Teletrabalho: Comunidade de Madrid e Catalunha lideram oferta
A The Knot Worldwide, o Airbnb e o Twitter estão a levar o setor tecnológico a liderar a implementação do teletrabalho. Em Espanha, a Comunidade de Madrid e a Catalunha lideram a oferta.
O teletrabalho é uma realidade crescente em Espanha e prova disso é o número de vagas registadas no portal de emprego “InfoJobs”, que mostra que a modalidade de trabalho fora do escritório duplicou nos primeiros quatro meses deste ano em comparação com o mesmo período em 2021, noticia a Servimedia.
Na mesma linha, de acordo com o novo relatório anual do Barcelona Digital Talent, a proporção de ofertas de emprego TIC com o modo de trabalho à distância aumentou de 4% em Janeiro de 2020 para 14% até ao final de 2021 em Espanha.
Ainda assim, apesar da oferta crescente em toda a Espanha, há algumas regiões que se destacam, tais como a Comunidade de Madrid (24,3%) e a Catalunha (17%), consideradas as regiões com maior desenvolvimento do teletrabalho em Espanha e as únicas que excedem a média nacional (14,4%), de acordo com um relatório elaborado pela Adecco. As Astúrias (13,3 %) e a Galiza (13,1 %) são as regiões que se seguem.
Neste aspeto, o setor de atividade mostra-se determinante nas possibilidades do teletrabalho. Por exemplo, empresas tecnológicas como a Airbnb e The Knot Worldwide, com escritórios internacionais em Barcelona, e o Twitter em Madrid, promoveram o teletrabalho no setor tecnológico juntamente com o setor financeiro, com o exemplo do BBVA.
Os setores que mais optaram por esta forma de trabalhar pretendem conseguir atrair talento e, para isso, centram a sua oferta nas grandes cidades ou capitais de província. No entanto, os setores da hotelaria e restauração, agricultura e construção não estão em condições de oferecer esta opção.
Num cenário onde o teletrabalho no setor digital já é comum, existe uma oportunidade de estimular a distribuição de talento tecnológico em áreas menos povoadas. Aliás, de acordo com um relatório da Infojobs, um em cada quatro teletrabalhadores vai deixar o seu atual local de residência durante o próximo ano para viver principalmente no campo.
Neste contexto, as zonas rurais beneficiam com o aumento do teletrabalho, uma vez que esta modalidade permite às pequenas cidades e cidades escassamente povoadas atrair jovens profissionais que trabalham à distância e procuram flexibilidade, equilíbrio trabalho-vida e preços acessíveis.
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