CEO da Apple pediu um ‘corte de salário’. Vai receber menos 40% em 2023

A revisão salarial foi pedida pelo próprio ao comité de remuneração, depois de uma queda significativa do apoio dos acionistas aos níveis salariais praticados.

O CEO da Apple, Tim Cook, vai sofrer um corte de 40% na sua remuneração. Este ano, o gestor receberá cerca de 49 milhões de dólares (o equivalente a cerca de 45 milhões de euros), em vez de 84 milhões de dólares (perto de 77 milhões de euros), o montante que recebeu em 2022. A revisão foi solicitada pelo próprio, avança o Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês), esta sexta-feira.

O ajuste, que mantém os três milhões de dólares de salário e os seis milhões de bónus, mexe apenas na dimensão do pacote de ações atribuído ao CEO da companhia, que deverá este ano cair para os 40 milhões de dólares (37 milhões de euros), face aos 75 milhões (70 milhões de euros) recebidos por Tim Cook no ano passado.

A revisão salarial foi pedida pelo próprio ao comité de remuneração, depois de uma queda expressiva do apoio dos acionistas aos patamares salariais praticados pela gigante tecnológica.

No ano passado, 64% dos acionistas da Apple aprovaram a remuneração dos cargos de topo para 2023, mas foi registada uma queda significativa comparativamente aos “níveis muito superiores de apoio acionista de vários anos”, salienta a tecnológica numa nota enviada aos reguladores.

Além disso, os acionistas que votaram contra afirmam tê-lo feito devido aos pacotes remuneratórios dos últimos dois anos de Tim Cook, o que aumentou a pressão sobre o líder. No entanto, a Apple faz questão de esclarecer que tal não significa a perda de apoio dos acionistas em relação à liderança de Cook, no comando da Apple desde 2011.

Os acionistas querem apenas ver os incentivos de Tim Cook mais alinhados com os resultados da empresa, o que resultou num aumento da percentagem de remuneração em ações indexadas ao crescimento da Apple de 50% para 75% do pacote remuneratório.

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