Direto António Costa anuncia visita a Kiev

Depois da reunião por videoconferência o homólogo ucraniano, o primeiro-ministro Costa anunciou que foi convidado a visitar Kiev.

O primeiro-ministro António Costa reuniu esta quarta-feira por videoconferência com o seu homólogo ucraniano na qual sublinhou a solidariedade de Portugal com o povo ucraniano. Do encontro saiu o convite para o primeiro-ministro visitar Kiev. Um convite aceite, mas que ainda não tem data.

Os dois chefes de governo discutiram o reforço dos apoios à Ucrânia, mas também o reforço das sanções à Rússia. Sobre a mesa esteve ainda o esforço da UE e dos EUA para que a Ucrânia possa exportar mais bens que produz como cereais e fertilizantes.

Na visita de António Costa a Kiev será assinado um acordo de apoio financeiro “significativo”, nas palavras do primeiro-ministro, de Portugal através do Fundo Monetário Internacional.

A Presidente da Comissão Europeia apresentou também o sexto pacote de sanções contra a Rússia, que passam pelo embargo total dos produtos petrolíferos russos até ao final do ano. A proposta sobre a mesa é de suspender as compras europeias de forma transitória ao longo de seis meses, com uma exceção para a Hungria e a Eslováquia, tendo em conta a elevada dependência que têm da energia russa.

“Hoje propomos banir totalmente o petróleo russo na UE”, disse Ursula Von der Leyen no seu discurso, em Estrasburgo. “Garantiremos que vamos fasear o fim do petróleo russo de forma ordenada para assegurar que possamos encontrar alternativas de abastecimento e, ao mesmo tempo ter muito cuidado para minimizar o impacto no mercado global”, afirmou.

A proposta é “fasear o fim do fornecimento russo de crude no espaço de seis meses e os produtos refinados até ao final do ano”, detalhou a presidente da Comissão Europeia. O objetivo é “maximizar a pressão sobre a Rússia e, ao mesmo tempo, minimizar os danos colaterais” sobre os Estados membros e os parceiros da UE a nível global, porque “para ajudar a Ucrânia há que garantir que a economia europeia permanece forte”.

Moscovo voltou a bombardear o complexo industrial de Azovtsal, em Mariupol, depois da evacuação de civis. Moscovo parece assim intensificar a ofensiva militar no 70.º dia de guerra.

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