Mais clientes e ligeira recuperação do turismo melhoram contas da Vodafone

Operadora fechou último trimestre de 2021 com receitas a subirem quase 8%, depois de aumentar a base de clientes no móvel e na televisão, mas sobretudo no fixo. Retoma tímida do turismo também ajudou.

As receitas da Vodafone Portugal cresceram 7,7% no trimestre de outubro a dezembro, em comparação com o mesmo período de 2020, alcançando 298 milhões de euros. O grosso deste montante corresponde a receitas de serviço, que cresceram 9,3% na mesma base comparativa, atingindo 270 milhões de euros, informou a empresa.

A operadora presidida por Mário Vaz refere, num comunicado, que estes resultados “foram impulsionados pelo crescimento sustentado do negócio fixo, bem como pela estabilidade no negócio móvel, que manteve um ritmo constante sob um ambiente muito competitivo”.

Neste que é o terceiro trimestre do ano fiscal da empresa, os clientes fixos cresceram 8,1%, para 864 mil, enquanto os clientes móveis, o principal negócio da Vodafone, aumentaram 3,3%, ficando ligeiramente abaixo de 4,7 milhões.

"O terceiro trimestre teve um marco muito importante, que foi o fim do leilão de 5G. Finalmente, Portugal conseguiu ter esta importante nova geração móvel.”

Mário Vaz

CEO da Vodafone Portugal

A contribuir para os melhores resultados esteve ainda a recuperação, ainda que contida, do turismo. “Quando comparado com o mesmo período do ano anterior, as receitas de roaming, visitantes e pré-pagos aumentaram em resultado de alguma recuperação do turismo, com um impacto positivo na evolução do principal indicador do negócio”, explica a empresa.

“O terceiro trimestre teve um marco muito importante, que foi o fim do leilão de 5G. Finalmente, Portugal conseguiu ter esta importante nova geração móvel, que a Vodafone Portugal lançou comercialmente a 30 de novembro de 2021. Estamos entusiasmados com esta nova fase, que certamente nos permitirá continuar a inovar, melhorar a conectividade e contribuir para um futuro melhor para o país”, reage Mário Vaz, CEO da Vodafone Portugal, citado na mesma nota.

Neste contexto, a Vodafone escreve que “o lançamento comercial do 5G foi o ponto alto deste trimestre”, período em que colocou a quinta geração “à disposição de todo os seus clientes”. Na segunda-feira, o ECO noticiou que a Vodafone, à semelhança da Meo e da Nos, vai continuar a oferecer até 31 de março o acesso ao 5G, gratuitamente, a todos os clientes. Esta fase inicial tinha fim originalmente previsto para 31 de janeiro.

Mas nem só de 5G se faz o negócio da operadora. Entre outubro e dezembro de 2021, a rede de fibra ótica da empresa alcançou os 4,1 milhões de casas passadas, um aumento homólogo de 11,5%. No segmento da televisão, o número de clientes subiu 8,3%, ascendendo agora aos 796 mil.

“Relativamente ao segmento empresarial, a Vodafone Portugal lançou um conjunto de novas soluções de cibersegurança para clientes empresariais, que proporcionam às empresas portuguesas a segurança e confiança de que necessitam para acelerarem a sua transformação digital e otimizarem as suas infraestruturas digitais”, conclui a empresa, em tom de balanço.

Segundo o mais recente relatório da Anacom sobre os serviços móveis, referente ao terceiro trimestre de 2021, a Vodafone era a segunda operadora com maior quota de mercado (29,8%). A Vodafone investiu mais de 133,2 milhões de euros na aquisição de licenças para a quinta geração móvel no leilão promovido pela Anacom ao longo de 2021.

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