UE vai “acelerar o caminho para a independência energética”

  • Lusa
  • 3 Setembro 2022

"A utilização de gás como arma não irá alterar a determinação da UE. Vamos acelerar o nosso caminho para a independência energética", assinalou presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, garantiu na sexta-feira que a União Europeia vai “acelerar o seu caminho para a independência energética”, dizendo não ter ficado surpreendido com a suspensão do fluxo de gás da Rússia.

As declarações de Charles Michel surgem após a empresa estatal russa Gazprom ter anunciado, na sexta-feira, que tinha suspendido completamente o fluxo de gás através do gasoduto Nord Stream, devido a uma fuga de petróleo detetada durante a manutenção da única estação compressora ainda em funcionamento.

Inicialmente estava previsto que a Gazprom retomasse o fluxo de gás esta madrugada, mas não o fez.

Para Charles Michel, este ato “não constitui uma surpresa”: “A utilização de gás como arma não irá alterar a determinação da UE. Vamos acelerar o nosso caminho para a independência energética”, escreveu no seu perfil no Twitter citado pela agência de notícias EFE.

Para o responsável, o dever da UE é “proteger os seus cidadãos e apoiar a liberdade da Ucrânia”.

Entretanto, o chefe de Estado italiano, Sergio Mattarella, já neste sábado veio apelar a uma resposta urgente da Europa, defendendo que tal como aconteceu durante a pandemia de covid-19, a União Europeia deve também unir-se para resolver o problema da energia.

“É urgentemente necessária uma resposta europeia que esteja à altura dos problemas: os países individuais não podem responder eficazmente à crise”, defendeu Mattarella.

A Gazprom, que controla o gasoduto Nord Stream, que liga a Rússia à Alemanha sob o Mar Báltico, cumpriu o anúncio de corte do trânsito de gás através do Nord Stream devido a uma fuga de petróleo encontrada numa turbina durante os trabalhos de manutenção de uma unidade compressora, a única ainda em funcionamento.

A companhia de gás russa tinha prometido, antes de encerrar o gasoduto durante três dias, que estas tarefas retomariam o fornecimento à Europa esta manhã às 04h00 (01h00 GMT) aos níveis anteriores, ou seja, a 20% da sua capacidade ou 33 milhões de metros cúbicos por dia, algo que não fez, alegando que a fuga de petróleo não garante um funcionamento seguro.

A Comissão Europeia acusou, na sexta-feira, Moscovo de “cinismo” e de utilizar “pretextos falaciosos” para justificar a suspensão total do fluxo de gás através do gasoduto.

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Associações da UE receberam centenas de contactos e queixas por caos na aviação no verão

  • Lusa
  • 3 Setembro 2022

Associação DECO recebeu total de 601 contactos em julho e agosto. a TAP foi a principal visada (483 contactos), seguindo-se a Easyjet (54) e a depois a Ryanair (17).

As associações europeias de defesa do consumidor receberam, este verão, centenas de contactos e queixas de passageiros por violação dos seus direitos em situações como cancelamentos ou atrasos, acusando as companhias aéreas de não respeitarem as regras comunitárias.

Dados da Euroconsumers, uma organização europeia que junta cinco estruturas de defesa do consumidor, como a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), indicam que, em julho e agosto, registaram-se centenas de contactos de passageiros aéreos às estruturas em Portugal, Espanha, Bélgica e Itália por questões como cancelamentos, atrasos, problemas com bagagens e impossibilidade de contactar as companhias aéreas, sendo a transportadora Ryanair uma das mais visadas.

Dados da Euroconsumers enviados à agência Lusa revelam que, no caso de Portugal, a DECO recebeu 247 contactos – incluindo por telefone, correio e na plataforma ‘online’ Reclamar – no mês de julho, aos quais acrescem 354 contactos em agosto (até à passada segunda-feira), num total de 601 este verão.

Segundo os dados da DECO, a TAP foi a principal visada (483 contactos), seguindo-se a Easyjet (54) e a depois a Ryanair (17).

No total, registaram-se em Portugal 308 contactos sobre cancelamentos, 197 sobre atrasos e 30 sobre bagagem perdida, sendo estes os principais problemas relatados pelos consumidores portugueses, aos quais a DECO respondeu com informações sobre os direitos dos passageiros e sobre formas de reclamação e de defesa.

Depois de muitos aeroportos europeus, inclusive o de Lisboa, terem registado dificuldades operacionais, adiamentos, cancelamentos e filas, devido à falta de pessoal e de equipamentos, os dados da Euroconsumers facultados à Lusa retratam uma situação semelhante em vários países da UE, como em Espanha, onde a Organização de Consumidores e Utilizadores (OCU) diz ter tido mais de 800 reclamações referentes aos serviços aéreos em julho, com os principais problemas relatados a serem cancelamentos (374), cláusulas abusivas ou reembolsos (172), atrasos (123), problemas com bagagens (98), modificações de reservas (88) e recusas de embarque (32).

De acordo com a OCU, as principais empresas mencionadas foram a Ryanair (202), Vueling (134) e Iberia (96).

Já a organização belga Test Achats teve em julho e agosto (até à passada segunda-feira) um total de 712 casos, com as principais questões denunciadas a serem cancelamentos de voo (231), atrasos (75), bagagens quebradas (62), rutura de contratos (54) e dificuldades em contactar a companhia aérea (49), sendo as transportadoras aéreas mais visadas a Ryanair (211), a Brussels Airlines (72) e a TUI (16).

Dados do projeto CICLE, que junta a UCO e a associação italiana Altroconsumo, revelam um “aumento das queixas sobre bagagens e queixas sobre atrasos quase duplicou” no verão, não apenas na aviação, mas também noutro tipo de transportes, de acordo com a Euroconsumers.

O setor da aviação na UE esteve, este verão, sob elevada pressão pela falta de recursos humanos, após o elevado número de despedimentos devido à pandemia de covid-19, com a retoma mais rápida e acentuada do que previsto a levar a situações como atrasos, cancelamento e adiamento de voos e problemas nas bagagens um pouco por todo o espaço comunitário.

A Euroconsumers é uma organização sem fins lucrativos que junta cinco organismos nacionais de consumidores da UE, entre os quais a DECO, representando mais de 1,5 milhões de pessoas para garantir a segurança e justiça no mercado europeu.

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Dona da Siderurgia Nacional suspende produção durante a noite

  • Lusa
  • 3 Setembro 2022

"A produção encontra-se parada no período noturno (entre 10 e 14 horas diárias) devido aos preços da eletricidade e do gás natural", explica siderúrgica Megasa.

A siderúrgica Megasa voltou a suspender a produção, desta vez no período noturno, para fazer face aos preços da eletricidade e gás natural “que tornam a atividade insustentável”, tendo proposto medidas ao Governo para mitigar estes custos.

Fonte oficial do grupo, dono da Siderurgia Nacional, deu conta que a “crise energética” está “a afetar o setor siderúrgico, em particular, a Megasa (Seixal e Maia)”.

Assim, “a produção encontra-se parada no período noturno (entre 10 e 14 horas diárias) devido aos preços da eletricidade e do gás natural que tornam a atividade insustentável no imediato. Não é uma decisão que a empresa tome de ânimo leve, mas o contexto assim o determina”, destacou.

A mesma fonte realçou que a empresa se encontra “a trabalhar com o Governo para encontrar soluções que permitam ultrapassar esta situação”.

“Aliás, a Megasa tem vindo a alertar o executivo para as dificuldades atuais, antecipando os riscos para as fábricas e para a economia nacional”, realçou.

O grupo propõe assim um “pacote de medidas” que “já não é novo”, mas insiste que é este o caminho, nomeadamente a “realização de leilões de PRE [produção em regime especial] especificamente para a indústria ‘eletrointensiva’”, a “aplicação do sistema de compensação de custos indiretos de CO2 com valores similares aos países” concorrentes, a “aplicação do ajuste do mecanismo ibérico em base diária (e não horária)” e a “viabilização urgente do projeto de autoconsumo fotovoltaico de 85 MW [megawatts] nos terrenos de titularidade pública na envolvente da SN Seixal”.

A empresa indicou ainda que está sempre disponível para o diálogo e irá a uma reunião, cuja data ainda aguarda, “com o objetivo de encontrar, com o Governo as melhores soluções para o país e para a indústria que, no caso da Megasa, contribui com 1.000 milhões de euros para as exportações nacionais”.

Em março deste ano Megasa suspendeu a atividade nas fábricas do Seixal e da Maia devido ao aumento dos preços da eletricidade, da qual é o principal consumidor em Portugal.

Num comunicado nessa altura, a dona da Siderurgia Nacional referia que “o agravamento da crise energética provocada pela guerra e o consequente aumento radical dos preços de eletricidade e de gás natural levaram a Megasa a suspender atividade nas fábricas do Seixal e da Maia”, precisando que a paragem afetou “a totalidade da atividade produtiva na Maia e a produção de aço no Seixal”.

A empresa retomou a produção algumas semanas depois, tendo antecipado “a paragem anual que costuma fazer durante o verão”, referiu. Ou seja, os trabalhadores gozaram um “período de férias” e, por isso, não ficaram em ‘lay-off’.

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Reforço da frota da Portugália para 19 aeronaves “já começou”

  • Lusa
  • 3 Setembro 2022

Até final de janeiro de 2023 a Portugália conta ter uma frota de 19 aviões, na sequência de uma alteração à licença já aprovada pela ANAC.

O aumento da frota da Portugália de 13 para 19 aviões Embraer “já começou”, estando em operação duas das seis novas aeronaves previstas e faltando chegar uma, avançou à agência Lusa fonte oficial da TAP.

“Dois dos previstos seis novos aviões já estão a voar, três estão em processo de ‘phase-in’ [introdução gradual] em Lisboa e o último está ainda por chegar”, precisou a TAP numa resposta escrita à Lusa.

Nessa nota – enviada na sequência de questões colocadas pela Lusa após a publicação, na sexta-feira, em Diário da República de uma alteração da licença da Portugália com vista ao reforço da capacidade e frota da companhia – a TAP esclarece que, “até ao fim de agosto, a Portugália tinha 15 aviões Embraer em operação”.

“Em setembro serão 16 e, no final de outubro, 17 aeronaves”, refere, acrescentando que a meta das 19 aeronaves será atingida “até ao final de janeiro de 2023”.

A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) publicou na sexta-feira uma alteração na licença da Portugália, a pedido da companhia, que pode assim aumentar a capacidade e a frota da empresa para 19 aeronaves, segundo um despacho publicado em Diário da República.

De acordo com a ANAC, “tendo a referida empresa [Portugália] requerido a alteração da licença de exploração de que é titular e, estando cumpridos todos os requisitos exigíveis para o efeito”, a entidade alterou a licença da companhia.

Assim, a Portugália, do grupo TAP, passa a ter licença para operar “10 aeronaves de peso máximo à descolagem não superior a 62.000 kg e capacidade de transporte até 146 passageiros” e “nove aeronaves de peso máximo à descolagem não superior a 55.000 kg e capacidade de transporte até 122 passageiros”.

Na última alteração à licença, publicada em março do ano passado, em que a transportadora alterou a sua sede social, o equipamento para o qual tinha licença era “seis aeronaves de peso máximo à descolagem não superior a 61 t [toneladas] e capacidade de transporte até 133 passageiros” e “nove aeronaves de peso máximo à descolagem não superior a 52 t e capacidade de transporte até 114 passageiros”, ou seja, 15 aeronaves.

A Portugália avançou no verão com um contrato ACMI, ou seja, um contrato de prestação de serviços externos, para fazer face às necessidades previstas para o verão, o que é justificado pelo atraso na entrega de aviões Embraer à empresa.

Numa comunicação, em março, a Comissão Executiva da TAP indicou que, no âmbito do plano de reestruturação da companhia, está previsto o aumento da frota Embraer da Portugália, “como alavanca para a retoma da operação”.

No entanto, esta retoma teve um retrocesso perante a pandemia de covid-19, nomeadamente com a variante ómicron, estando na altura, “novamente fragilizada” pela invasão da Ucrânia pela Rússia e pelo consequente aumento do preço dos combustíveis.

O processo de entrega dos aviões foi atrasado “pela outra parte” e, por isso, a Comissão Executiva decidiu “transferir o máximo possível de horas de voo” para a TAP SA, bem como estender o contrato de dois aviões A319/320 para mitigar o impacto do referido atraso.

Ainda assim, estas medidas “não foram suficientes”, por isso, a companhia optou por recorrer à contratação externa temporária, ou seja, ao regime ACMI (Aircraft, Crew, Maintenance and Insurance’) – entrega de avião, tripulação, manutenção e seguro, que foi amplamente contestado pelos trabalhadores.

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Siemens diz que fugas de óleo não justificam paralisação do gasoduto Nord Stream

  • Lusa
  • 3 Setembro 2022

No passado, a existência “deste tipo de fuga não levou à cessação das operações", defende fabricante de turbinas Siemens Energy.

A fabricante de turbinas Siemens Energy declarou na noite de sexta-feira que fugas de óleo não justificam tecnicamente a paragem do gasoduto Nord Stream 1, decidido pela empresa russa de gás Gazprom após a descoberta de derramamentos numa turbina.

“Como fabricante de turbinas, podemos afirmar que tal constatação não constitui uma razão técnica para interromper as operações”, afirmou a Siemens Energy, num comunicado, lembrando que no passado a existência “deste tipo de fuga não levou à cessação das operações”.

A Gazprom anunciou na exta-feira que o gasoduto Nord Stream, vital para os fornecimentos à Europa, vai parar “completamente” para reparação de uma turbina, após ter estado inativo durante três dias para manutenção.

Em comunicado, a Gazprom indicou ter descoberto “fugas de óleo” na turbina durante esta operação de manutenção e indicou que até à sua reparação o fornecimento de gás estará “completamente suspenso”.

A Rússia devia retomar no sábado o fornecimento de gás através do gasoduto, após uma interrupção de três dias.

Na sexta-feira, o Kremlin tinha indicado que o funcionamento do gasoduto está “ameaçado” pela escassez de peças para reposição devido às sanções impostas a Moscovo depois do início da ofensiva russa na Ucrânia.

A Gazprom tem reduzido o gás fornecido via Nord Stream nos últimos meses e em julho já tinha feito trabalhos de manutenção durante 10 dias, tendo depois retomado as entregas com um nível mais limitado.

No contexto de guerra na Ucrânia – que teve início em 24 de fevereiro – a energia tem estado no centro de um braço-de-ferro entre Moscovo e os países ocidentais, que acusam a Rússia de utilizar o gás “como uma arma”.

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Alemães com bónus de 300 euros no ordenado

  • Lusa
  • 3 Setembro 2022

Depois do fim dos passes a 9 euros e do desconto do imposto sobre os combustíveis, Governo alemão atribui bónus no ordenado mesmo aos trabalhadores a tempo parcial.

O mês de setembro trouxe na Alemanha o fim da redução do imposto sobre os combustíveis e do passe mensal a nove euros, mas chegou também com um bónus de 300 euros no ordenado, sujeito a impostos.

Com as temperaturas a começar a baixar, aumentam entre os alemães as preocupações com a falta de gás na maior economia europeia e a subida dos preços da energia. As mudanças começam a notar-se a partir do início do mês, com o governo a garantir que tudo fará para ajudar a população.

Durante três meses, os alemães puderam viajar nos transportes públicos de todo o país por nove euros. O desconto chegou ao fim a 01 de setembro, com Berlim a querer adotar uma versão deste passe mensal já a partir de outubro. A medida está a gerar controvérsia nos restantes estados federados.

No total, foram vendidos cerca de 52 milhões de passes em junho, julho e agosto, e já foram vários os protestos que reivindicam o regresso da medida. Na segunda-feira, foi entregue uma petição com 450 mil assinaturas nesse sentido, dirigida ao ministro das Finanças Christian Lindner.

Também acabou o desconto do imposto energético sobre os combustíveis, que vigorou durante três meses. Os preços da gasolina e do gasóleo subiram logo no primeiro dia de setembro, com um litro a superar os dois euros em vários postos.

Estas duas medidas serviram de ‘amortecedor’ à subida da inflação que atingiu em maio os 7,9 por cento, tendo caído nos dois meses seguintes, baixando para os 7,5 por cento em julho.

No entanto, o Departamento Federal de Estatística anunciou nesta quarta-feira que a taxa de inflação anual na Alemanha voltou a subir em agosto para os 7,9 por cento, o nível mais alto em quase meio século.

Para aliviar os consumidores, o governo decidiu juntar à folha de vencimento de todos os trabalhadores, mesmo os que trabalham a tempo parcial, um incentivo de 300 euros sujeitos a impostos. O tempo que as transferências vão demorar ainda não é claro.

Em conferência de imprensa, Christian Lindner sublinhou que são necessários pelo menos 18 meses para reunir todos os dados, acrescentando que, atualmente, são possíveis, por dia, 100 mil transferências da administração pública diretamente aos cidadãos.

No entanto, o ministro das Finanças assegurou que “serão encontrados caminhos tecnicamente viáveis”.

Esta semana, a petrolífera russa Gazprom interrompeu novamente o fornecimento de gás através do gasoduto Nord Stream 1, alegando a necessidade de manutenção, pondo em risco a recente descida dos preços do gás e da eletricidade.

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Avião da TAP colide com moto durante aterragem no aeroporto da Guiné-Conacri

  • Lusa
  • 3 Setembro 2022

Motociclista tentou atravessar a pista enquanto avião da TAP aterrava no aeroporto da Guiné-Conacri. Condutor da mota morreu. Passageiros e tripulantes "estão todos bem".

Um avião da TAP colidiu com uma motorizada durante a aterragem no aeroporto da Guiné-Conacri, provocando a morte do ocupante do veículo, informou neste sábado a companhia aérea, garantindo que “foram cumpridos todos os procedimentos de segurança”.

Num comunicado divulgado esta madrugada, a TAP refere que “o voo TP1492 registou um acidente na aterragem no aeroporto da Guiné-Conacri, quando uma moto tentou atravessar a pista nesse momento, tendo o ocupante do veículo perdido a vida”.

“Passageiros e tripulantes estão todos bem”, assegura.

O comunicado não precisa o dia e hora do acidente, mas o portal NewsAvia refere que ocorreu na noite de sexta-feira, no Aeroporto Internacional de Conacri, na Guiné, envolvendo um Airbus A320neo da TAP que tinha descolado de Lisboa pelas 20:32.

Segundo a companhia, “foram cumpridos todos os procedimentos de segurança, mas, ainda assim, não foi possível evitar o referido acidente”

“A TAP está naturalmente a colaborar com as autoridades locais para se apurarem as circunstâncias que levaram a esta lamentável situação”, afirma, lamentando “profundamente o sucedido” e apresentando “as suas sentidas condolências à família da vítima mortal”.

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Dos CTT ao Banco de Fomento, passando pela NATO, deputados regressam ao trabalho esta semana

Estão já marcadas várias audições e discussões nas Comissões Parlamentares para a semana que vem, que marca o regresso dos deputados ao ativo.

Depois da pausa durante o verão, os trabalhos parlamentares regressam na segunda semana de setembro. São as comissões do Parlamento que vão dar o arranque, estando já marcadas audições a figuras como o presidente dos CTT, a secretária de Estado da Habitação e o presidente do Banco de Fomento. Haverá também a votação de pareceres sobre assuntos como a adesão da Finlândia e da Suécia à NATO.

Na terça-feira há Conferência de Líderes, o órgão composto pelo Presidente da Assembleia da República e pelos presidentes dos grupos parlamentares ou seus substitutos, que tem a competência de marcar as reuniões plenárias, fixar a ordem do dia e apreciar outros assuntos relevantes. Assim, é aqui que será marcada a primeira reunião plenária.

As comissões parlamentares arrancam a todo o gás. No dia 6 de setembro, reúnem as comissões de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação; de Educação e Ciência e de Assuntos Constitucionais, Direitos Liberdades e Garantias. Há também encontros de grupos de trabalho, para definição da metodologia de trabalho e calendarização das atividades, que se debruçam sobre Ordens Profissionais e alterações à Legislação Laboral no âmbito da Agenda do Trabalho Digno.

Na primeira reunião da Comissão de Economia, está já agendada uma audição do Presidente Executivo dos CTT – Correios de Portugal, a requerimento do PSD, devido à atual situação da prestação do serviço postal universal. A audição de João Bento já chegou a estar marcada para julho, mas foi adiada devido à infeção por Covid-19 de um dos elementos da comissão executiva da empresa.

No dia 7 de setembro, a Comissão de Economia volta a reunir para votar o requerimento do Chega para ouvir o ex-Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, do ex-Secretário Geral do Ministério da Administração Interna, Carlos Silvério, do Tribunal de Contas e do Administrador da Toyota – Caetano Portugal, José Reis Silva Ramos, bem como discutir outros assuntos.

Além disso, terá também outra audição, desta vez da secretária de Estado da Habitação, a requerimento do BE. O partido quer questionar a governante sobre a situação de realojamento de parte da comunidade do Bairro do 2º Torrão, em Almada.

Passando para a Comissão de Orçamento e Finanças, os deputados vão ouvir o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais sobre o Relatório de Atividades Desenvolvidas de Combate à Fraude e Evasão Fiscais e Aduaneiras 2021. Este relatório mostrou que o sistema de alertas do Fisco permitiu recuperar 600 milhões em impostos em 2021, além de revelar também que os grandes contribuintes pagaram 18 mil milhões de impostos no ano passado.

Na reunião da Comissão de Defesa Nacional, os deputados vão discutir e votar pareceres sobre iniciativas como as propostas de resolução do Governo sobre “a aprovação, para ratificação, do Protocolo ao Tratado do Atlântico Norte sobre a adesão da República da Finlândia, assinado em Bruxelas, em 5 de julho de 2022″, bem como da Suécia. Este assunto será também tratado na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.

Portugal é um dos países que falta neste processo, sendo que mais de 20 dos 30 países membros da NATO já ratificaram a adesão dos dois países, o último dos quais os Estados Unidos.

Na quinta-feira, continuam as audições nestas comissões. Na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, será ouvida a Presidente da Comissão Executiva do Banco Português de Fomento, a requerimento do BE, do PAN e do PSD. Em causa está o investimento aprovado à candidatura para a Pluris Investments, do empresário Mário Ferreira, que entretanto decidiu desistir do empréstimo.

No mesmo dia à tarde, será a vez do Secretário de Estado do Planeamento, a requerimento do PSD. Na Comissão de Orçamento e Finanças haverá uma audição da Autoridade da Concorrência, no âmbito do Plano de Atividades.

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Primeiro-ministro português pede desculpa a Moçambique por massacre de Wiriyamu

  • Lusa
  • 2 Setembro 2022

Quase 50 anos após o dia 16 de dezembro de 1972 "não posso deixar aqui de evocar e de me curvar perante a memória das vítimas do massacre de Wiriyamu, ato indesculpável que desonra a nossa história".

O primeiro-ministro, António Costa, pediu esta sexta-feira, perante o Presidente da República de Moçambique, desculpa pelo massacre de Wiriyamu, que classificou como um “ato indesculpável que desonra” a história de Portugal. “Neste ano de 2022, quase decorridos 50 anos sobre esse terrível dia de 16 de dezembro de 1972, não posso deixar aqui de evocar e de me curvar perante a memória das vítimas do massacre de Wiriyamu, ato indesculpável que desonra a nossa história”, afirmou, em Maputo.

No seu discurso no jantar oferecido pelo primeiro-ministro ao Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, António Costa apontou que “uma relação tão intensa e com tal longevidade”, como a dos dois países, “está inevitavelmente marcada pela diversidade, da diversidade dos encontros e dos desencontros, da escravatura e da libertação, do progresso e da pobreza, da guerra e da paz, por momentos que queremos seguramente recordar mas também por momentos e acontecimentos que temos o dever de nunca por nunca esquecer”.

A 16 de dezembro de 1972, em Wiriyamu (Moçambique), cerca de 400 civis desarmados foram mortos por militares portugueses. “As relações entre amigos são feitas assim, são feitas da gentileza de quem é vítima e faz por não recordar, mas também por quem tem o dever de nunca deixar esquecer aquilo que praticou e perante a história se deve penitenciar”, assinalou.

O primeiro-ministro considerou que isso deve ser feito porque Portugal soube reinventar a sua história com o derrube da ditadura, “que abriu as portas à paz para que a conquistada independência de Moçambique definitivamente tenha consagrado as nossas relações como relações de amizade entre países soberanos, livres e iguais”. “É a partir desta consciência que de coração aberto e com vontade todos os dias renovada olhamos e queremos construir um futuro em comum”, salientou António Costa.

O primeiro-ministro, António Costa, terminou esta sexta uma visita oficial de dois dias a Moçambique, onde participou na V Cimeira Luso-Moçambicana.

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Marcelo tem expectativa “muito grande” para o pacote de medidas de apoio às famílias

  • Lusa
  • 2 Setembro 2022

Todos admitem que não se pode perder tempo, encarando a situação criada pela pandemia e a seguir pela guerra e isso é positivo”, disse o Presidente.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta sexta-feira “um bom sinal” que quer o Governo quer a oposição estejam empenhados num pacote de medidas de apoio ao rendimento das famílias. Em declarações aos jornalistas em São João da Pesqueira, durante uma visita à Vindouro, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que, noutros países, “os governos avançam com propostas” e “as oposições, em muitos casos, ainda estão a estudar propostas”.

“Aqui uns e outros avançam, entre este fim de semana e o começo da semana que vem. Eu acho que não há nada como alguma concorrência para fazer bem à adoção de medidas fundamentais”, frisou. Segundo o Chefe de Estado, a expectativa para o Conselho de Ministros extraordinário de segunda-feira é “muito grande”, porque há “um acordo na política portuguesa acerca da necessidade das medidas”, entre Governo e oposição, “embora cada qual apresentando um leque diferente de medidas”.

Por um lado, da parte do Governo, houve “a convocação de um Conselho de Ministros extraordinário para segunda-feira, acelerando a tomada de medidas, antes mesmo de tratar de outros temas no conselho normal de quinta-feira”, afirmou, acrescentando não conhecer as medidas. “Por outro lado, a oposição, toda ela, a também avançar agora com um pacote de medidas de emergência, o que quer dizer que há um espaço de concordância. Todos admitem que não se pode perder tempo, encarando a situação criada pela pandemia e a seguir pela guerra e isso é positivo”, considerou.

No seu entender, “falar-se de medidas para a situação económico-financeira de emergência é bom, o Governo querer tomá-las rapidamente e a oposição acha que devem ser tomadas também rapidamente”. O Presidente da República referiu que, “neste momento, os portugueses têm duas preocupações: uma é a saúde e a outra é a situação económica e financeira”.

No que respeita à saúde, disse ser positivo o facto de “estar anunciado um conjunto de diplomas para regulamentar o estatuto do Serviço Nacional de Saúde”, o que deverá acontecer “provavelmente na quinta-feira que vem ou na outra semana”. Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que, ao mesmo tempo, há “da parte da oposição uma atenção muito grande relativamente ao gasto de dinheiro previsto no Orçamento de Estado deste ano” na área da saúde.

“Estava pensado antes da posição da senhora ministra (Marta Temido), deve continuar e deve afirmar-se quer em termos de fundos para a saúde quer em termos de orgânica da saúde”, frisou. Questionado sobre as medidas que deveriam ser tomadas no que respeita aos preços da eletricidade e do gás, o Presidente da República disse que é preciso esperar para ver o caminho que o Governo vai seguir: “Se é o caminho dos impostos ou o caminho de outras ajudas, se é certo tipo de apoio financeiro”.

“Vamos ver se há coincidência de soluções ou não. Mas uma coisa é a coincidência de diagnóstico: é preciso atuar e atuar rápido”, acrescentou.

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Wall Street fecha em baixa penalizado pelos dados do emprego

A bolsa de Nova Iorque não conseguiu manter os ganhos da abertura e os principais índices registaram perdas superiores a 1%, após a divulgação de dados do mercado laboral dos EUA.

Os principais índices de Wall Street encerraram a sessão desta sexta-feira em terreno negativo, anulando os ganhos registados na abertura. Após a divulgação dos dados do mercado laboral dos EUA, os investidores não conseguiram manter a subida desta manhã.

Enquanto o S&P 500 caiu 1,07% para 3.924,26 pontos, também o industrial Dow Jones desvalorizou 1,07% para os 31.318,44 pontos. Na mesma linha seguiu também o tecnológico Nasdaq a afundar 1,44% para 12.098,443 pontos.

O arranque otimista de sexta-feira ficou marcado pela divulgação de dados relativos ao mercado laboral dos EUA, os quais indicam que foram criados 315 mil postos de trabalho em agosto, uma desaceleração face a julho mas um número acima do previsto. Já o salário médio por hora subiu 0,3%, abaixo do esperado, enquanto o desemprego subiu para 3,7% em agosto.

Segundo Ross Mayfield, estratega de investimentos na Baird, o relatório do mercado laboral desta sexta-feira “foi bom, mas obviamente não foi o suficiente” para sustentar a subida desta manhã, disse em declarações à Associated Press. Segundo Mayfield, a grande incógnita é se o relatório desta sexta-feira será suficiente para “mudar a trajetória da Fed”, pergunta à qual a estratega admite não saber “se este relatório é suficiente para dizer que sim”.

Matt Peron, diretor de investigação da Janus Henderson Investors, considera que o relatório desta sexta-feira foi um passo na direção certa, pois demonstra uma estabilização no crescimento do emprego e dos salários, disse à Associated Press. No entanto, o diretor considera que “ainda não estamos fora de perigo”, já que os ganhos salariais “podem manter a Fed num caminho agressivo”.

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Portugália alterou licença e pode aumentar frota para 19 aeronaves

  • Lusa
  • 2 Setembro 2022

A Autoridade Nacional da Aviação Civil autorizou a alteração da licença da Portugália que pode agora ter uma frota de 19 aeronaves.

A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) publicou esta sexta-feira uma alteração na licença da Portugália, a pedido da companhia, que pode assim aumentar a capacidade e a frota da empresa para 19 aeronaves, segundo um despacho.

No diploma, publicado em Diário da República, a ANAC indicou que, “tendo a referida empresa [Portugália] requerido a alteração da licença de exploração de que é titular e, estando cumpridos todos os requisitos exigíveis para o efeito”, a entidade alterou a licença da companhia.

Assim, a Portugália, do grupo TAP, passa a ter licença para operar “10 aeronaves de peso máximo à descolagem não superior a 62.000 kg e capacidade de transporte até 146 passageiros” e “nove aeronaves de peso máximo à descolagem não superior a 55.000 kg e capacidade de transporte até 122 passageiros”.

Na última alteração à licença, publicada em março do ano passado, em que a transportadora alterou a sua sede social, o equipamento para o qual tinha licença era “seis aeronaves de peso máximo à descolagem não superior a 61 t [toneladas] e capacidade de transporte até 133 passageiros” e “nove aeronaves de peso máximo à descolagem não superior a 52 t e capacidade de transporte até 114 passageiros”, ou seja, 15 aeronaves.

A Lusa contactou a TAP para saber quando irá ser alargada a frota e espera resposta. A Portugália avançou no verão com um contrato ACMI, ou seja, um contrato de prestação de serviços externos, para fazer face às necessidades previstas para o verão, o que é justificado pelo atraso na entrega de aviões Embraer à empresa.

Numa comunicação, em março, a Comissão Executiva da TAP indicou que, no âmbito do plano de reestruturação da companhia, está previsto o aumento da frota Embraer da Portugália, “como alavanca para a retoma da operação”.

No entanto, esta retoma teve um retrocesso perante a pandemia de covid-19, nomeadamente com a variante ómicron, estando na altura, “novamente fragilizada” pela invasão da Ucrânia pela Rússia e pelo consequente aumento do preço dos combustíveis.

O processo de entrega dos aviões foi atrasado “pela outra parte” e, por isso, a Comissão Executiva decidiu “transferir o máximo possível de horas de voo” para a TAP SA, bem como estender o contrato de dois aviões A319/320 para mitigar o impacto do referido atraso.

Ainda assim, estas medidas “não foram suficientes”, por isso, a companhia optou por recorrer à contratação externa temporária, ou seja, ao regime ACMI (Aircraft, Crew, Maintenance and Insurance’) – entrega de avião, tripulação, manutenção e seguro, que foi amplamente contestado pelos trabalhadores.

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