Portugueses procuram mais seguros vida e acidentes pessoais
Um inquérito realizado pela MetLife mostra que 51% dos inquiridos acha mais importante ter um seguro de vida que em 2020 e 54% valoriza agora mais a contratação de um seguro de acidentes pessoais.
Com a pandemia, os portugueses alteraram significativamente a sua perceção quanto aos seguros de vida e acidentes pessoais, dando-lhes uma importância muito maior, quando adquirem aqueles produtos, mostram preferência pela introdução de serviços e coberturas complementares.
Estas são umas das principais conclusões de um inquérito realizado para a MetLife, companhia de seguros de vida e de acidentes pessoais, divulgado esta segunda-feira. O estudo analisou as preferências dos portugueses no que se refere aos seguros e aos serviços oferecidos pelas empresas do setor.
O impacto da pandemia é bem refletido no número de inquiridos que considera ser hoje mais importante ter um seguro de vida (51%) e/ou um seguro de acidentes pessoais (54%) do que em 2020.
“Paralelamente, adianta o estudo da MetLife, os inquiridos mostram preferência pela introdução de serviços e coberturas complementares nos seguros de vida e de acidentes pessoais que adquirem. Entre as opções de serviços e ou coberturas, a saúde foi selecionada por 67% dos inquiridos, os serviços para a casa (reparações e assistência técnica ao domicílio) por 52%, sem esquecer as coberturas associadas à assistência automóvel (viatura de substituição, por exemplo). Na cobertura adicional de saúde, os inquiridos dão preferência ao pagamento de despesas de médicas e hospitalização, incluindo os períodos em que viajam para o estrangeiro”.
O documento indica ainda que, em geral, os clientes estão satisfeitos com o setor segurador, ainda que os níveis de recomendação sejam relativamente baixos. “Dois em cada três inquiridos estão satisfeitos (66%) com a sua companhia de seguros, mas apenas 31% recomendaria a sua companhia a familiares e amigos”.
Os inquiridos valorizam as companhias de seguros que privilegiam a experiência de cliente e a personalização da oferta: descontos por fidelidade (38%), facilidade de participação de sinistros (37%), e simplicidade na ativação e eliminação de coberturas (33%), foram as três características mais apontadas.
Oscar Herencia, vice-presidente da MetLife para o sul da Europa e diretor geral da MetLife na Ibéria, citado numa nota da empresa, considera que “os resultados deste inquérito confirmam que se registou uma mudança profunda na perceção dos portugueses, evidenciada pelo crescimento do Ramo Vida em 2021 (+70%). Se antes da pandemia, o seguro de vida era muitas vezes visto como uma ‘obrigação’ para comprar casa com recurso ao crédito, atualmente os portugueses valorizam o nível de proteção que estes seguros proporcionam em situações imprevistas. Além disso, os resultados deste inquérito demonstram que há uma apetência do mercado por seguros de vida mais abrangentes, personalizáveis, e que ofereçam novas coberturas e serviços complementares”.
O estudo quantitativo e qualitativo foi efetuado pela Ipsos através da aplicação de um questionário online, que abrangeu 500 indivíduos, de uma amostra representativa da população portuguesa, dos 25 aos 64 anos.
A MetLife, que ao longo mais de 30 anos de presença no mercado português, já investiu mais de 10 milhões de euros, englobando a MetLife Europe e a MetLife Insurance, foi o 18º maior grupo segurador português em 2021, tendo como referência o seu volume de produção superior a 108,4 milhões de euros.
Fundada em 1868, a MetLife opera em mais de 40 mercados a nível global e mantém posições de liderança nos Estados Unidos, Japão, América Latina, Ásia, Europa e Médio Oriente.
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