Novo presidente da Concorrência deve iniciar mandato ainda este mês
Nuno Cunha Rodrigues, nome designado pelo Governo para substituir Margarida Matos Rosa na Autoridade da Concorrência, aguarda aprovação final da designação num dos próximos Conselhos de Ministros.
Nuno Cunha Rodrigues deverá assumir a função de presidente da Autoridade da Concorrência (AdC) ainda durante este mês de março, confirmou o ECO junto de duas fontes familiarizadas com a situação. O Governo deverá dar a aprovação final numa das próximas reuniões do Conselho de Ministros.
O ECO sabe que o futuro presidente da Concorrência aguarda apenas a publicação em Diário da República da Resolução do Conselho de Ministros (RCM) que o designa para essa função, em substituição da atual presidente em fim de mandato, Margarida Matos Rosa. Prevê-se que assuma os comandos do regulador assim que seja publicado esse diploma.
Outra fonte indicou que a RCM ainda não terá sido aprovada pelo Governo. Mas garantiu que a intenção do Executivo é que Nuno Cunha Rodrigues inicie o mandato de presidente da AdC neste mês de março, pelo que o tema deverá estar na agenda de uma das próximas reuniões do Conselho de Ministros, que se realizam, habitualmente, às quintas-feiras. O diploma deverá referir a data de início das funções.
O nome de Nuno Cunha Rodrigues, apontado pelo Ministério da Economia e do Mar, já mereceu aprovação da CReSAP, a comissão que avalia a adequabilidade dos candidatos a altos cargos públicos, bem como da comissão de economia da Assembleia da República, onde também foi ouvido. Entre as prioridades de Nuno Cunha Rodrigues na AdC está a revisão do plano de carreiras, a retenção de talento e o foco em “eventuais práticas anticoncorrenciais no contexto da chamada economia digital”.
Um dos dossiês relevantes que terá em mãos no imediato será a proposta de compra da Nowo pela Vodafone, que entrou no regulador em novembro. Apesar das várias reservas já demonstradas da Anacom, o regulador ainda não anunciou a abertura de uma investigação aprofundada à operação, passo essencial para que possam ser impostas condições à Vodafone, como recomendou o regulador das comunicações.
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