milhões de unidades de DES.

A emissão de DES vai ajudar os países com maiores dificuldades a equilibrarem as suas contas e reforçarem a aposta no combate à propagação da pandemia, e tem sido qualificada pelos países africanos como essencial para relançar o crescimento económico da região.

Os países africanos, nomeadamente os da África subsaariana, têm argumentado que a sua parte de DES é desproporcionalmente inferior às suas necessidades devido à diminuta quota no FMI, salientando a baixa taxa de vacinação e a necessidade de manter o financiamento dos projetos com capacidade para robustecer as infraestruturas e assim garantir a atratividade de novos investimentos que façam a região crescer.

O FMI tem defendido que os países mais avançados, menos necessitados desta ‘injeção de capital’, deveriam transferir uma parte do reforço dos seus DES para os países em desenvolvimento, tendo sido acordado pelas principais potências a canalização de pelo menos 100 mil milhões de dólares, equivalentes a cerca de 854 milhões de euros, para os países com mais dificuldades.

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Prego Gourmet fecha portas com dívidas a fornecedores e ao Novo Banco

Insígnia de restaurantes pediu insolvência e a sentença chegou na semana passada. Novo Banco, fornecedores e centro comercial entre os credores.

Insígnia de restaurantes Prego Gourmet foi declarada insolvente na segunda-feira.D.R.

O Prego Gourmet foi declarado insolvente pelo Juízo de Comércio de Sintra do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste. O pedido de insolvência foi apresentado pela própria insígnia de restaurantes, depois de as restrições para o controlo da pandemia terem gerado uma forte quebra na faturação ao longo do último ano e meio.

A sentença ainda pode ser alvo de recurso e não foi possível apurar o montante devido. Mas, de acordo com informações publicadas no Citius, estão entre os credores o centro comercial Alegro Alfragide, fornecedores como a Pcarnes, Frustock e Easybatata, e o Novo Banco.

Esta lista pode aumentar. Foi fixado um prazo de 30 dias para que outros eventuais credores possam reclamar créditos junto do administrador de insolvência, Vasco Lopes Azevedo. Contactado, o responsável disse ter acabado de tomar conhecimento do processo, pelo que não pôde avançar informações adicionais.

O Prego Gourmet tem como principal acionista a holding Ardma SGPS, de Pedro de Almeida, que também é acionista do Observador. São ainda sócios da empresa de restauração David Saragga Igrejas e João Cota Dias, administradores da sociedade, através de outras empresas. O ECO tentou contactar os responsáveis da empresa e encontra-se a aguardar uma reação oficial.

Pandemia tira mais de meio milhão

Fonte familiarizada com o processo disse ao ECO que terá sido a pandemia a levar a este desfecho, com as restrições horárias e fecho dos centros comerciais a prejudicarem severamente o negócio da restauração. Isso acabaria por inviabilizar o Prego Gourmet, com a empresa a perder dinheiro todos os meses — entre 500 mil e 800 mil euros neste período de pandemia.

A mesma fonte disse ainda que, antes da Covid-19, a conjuntura estaria “agradável”. Mas já se notava nas contas a tendência global de redução do fluxo de clientes nos centros comerciais.

Prego Gourmet empregava entre 50 a 60 pessoas em seis estabelecimentos.D.R.

Com o slogan “Um Ritual Português Aperfeiçoado”, o Prego Gourmet era uma marca de restaurantes presente em vários centros comerciais da Área Metropolitana de Lisboa. E, apesar da tramitação do processo de insolvência, já encerrou todas as portas, desconhecendo-se, para já, se o destino é a liquidação da massa falida ou uma tentativa de recuperar a empresa.

Até recentemente, o Prego Gourmet mantinha seis estabelecimentos em funcionamento e empregava entre 50 a 60 pessoas. Chegou a ter presença no Alegro em Carnaxide, Amoreiras Shopping, Atrium Saldanha, Cascais Shopping, Oeiras Parque, Colombo, Alegro Setúbal, Vasco da Gama, Campo Pequeno e Armazéns do Chiado.

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PS diz que “ninguém conhece em todo o país” as propostas do PSD

  • Lusa
  • 23 Agosto 2021

O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, disse que “não se ganham eleições sem uma alternativa política clara” e que “ninguém conhece em todo o país” as propostas do PSD.

O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, disse que “não se ganham eleições sem uma alternativa política clara” e que “ninguém conhece em todo o país” as propostas do PSD.

“[Rui Rio] veio dizer que o líder do PS deveria conhecer as propostas do PSD. Mas como é possível conhecer aquilo que ninguém conhece em todo o país?”, questionou José Luís Carneiro no seu discurso durante a apresentação de Orlando Alves, candidato socialista à presidência da Câmara de Montalegre, no distrito de Vila Real.

O dirigente do PS referiu que “ou não há projeto ou não há liderança, para não se conhecerem as propostas” sociais-democratas.

Na rede social Twitter, o presidente do PSD, Rui Rio, escreveu no sábado: “É grave que um primeiro-ministro não leia as propostas do principal partido da oposição. Estão quase todas na internet; e algumas até lhe foram entregues diretamente. Mas, ainda pior do que isso, é exibir a sua ignorância em público, assumindo que desconhece o que devia conhecer”.

Na publicação, Rui Rio partilhava declarações do secretário-geral do PS, António Costa, em entrevista ao Expresso, em que referia que “nestas eleições autárquicas o único pântano que está à vista é o pântano na direita, fragmentada, sem liderança, sem propostas para o país”.

José Luís Carneiro apontou também este domingo, em Montalegre, que “não se ganham eleições sem uma alternativa política clara”, destacando que deve ser “credível e construída pelas pessoas” para “mobilizar o povo para a sua concretização e desenvolvimento do futuro”.

Para o secretário-geral adjunto do PS, o Governo, durante a pandemia de Covid-19, “garantiu que o Serviço Nacional de Saúde fosse capaz de resistir, apesar de todas as más profecias que as oposições faziam”.

“Conseguimos rechaçar todas as más profecias que faziam. Enquanto o Governo lutava em salvaguardar, em Portugal e no estrangeiro, as nossas condições de vida, a oposição procurava pequenos casos, aqui e acolá, para fragilizar o primeiro-ministro e o Governo”, frisou.

O socialista salientou que o Executivo garantiu em Bruxelas “não apenas um pacote financeiro” com o Plano de Recuperação e Resiliência, mas um novo quadro financeiro plurianual que “vai permitir modernizar o Estado, a economia, as empresas e a agricultura”.

“Temos bem o sentido das prioridades. Deve-se transmitir uma mensagem de tranquilidade para os mais inquietos e preocupados com o Orçamento do Estado [OE]. Vai ter as prioridades certas”, sublinhou.

José Luís Carneiro apontou que o OE terá mais investimento público nos transportes, nas infraestruturas de mobilidade, nas políticas de habitação, para “dar dignidade para as condições de habitação”, e ainda maior “dignificação das condições laborais e da proteção dos trabalhadores”.

Para o dirigente, são necessários “autarcas que partilhem a visão do Governo” para a “descentralização de competências, de forma a responderem às necessidades e inquietações dos seus munícipes”. As eleições autárquicas realizam-se em 26 de setembro.

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Ganharíamos todos com “separação mais clara entre gestão da política de saúde e gestão técnica”, defende Óscar Gaspar

Presidente da Associação da Hospitalização Privada sugere que um instrumento como uma entidade gestora do Serviço Nacional de Saúde poderia dar "vitalidade" e tornar mais eficaz a gestão.

Já arrancam as negociações para o Orçamento do Estado 2022, num ano que será marcado pelas eleições autárquicas, que podem mudar xadrez político. Ao longo deste verão quente vamos ouvir o Governo, partidos, parceiros sociais e empresários sobre um Orçamento que ainda não tem aprovação garantida e que está a ser desenhado no meio de uma pandemia. Leia aqui todos os textos e as entrevistas, Rumo ao OE.

O sistema de saúde em Portugal conta com o setor público e privado, sendo o primeiro assente no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Óscar Gaspar, presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), defende que a existência de uma entidade gestora do SNS “é um instrumento que pode dar vitalidade ao SNS” e permitir uma gestão “mais eficiente e efetiva”.

Esta solução permitiria também uma “separação mais clara entre o que é a gestão da política de saúde e a gestão mais técnica dos serviços de saúde”, algo com o qual “ganharíamos todos”, reitera.

A ideia partiu de um estudo desenvolvido pela consultora EY e publicado pelo Health Cluster Portugal, que defendia então a existência de uma entidade gestora do SNS, explica Óscar Gaspar, como um instituto autónomo. “Esse é um instrumento que pode dar alguma vitalidade ao SNS e permitir gerir de forma mais eficiente e efetiva o SNS“, aponta.

Com este mecanismo, poderia existir “uma separação mais clara entre o que é a gestão da política de saúde e a gestão mais técnica dos serviços de saúde”. “Ganharíamos todos se houvesse uma clarificação de papéis do Estado enquanto por um lado definidor de políticas e por outro lado prestador de cuidados de saúde”, reitera o responsável.

Ainda assim, o líder da APHP sublinha que as discussões sobre o modelo de saúde não devem ser tidas “a quente”, não sendo uma questão a ser discutida no OE mas sim mais “ponderada”.

“É um erro” acabar-se com as PPP na saúde

Outras experiências que existiram com entidades gestoras são as parcerias público-privadas (PPP), que colocaram grupos privados a gerir hospitais públicos. No entanto, nomeadamente após negociações para a Lei de Bases da Saúde, acabou por ficar definido que não existiriam novas PPP na saúde, o que, para Óscar Gaspar, “é um erro e é uma perda para Portugal”.

“O último relatório do Tribunal de Contas é absolutamente claro, as PPP cumpriram todos objetivos a que se propuseram”, sublinha. As PPP “foram poupadoras, mais de 200 milhões de euros para o erário público, tinham modelos de acompanhamento em termos de satisfação do doente, realização dos profissionais de saúde e financeiros muito mais exigentes que SNS”, que o TdC até recomenda que também sejam aplicados a SNS, acrescenta.

Os hospitais de Braga e Vila Franca de Xira já foram revertidos para a esfera pública, sendo que estão a funcionar as PPP de Loures e Cascais, mas para esta última “também já é público que a atual gestão não vai concorrer ao próximo concurso“.

“É claro que, politicamente, entendeu-se que as PPP não deviam existir, por isso morreram”, atira o presidente da APHP, salientando que “alguém responderá pela responsabilidade de acabar com este instrumento que estava ao serviço do sistema de saúde”.

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“Este não é um OE business as usual”, diz Óscar Gaspar

Óscar Gaspar, que está na direção da Confederação Empresarial de Portugal, defende que é preciso uma transformação da economia, não sendo suficiente regressar ao pré-Covid.

Já arrancam as negociações para o Orçamento do Estado 2022, num ano que será marcado pelas eleições autárquicas, que podem mudar xadrez político. Ao longo deste verão quente vamos ouvir o Governo, partidos, parceiros sociais e empresários sobre um Orçamento que ainda não tem aprovação garantida e que está a ser desenhado no meio de uma pandemia. Leia aqui todos os textos e as entrevistas, Rumo ao OE.

Apesar de já se vislumbrar um horizonte de normalização após a pandemia, com metas como 70% da população completamente vacinada atingidas antes do esperado, a Covid-19 ainda faz sombra sobre os planos para o próximo ano. Para Óscar Gaspar, presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) e membro da direção da Confederação Empresarial de Portugal, este “não é um OE business as usual“.

“O enquadramento deste OE, tal como 2021, é fortemente marcado pelas questões relativas à Covid-19, e por aquilo que é obvio para todos partidos políticos e parceiros: há uma perceção generalizada de todos de que temos que recuperar e transformar economia”, reitera o responsável, em declarações ao ECO.

Desta forma, este “não é um OE business as usual, é um OE que ainda decorre muito fortemente dos impactos económicos e sociais da Covid“. Isto depois de Portugal ter “das maiores recessões da União Europeia com a Covid-19″. Em 2021 “não recuperámos”, nomeadamente por termos tido um primeiro trimestre “ainda muito penalizador, com uma vaga de Covid que obrigou a uma paragem brusca”, recorda.

“Este ano não estamos a recuperar como tínhamos expectativa de o fazer em outubro, quando o OE 2021 foi preparado”, sublinha Óscar Gaspar. Neste contexto, o orçamento para o próximo ano tem de ser “pró-cíclico”, isto é, “que tenha uma política orçamental que apoie o crescimento e a recuperação da economia nacional”.

O líder da APHP aponta que este “é tipicamente um orçamento no qual tem que haver um aumento de despesa”, sendo que “a questão é como podemos ter um OE neste sentido e até que ponto é que pode apoiar a economia”. Para este objetivo, o documento “deve ter um pendor de investimento e promoção de investimento muito significativo”, defende.

No entanto, notícias dos últimos dias sobre o aumento de funcionários públicos e o aumento da dimensão da administração pública são uma fonte de “preocupação”. Alexandra Leitão revelou ao ECO, no início de agosto, uma nova vaga de contratações na Função Pública, e os números mais recentes da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público mostraram que o número de funcionários públicos já superou o valor registado no final de 2011.

“Quando estamos a falar de aumento de investimento e OE pró-cíclico, não implica que seja OE com mais despesa da máquina do Estado, porque isso implica mais despesa em 2022, 2023, 2024 e por aí adiante”, salienta Óscar Gaspar. “Vai haver um momento em que deixaremos de ter política pró-cíclica e vamos ter que fazer um ajustamento das contas públicas”, acrescenta.

É assim necessário “ter uma noção muito clara de que tudo o que fizermos em termos de política orçamental para 2021 deve ser sustentável, deve apoiar a economia em 2022, 2023, 2024, e não deve pôr em causa o crescimento económico do país”, argumenta.

Apontando que mesmo antes da pandemia, “a situação económica de Portugal já não era totalmente virtuosa”, ao registar um “crescimento anémico” nas últimas décadas, o responsável reforça que é necessária uma “transformação da economia”. A pandemia ” reforçou ideia de que não podemos apenas voltar a pré-Covid, temos de ter economia diferente, mais assente no digital, que aposte mais na competitividade e produtividade”, sinaliza.

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PCP acusa Governo de “abertura” ao “grande capital” no acesso ao PRR

  • Lusa
  • 22 Agosto 2021

Jerónimo de Sousa aponta que os anúncios do PRR estão dirigidos "para o sítio errado, para os negócios, para os projetos do grande capital e para os grupos económicos".

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou este domingo o Governo de “abertura” aos “propósitos usurpadores” do grande capital, que “já se organizou para tirar o máximo proveito dos fundos europeus” do Programa de Recuperação e Resiliência.

Numa intervenção na cerimónia de apresentação dos candidatos da CDU às eleições autárquicas em Valongo, no distrito do Porto, o dirigente comunista expressou a preocupação do partido com a gestão dos fundos da ‘bazuca’ europeia.

“Há muitos anúncios à volta do Programa de Recuperação e Resiliência, batizado de bazuca, mas não só a concretização tarda, como está cada vez mais dirigida para o sítio errado, para os negócios, para os projetos do grande capital e para os grupos económicos”, disse.

Apontando o dedo aos decisores políticos europeus, Jerónimo de Sousa alertou que “as opções determinadas pelas grandes potências que estão por detrás do tal dito plano mais fazem temer que uma parte importante desses recursos, mas também do quadro financeiro plurianual, constituam, sobretudo, uma transferência dos fundos públicos para alimentar os lucros dos grupos nacionais e estrangeiros que em Portugal são também financiados por essa via”.

“São uma preocupação as cedências ao grande capital, que se organizou já para tirar o máximo proveito dos fundos e que da parte do Governo do PS tem uma cada vez maior abertura aos seus propósitos usurpadores”, criticou o secretário-geral do PCP.

Defendendo a aplicação dos fundos através de uma “política integrada que vise o desenvolvimento geral do país e de cada uma das regiões”, o dirigente apelou para que o processo “contribua para a reconstrução do aparelho produtivo nacional, para a criação do emprego”, assim diminuindo a dependência externa e aumentando a dimensão do investimento público.

Para Jerónimo de Sousa, Portugal poderia ir “mais longe nos apoios sociais ao conjunto dos setores afetados” pela pandemia de covid-19, bem como no apoio ao investimento, para uma melhoria dos serviços públicos e para dinamizar a economia.

“Precisamos de recuperar o país, recuperar no plano nacional, na economia, nos domínios da saúde, da educação, da cultura, nos mais variados setores”, reiterou o dirigente comunista.

Na área da Saúde, continuou, “tardam medidas da parte do Governo há muito identificadas, de reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS), numa altura em que, além da resposta necessária a todos aqueles que testam positivo à covid-19, se mantêm dificuldades no atendimento de utentes com outras patologias”.

O comunista considerou também ser cada vez mais necessário preparar o serviço público para responder às implicações futuras na saúde e qualidade de vida de uma parte daqueles que testaram positivo à covid-19.

“A solução não passa, como alguns sugerem, dar como alternativa aos utentes em lista de espera a prestação de cuidados nas unidades dos grupos económicos de saúde, mas por garantir no SNS o reforço de profissionais, com a valorização das carreiras, dos salários, e dotar as suas unidades com os equipamentos em falta”, insistiu, antes de assinalar a “grande lição e ensinamento” retirada em tempo de pandemia.

“Não fora, porventura, o SNS, com as suas debilidades e fragilidades a fazê-lo e nunca seria o setor privado a resolver este combate à epidemia. Foi o SNS, foram os seus profissionais que o defenderam”, enfatizou.

Jerónimo de Sousa expressou-se ainda preocupado por a menos de um mês do início do ano letivo – e “quando era desejável que o Governo apresentasse soluções eficazes para que a escola reúna as condições necessárias […] após um período longo de ensino à distância” – o regresso às aulas acontecer “com menos três mil professores e menos milhares de outros técnicos e assistentes operacionais”.

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Merkel promete novas sanções à Rússia se gasoduto “for usado como arma”

  • Lusa
  • 22 Agosto 2021

"Nós, na Alemanha, na Europa, imporemos novas sanções se a Rússia utilizar este gasoduto como arma", assegurou Angela Merkel em Kiev.

A Alemanha e a União Europeia estão dispostas a impor novas sanções à Rússia se o gasoduto Nord-Stream 2 for usado como “arma geopolítica”, disse este domingo a chanceler alemã em Kiev, após ouvir críticas do Presidente ucraniano.

Falando ao lado de Angela Merkel, após um encontro em Kiev, Volodimir Zelenski reafirmou as críticas ao projeto para transportar gás russo para a Alemanha através do mar Báltico.

O gasoduto deverá entrar em funcionamento este ano e permitirá contornar a Ucrânia no transporte do gás russo, o que representa perdas financeiras significativas para Kiev.

“Olhamos para este projeto apenas na perspetiva da segurança e consideramo-lo uma arma geopolítica perigosa do Kremlin“, disse Zelensky na conferência de imprensa conjunta com Merkel.

Na resposta, Merkel disse que a Alemanha concorda com a posição dos Estados Unidos de que o gasoduto “não deve ser utilizado como arma”. Disse também que o acordo alcançado com os Estados Unidos em julho, para evitar a oposição de Washington ao projeto, prevê a imposição de sanções a Moscovo.

“Levamos as preocupações da Ucrânia muito a sério e discuti-as em Moscovo com o Presidente russo”, disse Merkel, que se encontrou com Vladimir Putin na sexta-feira passada. “Nós, na Alemanha, na Europa, imporemos novas sanções se a Rússia utilizar este gasoduto como arma”, assegurou.

Em fase final de construção, o gasoduto Nord-Stream 2 passa por áreas marítimas da Finlândia, Suécia, Dinamarca e da Alemanha, antes de alcançar a costa alemã, numa extensão de cerca de 1.200 quilómetros.

O gasoduto permitirá a Moscovo duplicar as entregas de gás natural na Europa, em especial na Alemanha, para 55 mil milhões de metros cúbicos anuais.mO projeto está orçado em 11 mil milhões de dólares (9,4 mil milhões de euros).

O gasoduto está a ser construído pela companhia estatal russa Gazprom, mas tem como investidores financeiros a francesa Engie, a austríaca OMV, a britânica Shell e as alemãs Uniper e Wintershall DEA.

Para impedir que a Rússia “use a energia como uma arma” contra países vizinhos como a Ucrânia e a Polónia, o acordo com Washington prevê possíveis sanções a Moscovo. O acordo estabelece igualmente que Estados Unidos e Alemanha preparem a prorrogação por 10 anos do contrato sobre o trânsito do gás russo por território ucraniano.

“Ninguém pode negar que os principais riscos com a conclusão do Nord-Stream 2 recairão sobre a Ucrânia”, insistiu Volodymyr Zelensky. O Presidente da Ucrânia acrescentou que o gasoduto será também perigoso para “toda a Europa”.

Merkel disse ter pedido a Vladimir Putin, na sexta-feira, a prorrogação do “contrato para o trânsito do gás russo através da Ucrânia”. “No final, ver-se-á se o contrato é renovado. Quanto mais cedo, melhor”, acrescentou a chanceler alemã, que deixa o cargo no outono.

Perante a afirmação de Zelensky de que até agora só tinha ouvido “coisas muito gerais” sobre a prorrogação do contrato de trânsito, Merkel respondeu que os compromissos para viabilizar o projeto, incluindo eventuais sanções contra Moscovo, vinculam futuros governos alemães.

A Ucrânia, um aliado ocidental, tem sido palco de uma guerra separatista pró-russa no Leste desde 2014, desencadeada pela anexação da Crimeia por Moscovo.

Embora as autoridades ucranianas se mostrem gratas a Merkel pelo apoio contra Moscovo na questão da Crimeia, criticam-na por excluir a questão do gás do âmbito das sanções europeias e insistir na construção do gasoduto.

A este respeito, Merkel anunciou que o seu ministro da Energia, Peter Altmeier, visitará Kiev na segunda-feira, para participar na cimeira da Plataforma da Crimeia e discutir com o seu homólogo ucraniano a questão do Nord-Stream 2.

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Um Sandero Stepway de outro nível

Ganhou na estética, revolucionou no interior, tanto no desenho como na tecnologia. Mas continua um carro poupado no preço e, melhor, poupadinho nos consumos nesta versão que conta com a ajuda do GPL.

Quando se pensa na Dacia, automaticamente lembramo-nos do Duster. O SUV é, desde que se estreou, a estrela da marca romena, mas há alternativa para quem gosta deste look fora de estrada. O Sandero é um utilitário, mas na versão Stepway consegue piscar o olho aos muitos que procuram o espírito off road num citadino que nesta nova geração ganhou ainda mais argumentos.

Já era um sucesso entre os consumidores, sendo o carro que mais famílias compram para o seu dia-a-dia. E agora, na sua terceira geração, da um salto em todos os sentidos. Esteticamente nem se fala. Está muito mais agradável à vista, graças a linhas muito mais fluidas que os seus antecessores. E também a conjuntos óticos bem trabalhados. Brilham na dianteira as óticas com a assinatura luminosa em forma de Y, enquanto lá atrás encontramos uns farolins arredondados, perfeitamente encaixados num portão traseiro em que se destaca um pequeno lip.

São elementos comuns ao Sandero e ao Sandero Stepway, mas neste último há alguns detalhes que distinguem bem as duas versões. A começar pelo capot, que é mais curvo, para dar um ar mais encorpado a um modelo com mais alguns centímetros de distância ao solo (1,74 centímetros). E depois há todo um novo desenho dos para-choques, proteções nas cavas das rodas e barras no tejadilho que dão uns toques de off road.

Há plástico, mas também muita tech

O plástico que transforma este Sandero num Stepway não se fica pelo exterior, infelizmente. Se há coisa que a marca low cost da Renault mantém no habitáculo dos Dacia é o recurso a plásticos, alguns deles rijos, pouco agradáveis ao toque e que com o passar do tempo prometem fazer alguns ruídos. Nem todos são assim, claro, mas estão la. E ajudam a manter o preço do conjunto baixo.

Se poupa nos plásticos, a Dacia não fez o mesmo com as tecnologias, tanto as que protegem os ocupantes do Sandero Stepway, como o ESC, o sistema de ajuda ao arranque, de ajuda ao estacionamento ou a travagem ativa de emergência e o sensor de ângulo morto. Nem outras comodidades como a abertura/fecho de portas automático, sensores de luz e de limpa para-brisas. Mas também há ar condicionado automático abaixo de um grande ecrã a flutuar no tablier que além da câmara de marcha-atrás se destaca por ser compatível com os sistemas Android Auto e Apple CarPlay. E sem fios!

Poupado, poupadinho

Tal como o desenho exterior, também o interior é bastante agradável ao olhar. Há espaço a bordo, embora os bancos não sejam os mais confortáveis do mundo… mas também não dão cabo das costas a ninguém. Menos agradável é o barulho que se intromete no habitáculo, vindo do bloco de apenas três cilindros. É um pequeno motor, de menos de um litro, com turbo. Neste caso, sendo a versão ECO-G, que funciona também a GPL, debita 100 cv.

A resposta do acelerador não impressiona, mas no dia a dia é solicito quanto baste, embora com algum ruído associado, e consumos um pouco mais elevados. Em andamentos mais acelerados, ressente-se de alguma falta de pulmão. Mas aguenta-se perfeitamente assim que lhe pedimos para manter uma velocidade de cruzeiro em autoestrada, recorrendo a sexta velocidade da caixa manual. E aí, os consumos caem, tanto estejamos a usar o GPL ou a gasolina. Um tanque cheio de gás faz cerca de 400 km, enquanto o de gasolina permite mais de 600 km. É muito poupadinho para um carro tão poupado no preço: 16.700 euros, tudo incluído.

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De Faro a Lisboa, conheça os 10 melhores destinos para jogar golfe

O Algarve ocupa o primeiro lugar do melhor destino para praticar golfe em Portugal, seguido de Lisboa e Porto. Veja os destinos mais populares para os amantes de golfe.

O golfe é praticado em todo o mundo, mas Portugal tem alguns dos melhores campos para os amantes do desporto. De Norte a sul do país, existem campos para todos os gostos e carteiras, uns com o mar como pano de fundo, outros rodeados de natureza. Fique a conhecer os 10 melhores destinos para praticar golfe em Portugal.

É a região do Algarve, mais concretamente Faro, que leva a taça do destino mais apetecível para praticar golfe, de acordo com a Holidu. Com 30 campos de golfe e com um clima apetecível que permite jogar durante todo o ano, a região do Algarve é classificado por muitos como o melhor destino de golfe do mundo. A maioria dos campos está localizada em áreas protegidas, com vistas deslumbrantes. O Monte Rei Golf & Country Club é a joia da coroa do Golfe português.

Atrás de Faro fica Lisboa com 11 campos de golfe. A maioria dos melhores campos de golfe da Região de Lisboa pode ser encontrados nos arredores de Cascais, Estoril, Sintra e, claro, Lisboa. A fechar o pódio está o Porto que conta com seis campos de golfe. É na região Norte que está o mais antigo clube de golfe do país, o Oporto Golf Club, localizado em Espinho.

Fora do pódio está Setúbal com cinco campos de golfe. Nesta zona está o Troia Golf, que fica no coração da Península de Tróia, e foi classificado como um dos dez melhores resorts da Europa continental pela revista Golf World em 2019. E a fechar o top 5 deste ranking está a Leiria que conta com quatro campos de Golfe.

Veja nesta fotogaleria o top 10:

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G7 reúne-se sobre Afeganistão na terça-feira

  • ECO
  • 22 Agosto 2021

Boris Johnson quer o G7 a entender-se para prevenir uma crise humanitária e assegurar uma saída segura de aliados e afegãos.

Os líderes do G7 vão discutir a crise no Afeganistão numa cimeira virtual na próxima terça-feira, anunciou no Twitter Boris Johnson, primeiro-ministro britânico e presidente em exercício do grupo dos sete países mais industrializados do mundo.

É vital que a comunidade internacional trabalhe em conjunto para assegurar uma evacuação segura, prevenir uma crise humanitária e apoiar o povo afegão a garantir os ganhos dos últimos 20 anos”, escreveu.

O Ocidente, e em particular os países do G7 — Reino Unido, Canadá, Alemanha, França, Itália, Japão e EUA –, tem sido alvo de um coro de críticas pela estratégia de saída do Afeganistão. Milhares de pessoas continuam a querer aceder ao aeroporto de Cabul para fugir à tomada de poder dos talibãs, com relatos de várias mortes num cenários de caos.

Na última quinta-feira, os chefes de diplomacia do G7 reuniram-se, também virtualmente, de onde saiu um apelo aos talibãs para assegurar uma “passagem segura” a quem queria sair da capital.

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