McDonald’s transforma óleos alimentares em biodiesel e angaria 1,17 milhões de euros
A transformação óleos alimentares e a venda de biodiesel permitiu à McDonald's angariar 1,17 milhões de euros que foram doados à Fundação Ronald McDonald.
Há mais de uma década que a McDonald’s implementou um sistema de gestão de óleos alimentares usados e, desde então, já foram recolhidos mais de cinco mil toneladas de óleos alimentares que foram transformados em biodiesel. Um combustível com índices de emissão de dióxido de carbono até 80% mais baixos do que o gasóleo, gerado pela mão de Bioadvance. Ao todo, foi possível angariar 1,17 milhões de euros que foram doados à Fundação Infantil Ronald McDonald com a operação.
“Este sistema de gestão permite a valorização deste resíduo e apoiar o projeto da Fundação Infantil Ronald McDonald, que recebe, assim, um donativo anual, resultante da venda destes óleos alimentares usados para transformação em biodiesel”, explica ao ECO/Capital Verde Marta Amaro, gestora de Comunicação da McDonald’s Portugal.
Mas a recolha de óleos não é a única medida que integra a estratégia de economia circular da multinacional de fast food. “Enquanto agente socialmente responsável, concretizamos o nosso posicionamento e compromisso através de um processo de economia circular que garantiu dar nova vida às fardas usadas”, conta a responsável.
Em junho deste ano, a McDonald’s mudou as suas fardas e deu início a um projeto de economia circular que vai ver agora, no final de novembro, o primeiro resultado. As cerca de 18 mil fardas antigas, desenvolvidas em 2008, foram recicladas, e delas foram criados 5.500 sacos
Estes sacos — que até então tinham que ser adquiridos a um fornecedor — foram doados à Fundação Infantil Ronald McDonald para os kits de higiene e conforto que são atribuídos a cuidadores e pessoas acompanhadas por serviços hospitalares em Lisboa e Porto. Só este ano, foram já entregues mais de 3.500 kits ao Hospital D. Estefânia, Hospital de Santa Marta, Hospital de Santa Maria e Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, em Lisboa; ao Hospital de São João e IPO, no Porto. Marta Amaro explica que com os novos sacos a fundação conseguiu poupar 6.600 euros.
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