Portugal 2020 atinge taxa de execução de 80%

O campeão é o Programa Operacional Capita Humano com uma taxa de execução de 93%, seguido do Compete com 89%, No extremo oposto estão os PO do Algarve (69%) e da Madeira (65%).

O Portugal 2020 (PT2020) atingiu, em outubro, uma taxa de execução de 80%, o que significa que falta executar 5,2 mil milhões de euros até ao próximo ano, revelam os dados mensais da Agência para o Desenvolvimento e Coesão (AD&C). Já a taxa de compromisso está em 115% de compromisso, o mesmo valor de setembro.

“O Portugal 2020 atingiu, no final de outubro de 2022, uma taxa de compromisso de 115% e uma taxa de execução de 80%”, lê-se na página do quadro comunitário ainda em vigor. Ou seja, no espaço de um mês foram executados 2% do programa.

Foram aprovados fundos de 30,9 mil milhões de euros para apoiar projetos com um investimento elegível de 47,5 mil milhões, traduzindo uma taxa de financiamento média de 65% sobre o investimento elegível”, acrescenta a mesma nota que é acompanhada de uma infografia mensal.

Até outubro, dos 21,6 mil milhões de fundos executados, o domínio temático da competitividade lidera com 6,5 mil milhões de euros, seguido do capital humano com 4,1 mil milhões e do desenvolvimento rural com 3,9 mil milhões. Mas em termos de taxa é o capital humano que tem 87%, a inovação social 84% e a competitividade 80%.

Já o valor dos fundos pagos aos beneficiários ascendeu a 22,1 mil milhões de euros, o que corresponde a 82% dos fundos programados no Portugal 2020.

Em termos de programas operacionais, o campeão da execução é o Capita Humano com uma taxa de execução de 93%, seguido do Compete com 89%. No extremo oposto estão os PO do Algarve e da Madeira com 69% e 65% de execução respetivamente. O hiato em termos de execução dos PO temáticos e dos PO regionais, mantém-se com estes últimos a apresentar um pior desempenho.

Os dados revelam ainda que Portugal tinha em outubro a quarta maior taxa de pagamentos intermédios (76,8%) sobre o total programado, de entre os Estados-membros com envelopes financeiros acima dos 7 mil milhões, e assumia a sexta posição em termos absolutos, com um valor de 20,8 mil milhões recebidos.

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+M

Ricardo Araújo Pereira recria filmes de Natal para a Worten

  • + M
  • 29 Novembro 2022

Com criatividade da Fuel, produção da Krypton, realização de Augusto Fraga e consultoria de produção da Pro(u)d, a campanha é composta por três filmes, com situações distintas.

Ricardo Araújo Pereira é, como António Fuzeta da Ponte já tinha acrescentado ao +M/ECO, o rosto da campanha de Natal da Worten. “Um Natal com tudo e mais não sei o quê” é o claim da campanha, que estreia esta terça-feira e vai estar nos meios até ao dia 25 de dezembro.

A campanha de Natal é uma das mais relevantes do ano, em termos de negócio, mas é também um dos momentos que nos permite falar mais diretamente ao consumidor, apelar aos seus sentimentos e criar uma relação de maior proximidade. Neste Natal quisemos manter o tom humorístico que tem marcado as últimas campanhas da marca e cimentar a forte relação que o Ricardo Araújo Pereira já tem com a marca e com a empresa”, diz agora citado em comunicado António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da insígnia do universo Sonae.

Com criatividade da Fuel, produção da Krypton, realização de Augusto Fraga e consultoria de produção da Pro(u)d, a campanha é composta por três filmes, com situações distintas. Um Pai Natal a guiar um camião, uma limusine com um motorista e uma madame – a influencer digital Madalena Abecasis, seguida por cerca de 440 mil pessoas no Instagram – e um avô sentado junto à lareira e árvore de Natal a contar uma história à neta são os cenários agora recriados pelo humorista. “A introdução do humor nos nossos anúncios foi algo que começámos em 2020, num contexto particularmente difícil e complexo, mas que, para nós, como marca, continua a fazer todo o sentido. O humor é um recurso muito potente, que gera empatia e proximidade de forma imediata”, prossegue António Fuzeta da Ponte.

O grande desafio desta campanha foi conseguir um look & feel moderno, leve e divertido, muito dentro do ADN da marca. Trabalhar com Ricardo Araújo Pereira, capaz de interpretar personagens absolutamente inesperadas, é sem dúvida garantia de subtileza e timing“, refere o realizador Augusto fraga, explicando que o ponto de partida na conversa com os criativos da campanha foi fazer uma homenagem aos grandes clássicos de Natal.

Criativamente, partimos do nosso maior asset em termos de notoriedade, o Ricardo Araújo Pereira, mas tiramo-lo do ambiente em que nos habituámos a vê-lo e trazemo-lo para uma realidade natalícia. Desta vez, com o humor que lhe é característico, o RAP vai invadir alguns dos filmes que gostamos de ver no Natal, para lhes dar o seu toque pessoal. A conclusão é simples, para ser um Natal com tudo a que temos direito, temos de ir à Worten ou a Worten.pt”, acrescenta João Madeira, diretor criativo da Fuel.

A campanha está presente em TV, rádio, digital, exterior, redes sociais, loja, site, catálogo e folhetos.

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Pedro Cilínio vai ser o novo secretário de Estado da Economia, Nuno Fazenda de Almeida fica na pasta do Turismo

  • Joana Abrantes Gomes
  • 29 Novembro 2022

Pedro Miguel Ferreira Jorge Cilínio vai ser o novo secretário de Estado da Economia, substituindo assim João Neves. Nuno Fazenda de Almeida fica a liderar a pasta do Turismo.

Já são conhecidos os sucessores de João Neves e Rita Marques. Para a secretaria de Estado da Economia, o primeiro-ministro nomeou Pedro Miguel Ferreira Jorge Cilínio, enquanto a pasta do Turismo, Comércio e Serviços será entregue a Nuno Jorge Cardona Fazenda de Almeida, de acordo com um comunicado publicado esta tarde na página oficial da Presidência da República. A tomada de posse será às 12 horas da próxima sexta-feira, dia 2 de dezembro, no Palácio de Belém.

Nuno Fazenda, natural da Covilhã, é professor na Universidade Católica Portuguesa e deputado do Partido Socialista desde 2019, mas antes foi assessor de Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado do Turismo do Governo de coligação PSD/CDS. Com um doutoramento em Planeamento Regional e Urbano no Instituto Superior Técnico, o novo secretário de Estado do Turismo trabalhou na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), no Porto, e foi diretor do Departamento de Gestão de Programas Comunitárias no Turismo de Portugal, em Lisboa.

Por sua vez, o novo secretário de Estado da Economia conta com anos de experiência na área do negócio, segundo o website Link to Leaders. Pedro Cilínio é apresentado como um “profissional com mais de 20 anos de experiência em avaliação de projetos de investimento, adquirida em várias funções exercidas no IAPMEI e na AICEP”, e tem um mestrado em Gestão Industrial na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, um mestrado em Gestão de Empresas pelo ISCTE-IUL e, ainda, um Executive MBA no INDEG-ISCTE.

Numa notícia inicialmente avançada pelo Jornal de Negócios e confirmada pelo ECO, o ministro da Economia, António Costa Silva, que tutela as secretarias de Estado da Economia e do Turismo, abdicou esta terça-feira dos governantes que as lideravam, nomeadamente João Neves e Rita Marques.

A decisão de afastar os secretários de Estado do Ministério da Economia deveu-se a divergências com Costa Silva, nomeadamente ao nível da política fiscal que o Governo deve seguir para as empresas – um debate que marcou as semanas que antecederam a apresentação do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023). Desde então, passou a ser visível o afastamento entre o ministro e os seus secretários de Estado, como por exemplo na ausência destes no Parlamento sempre que Costa Silva se deslocava a comissões parlamentares.

Assim, o secretário de Estado do Mar, José Maria Costa (ex-presidente da Câmara de Viana do Castelo), é o único membro que se mantém da equipa original de Costa Silva.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h23)

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Marcelo rejeita adiamento de investimentos estruturais

Presidente da República teme desperdício de oportunidades no desenvolvimento dos transportes por causa de fatores conjunturais da economia, como inflação e falta de mão de obra.

Não se podem adiar os investimentos estruturais na economia e particularmente no sistema de transportes. O recado foi deixado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sessão de honra do congresso da associação de transportes Adfersit, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

“Em 2022, é tentador olhar para os dados das variáveis globais e dizer que eram melhores e que em 2023 pode ser tentador dizer que o avançar do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) não pode agravar a inflação. Mas isso é olhar para uma das vertentes da realidade. Se adiarmos investimentos estruturais, estes irão deparar-se com uma complexidade acrescida na sua execução“, alertou o Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa notou também que fatores como “a elevação dos custos de produção” ou os “estrangulamentos na disponibilidade” da mão de obra “não podem ser um argumento duradouro para adiar a aplicação do PRR”. Em suma, para o Presidente, “não se pode, de modo duradouro, adiar o que é estrutural por causa de fatores estritamente conjunturais”. O PRR, apesar de não ter um euro para projetos na área da ferrovia mais pesada, com os comboios, tem centenas de milhões de euros para a expansão das redes dos metropolitanos de Lisboa e do Porto, por exemplo.

Em 2022, é tentador olhar para os dados das variáveis globais e dizer que eram melhores e que em 2023 pode ser tentador dizer que o avançar do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) não pode agravar a inflação. Mas isso é olhar para uma das vertentes da realidade. Se adiarmos investimentos estruturais, estes irão deparar-se com uma complexidade acrescida na sua execução

Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República

Concretamente sobre comboios, o chefe de Estado sinalizou a necessidade de “termos uma visão a longo prazo, com ligações viáveis a Espanha e França” e a aposta na “consolidação de acordos transfronteiriços”, que têm particular interesse para as populações raianas. Para os especialistas, Marcelo Rebelo de Sousa deixou para estudo dos especialistas a conjugação do transporte de passageiros e de mercadorias em novas linhas, assim como na questão da bitola. Fundamental ainda para o Presidente é que os investimentos em infraestruturas de transportes possam ir “ao encontro dos objetivos climáticos e de resiliência”.

(Notícia atualizada às 17h45 com mais informação)

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Ministério das Finanças vai ganhar um novo secretário de Estado

Medina vai ter quatro secretários de Estado, tal como João Leão tinha. Finanças e Tesouro passam a ser geridos por dois secretários de Estado diferentes. João Nuno Mendes fica com as Finanças.

O Ministério das Finanças vai ganhar um novo secretário de Estado, confirmou o ECO junto de várias fontes. A ideia é regressar ao modelo que existia no anterior Governo. João Nuno Mendes vai manter-se apenas como secretário de Estado das Finanças, sabe o ECO.

Os dossiers das Finanças e do Tesouro vão passar a ser geridos por dois secretários de Estado diferentes. Neste Executivo João Nuno Mendes acumulava ambos, mas com a mini-remodelação que António Costa está a preparar vai ficar apenas com as Finanças, estando prevista a entrada de um novo elemento para o Tesouro.

Ou seja, Fernando Medina vai ter quatro secretários de Estado, tal como João Leão tinha: António Mendonça Mendes nos Assuntos Fiscais – que está de saída para assumir o cargo de secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, como avançou o ECO –, Cláudia Joaquim no Orçamento, cargo agora desempenhado por Sofia Batalha (tendo Cláudia Joaquim passado para a presidência da Agência para o Desenvolvimento e Coesão (AD&C)), João Nuno Mendes nas Finanças e Miguel Cruz no Tesouro (agora é presidente da IP).

Estas são algumas das mexidas que o Executivo vai sofrer depois da saída, há duas semanas, do secretário de Estado Adjunto, Miguel Alves, constituído arguido em casos relativos às suas anteriores funções enquanto presidente da Câmara de Caminha. António Costa terá dados indicações aos titulares das várias pastas que, se alguém desejasse fazer mudanças, agora era o momento já que o próprio primeiro-ministro teria de nomear um novo secretário de Estado adjunto, apurou o ECO.

A deixa já foi aproveitada pelo ministro da Economia que demitiu dois dos seus três secretários de Estado, por divergências nomeadamente quanto à política fiscal a seguir para as empresas. João Neves colocou o cargo à disposição de António Costa Silva depois de ter dito, em declarações ao ECO, que a opção de baixar o IRC de forma transversal, como sugeriu o ministro da Economia, era um erro. Mas como estavam a decorrer as negociações do Orçamento do Estado para 2023, a questão ficou arrumada até esta terça-feira. O secretário de Estado foi chamado esta manhã e foi-lhe comunicada a demissão.

Já Rita Marques sai pelas mesmas razões, mas a demissão ainda aguarda o seu regresso a Portugal. A ainda secretária de Estado do Turismo está em Riade, na 22ª edição da WTTC Global Summit.

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Mendonça Mendes passa das Finanças para adjunto de Costa. Fica com lugar de Miguel Alves

Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais é um homem forte do aparelho do PS, liderando a federação socialista de Setúbal, e também irmão da ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes.

António Mendonça Mendes, atual secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, vai ser o novo secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro. Para substituir Miguel Alves, ex-autarca de Caminha que saiu do Executivo envolvido em polémica, António Costa, recorre a um influente dirigente socialista, com experiência no Ministério das Finanças.

O lugar estava vago há cerca de três semanas, desde que Miguel Alves apresentou a demissão ao primeiro-ministro, depois de ter sido acusado por prevaricação no âmbito da chamada Operação Teia. O Presidente da República já aceitou as alterações no Governo e esta proposta de nomeação, tendo agendado a tomada de posse para sexta-feira, 2 de dezembro.

Atual presidente da Federação de Setúbal do Partido Socialista e irmão da atual ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, o advogado nascido em 1976 em Coimbra, cidade onde também se licenciou em Direito, é o novo braço direito de António Costa. Ocupava a secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais desde julho de 2017, altura em que sucedeu a Fernando Rocha Andrade.

Até há cinco anos, apesar de nunca ter tido funções governativas, Mendonça Mendes já conhecia bem os corredores do poder. No currículo profissional tem várias passagens por gabinetes de apoio a membros do governo. No consulado de Guterres, entre 1999 e 2002, foi assessor do secretário de Estado da Justiça (Costa era ministro); e nos governos de José Sócrates chefiou os gabinetes da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e depois da ministra da Saúde, Ana Jorge.

No início da carreira foi advogado em Macau (Gonçalves Pereira, Rato, Ling, Vong & Cunha), passou brevemente pelo grupo empresarial Geocapital – de que Diogo Lacerda Machado, o melhor amigo de Costa, foi administrador –, foi diretor na Refer com responsabilidades nas áreas de capital humano, assuntos jurídicos e organização (2011-2013) e antes de ingressar no Ministério das Finanças era advogado e sócio da André, Miranda e Associados, em Lisboa.

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Chefes e subchefes da Urgência do Amadora-Sintra apresentam demissão

  • Lusa
  • 29 Novembro 2022

Em carta, os 44 médicos signatários afirmam que o hospital “vive, uma vez mais, momentos de enorme dificuldade".

Os chefes e subchefes das equipas do Serviço de Urgência de Medicina do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) apresentaram esta terça-feira a demissão, por considerarem estar em causa a qualidade assistencial e a segurança dos utentes.

Numa carta dirigida à diretora clínica do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, com conhecimento da presidente do Conselho de Administração, os 44 médicos signatários afirmam que o hospital “vive, uma vez mais, momentos de enorme dificuldade na nobre missão de prestar a melhor atividade assistencial à população que a ele recorre”.

“Depois de, com elevado esforço e sentido de dever, termos superado uma pandemia que exigiu a todas as instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS) o melhor dos seus profissionais, olhamos para o futuro com enorme preocupação e apreensão”, afirmam na carta divulgada pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM).

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Rui Moreira critica dispersão dos transportes por várias tutelas

Presidente da câmara do Porto defende que autarcas não têm poderes em competência dos transportes e voltou a criticar a falta de estudos para a construção de uma ponte para o Metro do Porto.

Faltam poderes aos presidentes de câmara para intervir na área dos transportes. O presidente da câmara do Porto, Rui Moreira, lamenta que estas competências estejam dispersas por poderes intermédios e por vários ministérios. Os exemplos começam na ponte sobre o rio Douro e acabam nos comboios turísticos.

Muitas vezes pensamos só no hardware e falamos pouco no software“, começou por questionar Rui Moreira durante um debate no congresso da associação de transportes Adfersit, a decorrer na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. O autarca começou por lembrar que chegou a mandar uma carta a questionar a necessidade de se construir uma ponte para a Linha Rubi do Metro do Porto, que vai ligar a estação da Casa da Música a Santo Ovídio.

“Se tenho uma ferrovia que vai entrar em Gaia por uma estação em Santo Ovídio e há uma nova ponte para Campanhã não se devia ter feito um estudo de procura para as duas soluções?”, referiu Rui Moreira. A resposta que terá recebido é que haveria necessidade de se fazer a ponte para o Metro do Porto por causa dos prazos de execução do Plano de Recuperação e Resiliência. “Havendo uma reflexão atempada sobre a matéria, fazia-se alguma coisa”.

Dos carris para as estradas, o autarca do Porto deu o exemplo dos veículos que são movidos a pedal enquanto se bebe cerveja. “Temos veículos que circulam na cidade que são licenciados pelo IMT e a nossa Polícia Municipal não pode intervir. Não podemos intervir os veículos apesar dos claros problemas em termos de segurança”. A questão da segurança também foi levantada por causa dos comboios turísticos. “Pura e simplesmente não seriam permitidos porque não fazem marcha-atrás.”

A falta de poder chega à gestão dos serviços de entrega de encomendas. “Vivemos com um crescimento em espiral do e-commerce desde a pandemia e que nunca mais recuou. Não há qualquer regulação. Em Copenhaga (capital da Dinamarca), as carrinhas não entram e deixam as encomendas nos cacifos. Não é preciso inventar nada”. Sobre o comércio eletrónico, Rui Moreira considerou ainda que esta atividade muda a vivência das cidades e deixa de ter montras. “A cidade onde deixamos de ir às compras acaba por ser insustentável de outro ponto de vista.”

O autarca também lamentou a dispersão de poderes entre a tutela do Metro do Porto (por parte do Ministério do Ambiente e da Ação Climática) e a ferrovia (por parte do Ministério das Infraestruturas).

Mais queixas à tutela

Também sob tutela do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, o presidente do Metro de Lisboa, Vítor Domingues dos Santos, lamentou a falta de verbas para algumas intervenções nas estações da rede. “Incomoda-me a forma como está a estação do Marquês de Pombal. Custa-me ver a sujidade e as infiltrações… mas depois tenho de engolir aquilo porque não há dinheiro para fazer as obras necessárias”, desabafou.

O líder do Metro de Lisboa também defendeu a terceira ponte sobre o rio Tejo, com um tabuleiro para a circulação de comboios. “Seria muito importante para a Área Metropolitana de Lisboa”, assinalou, num aspeto que deverá ser clarificado com a definição do futuro do aeroporto da capital.

Braga defende BRT no quadrilátero

O presidente da câmara de Braga, Ricardo Rio, defendeu que Braga, Guimarães, Famalicão e Barcelos (quadrilátero urbano) deviam ser cidades ligadas por um sistema de autocarros em canal dedicado (BRT) em vez de um metro ligeiro. “É um sistema que poderá ter um impacto revolucionário na atividade do sistema de transportes”, tendo em conta que, só na cidade de Braga, “60% das emissões estão relacionadas com os automóveis, para o transporte individual”.

O autarca lamentou ainda que não tenham existido grandes evoluções no sistema ferroviário a partir da cidade de Braga. “Para irmos para o Algarve do comboio, a realidade não é muito diferente de quando era criança. Isso acarreta consequências no desenvolvimento do território.”

Em representação da CCDR-Algarve, José Pacheco referiu que está em estudo uma solução de metro ligeiro ou de BRT que sirva locais como Loulé, centro hospitalar do Algarve, aeroporto, Faro e Olhão.

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Benedita Miranda acumula liderança de quatro novos países no Sitel Group

Com a nomeação, a profissional fica responsável por uma equipa total de 10.000 colaboradores.

Benedita Miranda acaba de ser nomeada general manager multilingual region, passando a ser responsável, para além de Portugal, Itália, Grécia e Espanha, por mais quatro países no Sitel Group. Junta a Bulgária, o Egito, a Roménia e a Hungria às suas responsabilidades. Os oito mercados que vai, agora, liderar estão integrados nos 19 Sitel Multilingual Hubs, que são hubs multilíngues de suporte ao cliente, estrategicamente localizados, com mais de 10.000 funcionários multilíngues capazes de dar resposta às necessidades dos clientes, em mais de 35 idiomas.

“É com grande satisfação e entusiasmo que abraço este novo desafio profissional! Os resultados conquistados ao longo do meu percurso na Sitel, com o apoio das equipas com quem tenho o privilégio de trabalhar, estimulam-me a querer continuar a contribuir para que a empresa seja uma referência como empregador, inovadora nos seus processos e formas de trabalhar, onde os colaboradores são valorizados e onde as suas competências são potenciadas”, refere Benedita Miranda.

“Acreditamos que, no mundo global em que vivemos, estar mais próximo da cultura dos clientes, falando a sua língua e conhecendo os seus hábitos é fundamental para o sucesso e crescimento”, acrescenta, em comunicado.

Benedita Miranda é licenciada em Psicologia, pela Universidade Lusíada, tem um executive master em Marketing pela Católica Porto Business School e um MBA pelo ESADE, em Barcelona. O seu percurso profissional na área do customer experience management teve início há mais de 20 anos. Em 2010, entrou na Sitel para desempenhar a função de site director, tendo mais tarde, em 2013, assumido o cargo de country manager de Portugal. Em 2015 passou a liderar a gestão da empresa em Itália e, no início de 2021, foi nomeada general manager da Sitel em Portugal, Grécia e Itália.

Com a nomeação para liderar estes novos mercados, Benedita Miranda fica responsável por uma equipa total de 10.000 colaboradores.

(Notícia atualizada depois da empresa corrigir o número de colaboradores a cargo de Benedita Miranda que tinha avançado. Trata-se de uma equipa total de 10.000 pessoas e não 11.500).

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Viana do Castelo investe 2,2 milhões de euros em vias municipais

A Câmara de Viana do Castelo vai investir 2,2 milhões de euros na requalificação das vias municipais do concelho. E avança com a redução do IMI para 0,35% para prédios urbanos.

A Câmara Municipal de Viana do Castelo aprovou esta terça-feira, em reunião ordinária do executivo, a abertura do concurso público, no valor de 2,275 milhões de euros, para a requalificação de dezenas de vias municipais do concelho. Assim como a redução para 0,35% do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para prédios urbanos, mantendo-se a taxa de prédios rústicos nos 0,8%.

“Do levantamento global do estado dos pavimentos das estradas e caminhos municipais, resultou um projeto de execução que propõe a reabilitação dos pavimentos em 17 freguesias do concelho, com um prazo de execução de 540 dias”, avança a autarquia liderada pelo socialista Luís Nobre.

O concurso público contempla a requalificação de cerca de duas dezenas de estradas de 17 freguesias, pelo valor de 2,275 milhões de euros. A autarquia refere que se trata da “maior intervenção de sempre” na reabilitação da rede viária do concelho.

O executivo também deu luz verde à redução do IMI para 0,35% no caso de prédios urbanos, durante o ano de 2023, para fazer face às dificuldades económicas sentidas pelos munícipes. “Estando o executivo atento às dificuldades económicas e financeiras que as famílias enfrentam, sobretudo devido às altas taxas de juro e de inflação registadas, propõe a redução da taxa do IMI para o próximo ano”, lê-se na proposta apresentada pelo presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre.

“De lembrar que, desde o ano de 2012, em plena crise económica, o município tem abdicado do valor máximo do imposto, descendo na altura para 0,38%, em 2020 para 0.36% e agora para 0,35%”, avança a autarquia socialista.

Estando o executivo atento às dificuldades económicas e financeiras que as famílias enfrentam devido sobretudo às altas taxas de juro e de inflação registadas, propõe a redução da taxa do IMI para o próximo ano.

Luís Nobre

Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo

Com o objetivo de apoiar os agregados familiares numerosas, “a redução do valor do IMI tem uma dedução fixa de 70 euros para famílias com três ou mais dependentes”, avança a autarquia. O executivo também deu luz verde à majoração em 30% da taxa aplicável a prédios urbanos degradados com o propósito de incentivar a reabilitação urbana.

Em cima da mesa também esteve o lançamento de uma derrama correspondente a 1,5% sobre o lucro tributável do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), relativo ao ano de 2022, mantendo-se o valor de anos transatos.

Ainda de olhos postos nas dificuldades que as pequenas empresas enfrentam, a autarquia “propõe a isenção de derrama para os sujeitos passivos com um volume de negócios inferior a 150 mil euros, no ano anterior”.

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+M

3,8 milhões telespectadores acompanharam a passagem de Portugal aos oitavos de final

  • + M
  • 29 Novembro 2022

Acompanhe as audiências de todos os jogos do campeonato mundial de futebol no Qatar, numa análise da agência de meios Carat para o ECO/+M, e confira os resultados desportivos.

88.668 espectadores estiveram no Estádio Lusail Stadium, para o 2º jogo de Portugal no Mundial. O jogo, além de ter batido recordes de assistência, registou também a maior audiência entre todas as transmissões, tendo sido acompanhado por 3.790.205 telespectadores. Transmitido na RTP1 e na SportTV1, o jogo que coloca Portugal nos oitavos de final foi visto por mais 1,4 milhões de pessoas do que a estreia da seleção nacional no Mundial, mostra a análise da Carat para o +M/ECO.

A RTP1 captou 3.601.782 telespectadores (38,0% aud. média) e um share de 66,0%. Quase 7 em cada 10 telespectadores que estavam sintonizados a ver TV estavam a ver o jogo. A esses juntamos os 188.424 telespectadores que acompanharam o jogo pela SportTV1, somando a totalidade de 3 milhões 790 mil telespectadores, refere a Carat.

Brasil x Suíça, transmitido na TVI e Sport TV1, registou o 2o lugar com uma audiência acumulada de 908 mil telespectadores.

Terminada a 2a Jornada de grupos, a RTP1 (10 transmissões) captou 55% dos telespectadores que estiveram sintonizados a ver o Mundial do Qatar. A SIC (duas transmissões) captou 10% dos telespectadores e a TVI (três jogos) regista 21%. A Sport Tv, transmitindo todos os jogos, captou 14%, refere a Carat.

21,6 milhões de telespectadores acompanharam até ao momento os nove dias de Mundial. Portugal, Uruguai, Brasil, EUA lideram as preferências dos telespectadores. As seleções menos vistas nestas 2 jornadas foram Irão, Camarões, Tunísia e Senegal.

Audiências da primeira jornada da fase de grupos

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat
Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

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Os quatro mitos sobre o futuro aeroporto de Lisboa, segundo o CEO da ANA

Thierry Ligonnière diz que há vários mitos ligados ao papel da concessionária no futuro aeroporto e alertou para os custos que podem recair sobre passageiros e contribuintes.

Thierry Ligonnière, CEO da ANA Aeroportos, diz que a discussão do papel da empresa no futuro aeroporto está rodeada de vários mitos, como a concessionária querer impor a sua vontade ou a solução que vier a ser adotada não ter custos. Garantiu também que a ANA não está ligada a nenhuma das opções.

“Estou aqui para chamar à atenção para algumas questões e acabar com mitos”, afirmou Thierry Ligonnière, na sua intervenção na conferência “Novo aeroporto, tempo de decidir”, organizada pelo Conselho Económico e Social e o jornal Público, esta terça-feira no Museu do Oriente em Lisboa. São eles:

  • “Primeiro mito. Temos ouvido várias vezes que a ANA quer impor a sua vontade ao Estado. Não. O contrato foi escrito pelo Estado e assinado com a ANA sendo a ANA uma empresa pública. O direito público é desequilibrado a favor da entidade pública”, afirmou o CEO.
  • “Segundo mito. A ANA defende a solução que maximize os seus lucros. Não, a ANA procura a solução que vai ao encontro dos objetivos do concedente. A escolha de uma solução A ou B é neutra para a ANA mas não é neutra para os passageiros ou cidadãos, porque o custo da infraestrutura é pago pelos passageiros ou contribuintes”.
  • “A ANA não está ligada a nenhuma das opções”. O CEO da ANA afirma que a empresa continuará a fazer uma avaliação objetiva das várias soluções.
  • A ideia de que o novo aeroporto não tem custos, é também um mito, realça Thierry Ligonnière. “O custo do aeroporto não estava previsto no contrato porque não estava previsto. É um investimento adicional que precisa de ser enquadrado. A ANA tem de recuperar este investimento. Se as taxas forem demasiado elevadas, prejudicando o tráfego, terá de haver subsídios públicos. Qual o projeto que pode ser viabilizado com o recurso único às taxas que as companhias aéreas podem pagar?”

O presidente executivo da ANA apontou ainda quatro critérios para a avaliação das diferentes opções para o reforço da capacidade aeroportuária da região de Lisboa. Começou por apontar o custo e a necessidade de saber de onde virá o financiamento. “Qual o nível de encargos que as companhias aéreas aceitariam pagar? Como se consegue o resto? Com o aumento da dívida pública”, questionou, sublinhando que é necessário que as propostas sejam economicamente exequíveis.

Thierry Ligonnière afirmou também ser necessário olhar para o calendário de implementação das diferentes opções, tendo em conta o custo de oportunidade do tráfego que se poderá perder. “Temos pedidos de companhias aéreas com ligações muito importantes que não conseguimos desenvolver por falta de slots“, disse.

Salientou também a “viabilidade ambiental”, sublinhando que o que era permitido há décadas já não é, alertando para o risco de uma “guerra jurídica total”. “Pistas em novas zonas é entendido como uma provocação no contexto das alterações climáticas”, acrescentou. “O risco de não se conseguir uma avaliação de impacto ambiental positiva tem de ser seriamente tido em conta. Ficaríamos sem uma solução”, frisou também.

“É importante sermos progressivos no reforço da capacidade”, defendeu ainda, sublinhando a necessidade de se ter em conta os cenários futuros, nomeadamente os que apontam para um crescimento menor da aviação.

O Governo criou uma Comissão Técnica Independente para estudar várias opções para o reforço da capacidade aeroportuária na região de Lisboa, que incluem o aeroporto Humberto Delgado, a base aérea do Montijo, o Campo de Tiro de Alcochete e Santarém, em diversas combinações complementares ou únicas. A comissão, que será liderada por Rosário Partidário, poderá propor outras localizações e terá de entregar o seu relatório de avaliação ao Executivo até ao final do próximo ano.

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