Ucrânia, inflação e PRR, os pontos do discurso do 10 de junho de Marcelo<span class='tag--premium'>premium</span>

O discurso de Marcelo não deverá escapar a temas da atualidade, como o conflito na Ucrânia, o impacto da inflação e a execução do PRR. Politólogos apontam para um mensagem mais generalista.

Há um ano, Marcelo Rebelo de Sousa foi ao Funchal, na Madeira, para comemorar o 10 de junho e em 15 minutos fez um hino à imigração e apelou ao bom aproveitamento dos fundos europeus. Um ano depois, o Presidente da República irá a Braga e será o constitucionalista Jorge Miranda, apelidado de "pai da Constituição" quem discursará como presidente das comemorações. Em local diferente, Marcelo Rebelo de Sousa não deverá desviar-se da sua mensagem prioritária de reconstrução pós-pandemia, mas deverá agora acrescentar notas sobre a invasão russa na Ucrânia, tal como fez logo no discurso do 25 de Abril há mês e meio." Dificilmente o Presidente da República poderá escapar aos três temas da atualidade: a incerteza gerada pela guerra na Ucrânia, o impacto desta guerra na inflação e as

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Wall Street fecha em queda com receio dos dados da inflação

As bolsas norte-americanas estão a ser penalizadas pela antecipação dos mais recentes dados sobre a inflação. S&P fecha a cair 2,38%, Nasdaq afunda 2,75% e Dow Jones recua 1,95%.

Depois de um arranque marcado por perdas, os principais índices de Wall Street intensificaram esta tendência e encerraram a sessão desta quinta-feira em terreno negativo.

O S&P fechou a sessão a cair 2,38%, para os 4.017,74 pontos, enquanto o índice tecnológico Nasdaq afundou 2,75% para os 11.753,78 pontos. Já o Dow Jones cedeu 1,95% para os 32.270,45 pontos.

A queda dos principais índices de Wall Street, liderada pelo Nasdaq, surge em antecipação da divulgação dos mais recentes dados sobre a inflação americana. Na próxima sexta-feira é esperado o anúncio de uma subida de 0,7% dos preços ao consumidor, em maio. Já para o índice, que exclui a volatilidade no setor alimentar e energético, é esperada uma subida de 0,5%.

A arrastar o S&P 500 e o Nasdaq estiveram as quedas da Apple e da Amazon, com perdas de 3,6% e 4,2%, respetivamente, cujas quebras aceleraram nos últimos minutos da sessão desta quinta-feira. Por sua vez, a Meta (dona do Facebook) caiu 6,4% no que ficou marcado como o primeiro dia da empresa com o novo símbolo na bolsa. O S&P 500 segue assim para a sua nona semana de perdas.

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Ivo Rosa fica na Relação de Lisboa mas com vaga suspensa

  • Lusa
  • 9 Junho 2022

O juiz ocupa uma das 14 vagas no Tribunal da Relação de Lisboa, que acolhe a maioria dos 40 magistrados promovidos. Mas a vaga para a promoção do magistrado está dependente do processo disciplinar.

O juiz Ivo Rosa ficou colocado no Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), no âmbito do movimento judicial ordinário para os Tribunais da Relação, mas a vaga para a promoção do magistrado está dependente do processo disciplinar.

O movimento foi publicado esta quinta-feira pelo Conselho Superior da Magistratura (CSM) no seu site oficial, no qual é possível constatar que o juiz ocupa uma das 14 vagas no TRL, que acolhe a maioria dos 40 magistrados promovidos. Ivo Rosa vai ocupar um lugar na secção criminal da Relação de Lisboa, onde tem visto vários despachos seus serem revogados ou criticados nos últimos anos pelos juízes desembargadores.

Sob ação disciplinar do CSM, cujas diligências ainda estão em curso, o juiz 2 do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) terá de aguardar pela conclusão do processo para saber se uma eventual sanção do órgão máximo de gestão e disciplina dos juízes pode inviabilizar a promoção.

A propósito da graduação e colocação dos juízes, o CSM divulgou anteriormente que “os magistrados judiciais contra quem tenha sido deduzida acusação ou pronúncia em processo disciplinar ou criminal, respetivamente, são graduados para promoção ou nomeação, sem prejuízo de estas ficarem suspensas quanto a eles, reservando-se a respetiva vaga até à decisão final”.

Paralelamente, o magistrado tem ainda a seu cargo a instrução do processo BES/GES, para a qual foi concedido pelo CSM um prazo de oito meses, tendo de estar concluída até fevereiro de 2023. Ivo Rosa tem um regime de exclusividade, no qual acumula a instrução deste processo com os casos “O Negativo” e “Operação Marquês”.

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Tutela da ADSE passa a ser partilhada por Vieira da Silva e Medina

Com a nova orgânica do Governo, que deixa de contemplar um Ministério da Administração Pública, a ADSE é tutelada pela Presidência, bem como pelas Finanças.

Com a extinção do Ministério da Administração Pública, a ADSE tem uma nova tutela: a Presidência, que partilha este dossier com o Ministério das Finanças. O Conselho Geral e de Supervisão (CGS) do subsistema de saúde dos funcionários públicos já reuniu com a ministra da Presidência, mas ainda não se encontrou com o ministro das Finanças.

A “nova Lei Orgânica do Governo, publicada a 9 de maio, atribui a superintendência e tutela sobre a ADSE I. P. ao Ministério da Presidência e ao Ministério das Finanças”, como nota a própria ADSE, na newsletter enviada aos beneficiários. Na lei, diz-se que a Ministra da Presidência “exerce a superintendência e tutela sobre o Instituto de Proteção e Assistência na Doença, I. P. (ADSE, I. P.), sem prejuízo das competências conferidas ao Ministro das Finanças pelo Decreto -Lei n.º 7/2017, de 9 de janeiro, na sua redação atual”.

Já no último Governo, a Saúde tinha perdido a tutela da ADSE para o Ministério da Administração Pública, liderado por Alexandra Leitão. Na última reunião com esta ministra, foi feito o balanço do trabalho desenvolvido, onde se destacou “a regularização da inscrição dos precários; o alargamento da ADSE aos trabalhadores do Estado com contrato individual de trabalho e a aprovação das novas tabelas do regime convencionado”, de acordo com a ata da reunião do CGS disponível na página do instituto público.

Agora, com a extinção deste Ministério, que era dirigido por Alexandra Leitão, que agora integra a bancada parlamentar do Partido Socialista, a ADSE passou para a Presidência, a “superministra” que tem responsabilidades sobre vários temas relevantes na gestão do país, incluindo a Função Pública.

A ADSE já reuniu com a ministra da Presidência, que mostrou “disponibilidade em querer agarrar o dossier“, segundo indicou ao ECO José Abraão, representante da Fesap no Conselho Geral e de Supervisão da ADSE. Existem alguns temas pendentes, como a eleição dos representantes dos beneficiários no CGS, sobre o qual a ministra adiantou que durante o mês de junho vai avançar o regulamento eleitoral, permitindo que as eleições se realizem pelo outono.

“Depois da reunião vamos aguardar os próximos passos”, adiantou José Abraão, sendo que falta ainda reunir com as Finanças” e o encontro ainda não foi agendado.

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Marcelo diz que Portugal não pode parar ou desacelerar no caminho da sustentabilidade

  • Lusa
  • 9 Junho 2022

A sustentabilidade "é uma prioridade nacional com mais de uma década, atravessou sucessivos governos. Portugal teve a coragem de fazer essa opção cedo", disse o Presidente.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta quinta-feira, em Braga, que Portugal “não pode deixar de continuar o caminho” da sustentabilidade, e elogiou o facto de esta ser “uma prioridade nacional com mais de uma década”.

Para o chefe de Estado, Portugal “teve a coragem de fazer essa opção cedo”, levando assim vantagem sobre outros países que “demoraram a perceber a necessidade de intervenção contra as alterações climáticas, nomeadamente no domínio da energia”.

“[A sustentabilidade] é uma prioridade nacional com mais de uma década, atravessou sucessivos governos. Portugal teve a coragem de fazer essa opção cedo. Apostar na sustentabilidade foi um mérito nacional”, referiu.

Marcelo Rebelo de Sousa considerou que agora é necessário “dar continuidade a esta prioridade”, resistindo “à tentação” de parar ou retroceder que poderia resultar da pandemia de covid-19 e da guerra da Ucrânia. “O que temos é que temos de manter e acelerar, não é parar ou desacelerar, advogou.

O Presidente lembrou que outros países que demoraram mais a perceber a necessidade de intervenção contra as alterações climáticas andam agora “à procura de paliativos e remendos”. Para Marcelo, não há dúvidas que “o futuro próximo imporá o respeito das metas definidas por Portugal e pela União Europeia”.

O chefe de Estado falava durante a assinatura do Pacto de Mobilidade Empresarial de Braga, um momento que classificou como “histórico”. Assinado por mais de 30 entidades, o pacto propõe-se agregar empresas, instituições e o município, com o objetivo de estabelecer um ecossistema capaz de catalisar soluções de descarbonização da mobilidade e que a tornem mais inclusiva e tecnológica.

Para alcançar este objetivo, o projeto promove a adoção de ações de mobilidade sustentável ou inclusiva por parte das entidades signatárias. Esta iniciativa surge na sequência do primeiro Relatório de Sustentabilidade do concelho, realizado pela Câmara Municipal de Braga, em 2019, segundo o qual foi possível determinar que 65% das emissões são oriundas da mobilidade.

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Greenvolt anuncia aumento de capital de 100 milhões de euros

A empresa liderada por Manso Neto quer colocar 17.792.576 novas ações a um preço de 5,62 euros, um desconto de 22,5%.

A Greenvolt anunciou um aumento de capital no valor de 100 milhões de euros, resultante da emissão de quase 18 milhões de ações a um preço unitário de 5,62 euros, de acordo com uma apresentação da empresa enviada ao mercado.

A empresa liderada por João Manso Neto irá emitir 17.792.576 novas ações, com um desconto de 22,5% sobre o preço teórico ex-direitos, o que irá representar cerca de 12,785% do capital social emitido pela empresa, ou um valor de 99.994.277,12 euros.

O período de subscrição irá decorrer de 20 de junho de 2022 a 4 de julho de 2022, enquanto o período de negociação será de 20 de junho de 2022 a 29 de junho de 2022.

A emissão de ações dará preferência aos atuais acionistas e investidores cujos direitos preferenciais tenham sido adquiridos, e contará com um fator de subscrição de 0,14659. Haverá ainda lugar a um período de 180 dias onde os acionistas não poderão transacionar as ações subscritas na oferta.

Com este aumento de capital, a Greenvolt pretende acelerar a implementação do seu plano de desenvolvimento, bem como financiar parcialmente determinados projetos até que sejam autossuficientes. A injeção de capital irá ainda proporcionar liquidez adicional após o crescimento da empresa nos últimos meses, lê-se na apresentação.

A empresa anunciou também uma revisão dos seus objetivos, sendo que o investimento (Capex) para os próximos 5 anos encontra-se agora entre os 3,8 mil e os 4,2 mil milhões de euros, um aumento acentuado face ao valor original situado entre os 1,5 mil e 1,8 mil milhões de euros. Respetivamente aos resultados antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA), a empresa de João Manso Neto prevê um crescimento médio anual de cerca de 43%, entre 2021 e 2025.

 

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Angola e TotalEnergies anunciam investimento de 850 milhões no bloco 17

  • Lusa
  • 9 Junho 2022

ANPG e TotalEnergies investem 850 milhões de dólares no bloco 17, destinados a aumentar a produção e reduzir custos. Investimento também permitirá produção de petróleo com menos emissões de carbono.

A ANPG – Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis de Angola e a petrolífera TotalEnergies anunciaram um investimento de 850 milhões de dólares para aumentar a produção e reduzir custos no bloco 17, ao largo da costa angolana. “A ANPG, a TotalEnergies e seus parceiros do Bloco 17 (Equinor, Exxon Mobil, BP e a Sonangol P&P) anunciam a decisão final de investimento de 850 milhões de dólares norte-americanos [799 milhões de euros] para o lançamento do desenvolvimento Clov Fase 3, no offshore profundo do bloco 17, situado a 150 quilómetros da costa angolana”, lê-se no comunicado enviado à Lusa.

No texto, o regulador petrolífero de Angola explica que está em causa “uma extensão da rede de produção submarina e a sua interligação à unidade flutuante de produção e armazenamento (…) Clov para desenvolver uma produção adicional de campos existentes, que pode atingir um pico de 30.000 barris por dia, com vista a sustentar a produção do campo Clov, iniciada em 2014”.

A ANPG sublinha que “este desenvolvimento é o primeiro a beneficiar da padronização de equipamentos submarinos no bloco 17, através de inovadoras estruturas de engenharia e contratuais, que representam uma significativa redução de custos e que beneficiam o portfólio de projetos de desenvolvimento de ciclo curto nos diferentes campos do referido bloco”.

No comunicado, o presidente do conselho de administração da ANPG, Paulino Jerónimo, afirma que a decisão final de investimento do Clov Fase 3 “contribuirá claramente para que Angola mantenha os seus níveis de produção nacional, assim como para a otimização das instalações e dos recursos existentes”.

Já o diretor-geral da TotalEnergies em Angola, Olivier Jouny, também citado na nota, refere que “este desenvolvimento vai maximizar a utilização da infraestrutura Clov existente, permitindo produzir petróleo com menos custos e com menos emissão de carbono para a atmosfera, em linha com a estratégia da TotalEnergies”.

O projeto de desenvolvimento Clov Fase 3 compreende a extensão da infraestrutura submarina e cinco novos poços em profundidades de água entre os 1.100 e 1.400 metros, com um início de produção planeado para 2024.

A TotalEnergies opera o bloco 17 com uma participação de 38%, contando ainda com participações da Equinor (22,16%), Exxon Mobil (19%), BP Exploration Angola (15,84%) e Sonangol (5%).

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Estado português condenado por tribunal europeu por condições de detenção desumanas

  • Lusa
  • 9 Junho 2022

Estado tem agora um prazo de três meses para pagar indemnizações de 16.300 euros a cada um dos dois reclusos.

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) condenou o Estado português a pagar num prazo de três meses indemnizações superiores a 16 mil euros a dois reclusos que se queixaram de condições de detenção inadequadas.

Numa decisão divulgada esta quinta-feira, o tribunal europeu deu razão aos dois portugueses detidos na prisão de Coimbra, impondo o pagamento de indemnizações aos reclusos Márcio Pereira e António Diamantino da Silva, que se queixaram das condições desadequadas da sua detenção, ao abrigo do artigo 3.º da Convenção para a Proteção dos Direitos Humanos e das Liberdades Fundamentais.

O coletivo de juízes considerou a petição dos reclusos admissível e recusou o pedido do Governo português para excluir o caso da lista de processos em apreciação no TEDH. Considerando que o processo interposto tinha cabimento ao abrigo da Convenção dos Direitos Humanos, o tribunal europeu decidiu condenar o Estado português ao pagamento de indemnizações de 16.300 euros, a cada um dos reclusos, devidas no prazo de três meses, que se não for cumprido obriga ao pagamento de juros.

Na descrição das condições desumanas de detenção invocadas pelos reclusos, anexas à decisão do tribunal, refere-se, por exemplo, que António Diamantino da Silva passou nove meses numa cela com oito detidos na qual existia apenas um w.c. e onde cada detido dispunha apenas de meio metro quadrado face à dimensão da cela.

Beliches, infestações de insetos e roedores, comida sem qualidade, excesso de lotação, falta de instalações sanitárias e de privacidade no seu uso, exercício físico ao ar livre insuficiente, cela com humidade e sujidade e exposição a fumo passivo são algumas das queixas a que o TEDH concedeu provimento e direito a indemnização.

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Novo edifício Ageas Portugal iluminou-se com as cores da bandeira

  • ECO Seguros
  • 9 Junho 2022

Grupo segurador decidiu assinalar o 10 de junho. Exterior do novo edifício do grupo Ageas Portugal, no Parque das Nações, foi iluminado com as cores da bandeira portuguesa.

Inês Simões, Diretora de Marca e Comunicação Corporativa Grupo Ageas Portugal, em entrevista ao ECO/Ecoolhunter - 18SET19
Inês Simões, Responsável de Comunicação, Marca e Cultura Organização do Grupo Ageas Portugal: “O potencial deste país é tão grande que queremos continuar (…) a ser parte desta cultura tão única.”Hugo Amaral/ECO

O 10 de Junho “não podia deixar de ser assinalado pelo Grupo Ageas Portugal”, que iluminou o seu novo edifício, o Ageas Tejo, no Parque das Nações, em Lisboa, com as cores da bandeira de Portugal entre os dias 10 e 12 de junho, para ser visível por todos.

“O potencial deste país é tão grande que queremos continuar não só a crescer em conjunto enquanto parceiro de vida de todos os portugueses, como a ser parte desta cultura tão única. Além disso, a ambição que temos em proporcionar uma experiência relevante e humana que permita a criação de ligações emocionais irá acompanhar-nos em tudo o que fazemos e iremos ainda fazer junto das pessoas”, diz Inês Simões, Responsável de Comunicação, Marca e Cultura Organização do Grupo Ageas Portugal

Presente em Portugal desde 2005, o Grupo Ageas afirma ter construído um caminho “inigualável no mercado português, apostando de forma crescente e no longo prazo em território nacional, onde pretende criar impacto positivo nas pessoas, na sociedade, na economia. A Ageas “entrou em Portugal através das marcas Médis e Ocidental, mas hoje, em 2022, o Grupo tem mais de 10 marcas a operar no país, no universo segurador e não só, como é exemplo a rede Clínica Médis.”

“A ativação da iluminação do exterior do edifício do Grupo Ageas Portugal com a bandeira portuguesa visa continuar a aproximar o Grupo à comunidade e assinalar o marco do 10 de junho”, reforça Inês Simões.

Localizado na Praça Príncipe Perfeito, o edifício Ageas Tejo convida locais e turistas a visitarem-no, quer neste fim de semana exteriormente, quer habitualmente durante a semana, dado que tem os seus jardins abertos ao público, refere a companhia. Naquele espaço existem hortas que são exploradas pelos colaboradores e uma instalação “O Lobo”, do artista Bordalo II, integrada da coleção Big Trash Animals e que materializa a estratégia de sustentabilidade e de apoio à cultura do Grupo Ageas Portugal.

Artigo atualizado em 12 de junho

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Fim de semana marcado por greves nos transportes na região de Lisboa

  • Lusa
  • 9 Junho 2022

Trabalhadores da CP, Metro, Transtejo e da Soflusa preparam paralisações para este fim-de-semana comprido. Veja quais.

O fim de semana vai ficar marcado por greves nos transportes urbanos na Área Metropolitana de Lisboa devido a greves, reivindicando sobretudo aumentos salariais, e o Metro de Lisboa não deverá prolongar o horário na noite de Santo António.

Trabalhadores da Transtejo e da Soflusa, empresas com uma administração única que operam a travessia fluvial entre Lisboa e a denominada Margem Sul, vão cumprir paralisações entre sábado e segunda-feira (entre 11 e 13 de junho, feriado municipal na capital) pela valorização salarial e pela contratação de mais funcionários.

A reivindicação central desta luta, de acordo com a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), é a exigência do aumento dos salários, que considera não ser razoável com a proposta de 0,9% da administração/Governo, num momento em que a inflação está acima dos 7%.

Além da questão salarial, os trabalhadores da Soflusa exigem a contratação de trabalhadores, porque a empresa precisa de “mais 13 maquinistas para completar as 34 tripulações”, segundo o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Fluviais, Costeiros e Marinha Mercante Carlos Costa. Atualmente, referiu, só há 11 maquinistas, sendo uma tripulação composta por um maquinista, um mestre e dois marinheiros.

Na Transtejo (responsável pelos terminais do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal), a greve decorre no sábado e no domingo, entre as 08:00 e as 17:00 nos dois dias.

A paralisação na Soflusa começa no domingo a partir das 15:00 e termina na segunda-feira pelas 08:00, podendo assim condicionar o serviço da travessia entre o Barreiro (distrito de Setúbal) e o Terreiro do Paço, em Lisboa.

Também o prolongamento do serviço do Metropolitano de Lisboa, na noite de 12 para 13 de junho (de domingo para segunda), devido às festas de Santo António na cidade, não deverá funcionar devido à greve ao trabalho suplementar e a eventos especiais a decorrer neste mês de junho, já que a proposta apresentada pela empresa aos sindicatos é considerada “muito insuficiente”.

Anabela Carvalheira, da Fectrans, indicou esta quinta-feira que “nesta altura não está assegurado o serviço especial”, mas sublinhou que, apesar de não estar agendada qualquer reunião com a administração da empresa ou com a tutela, “não significa que a qualquer hora não possa existir”.

“Estamos [organizações sindicais] sempre disponíveis para isso”, salientou, depois de na quarta-feira os trabalhadores em plenário terem decidido manter o pré-aviso de greve.

A CP – Comboios de Portugal anunciou que a circulação de comboios (neste caso, não limitada à região de Lisboa) deverá ter “perturbações significativas” na sexta-feira e nos dias 12, 13 e 16 devido a greve. De acordo com a empresa, foram decretados serviços mínimos que ficarão disponíveis no seu site.

A CP referiu que aos clientes que já tenham adquirido bilhete para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Interregional e Regional será permitido o reembolso no valor total do bilhete adquirido, ou a sua revalidação, sem custos.

Num fim de semana que junta um feriado nacional na sexta-feira, 10 de junho, e o municipal de Lisboa, esteve previsto que as ligações fluviais entre Setúbal e Troia, no rio Sado, fossem afetadas no sábado e no domingo, devido a greves parciais de duas horas por turno na Atlantic Ferries. Contudo, esta quinta, os trabalhadores aceitaram uma atualização salarial de 3,5% e desconvocaram as paralisações, segundo fonte sindical.

A nível rodoviário, os trabalhadores da CarrisTur, um dos maiores operadores locais de circuitos turísticos, sob a marca Yellow Bus, vão estar em greve a todo o trabalho para além das oito horas de serviço diário, no sábado e no domingo. A CarrisTur está presente em Lisboa, Porto, Funchal, Coimbra, Braga, Guimarães e em São Miguel, nos Açores. Em Lisboa, opera, em regime de exclusividade, circuitos em elétrico histórico e um serviço de ligação regular em autocarro entre o Aeroporto e os principais hotéis da cidade (Aerobus).

Em reunião de conciliação entre o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP) e o Ministério do Trabalho, no final do mês de maio, a CarrisTur reconheceu a necessidade de retoma do processo de negociação, indicou o sindicato.

No entanto, o STRUP frisou que o processo de luta por um aumento salarial de 70 euros, entre muitas outras reivindicações, só seria levantado se houvesse “desenvolvimentos concretos com resultados positivos” face às reivindicações. A central sindical CGTP-IN definiu um período de ações de luta nacional que decorre entre 27 de março e 07 de julho, sob o lema “Pelo Aumento dos Salários e Pensões! Contra o Aumento do Custo de Vida e o Ataque aos Direitos!”.

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Iberis Capital investe 2 milhões na alemã Eurox Group. Portugal recebe hub da produtora de canábis medicinal

Grândola, no Alentejo, irá receber o novo hub de I&D da empresa alemã. Prevê-se a criação de até 20 postos de trabalho diretos.

A Iberis Capital investiu 2 milhões de euros na Eurox Group, empresa alemã produtora de canábis medicinal, no âmbito de uma ronda de captação de capital na ordem dos 4,4 milhões de euros. Com este investimento, Portugal irá receber, em Grândola, o novo hub de I&D da empresa alemã. Prevê-se a criação de até 20 postos de trabalho diretos.

“Estamos muito satisfeitos em apoiar a Eurox Group no desenvolvimento da capacidade de I&D na sua operação portuguesa. Isso inclui novas áreas importantes para o desenvolvimento do conhecimento nesta área. Estamos ansiosos para participar no projeto e contribuir para tornar a Eurox na líder europeia em medicamentos à base de canábis”, diz Luís Quaresma, partner da Iberis Capital, citado em comunicado. A private equity investiu na empresa alemã através do fundo Iberis Bluetech.

Na sequência deste financiamento, a Eurox Group irá centralizar em Portugal “áreas como a pesquisa em genética de plantas, processos de extração de produtos e aplicações moleculares e biológicas”, através da nova unidade de I&D da sua subsidiária Canneurox Portugal.

O hub, que irá instalar-se em Grândola, no Alentejo, será o novo centro de I&D da Eurox Group na Europa e “espera-se que crie condições para que a empresa se torne no líder europeu do mercado de canábis para fins medicinais.”

Durante a primeira fase da nova unidade, a Eurox Group prevê criar entre 15 e 20 novos postos de trabalho diretos em Portugal.

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Greves na CP em junho com serviços mínimos nos feriados

Além da paralisação sobre as horas extraordinárias, revisores e trabalhadores das bilheteiras vão fazer greve nos feriados municipais de Lisboa e do Porto.

A CP prevê “perturbações significativas” na circulação de comboios nos dias 10, 12, 13 e 16 de junho. As paralisações convocadas por vários sindicatos de trabalhadores deverão reduzir a oferta de comboios até à próxima semana. Ao contrário de greves anteriores, o Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos para 25% dos comboios programados para feriados nacionais e municipais.

Nos feriados nacionais de 10 e 16 de junho, haverá serviços mínimos para 25% dos comboios Alfa Pendular, Intercidades, regionais e serviços urbanos de Lisboa, Porto e Coimbra.

No feriado municipal de Lisboa, em 13 de junho, apenas haverá serviços mínimos para os comboios urbanos das linhas de Sintra, Azambuja e de Cascais.

No feriado municipal do Porto, em 24 de junho, apenas haverá serviços mínimos para as viagens nos comboios suburbanos do Porto.

No feriado municipal do Barreiro, em 28 de junho, os serviços mínimos apenas vão contemplar os comboios da Linha do Sado.

Os serviços mínimos foram decretados porque dias 12 e 23 de junho, véspera de feriados municipais, há greve dos revisores e trabalhadores das bilheteiras da CP. A paralisação de 12 de junho vai afetar os serviços da transportadora a sul do Pombal; dia 23, o impacto será sobre as operações a norte do Pombal.

As greves na véspera dos feriados municipais coincidem com a paralisação às horas extraordinárias, feriados e ao trabalho em dia de descanso semanal, convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário, afeto à CGTP.

Os trabalhadores exigem aumentos salariais imediatos e em linha com a taxa de inflação dos últimos meses – acima dos 0,9% aplicados logo no início do ano. Os funcionários também exigem a integração nos quadros de trabalhadores a prazo.

Quem já comprou bilhetes para comboios Alfa Pendular, Intercidades, Celta, regional e interregional pode pedir o reembolso, sem custos, ou revalidar o bilhete, sem taxas, até 30 minutos antes da partida do comboio na estação de origem.

O reembolso dos bilhetes poderá ser feito também na página da CP e “através do preenchimento do formulário online, com o envio da digitalização do original do bilhete e indicação de nome, morada postal, IBAN e NIF, ou nas bilheteiras, até 10 dias, após terminada a greve”.

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