Tripulantes e TAP continuam a negociar para evitar greve
O sindicato que representa os tripulantes de cabine e a TAP voltaram às negociações depois do chumbo da última proposta da companhia área.
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) e a TAP estão de volta à mesa das negociações, depois do chumbo da proposta laboral da companhia na assembleia geral dos tripulantes de cabina, na quinta-feira. Depois de se reunirem quinta-feira ao final do dia, esta sexta há nova ronda para conseguir um acordo que evite a greve de sete dias marcada para 25 a 31 de janeiro.
O SNPVAC diz, em comunicado, que “explanou, de forma detalhada, a enorme insatisfação dos associados, bem expressiva perante o resultado final” da assembleia-geral. A proposta da TAP foi rejeitada por 95% dos tripulantes. “Além dos pontos não alcançados, o próprio documento não transmite a confiança necessária para a sua ratificação, em virtude de vários anos de interpretações peregrinas da empresa”, sustenta o sindicato. As duas partes já chegaram a acordo em 12 das 14 exigências dos tripulantes. Hoje haverá nova ronda negocial.
A assembleia-geral de quinta-feira ficou suspensa e os associados do SNPVAC voltarão a reunir-se caso a TAP faça uma proposta melhorada aos tripulantes de cabina, que a direção entenda que deve ser submetida a votação. A nova reunião pode ser marcada com uma antecedência mínima de 24 horas.
A TAP prevê que a greve de sete dias agendada para o final de janeiro cancele 1.316 voos e afete 156 mil passageiros. A quebra na atividade terá um impacto negativo direto e indireto de até 68 milhões, que põe em causa o alívio nos cortes salariais, diz a companhia. Caso aconteça, será a segunda paralisação dos tripulantes em menos de dois meses, depois da greve de 8 e 9 de dezembro, que a transportadora diz ter resultado numa perda de oito milhões de euros.
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