10 skills mais procuradas nos próximos 10 anos

Para se manterem relevantes no mundo do trabalho, os colaboradores devem desenvolver as suas competências. Bernard Marr, autor de "Future Skills", lista 10 que considera fundamentais.

A digitalização do mundo do trabalho é um processo irreversível, acelerado pela pandemia, que exige novas skills. Para navegar nesta nova realidade, há um conjunto de competências que deve desenvolver e nem todas são técnicas.

Bernard Marr, autor de “Future Skills: The 20 Skills and Competencies Everyone Needs to Succeed in a Digital World”, lista as dez competências que deve cultivar para, na próxima década, se manter relevante no mundo do trabalho.

  • Literacia digital

Literacia digital traduz-se na capacidade de usar equipamentos, software ou aplicações de forma segura e sem dificuldade. Pessoas com esta capacidade não só conseguem comunicar e colaborar melhor entre si, como, mantendo-se a par dos novos desenvolvimentos tecnológicos, avaliar o impacto que as inovações podem vir a ter no seu trabalho ou negócio.

  • Literacia em dados (data)

Num mundo cada vez mais digital, os dados (data) é um dos ativos mais valiosos de um negócio, o que significa que um colaborador com capacidade de os interpretar e usar de forma competente é valorizado. “Tendo literacia em dados, (o colaborador) será também capaz de questionar a integridade e validade dos dados com os quais está a trabalhar, em vez de seguir cegamente a informação que recebe“, destaca Bernard Marr, num artigo para a Forbes (conteúdo em inglês, acesso não condicionado).

  • Pensamento crítico

Ao saber interpretar dados junta-se o pensamento crítico. Ou seja, a capacidade de analisar temas e situações com base em provas ou evidências e não em relatos em segunda mão, rumores ou opiniões pessoais, nem sempre imparciais. “Quando pratica o pensamento crítico, (o colaborador) pode questionar a validade das provas e determinar o que é verdade ou não numa variedade de situações.”

  • Inteligência emocional

Uma pessoa com inteligência emocional está consciente de como as suas emoções influenciam os seus comportamentos e impactam as pessoas ao seu redor, tendo a capacidade de gerir essas emoções. Para Bernard Marr, a empatia – a capacidade de nos conseguirmos colocar no lugar do outro – é uma componente fundamental da inteligência emocional.

  • Criatividade

Pode ser definida como a capacidade de transformar ideias em algo real. Nesse sentido, é uma das competências mais desejados no futuro do trabalho. “Pensar de forma criativa, tais como pensar em novas ideias, resolver problemas, imaginar para além do status quo, e implementar ideias para resolver problemas e melhorar as coisas, será crítico no local de trabalho do futuro“, defende o autor de “Future Skills”.

  • Colaboração

Se trabalhar em equipa sempre foi importante numa organização, agora, com muitas empresas com equipas a trabalhar de forma remota, em modelos híbridos, ou recorrendo a trabalhadores externos para desenvolver projetos, tornou-se ainda mais relevante.

  • Flexibilidade

A única constante do mundo é a mudança. Esta visão é ainda mais verdadeira num momento em que inovações tecnológicas surgem quase todos os dias, o mundo do trabalho está em mudança e os negócios têm de se adaptar de forma rápida. “Temos de desenvolver a resiliência mental para florescer em tempos de constante mudança. A adaptabilidade – a capacidade de nos ajustarmos a novas condições – é chave para desenvolver a flexibilidade”, argumenta Bernard Marr. Pessoas com esta capacidade são mais abertas, curiosas e dispostas a aprender novas coisas.

  • Competências de liderança

Liderar significa garantir que todos têm o seu melhor desempenho e conseguem evoluir numa organização. Uma capacidade desejável em todos os níveis da empresa e não apenas nas lideranças de topo, dada própria natureza do mundo do trabalho, cada vez mais fluído, com equipas distribuídas.

  • Gestão de tempo

Uma boa gestão de tempo é essencial para um bom desempenho. E saber gerir o tempo não significa trabalhar mais, mas sim trabalhar de forma mais inteligente. Pessoas que fazem uma boa gestão do tempo sabem “quando são mais produtivas e usam esse tempo de forma inteligente, reservando as horas em que são menos produtivas para outro tipo de tarefas”. Uma capacidade importante que ajuda a um maior equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.

  • Curiosidade e aprendizagem contínua

Duas competências que ajudam a que os colaboradores sejam mais flexíveis e apetrechados em termos de conhecimento para lidar com um mundo em constante mudança.

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