Costa ainda não convidou futuros ministros, mas “trabalho estará feito a tempo e horas”
António Costa diz que o adiamento da tomada de posse do novo Governo "não baralha as contas" que tinha para os novos membros do Executivo. "Simplesmente adia as conversas".
António Costa garante que, apesar de a tomada de posse do novo Governo ter sido adiada por causa da repetição dos votos dos emigrantes, o “trabalho estará feito a tempo e horas”, referindo-se à escolha dos elementos que o vão compor.
Em declarações aos jornalistas esta sexta-feira, o primeiro-ministro indigitado afirma ainda que este adiamento “não baralha” as suas “contas” na escolha dos membros do novo Executivo. “Simplesmente adia as conversas que ia ter”, aponta.
“A minha preocupação é irrelevante”, continua António Costa, quando questionado se está preocupado com as consequências que a decisão do Tribunal Constitucional terá no país. “O que tenho a apelar a todos os cidadãos que residem fora de Portugal, no círculo da Europa, é que correspondam, votando nos dias 12 e 13 de março, tal como fizeram no passado dia 30 de janeiro”, disse. “É importante que assim se repita.”
Com a repetição destas eleições, a tomada de posse do novo Governo foi adiada para março. Sobre isso, o socialista disse que a “consequência natural” deste adiamento é “que o atual Governo vai prolongar a sua vigência e entrará na função de Governo de gestão quando entrar em funcionamento a nova Assembleia da República“.
Nesse sentido, o primeiro-ministro indigitado acrescentou: “Não me compete a mim definir o calendário, mas sim respeitar as instituições competentes. Na parte que nos compete, o trabalho estará feito a tempo e horas.”
“Em vez de ter conversas nos próximos dias, terei no momento adequado”, concluiu, rematando que Marcelo Rebelo de Sousa “deve ser a primeira pessoa a conhecer essa lista [dos membros do novo Governo] oficialmente”. Qualquer nome que surja nos jornais, assegura, é pura “especulação”.
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