Compal atribui bolsas de apoio no valor de 100.000 euros
A empresa atribuiu um total de cinco bolsas de apoio, em vez das habituais três, num valor de 100.000 euros para distribuir entre os melhores projetos de produtores portugueses.
A Compal anunciou o aumento do número de bolsas a atribuir através da Academia do Centro de Frutologia Compal, uma iniciativa de formação e promoção de conhecimento agrícola. A empresa acaba de atribuir um total de cinco bolsas de apoio — em vez das habituais três — num valor de 100.000 euros para distribuir entre os melhores projetos, anunciados ao vivo durante o evento em que celebraram os 70 anos da marca e 10.º aniversário da Academia.
Clara Barradas e o seu pomar de maçãs de Armamar, José Ferrão e os seus quatro hectares de limão biológico na Azaruja, Liliana Henriques e as suas plantações de bagas e kiwis amarelo e vermelho, Sandra Amaral e as suas estufas de morango e mirtilos, e, por fim, Sandra Francisco e a sua variedade de maça vermelha em Lamego. São estes os nomes e as histórias que compõem a lista de produtores que o júri da Academia quis destacar de entre os formandos de 2021.
“É impressionante ver a quantidade e qualidade de conhecimento técnico com que estes jovens se apresentam ao final do percurso na Academia. É, efetivamente, um sinal de um setor em rejuvenescimento e com uma nova garra e elevadas competências inclusivamente para além da competência agrícola”, afirma Firmino Cordeiro, diretor da Associação de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) e membro do júri da Academia, em comunicado.
Para Sandra Amaral, uma das formandas e vencedoras da bolsa de apoio, esta foi “uma experiência muito especial”. “Até porque não sou licenciada e por isso para mim foi uma surpresa a dobrar [vencer face a um grupo de formandos na área]. Foi uma experiência extraordinária e por isso digo que já tinha ganho mesmo antes de ter subido ao palco”, admite.
Para além de competências reforçadas, cada um destes produtores leva para casa 20.000 euros, valor destinado a apoiar financeiramente os seus projetos, custear necessidades e colocar em ação muitas das ideias apresentadas. No total, foram atribuídos 100.000 euros pela Academia, tendo contado, como aliado de comunicação, com a gama Compal Origens Portugal, que durante 2021 incentivou à participação na Academia e promoveu a fruta Portuguesa (Ameixa Rainha-Cláudia, Limão, Figo-da-Piteira e Maça) e as suas terras de origem (Elvas, Silves, Montemor-o-Novo e Alcobaça, respetivamente).
“Fizemo-lo porque tínhamos uma mensagem clara a passar: é preciso dar de volta à fruticultura portuguesa, investir no futuro, transmitir esperança, confiança e otimismo. É agora muito recompensador ver a qualidade apresentada nos projetos submetidos à edição deste ano. Faz-nos acreditar que estamos a progredir no sentido correto”, diz José Jordão, presidente do Centro de Frutologia Compal.
Ao final de dez anos de Academia Centro de Frutologia Compal, são já 109 produtores formados, 24 frutas abrangidas e 550.000 euros atribuídos em bolsas de apoio à instalação, sempre com o compromisso de promover a fruticultura nacional, apoiar os produtores portugueses e dar visibilidade à fruta Portuguesa.
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