EUA e aliados vão proibir novos investimentos na Rússia

  • Lusa
  • 5 Abril 2022

Entre as medidas, estão a proibição de todos os novos investimentos na Rússia, sanções mais eficazes às instituições financeiras e empresas estatais e sanções a funcionários do Governo.

Os Estados Unidos, em coordenação com União Europeia (UE) e G7, vão anunciar novas sanções à Rússia, como o congelamento de investimentos, reagindo aos crimes de guerra na Ucrânia, revelou um alto responsável da Administração norte-americana.

Entre as medidas a anunciar na quarta-feira contra a Rússia estão a proibição de todos os novos investimentos naquele país, sanções mais eficazes às instituições financeiras e empresas estatais e sanções a funcionários do Governo e aos seus familiares, segundo adiantou um alto funcionário da Administração Biden, citado pela AP, sob condição de anonimato.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, e os aliados dos Estados Unidos têm trabalhado conjuntamente para impor sanções económicas à Rússia por ter invadido a Ucrânia há mais de um mês, incluindo o congelamento de ativos do banco central, controlos de exportação e apreensão de propriedades, tais como iates, da elite russa.

Todavia, os pedidos de aumento das sanções intensificaram-se esta semana em retaliação aos ataques, assassínios e destruição na cidade ucraniana de Bucha. O alto funcionário norte-americano disse que as sanções iriam aumentar o “isolamento” económico, financeiro e tecnológico da Rússia face ao resto do mundo, como condenação pelos seus ataques a civis na Ucrânia.

Esse isolamento é um aspeto fundamental na estratégia dos Estados Unidos, que se baseia na ideia de que a Rússia vai acabar a necessitar de recursos e equipamentos para continuar a combater uma guerra prolongada em território ucraniano.

Uma Rússia cada vez mais frustrada com a resistência ucraniana utilizou táticas militares que indignaram grande parte da comunidade global em geral, levando a acusações de crimes de guerra e novas sanções. Ainda assim, quase toda a UE absteve-se de uma proibição total do petróleo e gás natural russos, o que provavelmente arrasaria a economia do país.

Na segunda-feira, Joe Biden pediu que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, seja julgado por crimes de guerra por causa das atrocidades e abusos em Bucha, na região administrativa de Kiev. Os cadáveres do que parecem civis foram encontrados espalhados nas ruas – muitos deles aparentemente mortos à queima-roupa.

O chefe de Estado norte-americano referiu ainda que os Estados Unidos e os seus aliados iriam reunir detalhes para um julgamento de crimes de guerra, enfatizando que Putin foi “brutal” e as suas ações “ultrajantes”.

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Sindicato vai avançar judicialmente contra a Portway

  • Lusa
  • 5 Abril 2022

“Há uma série de situações de incumprimentos graves”, aponta o STAMA, como por exemplo"“as férias gozáveis em 2022 pelo método ilegal que a empresa tenta impor nem em 2024 estão gozadas”.

O Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos Manutenção e Aviação (STAMA) anunciou esta terça-feira que vai avançar judicialmente contra a empresa de handling Portway, alegando incumprimento da contratação coletiva e outras matérias.

Em declarações à Lusa, João Eusébio Varzielas, presidente executivo do STAMA, afirmou que “a ida para a justiça está decidida” e “as ações vão dar entrada”, justificando que “há uma série de situações de incumprimentos graves”.

Em comunicado, o STAMA anunciou que irá avançar judicialmente contra a Portway “em matérias várias sobre o incumprimento da contratação coletiva e não só”, argumentando que “as férias gozáveis em 2022 pelo método ilegal que a empresa tenta impor nem em 2024 estão gozadas”.

O STAMA irá ainda avançar com um “plano de ações de natureza reivindicativa”, considerando que “não há nenhum preço aceitável para regimes de semi escravatura”.

O sindicato afirma que “as ações industriais serão transmitidas aos trabalhadores assim que comunicadas oficialmente à empresa e à DGERT, tendo desde já uma meta temporal a terminar a 31 de dezembro de 2022”, pelo que se irá realizar uma nova ronda de plenários.

“Aos trabalhadores de Lisboa e Faro, as nossas mais humildes desculpas por não terem tido ainda plenários, não foi nada descurado, foi unicamente por razões de agenda, tentamos até hoje não prejudicar o normal funcionamento da empresa, à data de hoje, esta boa vontade terminou”, refere, acrescentando que “a boa vontade demonstrada pelo STAMA nas últimas festas de 2021 não se voltará a repetir”.

Questionado sobre se o STAMA irá juntar-se à greve do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (Sintac), que emitiu um pré-aviso, nos dias 15, 16 e 17 de abril, ou seja, no fim de semana da Páscoa, João Eusébio Varzielas adianta à Lusa que “não é possível marcar [greve] devido ao tempo de pré-aviso”, mas “provavelmente haverá um apelo”.

O STAMA afirma ainda que a Portway adiou a reunião convocada pela DGERT com este sindicato para esta terça. No entanto, contactada pela Lusa, a empresa de handling explica que pediu o reagendamento da reunião à DGERT, uma vez que uma outra reunião de mediação com o Sintac se prolongou, levando a sobreposição de agenda.

O Sintac alegou, em 1 de abril, que a Portway “não cumpre com o pagamento de feriados, conforme estipulado em Acordo de Empresa”, “não cumpre com a devida evolução das carreiras, conforme estipulado no Acordo de Empresa 2016”, e “efetivou um sistema de avaliação em que 90% dos trabalhadores obtiveram nota negativa e sem qualquer possibilidade de recurso, impossibilitando assim a progressão da carreira”.

A Portway garantiu serem “falsos” os argumentos na base da greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (Sintac) para o fim de semana de Páscoa, acusando-o de “dificultar ainda mais a sobrevivência da empresa”.

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FC Porto aumenta oferta de obrigações para 50 milhões

Clube usa possibilidade prevista no prospecto para responder à procura pelos aforradores. Montante máximo do empréstimo obrigacionista aumenta em 10 milhões de euros.

A SAD do FC Porto vai afinal pedir mais dinheiro emprestado aos investidores. Usando a possibilidade aberta no prospeto da emissão obrigacionista, que está neste momento em subscrição, aumentou o valor global em dez milhões de euros.

“Informa-se que a Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD decidiu, através de deliberação do seu Conselho de Administração no dia 4 de abril de 2022, aumentar o número máximo de obrigações representativas do empréstimo obrigacionista denominado “FC Porto SAD 2022-2025” (…) para até 10.000.000 de obrigações e, por conseguinte, aumentar o respetivo valor nominal global para até €50.000.000“, diz o clube numa adenda ao prospeto da operação divulgada através do site da CMVM.

De resto, as condições da oferta pública mantêm-se: os novos títulos vão pagar uma taxa de juro anual bruta de 5,25%, têm uma maturidade de 3 anos e podem ser subscritos até ao dia 8 de abril, sexta-feira, inclusive.

No âmbito deste empréstimo, a SAD portista avança com duas ofertas em simultâneo:

  • uma oferta de subscrição em dinheiro num montante até 25 milhões de euros;
  • uma oferta de troca também num montante até 25 milhões e que consiste, como o nome indica, na troca de obrigações do anterior empréstimo que vence 2023 e que paga um juro de 4,75% por estes novos títulos de dívida.

Para efeitos da troca de obrigações, cada obrigação antiga corresponderá uma nova obrigação emitida neste empréstimo à qual se acrescerá um prémio que a SAD pagará em numerário no valor de cinco cêntimos.

Além disso, a SAD portista também vai pagar um juro corrido desde 26 de novembro de 2021 de cerca de nove cêntimos por cada obrigação que for trocada, de acordo com o prospeto da operação divulgado esta terça-feira à noite na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A alteração aumenta ligeiramente os custos da SAD com a operação, pelo que “a receita global líquida estimada da FC Porto SAD será de €47.939.520″.

O apuramento dos resultados terá lugar a 11 de abril, em sessão especial realizada pela Euronext, que gere a bolsa de Lisboa.

A operação está a ser coordenada pelo Haitong, mas os investidores poderão subscrever as obrigações no ActivoBank, Banco Best, Banco Carregosa, Banco Montepio, CaixaBI, Crédito Agrícola, a Caixa Geral de Depósitos, EuroBic, Haitong Bank e BCP.

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PCP critica “novas censuras” que “hostilizam” quem contraria “pensamento único”

  • Lusa
  • 5 Abril 2022

Jerónimo de Sousa sustentou que a União Europeia está “há muito” a percorrer “um terreno cada vez mais ambíguo e perigoso".

O secretário-geral comunista insurgiu-se esta terça-feira contra as “novas censuras” a pretexto da guerra na Ucrânia, praticadas “à revelia dos tão proclamados valores ocidentais”, que “hostilizam e ‘queimam’ na praça pública” os que contrariam as “autoridades do pensamento único”.

Tempos perigosos, onde se levantam novas censuras e a pretexto da guerra se sanciona a cultura e o desporto nas pessoas que a fazem e praticam, à revelia dos tão proclamados valores ocidentais. Que hostilizam e ‘queimam’ na praça pública quem se atreva a ir ao arrepio da cartilha ditada e imposta pelas autoridades do pensamento único”, criticou o secretário-geral do PCP.

Durante uma sessão comemorativa do 80.º aniversário do nascimento de Adriano Correia de Oliveira, em Lisboa, Jerónimo de Sousa condenou a discriminação “disfarçada” que é “campo aberto para as guerras civilizacionais que as forças reacionárias e fascizantes reclamam”.

Jerónimo de Sousa sustentou que a União Europeia (UE) está “há muito” a percorrer “um terreno cada vez mais ambíguo e perigoso que já levou à criação da missão para a ‘defesa do modo de vida europeu’”.

O dirigente comunista considerou que as canções de Adriano Correia de Oliveira continuam necessárias “neste tempo, onde navegam todos os racismos, dos mais subtis aos mais descarados e explícitos”, assim como as “xenofobias doentias deliberadamente acicatadas e ampliadas” por uma “propaganda de guerra, onde os povos são estigmatizados e perseguidos e o património cultural de cada um e até o de reconhecido valor universal é colocado na pira da intolerância”.

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Reclamações nos Seguros diminuíram em 2021. Automóvel, Incêndio e Saúde em destaque

  • ECO Seguros
  • 5 Abril 2022

Regularização dos sinistros, tradicionalmente matéria mais reclamada pelos tomadores de seguro, ficou marcada por morosidade, falta de respostas e falha nos prazos.

O número de processos de reclamação abertos e concluídos pela autoridade de supervisão comportamental do setor segurador voltou a diminuir em 2021, com o Livro de Reclamações Eletrónico (LRE) a ganhar relevância entre as vias utilizadas para reclamar. Sobre os ramos e linhas de negócio mais reclamados, os números da Autoridade de Supervisão relativos a 2021 mantêm os seguros de não-Vida e os ramos Automóvel, Incêndio e Outros Danos e os seguros de Saúde como dominantes também na estatística de processos concluídos.

No final do ano, a percentagem de desfechos favoráveis ao reclamante decresceu relativamente ao ano precedente.

A síntese do Relatório de Gestão de Reclamações (2021), elaborado pelo departamento de Supervisão Comportamental da ASF, indica 8 183 processos de reclamação abertos no ano passado, menos 4% comparando com o período homólogo (2020: 8 549). Deste total de reclamações, 39% foram apresentadas diretamente à ASF, sendo que 50% foram apresentadas através do LRE, “que tem vindo a assumir crescente relevância, desde a sua entrada em vigor, em 2019″, deixando o Livro de Reclamações em formato físico com apenas 11% dos registos de reclamações.

A síntese de informação estatística, que em devido tempo será complementada por análise a incluir no próximo Relatório de Regulação e Supervisão de Conduta de Mercado, abrange as reclamações dos tomadores de seguros, segurados, subscritores, participantes, beneficiários e lesados, tratadas em 2021.

Os processos de reclamação concluídos diminuíram 25,1%, face a 2020, totalizando 6 894. Relativamente às reclamações concluídas por segmento de negócio, os seguros dos ramos não-Vida continuam a representar o segmento de negócio com maior percentagem de reclamações (84%), e o seguro automóvel a registar o maior número de reclamações (2 446, ou 35,5% do total dos processos concluídos em não-Vida). O ramo Vida representou 13% das reclamações e os Fundos de Pensões 0,8%.

Por tipo de seguro, Automóvel (com menos 36,3% de processos concluídos face a 2020), Incêndio e Outros Danos (-9,9%) e Seguro Saúde (-18,4%) somaram 4 775 processos concluídos, ou seja, 82,3% do total quantificado em não-Vida. Os seguros de Vida foram objeto de 897 processos concluídos (-16,1% do que em 2020).

No que diz respeito à matéria dos processos de reclamação concluídos, o tema Sinistro continua a ser o mais representativo, com uma percentagem de 53% do total de reclamações analisadas (2020: 59%), seguido das temáticas Conteúdo / Vigência do Contrato com 26% (2020: 21%) e Prémio com 11% (2020: 9%). Na matéria Sinistro, a ASF afirma que “existe maior incidência” para as questões relacionadas com a “Regularização do sinistro” (34%). O relatório aponta morosidade, falta de resposta e prazos. Na regularização de sinistros pesam ainda os temas “Definição de responsabilidades” (30%) e a “Indemnização” (29%).

No relatório de um ano antes, a autoridade indicava que além do tema Sinistro, a matéria “Conteúdo/Vigência do Contrato” (21%) como a segunda mais destacada. Dentro da matéria Sinistro, continua a síntese relativa a 2020, “sobressaem como principais motivos para a apresentação da reclamação, a “Regularização do sinistro” (35%), a “Definição de responsabilidades” (32%) e a “Indemnização” (30%)”.

Em 2021, seguindo a tendência dos anos anteriores, 77% das reclamações analisadas pela ASF foram apresentadas pelo cliente do operador e 18% por terceiros, lesados ou beneficiários de contratos de seguro, detalha o documento.

O desfecho das reclamações analisadas foi favorável ao reclamante em 39% do total de processos analisados (42% em 2020). As respostas desfavoráveis com justificação legal ou contratual “correspondem a 54% das reclamações concluídas, e para os remanescentes 7%, as questões colocadas pelo reclamante não foram ultrapassadas.”

Para estas situações, algumas vezes relacionadas com a produção de prova dos factos reclamados, “o consumidor dispõe de mecanismos alternativos que visam a resolução de litígios, podendo, em última instância, recorrer aos Tribunais”, esclarece ainda a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões.

A Supervisão espera ainda que uma nova Norma Regulamentar relativa à Conduta de Mercado, que incluirá também o tratamento de reclamações por parte da ASF, contribua para maior racionalização dos recursos afetos à gestão das reclamações, na medida em que “estabelecerá que as reclamações devam sempre ser apresentadas primeiro à entidade reclamada”.

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Francisco Marques Vieira eleito para a Direção do Fórum Penal

Francisco Marques Vieira, advogado responsável pelo escritório do Porto da Carlos Pinto de Abreu e Associados, acaba de ser eleito para a Direção do Fórum Penal – Associação dos Advogados Penalistas.

Francisco Marques Vieira, Advogado responsável pelo escritório do Porto da Carlos Pinto de Abreu e Associados, acaba de ser eleito para a Direção do Fórum Penal – Associação dos Advogados Penalistas, para o triénio 2022-2024.

Advogado desde 1995, Francisco Marques Vieira é especialista em direito criminal reconhecido pela Ordem dos Advogados, tendo como áreas preferenciais de atuação, o Direito Penal e o Direito Processual Penal, os Processos de Contra-Ordenações e o Direito Rodoviário.

Fundado em 2012, o Fórum Penal foi criado com o objetivo de promover a discussão de questões da advocacia forense e de problemas práticos que se colocam no dia-a-dia da justiça penal, com incidência direta na defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.

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We Seguros ativa parceria com Allianz

  • ECO Seguros
  • 5 Abril 2022

A mediadora prevê, em 2022, menos subscrições de produtos financeiros Vida, onde antes incidiam os maiores volumes. Por isso, tem atenção virada para os ramos não Vida.

We Seguros, marca da Global We para a intermediação de seguros acaba de reforçar a sua oferta, ativando parceria estratégica com a Allianz.

O nosso objetivo para este ano é duplicar o valor da atual carteira de seguros,” refere Nuno Soares, responsável comercial da We Seguros. Em 2022 e, mantendo-se a tendência de taxas de juro baixas, a previsão da mediadora é que “haverá menos subscrições de produtos financeiros Vida, onde antes incidiam os maiores volumes voltando-se novamente a atenção para os Ramos Não Vida.”

Criada no final de 2021 como unidade de negócio segurador do grupo GlobalWe, a mediadora já tem parcerias com as seguradoras Caravela, Lusitânia, Zurich e Asisa, às quais soma agora soluções da Allianz.

A We Seguros pretende oferecer “soluções robustas e competitivas”, refere um comunicado. “Estamos atentos a novas oportunidades e ao que o mercado exige e tem para oferecer a cada momento”, assim como novas referências na perspetiva de encontrar as melhores soluções para os nossos clientes, disse Nuno Soares em declarações recentes ao ECOSeguros.

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Ivo Rosa impedido de ir para a Relação à conta do processo disciplinar

O juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal foi promovido para a Relação mas o magistrado só poderá ir quando p processo disciplinar instaurado pelo CSM terminar.

O Conselho Superior da Magistratura (CSM) decidiu promover o juiz Ivo Rosa, do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), para os Tribunais da Relação, segundo uma decisão desta quinta-feira do plenário do CSM, avançada pela agência Lusa.

Uma promoção na carreira que acontece numa altura em que o próprio CSM — órgão que fiscaliza os juízes –– investiga a conduta profissional do magistrado, por ingerência nas decisões do seu colega de tribunal, Carlos Alexandre. E por decisões alegadamente contra a Constituição.

Um procedimento que foi instaurado em fevereiro e que faz agora com que essa mesma promoção fique suspensa. De acordo com o número 1 do artigo 107.º do Estatuto dos Magistrados Judiciais, “os magistrados judiciais contra quem tenha sido deduzida acusação ou pronúncia em processo disciplinar ou criminal, respetivamente, são graduados para promoção ou nomeação, sem prejuízo de estas ficarem suspensas quanto a eles, reservando-se a respetiva vaga até à decisão final”.

O CSM anunciou em 18 de março o procedimento disciplinar para apuramento de factos que poderão configurar “infração do dever de obediência à Constituição e à lei” e “interferência ilegítima na atividade jurisdicional de outro magistrado”.

Em causa está um acórdão da Relação de Lisboa que revogou e criticou decisões tomadas por Ivo Rosa que interferiam e anulavam decisões de outros magistrados, designadamente Carlos Alexandre, outro dos juízes do TCIC. Segundo uma nota do CSM, a decisão de instaurar o procedimento disciplinar foi tomada, por unanimidade, em sessão da Secção de Assuntos Inspetivos e Disciplinares do Conselho Permanente Ordinário do CSM, ocorrida em 24 de fevereiro de 2022.

A baixa médica do juiz de instrução do TCIC, que foi submetido em fevereiro a uma cirurgia cardíaca, já levou a dois adiamentos do início da fase de instrução do processo BES/GES, originalmente marcado para 21 de fevereiro e depois para 29 de março. A abertura de instrução foi requerida por 16 arguidos e nos autos estão constituídos até ao momento 123 assistentes.
Embora não tenha sido dado novo prazo para o regresso do juiz, a instrução do processo tem agora como próxima data agendada o dia 26 de abril, às 14:00, para o qual tinha sido fixada a inquirição de quatro testemunhas arroladas pelo arguido João Pereira, entre as quais o ex-banqueiro José Maria Ricciardi.

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Podcast recolhe experiências de carreiras internacionais no grupo Fidelidade

  • ECO Seguros
  • 5 Abril 2022

Radialista Filipa Galrão vai apresentar a série de episódios onde profissionais do grupo segurador contam, na 1ª pessoa, experiências humanas em diferentes lugares do mundo.

O podcast ‘Volta ao Mundo com a Fidelidade’ é um programa criado para a partilha de experiências pelos colaboradores da seguradora que partiram para desenvolver carreira internacional no Grupo, em vários países e continentes onde a seguradora tem atividade operacional.

Apresentado por Filipa Galrão, figura de referência da rádio portuguesa, o programa é feito de conteúdos em torno dos desafios da diáspora, mas também ganhos pessoais e profissionais. São histórias, contadas na primeira pessoa, sobre como é trabalhar num grupo internacional e de como as pessoas se integram em diferentes culturas. Estimulando o desenvolvimento de talento, ao mesmo tempo que homenageia a motivação de profissionais que abraçaram carreira internacional, a série de 10 episódios reúne conversas e entrevistas com pessoas e percursos enriquecidos através de experiências vividas desde Macau até ao Chile.

A ‘Volta ao Mundo com a Fidelidade’ foi gravada no Fidelidade Studio, instalado no Campus da Nova SBE. Os episódios, com duração aproximada de 25 minutos cada, estão disponíveis nas principais plataformas (YouTube, Spotify, Soundcloud, Apple Podcasts) e no próprio site Fidelidade Studio.

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Mota Pinto candidato único a líder parlamentar do PSD e escolhe Coelho Lima e Baptista Leite para ‘vices’

  • Lusa
  • 5 Abril 2022

Na lista entregue na Assembleia da República, Mota Pinto propõe sete vice-presidentes para a bancada.

Paulo Mota Pinto vai ser candidato único à liderança parlamentar do PSD e proporá sete vice-presidentes para a bancada, entre eles André Coelho Lima e Ricardo Baptista Leite.

Terminou esta terça-feira, às 18:00, o prazo para a entrega de candidaturas às eleições para a direção do grupo parlamentar do PSD, que estão marcadas para quinta-feira à tarde, no primeiro dia de debate do Programa do XXXIII Governo Constitucional.

De acordo com a lista entregue na Assembleia da República, Paulo Mota Pinto manterá dois ‘vices’ da anterior direção, liderada por Adão Silva: Catarina Rocha Ferreira e Ricardo Baptista Leite.

O atual vice-presidente do PSD André Coelho Lima, a deputada eleita por Coimbra Fátima Ramos, o cabeça de lista por Viseu nas últimas legislativas Hugo Carvalho, a deputada eleita por Aveiro Paula Cardoso e Paulo Rios – eleito pelo Porto e apoiante de Rio desde 2018 – completam a lista das vice-presidências, que terá quatro homens e três mulheres.

Como secretários do grupo parlamentar, Mota Pinto mantém Hugo Carneiro, que é também secretário-geral adjunto do PSD, e acrescenta Sofia Matos, que foi cabeça de lista pelo Porto e candidata à liderança da JSD.

Em relação à anterior direção, saem Afonso Oliveira e Clara Marques Mendes, além dos outros dois ‘vices’ de Adão Silva que nem sequer integraram a lista de deputados, Carlos Peixoto e Luís Leite Ramos.

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Portugal bate recorde ao ter preço mais baixo de energia mundial no leilão solar flutuante

Um lote atingiu a tarifa mais baixa do mundo, de -4,13 €/ MWh, que é "equivalente a um desconto de 110% à tarifa de referência fixada inicialmente pelo Governo", adianta o Ministério do Ambiente.

No leilão solar flutuante realizado esta segunda-feira, Portugal bateu um novo recorde ao registar o mais baixo preço de energia mundial, segundo anunciou o Ministério do Ambiente e da Ação Climática. A EDP Renováveis foi a que assegurou mais capacidade adjudicada, enquanto a Finerge conseguiu três lotes.

Neste leilão, “foram atribuídos 183 megawatts (MW), dos quais cerca de 56% foram adjudicados na modalidade de Contrato por Diferenças (103 MW) e os restantes por Compensação ao Sistema Elétrico Nacional (80 MW)”, adianta o Ministério. É nesta modalidade que um lote atingiu a tarifa mais baixa do mundo, no valor de -4,13 €/ MWh, que é “equivalente a um desconto de 110% à tarifa de referência fixada inicialmente pelo Governo”. “Esta tarifa é cerca de 137% inferior à tarifa mais baixa obtida no leilão solar de 2020, considerada à data a mais baixa do mundo (11,14 €/ MWh)”, acrescentam.

A EDP tinha já anunciado esta terça-feira que, através da EDP Renováveis, obteve o direito de ligação à rede de eletricidade para uma capacidade de 70 MVAs no Alqueva, no leilão de solar flutuante em Portugal, com um CfD (contrato por diferenças) de -€4/MWh por um período de 15 anos.

Já a Finerge venceu três lotes neste leilão, correspondentes às albufeiras de Paradela (13 MW), Salamonde (8 MW) e Vilar-Tabuaço (17 MW), naquela que foi a primeira vez em que conseguiu assegurar um lote num destes leilões.

Com esta fase do leilão já concluída, o Ministério dá conta de “ganhos para os consumidores de eletricidade na ordem dos 114 milhões de euros a 15 anos, o que equivale a cerca de 7,6 milhões de euros/ ano”. Tal traduz-se num ganho unitário de cerca de 620 mil euros por cada MW adjudicado (15 anos).

Na modalidade de Compensação ao Sistema Elétrico Nacional (SEN) a contribuição média ponderada foi de aproximadamente 47,4 mil euros por MW/ ano, “o que se traduz numa receita fixa e garantida para o SEN na ordem dos 4 milhões de euros/ano”.

Existe ainda um lote, em Castelo de Bode, que apenas teve um licitante, sendo que o concorrente dispõe agora de um prazo de cinco dias úteis para fazer uma oferta de licitação melhorada. Se a oferta corresponder a um valor igual ou superior ao Valor Atual Líquido médio ponderado das ofertas adjudicadas para os diversos lotes submetidos a leilão, “a Direção-Geral de Energia e Geologia deve atribuir ao concorrente o volume de capacidade de injeção indicado na sua oferta para o lote em causa”.

O Ministério agora liderado por Duarte Cordeiro sinaliza que “este é mais um passo na intensificação do aproveitamento dos recursos solares nacionais e na consolidação da aposta de fontes renováveis”.

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APS faz curso sobre o impacto da norma IFRS 17 nos seguros

  • ECO Seguros
  • 5 Abril 2022

É uma evolução significativa no tratamento contabilístico de contratos de seguro com efeitos nos sistemas e nos recursos humanos das empresas do setor.

A APS, associação dos seguradores em Portugal, vai realizar uma formação especial sobre a norma IFRS 17 que representa uma evolução significativa no tratamento contabilístico de contratos de seguro, em particular no que respeita à mensuração das responsabilidades a estes inerentes.

O curso será ministrado através de formador online e terá lugar em 4 manhãs entre os dias 21 e 29 de abril. Serão formadoras Maria Luís Pinhal , Manager de Financial Services e Tatiana Marques Manager – Actuarial and Insurance Advisory Services, ambas da PwC.

Destinado a colaboradores do setor segurador, vida e não vida, nas áreas de contabilidade, fiscalidade, investimentos, controlo de gestão, gestão de risco, atuariado, auditoria interna e sistemas de informação, o curso permite a atribuição de créditos aos contabilistas certificados por parte da respetiva Ordem no total de 21 créditos.

Como principal objetivo o curso quer dar a conhecer a nova norma internacional de relato financeiro IFRS 17, relativa ao tratamento contabilístico de contratos de seguro e de contratos de investimento com participação nos resultados, em particular os aspetos relacionados com os novos modelos de mensuração das responsabilidades técnicas.

Todas as informações aqui .

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