Candidaturas aos 20 milhões para incubadoras de startups abrem em janeiro
Os avisos para a linha de financiamento para as incubadoras vão ser lançados até ao final do ano. Candidaturas abrem semanas depois.
Os avisos para as candidaturas aos 20 milhões de euros para incubadoras de startups vão ser publicados até ao final do ano, adiantou António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal, ao ECO. As candidaturas arrancam “num prazo razoável”, o que deverá acontecer em janeiro.
“Prevemos lançar o aviso (para os vales para as incubadoras) até final de 2022 e a seguir, num prazo razoável, tal como sucedeu com o (dos vales) das startups, vai ficar disponível um formulário online para a candidatura ser feita”, adianta António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal.
Ao todo são 20 milhões de euros para que as mais de 160 incubadoras/aceleradoras de startups em Portugal possam fazer o seu upskill.
“Enquanto nas startups as duas buzz words eram o verde e o digital, neste caso a palavra a ter em conta é o upskill, entendido como a profissionalização das incubadoras. Isto é, dar-lhes a possibilidade de, através destes vales, aumentarem o seu conhecimento, as suas capacidades internas, preencherem os seus quadros com recursos humanos conhecedores desta área, quer a gestão na incubadora em si, quer no apoio e o suporte às startups nesta fase inicial das suas vidas. Permitir-lhes um ganho de competências e de capacidade adicional”, explica António Dias Martins.
Antes de desenhar o aviso para as candidaturas – que deverá ser publicado até ao final do ano –, a Startup Portugal, que tem a seu cargo a gestão de 125 milhões do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) para o ecossistema de empreendedorismo nacional, reuniu com as incubadoras para perceber quais as suas necessidades.
Enquanto nas startups as duas buzz words eram o verde e o digital, neste caso a palavra a ter em conta é o upskill, entendido como a profissionalização das incubadoras. Isto é, dar-lhes a possibilidade de, através destes vales, aumentarem o seu conhecimento, as suas capacidades internas, preencherem os seus quadros com recursos humanos conhecedores desta área, quer a gestão na incubadora em si, quer no apoio e o suporte às startups nesta fase inicial das suas vidas. Permitir-lhes um ganho de competências e de capacidade adicional.
“Pela primeira vez tivemos sessões de trabalho com incubadoras onde lhes perguntamos diretamente o que achavam importante, quais as rubricas, o tipo de despesas, antes de desenharmos o aviso. Tivemos um encontro com cerca de 60 incubadoras em Matosinhos, em setembro, numa fase em que estávamos a preparar o desenho deste aviso e, diretamente com elas, percebemos o que as preocupava e quais eram as áreas onde as podíamos ajudar, para que isto pudesse ter uma adesão à prática e à realidade”, diz o responsável.
“Vamos também tentar ter avisos relativamente simples, que não obriguem a demasiado recurso a consultoras. Vamos fazer webinares. Fizemos agora com as startups dois webinares, um em português e outro, pela primeira vez, em inglês, para informar os nómadas digitais que estão cá a criar as suas startups portuguesas, que ao todo tiveram mais de 700 participantes”, conta.
“É o mesmo tipo de lógica que vamos querer implementar nos vales das incubadoras”, diz o diretor executivo da Startup Portugal.
Podem candidatar-se “todas as incubadoras existentes em Portugal”, diz. “São cerca de 200 e na definição das que se podem candidatar vamos ser bastante inclusivos, vamos permitir que este conceito de incubadora seja entendido de uma forma abrangente e inclusiva”, assegura.
O anúncio segue-se aos voucher para as startups, de um total de 90 milhões, cuja a fase de candidaturas para a primeira tranche de 45 milhões arrancou a 25 de novembro.
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