Conselho Europeu aprova flexibilização de fundos europeus

  • Lusa
  • 10 Fevereiro 2023

Conselho agilizou as ajudas de Estado e flexibilizou os fundos comunitários. Para Portugal esta é uma boa solução enquanto não é instituído um novo fundo soberano, explicou António Costa.

O primeiro-ministro, António Costa, congratulou-se com o acordo alcançado no Conselho Europeu para flexibilizar a utilização de fundos comunitários, já existentes, na promoção da competitividade, enquanto não se avança para um fundo soberano.

Esta madrugada, no final de uma cimeira de chefes de Estado e de Governo em Bruxelas, marcada pela participação do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e que se prolongou por cerca de 16 horas, António Costa apontou que, além da Ucrânia, o outro tema a dominar a longa reunião foi uma discussão sobre “a competitividade da economia europeia e das empresas, perante a subida muito significativa dos preços, designadamente da energia, e também as medidas adotadas pelos Estados Unidos para responder à crise” provocada pelo disparar da inflação.

O primeiro-ministro explicou que “houve duas linhas de trabalho que foram definidas pelo Conselho”: a agilização de ajudas de Estado e a flexibilização de fundos comunitários, considerando Portugal que esta segunda é uma boa solução enquanto não é instituído um novo fundo soberano.

Lembrando que a Comissão Europeia está mandatada para apresentar a meio do ano a proposta de um fundo soberano, Costa apontou que aquilo que foi aprovado agora foi uma ideia que Portugal já tinha defendido, no sentido de que, “enquanto se discute e não se discute a criação de um novo fundo, que como já se sabe é um tema que raramente é pacífico na sala”, os Estados-membros possam utilizar meios financeiros já existentes.

Nesse sentido, os 27 acordaram que se possa recorrer a “um fundo que existe, que é o «REPowerEU»”, o plano adotado pela UE para reduzir rapidamente a dependência dos combustíveis fósseis russos, bem como a “recursos que também já existem, desde logo as verbas não utilizadas dos empréstimos dos Planos de Recuperação e Resiliência” (PRR), além da flexibilização no “acesso a outro tipo de fundos, designadamente fundos estruturais”.

Segundo o primeiro-ministro, tal é positivo, pois assim não é preciso “estar à espera que exista o fundo soberano para fazer o que é necessário fazer, mas também sem retirar de cima da mesa um fundo que é necessário”, e lembrou, a propósito, que a própria presidente da Comissão admitiu recentemente que “não há uma política industrial comum que não seja financiada por fundos comuns”.

“Mas, como sabemos, esse é sempre um percurso que leva tempo e, portanto, temos de ter medidas que, entretanto, preencham o tempo”, disse.

Quanto à outra linha de trabalho, a de agilização das ajudas de Estado, o chefe de Governo disse que “há duas medidas previstas na comunicação da Comissão, que foram aliás propostas por Portugal, que são importantes” no sentido de garantir que essas ajudas tenham em conta a diferente capacidade orçamental de cada Estado-membro.

A mais importante, defendeu, “é a garantia de que uma empresa que receba apoio de um Estado-membro tem de garantir que mantém a capacidade produtiva que tem instalada em todos os outros Estados-membros da União”. ´

Outra garantia importante, prosseguiu Costa, “é que as ajudas de Estado podem ser majoradas se resultarem de um consórcio de Estados, em particular Estados com regiões de coesão, tendo em vista que possam fazer em conjunto aquilo que Estados com maior capacidade orçamental podem fazer sozinhos”.

A discussão de quinta-feira teve como base o “plano industrial do pacto ecológico europeu”, a nova estratégia industrial proposta por Bruxelas para melhorar a competitividade da UE no palco global e apoiar a transição para a neutralidade climática, e entendida como a resposta do bloco comunitário aos planos de subvenções de grandes potências económicas, designadamente a lei de combate à inflação (IRA) dos Estados Unidos.

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Acesso ao ensino superior público vai dar prioridade a alunos mais carenciados

  • Lusa
  • 10 Fevereiro 2023

Tendo em vista "promover a equidade e as oportunidades", as condições de acesso ao ensino superior público passam a ter 2% de vagas em cada ciclo de estudos para beneficiários do escalão mais baixo.

As novas condições de acesso ao ensino superior público, divulgadas esta sexta-feira, preveem a criação de um contingente prioritário para estudantes mais carenciados, com 2% de vagas em cada ciclo de estudos para beneficiários do escalão mais baixo da ação social. A medida consta na nota “Alterações à conclusão do ensino secundário e acesso ao ensino superior”, divulgada pelos ministérios da Educação e do Ensino Superior.

O documento justifica a medida com a necessidade de “promover a equidade e as oportunidades”. Serão abrangidos por este contingente prioritário, que será aplicado de forma faseada, os candidatos que beneficiam do escalão A da Ação Social Escolar (ASE).

O escalão A da ASE, o primeiro e mais baixo de três, corresponde no presente ano letivo ao primeiro escalão do abono de família dos alunos cujo agregado familiar não aufere um rendimento anual superior a 3.071,67 euros.

À Lusa, o Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior esclareceu que a aplicação da medida se inicia em 2023 enquanto projeto-piloto com instituições de ensino superior (universidades, institutos politécnicos e escolas superiores) voluntárias. A medida será alargada a mais instituições e avaliada em 2024, antes de ser generalizada a todo o país em 2025.

Em 5 de janeiro, em declarações à Lusa, o secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Teixeira, admitiu que o contingente provavelmente poderia “ser introduzido já este ano”, permitindo que “os melhores dos estudantes mais pobres” tivessem “preferência na escolha do curso e da instituição” de ensino superior.

Segundo o documento divulgado esta sexta-feira, o novo contingente, ao poder ser alargado a todo o país, permitirá quadruplicar o número de vagas face às medidas inicialmente previstas apenas para os alunos de escolas de Territórios Educativos de Intervenção Prioritária, ou seja, escolas situadas em bairros mais problemáticos onde é mais difícil combater a pobreza e o insucesso escolar.

O documento consagra a substituição da designação de “contingentes especiais” do concurso nacional de acesso ao ensino superior público por “contingentes prioritários”, para traduzir a “verdadeira característica de priorização entre candidatos com condições habilitacionais idênticas”.

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PSD quer alargar voto por correspondência aos emigrantes nas presidenciais e europeias

  • Lusa
  • 10 Fevereiro 2023

Os sociais-democratas entendem que o voto por correspondência potencia a participação eleitoral dos portugueses residentes no estrangeiro e, por isso, quer alargá-lo às presidenciais e europeias.

O PSD vai insistir no alargamento da possibilidade de voto de correspondência para os emigrantes nas eleições presidenciais e europeias e propor um projeto-piloto de voto eletrónico, não vinculativo, nas próximas europeias para os residentes no estrangeiro. Estes são os objetivos centrais de um projeto-lei que os sociais-democratas entregam esta sexta-feira na Assembleia da República e que retoma, na parte do voto por correspondência, diplomas entregues em anteriores legislaturas.

No projeto-lei, a que a Lusa teve acesso, o PSD recorda que, na noite em que foi reeleito nas presidenciais de 2021, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu a necessidade de uma revisão legislativa antes de novas eleições, para passar a contemplar, nomeadamente, o voto por correspondência — uma possibilidade que já existe para os emigrantes nas eleições legislativas –, e salienta que esta é também “uma pretensão há muito sugerida pelas comunidades portuguesas no estrangeiro“.

“Consideramos que o direito de opção entre votar presencialmente ou por correspondência, atualmente consagrado na lei eleitoral para a Assembleia da República (…) por ser uma medida que potencia a participação eleitoral dos cidadãos portugueses residentes no estrangeiro, deve ser estendido, quer às eleições presidenciais, quer às eleições europeias”, propõe o PSD.

Na exposição de motivos, os sociais-democratas referem que a participação eleitoral dos cidadãos portugueses residentes no estrangeiro tem ficado “muito aquém do que é desejável”, tendo votado nas últimas presidenciais apenas 1,88% dos inscritos e nas europeias de 2019 somente 0,96% do universo total.

O partido salienta ainda que a alteração que introduziu esta possibilidade, em 2018, “por impulso do PSD” na Lei Eleitoral para a Assembleia da República, “veio aumentar, de sobremaneira, a participação eleitoral dos portugueses residentes no estrangeiro”.

No diploma agora apresentado, o PSD propõe ainda que o Governo promova “de forma permanente uma campanha de informação junto dos eleitores recenseados no estrangeiro relativamente ao modo como podem exercer, nos termos da lei eleitoral, o seu direito de opção entre votar presencialmente ou por correspondência“, “devendo criar para o efeito um portal na internet, sem prejuízo de outras formas de divulgação da informação”.

Nas últimas eleições legislativas, em janeiro de 2022, a votação no círculo da Europa teve de ser repetida, após o Tribunal Constitucional declarar a nulidade das eleições nestas assembleias, o que atrasou o arranque da XV e atual legislatura.

Nessa ocasião, mais de 157 mil votos dos eleitores do círculo da Europa foram anulados por, durante a contagem, terem sido misturados votos válidos com votos inválidos, não acompanhados de cópia do documento de identificação, como exige a lei.

No projeto-lei do PSD, propõe-se também que, nas eleições europeias de 2024, se implemente “um projeto-piloto não vinculativo de voto eletrónico não presencial para os eleitores residentes no estrangeiro”, obrigando o Governo a criar um portal para este efeito.

Este voto eletrónico (que por ser um projeto-piloto não dispensaria o exercício do direito de voto presencial ou por correspondência) passaria pela validação da identidade do eleitor através de um de quatro meios: através da Chave Móvel Digital; com o cartão de cidadão e respetivo código PIN, através do leitor do cartão de cidadão; através de código secreto e irrepetível remetido ou para o endereço de correio eletrónico; ou para o número de telemóvel registado no cartão de cidadão.

“Obriga-se a que, no momento da divulgação provisória dos resultados eleitorais após o encerramento das urnas, sejam divulgados também, com o mesmo nível de detalhe, o resultado dos votos contabilizados com o projeto-piloto”, refere o projeto do PSD, que pretende igualmente que o Governo envie ao Parlamento um relatório detalhado sobre a experiência “identificando oportunidades de melhorias e as principais falhas ou constrangimentos identificados”.

No seu projeto de revisão constitucional, o PSD tem igualmente uma proposta para que a votação eletrónica seja possível em atos eleitorais e referendos.

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Recibos de vencimento já têm de incluir a “taxa efetiva” de retenção do IRS

  • ECO
  • 10 Fevereiro 2023

A obrigação já existe desde janeiro, devido a uma norma incluída no OE2023. Em julho, entra em vigor novo modelo de retenção do imposto.

Desde janeiro que as empresas, ao emitirem os recibos de vencimento dos trabalhadores, têm de incluir nesses documentos um campo com a taxa efetiva de retenção na fonte do IRS aplicada ao salário mensal, isto é, a percentagem equivalente ao que é descontado ao rendimento bruto do mês, avança o Público (acesso condicionado).

Esta nova obrigação decorre de uma norma da lei do Orçamento do Estado para 2023, e o diploma entrou em vigor a 1 de janeiro, o que implica que as empresas estão obrigadas a incluir esta referência desde o primeiro processamento salarial deste ano. A taxa efetiva de retenção corresponde à percentagem que uma pessoa desconta para o Estado nesse mês, sendo calculada “pelo rácio entre o valor retido na fonte e o valor do rendimento entregue pela entidade pagadora”.

Mas há situações em que isso não se verifica, dependendo da circunstância concreta do contribuinte, como com trabalhadores recém-chegados ao mercado de trabalho que aderiram ao IRS Jovem (beneficiando de uma isenção parcial do imposto). Neste caso, esta referência foi pensada pelo Governo para “acomodar o novo modelo de retenção na fonte de taxas progressivas que se aplicará a partir do segundo semestre de 2023”.

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Sismo na Turquia e Síria faz mais de 23.700 mortos. Já foi ultrapassado o número de vítimas mortais do sismo de 1999 na Turquia

  • Lusa e ECO
  • 10 Fevereiro 2023

Com o último balanço de vítima mortas na Turquia, foi ultrapassada a fasquia de 18 mil mortos registados no sismo que abalou o país em 1999. EUA suspendem sanções à Síria durante 180 dias.

Pelo menos 23.700 pessoas morreram – 20.213 na Turquia e 3.500 na Síria – na sequência dos sismos ocorridos no sul da Turquia na segunda-feira, revelam os últimos balanços oficiais desta sexta-feira. Foi assim ultrapassada a fasquia de 18 mil mortos registados no sismo que abalou a Turquia em 1999.

O sismo mais violento a dizimar o país ocorreu em 1939, com uma magnitude de 7,8 da escala de Rischter – idêntico ao desta segunda-feira, embora tenha havido um segundo poucas horas depois com uma magnitude de 7,6 a quatro quilómetro do epicentro – que se estima ter provocado a morte a 32 mil pessoas.

Um adolescente de 17 anos foi retirado ileso esta madrugada, após 94 horas preso nos escombros de um prédio desabado na cidade turca de Gaziantep. Quatro horas antes as equipas de emergência da Turquia também conseguiram resgatar pai e filha de cinco anos, na cidade de Odabasi. Embora os especialistas defendam que é possível sobreviver durante uma semana ou mais sob os escombros dos milhares de edifícios destruídos, as esperanças de encontrar pessoas ainda com vida em temperaturas negativas estão a diminuir.

As autoridades turcas referiram que mais de 120 mil equipas de socorro estão a participar nos esforços de resgate, com mais de 5.500 veículos, e a ajuda de 95 países, incluindo Portugal e Brasil.

Os Estados Unidos anunciaram que vão fornecer ajuda no valor de 85 milhões de dólares (cerca de 79 milhões de euros) à Turquia e Síria. Em comunicado a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) destacou que o financiamento será disponibilizado a parceiros no terreno “para fornecer assistência urgentemente necessária a milhões de pessoas”, incluindo alimentos e assistência médica). A ajuda também deve auxiliar no abastecimento de água potável e prevenção da propagação de doenças, acrescentou esta agência.

Ao final da noite, avança o The Guardian, os EUA anunciaram uma suspensão de 180 dias nas sanções à Síria relacionadas com os sismos, de forma a acelerar a entrega de ajuda humanitária às áreas afetadas.

Também o Banco Mundial anunciou que disponibilizará uma ajuda de 1,65 mil milhões de euros à Turquia que, em primeiro lugar, permitirá ajudar as equipas de socorro, mas também visar as necessidades em termos de reconstrução. “Vamos fornecer uma ajuda imediata e estamos a preparar uma avaliação rápida das necessidades urgentes e maciças no terreno”, indicou o presidente do Banco Mundial, David Malpass, citado em comunicado.

O Governo de Recep Tayyip Erdogan, que visitou as cidades afetadas nos últimos dois dias, tem sido alvo de críticas sobre uma alegada resposta lenta à tragédia, num momento em que o Presidente turco preparava a corrida à reeleição em 14 de maio.

A Organização Mundial de Saúde estima que 23 milhões de pessoas estão “potencialmente expostas, incluindo cerca de cinco milhões de pessoas vulneráveis” e teme uma grande crise de sanitária, capaz de causar ainda mais danos do que o terramoto.

As organizações humanitárias estão particularmente preocupadas com a propagação da epidemia de cólera, que reapareceu na Síria.

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Gestores das sociedades desportivas obrigados a provar idoneidade

  • ECO
  • 10 Fevereiro 2023

Os clubes que não estão cotados em Bolsa serão os principais afetados por estas mudanças.

Os detentores de participações nas sociedades desportivas (SAD), bem como os membros dos respetivos órgãos de administração e fiscalização, vão ter de cumprir um novo conjunto de requisitos de idoneidade, que implicam não terem condenações – nomeadamente por corrupção, doping, racismo ou intolerância no desporto – e demonstrarem não só que têm capacidade económica para o investimento, se for o caso, mas também de onde lhes vem o dinheiro, avança esta sexta-feira do Jornal de Negócios (acesso pago).

Estas são algumas das alterações à lei das sociedades desportivas preparadas pelo Governo e cuja proposta chegou esta semana ao Parlamento. Os clubes que não estão cotados em Bolsa serão os principais afetados por estas mudanças.

Também passarão a aplicar-se às sociedades desportivas as medidas de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo. São as mesmas que já se aplicam ao setor financeiro, imobiliário ou ao comércio em geral e que incluem, entre outros, deveres de reporte significativos, limites à utilização de numerário ou identificação dos beneficiários efetivos.

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Fidelidade, Zurich, Generali e Allianz na corrida à compra da Liberty

  • ECO
  • 10 Fevereiro 2023

A Liberty Mutual, que no fim de 2022 contratou o Bank of America como assessor financeiro para a operação, quer propostas até 22 de março e espera concluir a venda no verão.

A norte-americana Liberty Mutual já desencadeou o processo de venda da operação na Europa que é composta pela Liberty Espanha que, por sua vez, detém as sucursais em Portugal e na Irlanda. Entre os interessados, segundo avança o Jornal Económico (acesso pago), estão a Fidelidade, a Generali (dona da Tranquilidade), a Zurich e a Allianz. O Bank of America, que é o assessor financeiro desta operação, vai receber propostas até 22 de março.

A Fidelidade, cujo ativo de maior interesse é a filial da Liberty em Espanha, é a única portuguesa na corrida, visto que a Tranquilidade está através da sua acionista italiana Generali. Mas, caso se concretize a compra pela Generali, é quase certo que a operação em Portugal acabará por ser integrada na companhia de seguros liderada por Pedro Carvalho.

Embora a Liberty espere concluir a venda no verão, é expectável que a operação só fique fechada no fim do ano, tendo em conta os prazos necessários para as devidas autorizações regulatórias. Fontes ligadas ao processo indicam que o ativo de maior interesse para as empresas interessadas é a Liberty Espanha, mas as propostas vinculativas serão para toda a operação no seu conjunto. A Bloomberg chegou a avançar, no fim de 2022, que o valor desta operação pode chegar a mais de mil milhões de dólares (930 milhões de euros).

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Estado poderá ficar com entre 10% a 20% da TAP

  • ECO
  • 10 Fevereiro 2023

Até ao momento, o processo de privatização estará na mira de três fundos e de três grupos de aviação.

Em caso de privatização parcial de mais de 51% do capital da TAP, o Estado poderá ficar com entre a 10% a 20% das ações. O objetivo do Governo é garantir presença à mesa do conselho de administração e dar voz ao interesse geral nacional, avança o esta sexta-feira o Jornal Económico (acesso pago).

Este é um dos dois cenários com que o Governo está atualmente trabalhar. Ainda assim, continua em aberto um cenário de privatização total da companhia aérea nacional, acrescenta o semanário.

Até ao momento, o processo de privatização estará na mira de três fundos (um deles o fundo norte-americano Certares, que detém 40% da Douro Azul) e três grupos de aviação (Lufthansa, Air France/KLM e IAG–Iberia/British Airways). O ministro da Economia, António Costa Silva, admitiu na quinta-feira que a dona da Iberia “não é a melhor opção”, depois de ter defendido o contrário, e justificou que a sua função é encontrar o maior número possível de interessados, para tornar o processo mais competitivo.

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Governo prepara novo apoio à renda para quem perde rendimento

  • ECO
  • 10 Fevereiro 2023

Ao abrigo do novo pacote de medidas para a habitação, também deverá ser aprovado o fim dos vistos gold.

O Governo vai anunciar um novo “mecanismo permanente de apoio à renda” para famílias com quebras de rendimentos. A ideia é garantir que nenhum jovem ou família, no balanço entre os rendimentos e a prestação da casa, veja disparar a sua taxa de esforço caso tenha uma quebra abrupta de rendimento motivada por situações como divórcio, desemprego ou doença, avança o Expresso (acesso pago) esta sexta-feira.

A medida vai fazer parte do novo pacote legislativo sobre habitação, que será aprovado no Conselho de Ministros da próxima quinta-feira, 16 de fevereiro. Também deverá ser aprovado o fim dos vistos gold, depois de em novembro o primeiro-ministro ter admitido que estava a reavaliar a medida por “provavelmente” já ter cumprido a sua função.

Outra das medidas em cima da mesa passa por estimular, através de incentivos fiscais, a colocação no mercado de arrendamento de casas até aqui destinadas a Alojamento Local e também de casas devolutas. Poderão também avançar incentivos fiscais à construção, ou reabilitação, de habitação por privados assim como permitir que solos e edifícios até aqui destinados apenas a comércio e serviços possam vir a ser usados pelos municípios para fins de habitação

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Hoje nas notícias: Rendas, TAP e SAD

  • ECO
  • 10 Fevereiro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Governo está a preparar um novo apoio à renda para quem perde rendimentos, o que incluirá incentivos ao arrendamento de casas devolutas em alojamento local. O Estado poderá ficar com entre 10% e 20% da TAP para manter presença no conselho de administração da companhia aérea. Os gestores das sociedades desportivas estão obrigados a provar idoneidade. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Governo prepara novo apoio à renda para quem perde rendimento

O Governo vai anunciar um novo “mecanismo permanente de apoio à renda” para famílias com quebras de rendimentos. A ideia é garantir que nenhum jovem ou família, no balanço entre os rendimentos e a prestação da casa, veja disparar a sua taxa de esforço caso tenha uma quebra abrupta de rendimento motivada por situações como divórcio, desemprego ou doença. A medida vai fazer parte do novo pacote legislativo sobre habitação, que será aprovado no Conselho de Ministros da próxima quinta-feira, 16 de fevereiro.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Estado poderá ficar com entre 10% a 20% da TAP

No âmbito do processo de privatização de mais de 51% do capital, o Estado poderá ficar entre a 10% a 20% das ações da TAP. O objetivo do Governo é garantir presença à mesa do conselho de administração e dar voz ao interesse geral nacional. Ainda assim, continua em aberto um cenário de privatização total da companhia aérea nacional.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Gestores das sociedades desportivas obrigados a provar idoneidade

Os detentores de participações nas sociedades desportivas, bem como os membros dos respetivos órgãos de administração e fiscalização, vão ter de cumprir um novo conjunto de requisitos de idoneidade, que implicam não terem condenações – nomeadamente por corrupção, doping, racismo ou intolerância no desporto – e demonstrarem não só que têm capacidade económica para o investimento, se for o caso, mas também de onde lhes vem o dinheiro. Estas são algumas das alterações à lei das sociedades desportivas preparadas pelo Governo e cuja proposta chegou esta semana ao Parlamento.

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Recibos de vencimento já têm de incluir a “taxa efetiva” de retenção do IRS

Desde janeiro que as empresas, ao emitirem os recibos de vencimento dos trabalhadores, têm de incluir nesses documentos um campo com a taxa efetiva de retenção na fonte do IRS aplicada ao salário mensal, ou seja, a percentagem equivalente ao que é descontado ao rendimento bruto do mês. Esta nova obrigação decorre de uma norma da lei do OE2023.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Fidelidade, Zurich, Generali e Allianz na corrida à compra da Liberty

A norte-americana Liberty Mutual já desencadeou o processo de venda da operação na Europa que é composta pela Liberty Espanha que, por sua vez, detém as sucursais em Portugal e na Irlanda. Entre os interessados, de acordo com o Jornal Económico, estão a Fidelidade, a Generali (dona da Tranquilidade), a Zurich e a Allianz. O Bank of America vai receber propostas até 22 de março e a empresa norte-americana espera concluir a venda no verão.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 10 de fevereiro

  • ECO
  • 10 Fevereiro 2023

Ao longo desta sexta-feira, 10 de fevereiro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 10 Fevereiro 2023

INE confirma inflação em janeiro e mede o pulso ao custo do trabalho em Portugal. Líderes europeus continuam reunidos em Bruxelas no Conselho Europeu.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirma esta sexta-feira a taxa de inflação homóloga no mês de janeiro e mede o pulso à evolução dos custos do trabalho. Em Bruxelas, prossegue o Conselho Europeu que tem Volodymyr Zelensky como convidado de honra.

INE confirma inflação em janeiro

O INE publica esta sexta-feira de manhã o Índice de Preços no Consumidor relativo a janeiro. A estimativa rápida, divulgada a 1 de fevereiro, apontava para uma desaceleração da inflação homóloga para 8,5% no primeiro mês de 2023, em comparação com os 9,2% registados em dezembro. Se a leitura for confirmada pelo INE, será o terceiro mês consecutivo de abrandamento.

Fim do Conselho Europeu em Bruxelas

Depois de um primeiro dia marcado pela visita do Presidente da Ucrânia a Bruxelas e o anúncio de um novo pacote de sanções contra Moscovo, a cimeira do Conselho Europeu termina esta sexta-feira. Em agenda está a resposta da União Europeia aos planos de subvenções dos EUA, que está longe de reunir consenso entre os 27 Estados-membros, e ainda a política de migração, cujo objetivo é acelerar as negociações em torno do novo Pacto Migratório.

Deputados votam Agenda do Trabalho Digno

O texto final da Agenda do Trabalho Digno é sujeito a votação final global no plenário da Assembleia da República esta sexta-feira. É o resultado de muitos meses de discussão e votação de alterações legislativas que decorreram na especialidade, partindo de uma proposta do Governo que até já vinha da anterior legislatura. Entre as medidas incluídas neste pacote estão as alterações às regras do trabalho em plataformas digitais. O plenário arranca às 10h, mas a votação é o último ponto da ordem de trabalhos.

Acionistas do Montepio decidem redução de capital

Os acionistas do Montepio decidem esta sexta-feira, em assembleia geral, a redução do capital social do banco em 1.210 milhões de euros, ou seja, cerca de metade dos 2.420 milhões de euros de capital social. Segundo um comunicado da instituição liderada por Pedro Leitão, o objetivo é reforçar os “fundos suscetíveis de qualificação regulatória” e, assim, “cobrir os resultados transitados negativos”.

Como evoluiu o custo do trabalho?

O INE divulga esta sexta-feira o Índice de Custo do Trabalho referente ao último trimestre do ano passado. No terceiro trimestre de 2022, o custo por trabalhador cresceu 4,1%, face ao período homólogo, devido ao aumento dos custos com salários.

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