Assessor do gabinete de António Costa pede demissão
Pedro Magalhães Ribeiro pediu exoneração na terça-feira. Em causa está a condenação em processo judicial por violar os deveres de neutralidade e imparcialidade.
O assessor do gabinete do primeiro-ministro, Pedro Magalhães Ribeiro, pediu exoneração das suas funções na passada terça-feira. Em causa está a condenação em processo judicial por violar os deveres de neutralidade e imparcialidade.
Pedro Magalhães Ribeiro, que assumiu funções a 15 de novembro de 2021, utilizou canais oficiais do município de Cartaxo (autarquia à qual se recandidatava) para fazer campanha política durante a época de eleições autárquicas. Em jogo, concretamente, está uma publicação no Boletim Municipal.
À CNN o político disse sentir-se surpreendido e explica o sucedido: “Resume-se a um dia em que tive uma reunião com a [na altura] ministra da Saúde, Marta Temido, sobre o Centro de Saúde do Cartaxo. Após a reunião, solicitei ao gabinete de informação que fizesse uma nota. Estávamos em plena época eleitoral – dia 16 de agosto – porque a senhora ministra a adiou [a reunião] desde maio por causa da pandemia.”
Após uma queixa para a Comissão Nacional de Eleições (CNE), Pedro Magalhães Ribeiro foi julgado e condenado. Segundo o próprio, pagou uma coima de 3.600 euros e foi condenado a uma pena acessória de dois anos e nove meses sem poder exercer cargos públicos. Por esse motivo, pediu exoneração de imediato.
(Notícia atualizada às 10h07)
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Assessor do gabinete de António Costa pede demissão
{{ noCommentsLabel }}