Apoio às empresas intensivas de energia em vigor na terça-feira

  • Lusa
  • 18 Abril 2022

O apoio ao aumento dos custos do gás para as empresas intensivas em energia, até 400 mil euros cada uma, entra em vigor esta terça-feira.

O apoio ao aumento dos custos do gás para as empresas intensivas em energia, até 400 mil euros cada uma, entra em vigor esta terça-feira, após publicação em Diário da República esta segunda.

“Atendendo ao contexto geopolítico na Europa, com a guerra na Ucrânia, e considerando os efeitos diretos e indiretos que esta guerra tem vindo a provocar, a Comissão Europeia, a 24 de março de 2022, emitiu a Comunicação 2022/C 131 I/01, adotando um ‘Quadro temporário de crise relativo a medidas de auxílio estatal em apoio da economia na sequência da agressão da Ucrânia pela Rússia’, no qual são previstas medidas para garantir a liquidez e o acesso ao financiamento por parte das empresas, em especial das pequenas e médias empresas que enfrentam desafios económicos em razão da atual crise”, lê-se no preâmbulo do diploma.

“Com o presente decreto-lei pretende-se apoiar a liquidez das empresas mais afetadas pelos aumentos excecionalmente acentuados do preço do gás natural, através de um incentivo a fundo perdido que facilite a continuidade da atividade económica e a preservação das capacidades produtivas e do emprego”, sendo que o diploma “estabelece, assim, um sistema de incentivos à liquidez das empresas especialmente afetadas pelo aumento acentuado do preço do gás natural, designado Programa Apoiar Indústrias Intensivas em Gás”.

Segundo o diploma, “os apoios são atribuídos sob a forma de subvenção não reembolsável”, com uma taxa de apoio “de 30% sobre o custo elegível”.

Assim, “o apoio resultante da aplicação do disposto no presente artigo não pode exceder os 400.000,00 euros por empresa”, sendo que, “se o apoio for concedido antes de os custos elegíveis serem conhecidos, pode ser pago um adiantamento com base em estimativas dos custos elegíveis, no valor máximo de 200 mil euros por empresa”, indicou.

No dia 11 de abril, o Governo anunciou a criação de uma subvenção para apoiar o aumento dos custos de gás para as empresas intensivas em energia, com 160 milhões de euros de apoio, que chegará a 3.000 empresas.

Em conferência de imprensa, o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, precisou que o objetivo do programa Apoiar Indústrias Intensivas em Gás é “apoiar a liquidez das empresas” mais afetadas pelos aumentos do preço do gás natural, “através de subvenção”, que corresponde a um incentivo a fundo perdido que facilite a continuidade da atividade económica e a preservação das capacidades produtivas e do emprego.

Costa Silva explicou que o objetivo é que o apoio a fundo perdido “cubra 30% da diferença entre os custos incorridos em 2021 e os incorridos em 2022”, com um limite máximo por empresa de 400 mil euros.

O Governo prevê que os pagamentos sejam por trimestre, depois de as empresas se candidatarem através do IAPMEI. Este sistema de incentivos é “financiado por fontes de financiamento disponíveis no IAPMEI” que para este fim usa as “verbas com origem em reembolsos de beneficiários de fundos europeus”.

“Vamos tentar assegurar respostas no prazo de dez dias”, disse.

De acordo com o Governo, o apoio é destinado a empresas industriais com estabelecimentos no território continental cujos custos unitários de gás entre fevereiro e dezembro deste ano sejam pelo menos o dobro dos custos médios de 2021 e que estejam inseridas em setores com utilização intensiva de gás ou que tenham um custo total nas aquisições de gás em 2021 superior a 2% do volume de negócios anual.

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Ageas Innovation Hackathon premeia ideias para seguros do futuro

  • ECO Seguros
  • 18 Abril 2022

Estudantes fizeram de CEO do Grupo e pensaram ideias para inovar seguros e além de seguros no futuro. Proteção de família e soluções de bem-estar físico venceram maratona.

Alunos de diversas faculdades participaram, a 13 e 14 abril, na 4ª edição do Ageas Innovation Hackathon, uma iniciativa do grupo Ageas Portugal e da Nova SBE.

O evento em formato virtual contou com 72 estudantes de diversas instituições de ensino (Nova SBE, FCT NOVA, NOVA FCSH, NOVA IMS e IADE). Os participantes foram desafiados a trazerem novas soluções e ideias inovadoras para o Grupo Ageas Portugal, tendo em conta o tema definido – “Future CEO – Insurance and Beyond in 10 years.”

Os estudantes são os profissionais do futuro, portanto, é fundamental dar-lhes a oportunidade de participarem neste tipo de experiência, que os desafia a irem mais além e a serem criativos. Por outro lado, ouvir as gerações mais jovens é essencial para o Grupo Ageas Portugal, pois podem ter ideias totalmente inovadoras e disruptivas, e precisamos de trazer essas ideias para o Grupo para sermos cada vez mais competitivos.”, refere Nuno Horta, Responsável de Inovação do Grupo Ageas Portugal.

Para a maratona de dois dias foi pedido aos alunos para se colocarem no papel de CEO do Grupo e pensarem em ideias que gostassem de implementar no futuro, sendo submetidos a dois desafios: seguros e além dos seguros. Durante o evento, os estudantes tiveram vários desafios e passaram por diversas fases até chegar ao pitch final, onde apresentaram as suas conclusões perante o júri composto por elementos do Grupo Ageas Portugal (Steven Braekeveldt, Gustavo Barreto, Katrien Buys, Nuno Horta, Pedro António e Pedro Correia). Os projetos vencedores foram:

  • Prémio ideia de Seguros: Equipa “Spicy International Group” com o projeto “AgeasFamily – From Generation to Generation” de seguros adaptados à família, pelos alunos de Economia/Gestão e Ciência de Dados, Carolina Matos, Catarina Cardoso, Inês Campos, Paola Barbuto e Vasco Rato.
  • Prémio ideia Além dos Seguros: Equipa “All Night Gang”, com o projeto “An Opportunity in Wellbeing” para a promoção do bem-estar físico, pelos alunos de Economia/Gestão, Ciência de Dados e Engenharia, Diogo Nogueira, Francisco Nogueira, Inês Marques, Joana Martins, João Simões.
  • Prémio “Blow-Me-Away”: Equipa “Nov”, com o projeto “Insurance” para um novo produto de seguros focado no futuro, pelos alunos de Economia/Gestão, Ciência de Dados e Engenharia, Afonso Seco, Inês Grothausen, João Martins, Margarida Carvalhosa e Tiago Costa.

“O hackathon é uma experiência única para cada um dos participantes que tem aqui a oportunidade de criar sem limites ou barreiras. A verdade é que hoje estamos a construir o amanhã e, em conjunto com estes que são os nossos futuros CEO, vamos desenhar produtos e serviços que tenham impacto em cada uma das pessoas na sociedade, proporcionando-lhes emoções e significado. Criar produtos que sejam assentes em rentabilidade e sustentabilidade é uma arte e estou certo de que sairão daqui muitas ideias com futuro.,” referiu Steven Braekeveldt, CEO do Grupo Ageas Portugal.

As equipas vencedoras de cada desafio receberam diploma de participação, um prémio no valor de 2.500 euros e têm a oportunidade de realizar estágio no Grupo Ageas Portugal. A equipa que se destacou recebeu 2.500 euros adicionais. Todos os participantes receberam um diploma de participação e igualmente poderão ter oportunidade de realizarem um estágio no Grupo Ageas Portugal.

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Apoio de 60 euros abrange beneficiários do subsídio social de desemprego

  • Lusa
  • 18 Abril 2022

Apoio de 60 euros abrange os beneficiários do subsídio social de desemprego, pensão social de velhice, Complemento Solidário para Idosos e Rendimento Social de Inserção, entre outras prestações.

O apoio de 60 euros ao cabaz alimentar vai abranger beneficiários do subsídio social de desemprego, pensão social de velhice, Complemento Solidário para Idosos (CSI) e Rendimento Social de Inserção (RSI), entre outras prestações, segundo um diploma publicado esta segunda-feira.

O apoio às famílias mais vulneráveis foi criado inicialmente, há cerca de três semanas, mas apenas para quem beneficiava, em março, da tarifa social de energia, tendo o Governo decidido entretanto alargar a medida aos beneficiários de prestações sociais mínimas.

O diploma publicado define que prestações sociais mínimas são abrangidas.

Passam assim a ter direito ao apoio as famílias “que não sejam beneficiárias da TSEE [Tarifa Social de Eletricidade], mas em que pelo menos um dos membros do agregado familiar seja beneficiário de uma das prestações sociais mínimas” previstas no diploma, por referência a março de 2022.

As prestações em causa são o CSI, o RSI, a pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez, o complemento da prestação social para a inclusão, a pensão social de velhice e o subsídio social de desemprego.

São ainda contemplados “os agregados familiares em que uma das crianças é titular de abono de família do 1.º ou 2.º escalão e em que o apuramento do rendimento de referência do mesmo agregado corresponde a situações de pobreza extrema segundo os parâmetros definidos nos termos do Inquérito para as Condições de Vida e Rendimento, do Instituto Nacional de Estatística”, estabelece o diploma.

O valor do apoio extraordinário é de 60 euros por agregado familiar e é pago uma só vez pela Segurança Social, em abril, para os beneficiários da tarifa social de energia e, em maio, para as restantes situações.

O subsídio de 60 euros para compensar o aumento dos preços dos bens alimentares tinha inicialmente como universo os 762.320 beneficiários da tarifa social de energia, registados em março.

Com o alargamento aos beneficiários das prestações mínimas, o Governo estima agora que o apoio chegue a cerca de 830 mil famílias, ou seja, mais 68 mil face ao definido anteriormente.

A medida tem um custo associado de 55 milhões de euros, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2022.

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Fundo do Bahrain negoceia compra do AC Milan por 1.000 milhões de euros

  • Lusa
  • 18 Abril 2022

O fundo de investimento Investcorp, com sede em Manama, no Bahrain, está a negociar a compra do clube italiano AC Milan, num negócio avaliado em 1.000 milhões de euros.

O fundo de investimento Investcorp, com sede em Manama, no Bahrain, está a negociar a compra do clube italiano AC Milan, num negócio avaliado em 1.000 milhões de euros, avançou esta segunda-feira a embaixada do Bahrain no Reino Unido.

A Investcorp, gestora de ativos baseada no Bahrain, iniciou conversações exclusivas para comprar o clube italiano AC Milan, da Serie A, por um valor de 1,1 mil milhões de dólares (1.000 milhões de euros)”, informou em comunicado a entidade.

A negociação decorre com o fundo ‘Elliot Management’, cujo proprietário é o norte-americano Paul Elliot Singer, e o objetivo do fundo árabe é manter a linha de trabalho que tem sido feito pelo diretor técnico Paolo Maldini, uma ‘lenda viva’ dos ‘rossoneri’.

Segundo o jornal italiano La Gazzetta dello Sport, a Investcorp pretende que o AC Milan volte à elite do futebol europeu, criando condições para que lute pela conquista da Liga dos Campeões e pelo ‘scudetto’, que lhe escapa desde 2011.

Para tal, o fundo árabe vai disponibilizar 300 milhões de euros para o mercado de transferências do verão, adiantou o desportivo transalpino.

O AC Milan está também em negociações com a Câmara Municipal de Milão para a construção do novo San Siro, e a intenção da Investcorp é manter em andamento o projeto, podendo injetar mais capital de forma a engrandecer a futura casa dos milaneses.

Os media italianos realçam que há condições para que o negócio fique fechado ainda durante o mês de abril.

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Banco BPM compra a parte da Covéa em negócio conjunto de seguros

  • ECO Seguros
  • 18 Abril 2022

Anunciada a transação, parece abrir-se corrida pela compra do negócio segurador do 3º maior banco italiano. Crédit Agricole e AXA são apontados como potenciais interessados.

O Banco BPM, entidade nascida em 2017 da fusão entre Banco Popolare e o Banca Popolare di Milano, exerceu opção de compra de 81% que a francesa Covéa detinha em negócio conjunto (jvjoint venture) de seguros de Vida (Bipiemme Vita) por um montante de 310 milhões de euros, revelou a instituição italiana em comunicado.

Antecipando exercício do direito de aquisição da parte que não lhe pertencia nesta jv, uma opção prevista para final de 2023, o banco italiano cumpre objetivo de reorganizar as áreas de gestão de ativos e crédito ao consumo e de deter maioritariamente o negócio segurador, para ter controlo dos lucros. Após a conclusão da transação, o Banco BPM ainda contabilizará um dividendo especial de 120 milhões de euros vindos da seguradora onde passa a ser maioritário, desenvolve o comunicado.

A transação, que está sujeita à aprovação das autoridades italianas e que a mútua francesa espera para julho de 2022, espelha a estratégia da Covéa de reorientar a maior parte das suas atividades internacionais em torno da Covéa Insurance, no Reino Unido, e fazer do resseguro (através da recentemente adquirida Partner Re) a principal alavanca de desenvolvimento industrial no estrangeiro, explica por seu lado a seguradora francesa. Ao longo dos dez anos da parceria, a colaboração Covéa-Banco BPM permitiu um desenvolvimento significativo de atividades, que totalizaram cerca de 912 milhões de euros de volume de negócios em 2021, ou seja, um crescimento de 73% desde 2011.

Entretanto, depois de em março ter sido notificada (pela Covéa Coopérations) sobre a projetada aquisição da PartnerRe Ltd, companhia internacional de resseguro sediada na Bermuda e até então detida pela Exor NV (holdng da família Agnelli), a Comissão Europeia decidiu dar luz verde à aquisição, após um procedimento simplificado de análise a operações de concentração.

A Covéa – que em França consolida entre outras as seguradoras Maaf, MMA e a GMF – contabilizou 19,06 mil milhões de euros em volume de prémios adquiridos em 2021 (+14,7% do que em 2020), sendo que 10% do valor foi gerado no negócio internacional, revelam números da mutualista presidida por Thierry Derez, sem detalhe sobre repartição geográfica da receita internacional.

Potenciais interessados na compra do negócio segurador do Banco BPM

Terceiro maior grupo bancário em Itália, o Banco BPM passou a ter o Crédit Agricole na sua estrutura acionista há pouco mais de uma semana. O grupo francês que opera em seguros através da CA Assurances (presente em Portugal através da ex-GNB Seguros, agora Mudum), adquiriu 9,18% do capital do Banco BPM, tornando-se maior acionista da entidade italiana num movimento explicado sobretudo pelo interesse na área de crédito ao consumo.

Com a entrada do Agricole no Banco BPM voltaram rumores sobre possível venda ou fusão de atividades do grupo italiano. Segundo fontes da Bloomberg, a AXA colocou-se na corrida e estará em negociações preliminares para aquisição das operações de seguros do BPM, avaliadas em 1,5 mil milhões de euros. A imprensa francesa adianta também que, prevenindo investidas de eventuais concorrentes, o Crédit Agricole já terá assumido a dianteira na corrida, com aquisição dos 9,18% de capital que comprou através de operações no mercado e de um lote transacionado junto de um investidor internacional de primeira ordem.

Um ano depois de ter acordado a compra do banco regional Credito Valtellinese (Creval), por 855 milhões de euros, o Agricole olha para a Itália, onde gera cerca de 15% da receita anual, como um segundo mercado doméstico. O seu novo participado (Banco BPM) conta quatro milhões de clientes, uma rede de 1 400 balcões e emprega cerca de 22 mil pessoas.

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Defesa de Vale e Azevedo alega que processo para julgamento já prescreveu

  • Lusa
  • 18 Abril 2022

Defesa de Vale e Azevedo diz que o processo-crime em que o tribunal ainda não conseguiu notificar o antigo presidente do Benfica já prescreveu, sublinhando que "já passaram 18 anos" sobre os factos.

A advogada de João Vale e Azevedo considerou esta segunda-feira que o processo-crime em que o tribunal ainda não conseguiu notificar o antigo presidente do Benfica já prescreveu, sublinhando que “já passaram 18 anos” sobre os factos em causa.

Luísa Cruz defendeu, em declarações à Lusa, que o processo “já prescreveu, completamente”, embora reconheça não ter sido esse o entendimento do Ministério Público (MP) e do Tribunal da Relação de Lisboa.

As afirmações da advogada de defesa surgem no dia em que o jornal Público noticiou que o julgamento de Vale e Azevedo, marcado para terça-feira, foi adiado pela quarta vez, em virtude de o arguido, a residir no Reino Unido, ainda não ter sido notificado. O antigo presidente do Benfica e advogado está acusado neste processo de crimes de burla qualificada e de falsificação de documento autêntico.

Segundo a advogada, a defesa interpôs no passado recursos para o Tribunal da Relação a invocar a prescrição do processo, mas os todos os requerimentos foram rejeitados. “Já houve recursos a pedir a prescrição para a Relação e foram rejeitados. Houve várias decisões e quer as justificações do MP e do Tribunal da Relação para considerar que não havia prescrição utilizaram argumentos diferentes. Entenderam que não havia prescrição, umas vezes por um motivo, outras vezes por outro”, referiu.

“Desde a data dos factos houve uma interrupção do prazo (de prescrição) na altura em que o constituíram (Vale e Azevedo) arguido e, tendo em conta o tipo de crime e os factos, já passaram 18 anos”, disse Luísa Cruz, que considerou que já foram ultrapassados todos os prazos.

A advogada salientou que este processo foi separado de um outro processo principal que envolvia a mulher do antigo presidente do Benfica e dois outros arguidos e que foi declarado prescrito pela Relação de Lisboa.

Luísa Cruz recordou que Vale e Azevedo estava a cumprir pena na prisão da Carregueira quando foi feito um pedido de alargamento da extradição que tinha sido realizada pelo Reino Unido, para que o antigo dirigente benfiquista pudesse ser julgado em outros processos-crime, um dos quais o que foi agora adiado “sine die”.

“Na altura foi apreciado pelo tribunal inglês esse pedido de ampliação (da extradição) e foi considerado que não era concedido”, disse a advogada, notando que o tribunal britânico entendeu que “não se justificava que, ao longo do tempo, não tivesse sido pedido tudo o que havia para pedir”.

Confrontada com a eventualidade de a justiça portuguesa poder vir a emitir um mandado de detenção internacional ou a formular um novo pedido de extradição de Vale e Azevedo, a advogada contrapôs que isso terá que ser devidamente fundamentado por quem o faz e que isso será necessariamente apreciado pelas autoridades britânicas, que anteriormente já negaram o pedido de ampliação da extradição.

Hoje, o jornal Público revela que houve atrasos na entrega das traduções da documentação necessária para a carta rogatória, bem como no acesso a novo sistema de comunicações com autoridades inglesas, o que deixa ainda sem previsão o início do julgamento deste processo em que a acusação a Vale e Azevedo remonta a 2012.

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Grupo Baloise sofre ciberataque com efeitos nos mediadores

  • ECO Seguros
  • 18 Abril 2022

Grupo suíço de banca e seguros indicou que não foram roubados dados de empresas ou clientes, nem foram encriptados quaisquer sistemas, mas o incidente afetou subsidiária alemã.

O grupo Baloise foi alvo de um ataque cibernético detetado em partes da sua infraestrutura informática, principalmente os sistemas da companhia na Alemanha. “Não foram roubados dados de empresas ou clientes, nem foram encriptados quaisquer sistemas”. Os sistemas infetados “foram identificados e isolados,” sendo que o incidente está a ser tratado em conjunto com peritos externos, informou a seguradora em comunicado.

Devido às medidas defensivas, “os funcionários e clientes na Alemanha estão atualmente a sofrer restrições parciais na utilização dos nossos serviços e infraestruturas de TI”, explica um comunicado datado de 11 de abril no website da seguradora. A Baloise admitiu ainda que “poderia haver mais restrições temporárias nas transações de serviços envolvendo a Basler Deutschland,” nomeadamente nos canais de vendas e mediadores ligados do grupo no mercado germânico.

No final de março passado, o grupo segurador (detido pela Baloise Holding AG) apresentou resultados anuais, indicando 9,59 mil milhões de francos suíços (cerca de 9,4 mil milhões de euros ao câmbio corrente) em volume de negócios, mais 7,4% face ao consolidado em 2020, uma evolução que beneficiou da aquisição da belga Athora.

No ano em que concluiu o plano estratégico “Simple Safe” (2017-2021), o volume bruto de prémios de seguro do grupo Baloise ascendeu a 7,41 mil milhões de francos (+3% em Vida, para 3,39 mil milhões e +6,2% em não Vida, para 4,06 mil milhões de francos), apontando crescimento de 5,4%. O relatório com balanço de 2021 indica lucros líquidos cresceram 35,5%, até 588,4 milhões de francos e o resultado operacional avançou 19,9%, até aos 723 milhões de francos.

A unidade suíça (Baloise Switzerland) fechou exercício a contribuir com 584,6 milhões de francos de lucros (antes de impostos e amortizações) para o resultado do grupo e um rácio combinado de 89,2%.

Fundada em 1863, em Basileia (na Suíça), inicialmente uma companhia de seguros contra incêndio (Basler Versicherungen), a Baloise é atualmente um grupo de seguros e previdência ativo na prestação de serviços financeiros (banca e seguros), com presença no mercado suíço e em outros países como Bélgica, Alemanha e Luxemburgo e cerca de 8 mil pessoas ao serviço.

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Banco Mundial corta estimativa de crescimento global para 3,2% este ano

  • ECO
  • 18 Abril 2022

O Banco Mundial reviu em baixa a estimativa de crescimento da economia global de 4,1% em janeiro para 3,2%, por causa dos impactos negativos da guerra na Europa.

A economia mundial deverá crescer 3,2% este ano, segundo a última estimativa do Banco Mundial. Trata-se de uma significativa revisão em baixa face à previsão de 4,1% que o organismo fez em janeiro, segundo a Bloomberg.

Este crescimento esperado compara com a expansão de 5,7% registada no ano passado. O Banco Mundial atribui a revisão em baixa a um menor otimismo com as perspetivas para a Europa e Ásia central, uma região onde se insere a Rússia e a Ucrânia, nota a agência.

Assim, à luz da guerra na Europa, o Banco Mundial anunciou esta segunda-feira que está em discussão um pacote de ajuda aos países no valor de 170 mil milhões de dólares. O plano, maior do que o pacote de ajuda relacionado com a pandemia, cobrirá o período de abril de 2022 a junho de 2023, mas 50 mil milhões serão desembolsados nos primeiros três meses.

O Banco Mundial é uma instituição financeira internacional que providencia empréstimos e subsídios aos países de baixos e médios rendimentos. Está sediado em Washington, nos EUA.

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Iniciativa Liberal volta a promover desfile próprio no 25 de abril

  • Lusa
  • 18 Abril 2022

A Iniciativa Liberal (IL) volta este ano a comemorar o 25 de Abril com um desfile próprio, que inclui a descida da Avenida da Liberdade, em Lisboa, considerando que “a liberdade não tem donos”.

A Iniciativa Liberal (IL) volta este ano a comemorar o 25 de Abril com um desfile próprio, que inclui a descida da Avenida da Liberdade, em Lisboa, considerando que “a liberdade não tem donos”.

Em 2021, após uma semana de polémica com a comissão promotora do desfile comemorativo do 25 de Abril de 1974 na Avenida da Liberdade e depois de uma recusa inicial de poder integrar este momento, a IL promoveu o seu próprio desfile para comemorar a Revolução dos Cravos.

Este ano, e de acordo com um comunicado enviado à Lusa, o partido liderado por João Cotrim Figueiredo anuncia que “volta a celebrar o 25 de Abril com desfile próprio”.

“A Iniciativa Liberal sempre considerou que as Celebrações do 25 de Abril não são exclusivas dos partidos de esquerda nem das suas organizações satélite. A Iniciativa Liberal comemora o 25 de Abril desde a sua fundação, a data que iniciou o processo de transição para uma democracia em Portugal e que se concluiu a 25 de Novembro 1975”, refere.

Os liberais recordam que, o ano passado, “perante a tentativa de impedir a Iniciativa Liberal de participar nas comemorações, o partido organizou um desfile próprio que levou à Avenida da Liberdade mais de 500 liberais”.

“Até à data uma das maiores presenças da Iniciativa Liberal na rua, o que deixou sem argumentos e totalmente rendidos perante a nossa determinação todos os que, no dia da Liberdade, nos quiseram fora das comemorações”, considera.

A IL reitera ainda que a “liberdade não tem donos” e que “a rua não tem donos”.

“Perante uma guerra na Europa, em que a Ucrânia foi vítima de um ataque cobarde e criminoso por uma Rússia imperialista, os que se acham donos da Liberdade deixaram, ainda mais evidente, que não gostam da democracia liberal, não gostam do nosso modo de vida em Liberdade, não gostam da abertura de fronteiras, da tolerância, da Liberdade de expressão, da Liberdade política, da Liberdade económica, da Liberdade de cada um prosseguir o seu projeto de vida, de ter direito às suas escolhas e ao que é seu”, defende.

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Inflação em Angola aumentou para 27% em março

  • Lusa
  • 18 Abril 2022

A inflação em Angola aumentou para 27% em março na variação face ao mesmo mês de 2021, registando igualmente uma subida de 1,56% relativamente à registada em fevereiro deste ano.

A inflação em Angola aumentou para 27% em março na variação face ao mesmo mês de 2021, registando igualmente uma subida de 1,56% relativamente à registada em fevereiro deste ano, divulgou o Instituto Nacional de Estatística de Angola (INE).

“A variação homóloga situa-se em 27,00%, registando um acréscimo de 2,24 pontos percentuais em relação à observada em igual período do ano anterior (março de 2021)”, lê-se na nota divulgada esta segunda-feira em Luanda, que aponta que “comparando a variação homóloga atual com a registada no mês anterior verifica-se uma desaceleração de 0,28 pontos percentuais”.

Em comparação com o mês anterior, o índice de preços “registou uma variação de 1,56%, de fevereiro a março de 2022” e, aponta-se ainda na referida nota, “comparando as variações mensais (fevereiro a março de 2022) regista-se uma desaceleração de 0,21 pontos percentuais ao passo que, em termos homólogos (março de 2021 a março de 2022), regista-se uma desaceleração na variação atual de 0,22 pontos percentuais”.

De acordo com o INE de Angola, “a classe ‘Alimentação e bebidas não alcoólicas’ foi a que mais contribuiu para o aumento do nível geral de preços, com 1,02 pontos percentuais durante o mês de março, seguida das classes ‘Bens e serviços diversos’ com 0,10 pontos percentuais, ‘Mobiliário, equipamento doméstico e manutenção’ e ‘Vestuário e Calçado’ com 0,07 pontos percentuais cada e ‘Saúde’ e ‘Transportes’ com 0,06 pontos percentuais cada”.

Todas as outras classes contribuíram em menos de 0,06 pontos percentuais para a subida dos preços.

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Boston Consulting Group cria hub para integrar talento ucraniano. Planeia abrir 8.000 vagas até final do ano

Ao mesmo tempo, a BCG dá apoio à crise humanitária com iniciativas como a "Unterkunft-Ukraine", que já proporcionou mais de 360 mil camas para refugiados neste país.

A Boston Consulting Group (BCG) lançou um hub virtual para profissionais ucranianos, que pretende facilitar o acesso a vagas em diferentes funções na organização, incluindo nos serviços de consultoria e nas áreas de especialidade, como a BCG GAMMA, BCG Digital Ventures ou a BCG Platinion. A nível mundial, a consultora planeia contratar 8.000 refugiados vindos da Ucrânia, sabe a Pessoas.

“A BCG planeia contratar cerca de 8.000 pessoas a nível mundial em 2022. Muitas destas funções estão atualmente abertas e a consultora encoraja os ucranianos deslocados pela invasão a contactar a BCG através do hub de talentos”, esclarece fonte oficial da empresa à Pessoas.

O hub virtual, que pode ser consultado aqui, pretende ligar o talento ucraniano aos recrutadores da Boston Consulting Group para a sua integração na empresa.

“A deslocação de pessoas, resultante da invasão russa à Ucrânia, exige que o setor privado intervenha para fazer parte da solução. Consideramos importante para a BCG proporcionar oportunidades de trabalho aos profissionais ucranianos, nos países onde estão agora estabelecidos”, diz Christoph Schweizer, CEO global da BCG, citado em comunicado.

A deslocação de pessoas, resultante da invasão russa à Ucrânia, exige que o setor privado intervenha para fazer parte da solução.

Christoph Schweizer

CEO global da BCG

Ao mesmo tempo, a BCG dá apoio à crise humanitária com iniciativas em toda a empresa, incluindo projetos como o “Unterkunft-Ukraine”, que, em parceria com o Ministério Federal do Interior Alemão, já proporcionou mais de 360 mil camas para refugiados neste país, e a iniciativa “UA SOS”, na Polónia, com o mesmo objetivo.

A BCG colabora ainda com ONG e parceiros de impacto social para desenvolver modelos de fluxo de refugiados e coordenar esforços para a distribuição e apoio na linha da frente. Além disso, a empresa lançou um programa de angariação de fundos à escala global e comprometeu-se a igualar todas as doações individuais, sem limite máximo, com doações por parte da organização.

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Putin declara que política de sanções do ocidente fracassou

  • Lusa
  • 18 Abril 2022

Presidente russo diz que "já se pode dizer com confiança" que sanções do ocidente fracassaram. Afirma que a economia russa "está a estabilizar", enquanto o nível de vida dos europeus está "a descer".

O Presidente da Rússia afirmou esta segunda-feira que a política de sanções do ocidente devido à invasão da Ucrânia fracassou, já que a economia russa “está a estabilizar”, enquanto o nível de vida dos europeus está “a descer”

O objetivo do ocidente era “minar rapidamente a situação financeira e económica do nosso país, causar pânico nos mercados e o colapso do sistema bancário, além de uma enorme escassez de produtos nas lojas”, afirmou Vladimir Putin, durante uma reunião com membros do Governo sobre a situação económica do país.

Putin assegurou, no entanto, que “já se pode dizer, com confiança, que essa política relativa à Rússia falhou, que a estratégia de guerra-relâmpago económica falhou”.

Segundo garantiu, as sanções tiveram impacto nos próprios países que as promoveram, em termos de “aumento da inflação e de desemprego, de deterioração da dinâmica económica nos Estados Unidos e nos países europeus, de descida do nível de vida dos europeus e de desvalorização das suas economias”.

“A Rússia resistiu a essa pressão sem precedentes. A situação está a estabilizar, a taxa de câmbio do rublo voltou aos níveis da primeira quinzena de fevereiro e é sustentada por uma balança de pagamentos objetivamente forte”, disse Putin.

No primeiro trimestre, adiantou, o excedente da conta corrente do balanço de pagamentos ultrapassou os 58 mil milhões de dólares (53,7 mil milhões de euros), o que constitui “um recorde histórico”. Desde que a Rússia lançou a campanha militar na Ucrânia, o rublo caiu quase 30% em relação ao dólar e ao euro, uma queda que já não acontecia desde pelo menos 1993 e 1994.

Na opinião de Putin, a inflação “está agora a estabilizar”, apesar de os preços ao consumidor terem aumentado 9,4% em apenas um mês e meio (até 8 de abril), para 17,5%, relativamente ao período homólogo do ano passado.

Da mesma forma, “as divisas estão a voltar ao sistema bancário do país e o volume de depósitos dos cidadãos está a crescer”, tendo melhorado 1,6% nos primeiros 10 dias de abril, segundo disse hoje a governadora do Banco Central russo, Elvira Nabiullina.

Putin adiantou ainda que o número de desempregados continua relativamente baixo, sublinhando o facto de, segundo garantiu, haver bons indicadores sobre a utilização da eletricidade produzida.

De acordo com dados de 30 de março, divulgados pela agência federal de estatísticas Rosstat, o desemprego na Rússia caiu de 4,4% em janeiro para 4,1% em fevereiro, relativamente aos mesmos meses do ano passado, o que representa o valor mais baixo desde 1991, embora ainda não haja dados do mês passado (março), quando muitas empresas internacionais suspenderam as suas atividades no país ou deixaram o mercado russo no cumprimento das sanções económicas impostas pelos países ocidentais.

De acordo com declarações avançadas esta segunda-feira pelo presidente da Câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, cerca de 200.000 pessoas (só na capital) podem perder os seus empregos devido ao fecho de empresas estrangeiras. No final de março, Sobyanin disse que cerca de 300 empresas internacionais já fecharam atividade na capital russa desde o início da operação militar na Ucrânia, a 24 de fevereiro.

Quanto ao consumo, o Presidente considerou que, “depois de um breve boom de vários produtos, que acontece sempre nestas situações, a procura nas lojas voltou ao normal”.

Putin pediu ainda ao Governo que acelere a transição dos contratos de comércio internacional para rublos e para as moedas dos países considerados “parceiros confiáveis”.

A ofensiva militar lançada pela Rússia na Ucrânia já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior. A guerra causou a fuga de cerca de 12 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para os países vizinhos. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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