Cotação do petróleo recua para menos de 100 dólares
Depois da forte valorização que levou o preço do Brent até perto dos 106 dólares, a matéria-prima está agora abaixo dos 99 dólares. Discurso de Joe Biden ajudou a baixar a cotação.
A invasão da Ucrânia iniciada durante a madrugada fez disparar os preços das matérias-primas energéticas, com o petróleo a superar a fasquia dos 100 dólares pela primeira vez desde 2014. A tarde traria, no entanto, um alívio nas cotações, que voltaram a ficar abaixo daquele patamar.
O Brent, que serve de referência na Europa, estava a negociar na casa dos 98,50 dólares por barril, a somar apenas 1,7% face à véspera. Durante a manhã, o contrato futuro com a data mais próxima chegou aos 105,79 dólares.
Nos EUA, a matéria-prima segue nos 92,42 dólares por barril, a valorizar apenas 0,37%, depois de durante as primeiras horas da sessão ter chegado aos 100,54 dólares, ultrapassando a marca dos três dígitos pela primeira vez desde 2014, ano da anexação da Crimeia pela Rússia.
As sanções anunciadas esta quinta-feira pelo Reino Unido e pelos EUA são dirigidas sobretudo ao setor financeiro e às importações de alta tecnologia russas, deixando de fora as petrolíferas. Os preços acentuaram a descida após o discurso de Joe Biden, que afastou a hipótese de as tropas norte-americanas combaterem na Ucrânia.
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