Lucros da TAP são “passo sólido nas perspetivas para o futuro da empresa”, diz Galamba
Ministério das Infraestruturas considera que a companhia aérea mostrou "resiliência" num ano ainda afetado pela pandemia, pela guerra na Ucrânia ou pelo disparar dos preços dos combustíveis.
O Ministério das Infraestruturas considera que os resultados anuais da TAP, conhecidos esta terça-feira, provam a “resiliência” da companhia aérea e são um “passo sólido nas perspetivas para o futuro”.
“A TAP divulgou hoje os resultados do ano de 2022, apresentando um resultado líquido positivo de 65,6 milhões de euros, o que configura um crescimento da receita acima do esperado”, nota o comunicado enviado ao início da tarde. Números que “são um passo sólido nas perspetivas para o futuro da empresa e para o País”, sublinha.
“Num ano ainda afetado pela pandemia, pela guerra na Ucrânia, pelo disparar dos preços dos combustíveis e pela mudança do sistema de tráfego aéreo no hub, que condicionou de forma significativa a atividade da TAP, a companhia provou a sua resiliência”, acrescenta o ministério liderado por João Galamba.
“Estes resultados decorrem do empenho no processo que visa garantir sustentabilidade operacional e financeira de longo prazo da empresa. A possibilidade de produção de Combustível de Aviação Sustentável (SAF) no hub de Lisboa, a resolução dos constrangimentos aéreos operacionais, bem como a nova solução para o reforço da capacidade aeroportuária na região de Lisboa, perspetivam-se como oportunidades de criação de valor acrescentado para a TAP e para Portugal”, diz também o comunicado.
A TAP anunciou esta terça-feira o regresso aos resultados positivos, cinco anos depois. A companhia aérea terminou o exercício de 2022 com lucros de 65,6 milhões de euros e receitas de 3,5 mil milhões, um novo recorde. O resultado operacional saltou para uns inéditos 268,2 milhões.
Com estes números, a companhia põe fim a um longo ciclo de prejuízos, que atingiram os 1.600 milhões no ano passado, devido ao impacto da pandemia. Perdas que levaram ao resgate da companhia com a injeção de 3,2 mil milhões em ajudas de Estado e à aplicação de um plano de reestruturação, com milhares de despedimentos e cortes nos salários.
“Durante o quarto trimestre de 2022 a TAP foi capaz de gerar as receitas trimestrais mais elevadas da sua história e uma rentabilidade recorde, apesar dos contínuos desafios operacionais”, destaca Christine Ourmières-Widener, CEO da TAP, citada no comunicado divulgado pela empresa. O plano de reestruturação só previa o regresso da companhia aérea aos lucros em 2025.
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