Trabalhadores da EMEL em greve de 24 horas na quinta-feira por aumentos salariais

  • Lusa
  • 8 Junho 2022

Funcionários da empresa que gere estacionamento em Lisboa exigem aumentos salariais de 90 euros e não os 25 euros atualmente em negociação.

Os trabalhadores da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) vão realizar na quinta-feira uma greve de 24 horas para exigir que sejam retomadas as negociações para aumentos salariais, disse hoje fonte sindical à agência Lusa.

“Face à não resposta de marcação de reunião por parte do conselho de administração da EMEL e da Câmara Municipal de Lisboa, para reunir, apresentar e discutir uma proposta séria dos aumentos dos salários, os trabalhadores não tiveram outra hipótese que não fosse marcar uma nova greve”, justificou à Lusa Orlando Gonçalves, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).

O sindicalista recordou que os trabalhadores realizaram há 15 dias um plenário à porta da Câmara Municipal de Lisboa e que transmitiram ao presidente da autarquia, Carlos Moedas (PSD), as reivindicações e a intenção de retomar as negociações.

“Na altura, o presidente Carlos Moedas disse que não tinha conhecimento do que se estava a passar. Achámos estranho, mas já enviamos toda a documentação e passados 15 dias continua a não dar resposta”, apontou.

Segundo referiu Orlando Gonçalves, a administração da EMEL conseguiu chegar a acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (SITESE) para um aumento salarial de 25 euros, valor rejeitado pelo CESP, que pretende um incremento em 90 euros.

“Consideramos que o aumento proposto é insuficiente. A EMEL tem capacidade para dar melhores aumentos aos trabalhadores. Este ano vão atingir, em termos de receitas, valores pré-pandemia (2019). A opção tem sido de não valorizar os trabalhadores”, argumentou.

Numa resposta escrita, enviada à Lusa, fonte da EMEL assegurou que a empresa “tem feito um esforço no sentido de ir ao encontro das pretensões dos sindicatos representativos dos trabalhadores” e aludiu ao acordo alcançado com o SITESE, que se traduziu no aumento de 25 euros para todos os trabalhadores e “em 5% do subsídio de trabalho por turnos dos trabalhadores que fazem trabalho 24 horas”.

“Note-se que a EMEL partiu para estas negociações com os sindicatos com uma proposta de aumento inicial de 15 euros transversal, tendo encerrado as negociações com obtenção do acordo do SITESE para um aumento de 25 euros, nos moldes já expostos. Lamentavelmente, o CESP não subscreveu o acordo”, aponta a empresa.

A nota refere ainda que a atividade da EMEL “foi afetada nos últimos dois anos, com perdas significativas, resultantes da paragem da atividade”, situação que “obrigou à transferência de verbas do município” para a empresa.

Por seu turno, também numa resposta enviada à Lusa, fonte da Câmara Municipal de Lisboa referiu que o executivo “considera que as negociações entre a administração da EMEL e os representantes dos trabalhadores devem prosseguir, no sentido de se alcançar um acordo que satisfaça todas as partes, independentemente do sindicato em causa”.

“Apesar do momento económico difícil, a EMEL tem ido ao encontro das pretensões dos cerca de 700 colaboradores da empresa”, sublinha a nota da Câmara de Lisboa.

Os trabalhadores da EMEL tinham cumprido uma greve de 24 horas no dia 06 de maio, tendo sido registada uma adesão de cerca de 90%, segundo os sindicatos, e inferior a 30%, de acordo com a empresa.

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Governo evita apontar data para aumentar salários de técnicos superiores

O Governo não se comprometeu com a entrada em vigor da proposta que dita aumentos nos salários de entrada de algumas carreiras da Função Pública.

O Governo não se compromete com a entrada em vigor dos aumentos nos salários de entrada de algumas carreiras da Função Pública, admitindo ainda assim que tenha efeitos retroativos ao início de 2022. Perante críticas dos sindicatos sobre a abrangência das propostas a mais carreiras, a secretária de Estado da Administração Pública aponta que “são estes os passos que conseguimos dar”.

A proposta do Governo foi de aumentos de cerca de 50 euros para os salários de entrada dos assistentes técnicos e técnicos superiores. “Estas primeiras propostas são um sinal da valorização que queremos dar, é o que estava pensado e são estes os passos que conseguimos dar”, disse a secretária de Estado Inês Ramires, à saída das reuniões, quando questionada pelas críticas da Fesap à injustiça de apenas se aplicar a algumas carreiras.

“Todas estas propostas são as que conseguimos avançar neste momento, são início de conversa”, defende a governante. Já sobre a entrada em vigor da medida, a secretária de Estado não se compromete, apontando que “é um dos termos em que se está a negociar”.

Nesta reunião, “o que fizemos foi ouvir sindicatos sobre quando devem produzir efeitos. Assim que traduzirmos propostas em normativos faremos chegar aos sindicatos antes da reunião”, reiterou Inês Ramires. Já sobre a possibilidade de a medida ser aplicada com retroativos, uma proposta da Fesap, adianta que está a ser considerada.

Atualmente, os assistentes técnicos entram a receber 709,46 euros e passarão para o próximo nível, 757,01 euros. Já os técnicos superiores entram na posição 11 (1.007,49 euros) e 15 (1.215,93 euros), consoante sejam estagiários ou licenciados, e vão passar para a 12 (1.059,59 euros) e 16 (1.268,04 euros). Estão assim, estão em causa aumentos de cerca de 50 euros. Já para os doutorados há uma evolução na posição remuneratória para o quarto nível, que se fixa nos 1.632 euros.

Quanto à atualização salarial anual, a secretária de Estado diz que esta foi uma matéria discutida na primeira reunião do Governo com os sindicatos, “qualquer outra conversa sobre este tema será a partir de setembro no âmbito do Orçamento do Estado”. Os sindicatos da Função Pública reivindicam aumentos intercalares tendo em conta a escalada da inflação, mas o Governo tem vindo a recusar esta hipótese.

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Parlamento Europeu aprova fim dos carros a combustão em 2035

A proposta dita que, a partir de 2035, deixe de ser possível colocar no mercado na União Europeia veículos com motor de combustão interna.

O Parlamento Europeu aprovou esta quarta-feira a controversa medida que propõe o fim das vendas de veículos com emissões poluentes até 2035, no âmbito do pacote climático ‘Fit for 55′.

Depois de votadas alterações específicas dentro da proposta para o setor automóvel, esta avançou. O relator da proposta declarou que se havia chegado a um “bom compromisso”, anunciado que o diploma foi aprovado com 339 votos a favor, 249 contra e 24 abstenções.

A proposta da Comissão Europeia para o setor automóvel fixa o objetivo de eliminar a 100% as emissões de automóveis de passageiros ou veículos comerciais ligeiros com motor de combustão interna, ou seja, movidos a combustíveis fósseis. Na prática, tal implica que, a partir de 2035, deixe de ser possível colocar no mercado na União Europeia (UE) este tipo de carros.

Apesar da aprovação, a lei ainda não é definitiva. A votação de quarta-feira confirma a posição do Parlamento para as próximas etapas nas negociações que decorrem entre o Conselho da União Europeia, o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia. A aprovação final é sempre do Conselho, ou seja, dos 27 Estados-membros.

O secretário-geral da Associação Automóvel Portugal (ACAP), Helder Pedro, considerou, em declarações ao ECO/Capital Verde esta quarta-feira, à margem da Electric Summit, que as metas que foram a discussão são “muito estritas”, defendendo que os objetivos definidos para 2035 são “prematuros”. No seu entender, estes deviam ser discutidos não já, a treze anos, mas por volta de 2028, quando faltassem apenas 7 anos para o prazo final, tendo em conta a evolução tecnológica que se verificasse na altura.

Para já, Helder Pedro vê como “essencial” o reforço dos incentivos à mobilidade mais limpa – diz que por exemplo o apoio à compra de automóveis elétricos em Portugal está aquém do de outros países, que chegam a apresentar o dobro. Além disso, vê como importante um plano a 10 anos para a rede de carregamentos elétricos.

Eurodeputados rejeitam propostas reforçadas da comissão ambiental

Além desta, os eurodeputados devolveram à Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar (ENVI, sigla em inglês) três outras medidas que visavam reforçar os esforços da União Europeia em reduzir, até 2030, 55% do total das emissões de gases com efeitos de estufa (GEE).

Um dos diplomas era referente ao Sistema de Comércio de Emissões (ETS, em inglês ou CELE em português), que propunha uma redução global das emissões em 61% até 2030, comparativamente a 2005, nos setores responsáveis por cerca de 45% das emissões de GEE na União Europeia. São eles os responsáveis pela queima de combustíveis, a refinação de óleos minerais, a metalurgia, a produção de clínquer, cal e vidro, a cerâmica, a pasta e papel, os químicos e a aviação. A proposta defendia que fossem abrangidos os transportes aéreos, marítimos e terrestres e ainda os alojamentos.

Também o Mecanismo de Ajuste de Carbono Fronteiriço (CBAM, em inglês) foi rejeitado pelos parlamentares. A medida proposta pela comissão ambiental pretendia entre outros objetivos, estabelecer um imposto sobre o carbono nos produtos importados, a fim de proteger as empresas europeias que têm de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa até 2030. O mecanismo abrangia materiais como o aço, o cimento, fertilizantes, alumínio e eletricidade.

No grupo das rejeições, surge também o Fundo Social para o Clima, um pacote que visava apoiar os cidadãos da União Europeia mais afetados ou em risco de pobreza energética ou de mobilidade. A proposta pedia que o fundo concedesse um financiamento de 72.200 milhões de euros durante 7 anos, para a renovação de habitações e edifícios que utilizem mais energias renováveis e sejam mais eficientes do ponto de vista energético.

Mais mulheres nas administrações públicas das empresas da UE

Em sentido inverso, os eurodeputados reconheceram valor na proposta no âmbito dos critérios de Ambiente, Social e Governança (ESG, na sigla em inglês) ao aprovaram um decreto que dita que pelo menos 40% dos administradores não executivos devem ser mulheres.

A chamada Diretiva “Women on Boardsvisa introduzir procedimentos de recrutamento transparentes nas empresas, de modo a que pelo menos 40% dos cargos de administração não executiva ou 33% de todos os cargos de administração sejam ocupados por mulheres, de forma a colmatar a falta de representação.

Graças ao Parlamento, as empresas devem cumprir esta meta até 30 de junho de 2026, face à proposta do Conselho de 31 de dezembro de 2027. Nos casos em que os candidatos sejam igualmente qualificados para um lugar, a prioridade deve ser dada ao candidato do sexo feminino, lê-se no documento da Comissão Europeia.

Segundo os dados do executivo comunitário, apenas 30,6% dos membros das comissões executivas das empresas na União Europeia são mulheres, sendo que este valor varia entre Estados-membros. Portugal encontra-se ligeiramente acima da média europeia, com cerca de 31%.

O Parlamento aprovou também a proposta referente às reduções anuais obrigatórias das emissões de GEE pelos Estados-membros, no âmbito do Regulamento Partilha de Esforços, a fim de cumprir os compromissos assumidos no âmbito do Acordo de Paris, e a proposta referente ao Uso do Solo, Alteração do Uso do Solo e Florestas (LULUCF) que reforça o compromisso de alcançar coletivamente a neutralidade climática nos setores do uso dos solos, das florestas e da agricultura até 2035.

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Comissão Europeia aprova limite ibérico aos preços do gás

A Comissão Europeia comunicou que o mecanismo, avaliado em 8,4 mil milhões de euros, foi aprovada. Medida estará em vigor até 31 de maio de 2023.

A medida desenhada por Portugal e Espanha para colocar um teto nos preços do gás foi esta quarta-feira, dia 8 de junho, aprovada pela Comissão Europeia. O ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, já tinha antecipado que esta aprovação estava “iminente”. “A Comissão Europeia aprovou, sob a alçada das regras de auxílio estatal europeias, uma medida de apoio portuguesa e espanhola de 8,4 mil milhões de euros, com o objetivo de redução dos preços grossistas da eletricidade no mercado ibérico (MIBEL), ao reduzir os custos de produção das estações de eletricidade fósseis”, lê-se no comunicado publicado pela Comissão.

Os governos português e espanhol uniram-se para propor um teto nos preços do gás natural dentro do mercado grossista, onde os produtores vendem eletricidade aos comercializadores ou a grandes consumidores. A medida não irá afetar o consumo na indústria ou particulares.

De acordo com o mesmo comunicado, a medida estará em vigor até 31 de maio de 2023. O apoio vai ser concedido na forma de pagamento, o qual vai servir de garantia aos produtores de eletricidade, com o objetivo de financiar parte do custo do combustível, numa altura em que os preços do gás têm disparado. Este pagamento, diário, será calculado com base na diferença entre o preço de mercado do gás natural e um teto que ficou definido nos 48,8 euros por megawatt-hora, em média, durante a duração da medida.

Nos primeiros seis meses de aplicação da medida, porém, o teto vai estar nos 40 euros por MWh. A partir daí, o limite vai aumentar 5 euros por mês, até atingir os 70 euros por MWh no décimo segundo mês.

Com entrada em vigor a 14 de junho e produção de efeitos no mercado de eletricidade no dia seguinte, o mecanismo ibérico vai “limitar a escalada dos preços da eletricidade e proteger quem está mais exposto aos preços do mercado à vista (SPOT), beneficiando também os restantes consumidores de eletricidade à medida que renovem os seus contratos de fornecimento”, destaca o Ministério do Ambiente e da Ação Climática em comunicado.

A medida será financiada, por um lado, por receitas obtidas pelo operador espanhol dos sistemas de transmissão e, ao mesmo tempo, por uma taxa imposta por Portugal e Espanha aos compradores que beneficiem da medida.

No mesmo texto, Bruxelas considera que a medida, sendo temporária, reduz ao mínimo as distorções na concorrência e evita possíveis impactos negativos no funcionamento do mercado grossista e restantes mercados elétricos.

Um dos argumentos apresentados para justificar esta aprovação é a capacidade “limitada” de interconexões da Península Ibérica, combinada com a elevada exposição dos consumidores aos preços grossistas da eletricidade e, por fim, a “elevada” influência do gás nos preços da eletricidade, que provocou um distúrbio “particularmente grave” nas economias espanhola e portuguesa.

“O Mecanismo Ibérico resulta do trabalho de estreita cooperação entre os Governos de Portugal e de Espanha, visando o desacoplamento do preço do gás natural da formação de preço da eletricidade no MIBEL, sendo consequência do reconhecimento, pela CE, das especificidades ibéricas, nomeadamente a reduzida capacidade de interligação elétrica à Europa Continental”, destaca o Ministério tutelado por Duarte Cordeiro.

(Notícia atualizada às 18:55 com mais informação)

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Espanha: pagamentos em numerário trazem impacto positivo

  • Europa Press
  • 8 Junho 2022

Mais de 80% dos retalhistas espanhóis consideram o pagamento em numerário "muito importante" e ainda asseguram que esta opção tem um impacto positivo nos seus negócios.

De acordo com um estudo realizado pela Prosegur Cash, oito em cada dez gestores de lojas em Espanha (81,7%) consideram “muito importante” manter o pagamento em dinheiro nos seus estabelecimentos, noticia a Europa Press.

O facto de esta opção permitir ao comércio “incluir todos os consumidores” e “continuar a contar com aqueles que não utilizam outros meios de pagamento” estão entre as razões, apontadas no estudo, que levam os retalhistas espanhóis a ficarem satisfeitos com o facto de poderem continuar a receber este tipo de pagamento dos seus clientes.

Além disso, 80,3% dos retalhistas espanhóis afirmam que ter a opção de pagamento em dinheiro tem um impacto positivo nos seus negócios. Este é um argumento essencial para 100% dos retalhistas nas Ilhas Baleares, 96,8% em Castela e Leão e 93,8% na Extremadura.

Por setor, os pontos de venda das lotarias e apostas estatais (88,7%) e farmácias (85,9%) são os que mais valorizam as vantagens que a oferta da possibilidade de pagamento em dinheiro traz ao seu negócio.

Dos 500 estabelecimentos inquiridos, os de Castela e Leão e da Comunidade Valenciana (com 100% em ambos os casos), seguidos pelos da Andaluzia (96,7%), são os que expressaram em praticamente maioria a importância do dinheiro para poder fornecer um serviço mais inclusivo, que inclui todos os clientes.

Pagamentos em numerário ainda são a preferência de muitos clientes

56% dos responsáveis pelos estabelecimentos comerciais em Espanha afirmam que os consumidores preferem o numerário a outras formas alternativas de pagamento, apesar de apenas um em cada três estabelecimentos (29,2%) afirma desconfiar da utilização de meios de pagamento digitais.

As comunidades autónomas de Extremadura (84,4%), Castela e Leão (83,9%) e Andaluzia (80%) são as que demonstraram ter o maior número de estabelecimentos que declaram uma grande preferência por pagamentos em dinheiro por parte dos seus clientes. Estabelecimentos que vendem lotarias e apostas estatais (70,4%) e lojas de produtos alimentares (64,3%) confirmam esta inclinação por parte do consumidor.

Além disso, 46,9% dos retalhistas espanhóis consideram que o pagamento em numerário evita o custo adicional das comissões associadas aos meios de pagamento alternativos. Castilla y León (87,1%) e Andaluzia (80%) são as comunidades autónomas nas quais uma percentagem mais elevada de retalhistas mantém esta afirmação.

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Campanha de vacinação covid e gripe arranca a 5 de setembro

Centros de vacinação serão novamente adaptados para que sejam aplicadas 300 mil doses por semana. Campanha arranca com população em lares e 80 ou mais anos.

Arranca a 5 de setembro a campanha de vacinação outono/inverno para a Covid-19 e gripe sazonal. Serão administradas cerca de 300 mil doses por semana e haverá protocolos separados para quem tomar vacinas para as duas doenças ou simplesmente para as doses de reforço da covid-19.

A vacinação conjunta para a Covid-19 e gripe sazonal abrange pessoas com mais de 65 anos, residentes em lares, pessoas com mais de 18 anos com patologias graves e profissionais de saúde e de lares, detalhou o Ministério da Saúde em conferência de imprensa. O intervalo mínimo entre doses da vacina para a Covid-19 é de três meses.

Nesta campanha, está a ser equacionada a inclusão de grávidas e de crianças com doenças crónicas. No caso dos residentes em lares, haverá uma vacina especial para a gripe sazonal, tetravalente, nunca usada em Portugal.

A primeira dose de reforço para a Covid-19 será alargada a pessoas com mais de 18 anos e às crianças com cinco a 11 anos, acrescentou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

A nova campanha irá obrigar a um “rearranjo” dos centros de vacinação, segundo Graça Freitas. Para já, está posta de parte a vacinação em farmácias.

O plano apresentado esta quarta poderá sofrer ajustes. “Há incertezas sobre eventuais novas variantes e sobre a eficácia das vacinas”, preveniu a ministra da Saúde, Marta Temida. Há 6,9 milhões de vacinas preparadas para a Covid-19.

A apresentação da campanha de vacinação ficou marcada pela ausência do coordenador da task-force, Penha Gonçalves, por ter testado positivo para a Covid-19.

Desde 16 de maio que mais de 253 mil pessoas tomaram a segunda dose de reforço contra a Covid-19, representando 40% da população elegível atualmente, de 750 mil pessoas com mais de 80 anos e residentes em lares.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h57 com mais informação)

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Médicos das urgências do Hospital de Almada pedem escusa de responsabilidade

  • Lusa
  • 8 Junho 2022

Os médicos afirmam que foram atingidos todos os limites. Mais de 70 médicos, chefes de equipa, médicos especialistas e internos do serviço de urgência do Hospital de Almada assinaram uma carta.

Vários médicos do serviço de Urgência do Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, apresentaram minutas de escusa de responsabilidade, alertando para o esgotamento dos profissionais e exigindo condições para tratar os seus doentes.

O alerta foi esta quarta-feira tornado público pelo Sindicato Independente do Médicos (SIM), que publicou uma missiva assinada por mais de 70 médicos, chefes de equipa, médicos especialistas e internos do serviço de urgência do Hospital de Almada, no distrito de Setúbal. Os médicos afirmam que foram atingidos todos os limites.

Segundo o SIM, que manifesta em comunicado estar solidário com os profissionais de saúde daquela unidade hospitalar, os médicos do Garcia de Orta exigem condições para tratar dos seus doentes e têm apresentado minutas de escusa de responsabilidade.

Na missiva, os médicos referem que “a situação que se vive no serviço de Urgência nos últimos dias está a ultrapassar os limites do imaginável e a esgotar os profissionais de saúde a todos os níveis” e que não têm obtido qualquer resposta dos superiores, com os quais, afirmam, têm comunicado via email nos dias em que estão de urgência através de descrições curtas e objetivas da situação e de escusas de responsabilidade. “Sentimos falta de respeito, falta de plano, falta de gestão e liderança da hierarquia superior do HGO”, escrevem considerando que o que está a acontecer no Serviço de Urgência “não é gerível de forma nenhuma”.

Os médicos que subscrevem a missiva afirmam ainda que tentam encontrar motivação na profissão, mas que não existe motivação que possa “assegurar condições de segurança, qualidade, nem sequer nos mínimos aceitáveis para cuidar das centenas de pessoas a seu cargo” ao fim de oito, 12, 16 e 24 horas de trabalho.

“A chefia de equipa atingiu limites indescritíveis, com a sensação global de incapacidade de gestão de tantas áreas de trabalho, de mais de 80 doentes internados na UiMC, de quase 30 doentes internados no ADR (área dedicada para doentes respiratórios), de uma área de observação clínica sem espaço para dignidade, segurança, tratamento dos mínimos, higiene, controlo de infeção e um infindável de erros constantes por falta de tempo, de capacidade, de espaço, de limpeza, de recursos humanos e materiais”, referem os médicos na missiva.

Os médicos do serviço de urgência do HGO revelam ainda que há uma “franca incapacidade de administração terapêutica a tempo e horas aos doentes”, um problema que já existia, mas que agora, garantem, se agravou “de forma absurda e gravíssima ao ponto de muitas vezes chegarem já tarde demais ao tratamento seguro e eficaz de muitos doentes”.

“Se pudéssemos enumerar todos os problemas fundamentais (falhas na escala de outras especialidades, chegando à ausência completa de urgência de ginecologia e ortopedia numa urgência polivalente), alongar-nos-íamos demasiado nesta exposição e, na verdade, consideramos que já o fizemos por vezes sem conta e houve mais que tempo e oportunidades de tentar, pelo menos, corrigir algumas situações”, salientam.

Cientes de que o problema informático resultante do ataque de que o hospital foi alvo em abril agravou toda a situação, os médicos defendem, contudo, que o mesmo não pode ser uma desculpa “para deixar que o caos se arraste no tempo e leve consigo os doentes”.

Este apelo, salientam, vem também da parte de todos os outros assistentes hospitalares e internos que cumprem horas no serviço de urgência, “e por certo dos enfermeiros e auxiliares e todos os outros profissionais que todos os dias lutam para conseguir chegar ao fim de um turno ilesos e com sensação de trabalho cumprido”.

“É urgente uma resposta, um plano, e estamos no limite de tudo o que é razoável. A nossa capacidade para tolerar esta situação termina agora. Não queremos compactuar com esta situação e, como tal, transferimos desde já a responsabilidade para o Conselho de Administração”, afirmam. O Sindicato Independente dos Médicos refere que a situação foi já reportada ao Ministério da Saúde e aos responsáveis máximos do hospital.

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Efacec ganha dois novos contratos no Chile

A empresa liderada por Ângelo Ramalho, que ainda aguarda o desfecho final do processo de reprivatização, assegurou dois novos projetos na América do Sul, no valor de 1,5 milhões de euros.

A Efacec, que está em pleno processo de venda ao grupo DST, anunciou esta quarta-feira a assinatura de dois novos contratos para a execução de projetos de subestações no Chile, no valor de 1,5 milhões de euros, com clientes que voltam a confiar na empresa portuguesa para expandir o sistema elétrico do país.

Na região de Colina, a empresa sediada em Matosinhos vai desenvolver uma nova subestação para a Abengoa, um projeto que visa fornecer energia a um novo centro de processamento de dados, ainda em construção, com uma potência máxima estimada de 40MW.

Já para a Cobra, segundo indicou esta tarde num comunicado enviado às redações, a Efacec vai estar envolvida na amplificação das subestações de Runge, Molina Pumahue, Gorbea, Victoria e Picarte, ficando com a responsabilidade do sistema de controlo e de proteção.

“Acreditamos que o sucesso dos trabalhos anteriores que realizamos para a Cobra e a Abengoa fizeram com que confiassem mais uma vez na Efacec. A Cobra valorizou a nossa tecnologia para o desenvolvimento destes projetos. Com a Abengoa, a Efacec obteve uma valorização técnica notável em projetos anteriores que alavancou este novo trabalho, também devido aos bons resultados obtidos anteriormente entre as equipas de trabalho de ambas as empresas”, resumiu Patrício Pereda, responsável comercial pela área da automação no Chile.

Há duas semanas, a empresa tinha anunciado a conclusão do projeto do metro ligeiro de Odense, na Dinamarca, cuja componente eletromecânica desenvolveu integralmente num contrato de 50 milhões de euros, apresentado como “um dos maiores de engenharia portuguesa na mobilidade sustentável”.

Enquanto aguarda o desfecho final do processo de reprivatização, os resultados da Efacec estão cada vez piores. De acordo com os números a que o ECO teve acesso, os prejuízos atingiram os 21,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, enquanto o resultado operacional foi de -18 milhões de euros.

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Governo deixa cair suspensão da caducidade das convenções coletivas até 2024

  • Lusa
  • 8 Junho 2022

Os prazos da sobrevigência e caducidade das convenções coletivas estão suspensos desde março de 2021, por dois anos (até março de 2023).

O Governo deixou cair da Agenda do Trabalho Digno a norma que previa suspensão da caducidade das convenções coletivas até 2024, segundo a proposta que altera a legislação laboral entregue esta semana no parlamento.

Os prazos da sobrevigência e caducidade das convenções coletivas estão suspensos desde março de 2021, por dois anos (até março de 2023), mas na proposta anterior do Governo, aprovada na anterior legislatura, mas que não avançou devido ao ‘chumbo’ do Orçamento do Estado, em outubro, o executivo propunha um prolongamento por mais 12 meses, até 2024.

Na nova versão da proposta, que altera a legislação laboral no âmbito da Agenda do Trabalho Digno, entregue na segunda-feira no parlamento, a norma que prolongava a suspensão da caducidade deixou de constar.

Na anterior versão estava previsto que, “durante 36 meses, contados a partir da entrada em vigor da presente lei, ficam suspensos os prazos de sobrevigência das convenções coletivas de trabalho, previstos nos números 3 a 7 do artigo 501.º do Código do Trabalho”.

A proposta anterior tinha sido aprovada em outubro no Conselho de Ministros, numa altura em que decorriam as negociações no parlamento com o BE e o PCP com vista à viabilização do Orçamento do Estado, que acabou por ser rejeitado, motivando eleições antecipadas, que deram a maioria ao PS.

Na altura, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social afirmou no parlamento que o Governo estaria disponível para avançar com a suspensão dos prazos da caducidade das convenções coletivas “sem limite de tempo”.

“Perante as várias discordâncias e dúvidas face ao modelo proposto de arbitragem necessária, foi ainda transmitida a disponibilidade permanente e contínua para, no processo legislativo em sede de parlamento, prever uma suspensão do prazo de sobrevigência mesmo sem o limite de tempo já anunciado em 2024“, disse então a ministra do Trabalho.

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Rodrigo Simões de Almeida vai integrar comissão executiva da Marsh Europe

  • ECO Seguros
  • 8 Junho 2022

Ao mesmo tempo que Simões de Almeida passa a fazer parte da equipa executiva na Europa, a companhia norte-americana decidiu renovar a liderança em Espanha.

Rodrigo Simões de Almeida, CEO da Marsh Portugal, em entrevista ao ECO Seguros - 23SET21
Rodrigo Simões de Almeida vai integrar o Comité Executivo da Marsh na Europa, acumulando a função com a direção executiva da Marsh e da Mercer em Portugal.Hugo Amaral/ECO

A Marsh nomeou Pablo Trueba novo CEO da empresa em Espanha, com efeito a partir de 1 de julho, mantendo Rodrigo Simões de Almeida como CEO da Marsh e da Mercer em Portugal, passando a integrar o Comité Executivo da companhia para a Europa Continental.

Ambos vão reportar a Siegmund Fahrig, atual CEO da subsidiária europeia que a corretora de seguros e consultora global de risco sediou na Bélgica. “Tanto o Pablo como o Rodrigo são executivos de um talento extraordinário, que juntam enorme experiência às suas novas funções, o que será muito valioso na medida em que continuamos a investir no crescimento das nossas capacidades em Espanha e Portugal,” afirma Fahrig citado num comunicado.

Atual CEO da Marsh em Espanha, Álvaro Milan del Bosch, será nomeado presidente da Marsh España, continuando como diretor geral do grupo Marsh McLennan no país.

A Marsh Portugal, corretora de seguros e consultora de riscos, é parte da Marsh & McLennan Companies (MMC), considerada líder global em serviços profissionais de riscos, estratégia e capital humano, atividades que o grupo norte-americano consolida através das empresas Guy Carpenter, Mercer e a Oliver Wyman.

Em conjunto, Marsh, Mercer e Guy Carpenter empregam cerca de 600 pessoas nos escritórios de Lisboa e Porto.

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PSI interrompe ciclo de três subidas consecutivas

Desvalorização do BCP e da EDP arrasta índice bolsista para descida de 0,34%. Subida do preço do barril de petróleo leva Galp ao melhor desempenho da sessão.

O PSI interrompeu o ciclo de três subidas consecutivas. O principal índice bolsista português fechou a sessão de hoje a descer 0,23%, para 6.334,92 pontos. As descidas do BCP e da EDP acabaram por arrastar a praça portuguesa para terreno negativo, depois de na abertura da sessão terem tocado em máximos de julho de 2014.

Das 15 cotadas, quatro fecharam em terreno positivo, 10 em terreno negativo e uma em terreno estável – os títulos da REN estagnaram nos 2,925 euros.

O BCP foi o título com pior desempenho da sessão, ao desvalorizar 1,77%, para 19,43 cêntimos por ação. A queda acontece no dia seguinte ao anúncio que o banco do grupo na Polónia, o Bank Millennium, vai ter de pagar 55 milhões de euros ao fundo de estabilidade financeira polaco.

Também nas descidas, os CTT perderam 1,06%, para 3,74 euros por papel.

Ainda na negativa, nota para a descida de 1,02% da EDP Renováveis, para 23,34 euros por ação, e a EDP perdeu 0,82%, para 4,73 euros por título.

A Galp foi a estrela da sessão, ao somar 2,15%, para 12,85 euros. A energética beneficiou da subida de perto de 1,73%, para 122,62 dólares, do barril de petróleo do Mar do Norte (Brent), referência para as importações nacionais.

Também em terreno positivo estiveram as ações da Altri, que subiram 1,25%, para 6,49 euros. Os títulos da Jerónimo Martins subiram 0,27%, para 18,68 euros.

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Brookfield, Castlelake e Zetland investem em setor hoteleiro

  • Servimedia
  • 8 Junho 2022

As empresas de investimento Brookfield, Castlelake e Zetland Capital estão a liderar as últimas grandes operações no setor hoteleiro espanhol.

As últimas grandes operações de investimento no setor hoteleiro espanhol estão a ser lideradas pelas empresas internacionais Brookfield, Castlelake e Zetland Capital, que pretendem intensificar o seu compromisso com este setor, noticia a Servimedia.

O fundo canadiano Brookfield anunciou, na semana passada, a aquisição do complexo hoteleiro Triângulo Princesa, localizado no centro de Madrid, por 175 milhões de euros. A compra acontece depois de ter adquirido quatro hotéis da cadeia Selenta há apenas um ano.

Por sua vez, a empresa de investimento norte-americana Castlelake reforçou a sua presença como acionista maioritário da socimi Millenium. A empresa, centrada no segmento hoteleiro de cinco estrelas, atingiu 49,72% do capital desta cadeia de hotéis.

A juntar a estas operações, destaca-se ainda a compra do Hotel Don Juan Center, em Lloret de Mar, pelo Zetland Capital. A empresa já tinha comprado o Hotel Natali, em Torremolinos, no início do ano.

Estas operações tiveram lugar num contexto em que o investimento hoteleiro espanhol está a viver o seu melhor momento nos últimos dez anos, segundo os números publicados pela CBRE.

Só nos primeiros três meses de 2022, a empresa de consultoria declarou que foram investidos 995 milhões de euros na compra de hotéis em Espanha. Esta tendência já tinha sido verificada nos anos anteriores – em 2021, a CBRE já tinha registado um aumento anual de mais de 200% no investimento hoteleiro em Espanha e, em 2020, de quase 30% em comparação com 2019.

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