UTAO destaca ponto de partida mais favorável para défice deste ano

  • Lusa
  • 10 Abril 2023

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental destaca que o resultado orçamental apurado em 2022 permite um ponto de partida para 2023 melhor do que o nível previsto no Orçamento do Estado para 2023.

O ponto de partida do saldo orçamental para 2023 é 2,5 mil milhões de euros mais favorável do que o previsto no Orçamento do Estado, após um défice no ano passado abaixo do esperado, assinala a UTAO.

Num relatório sobre o acompanhamento da execução orçamental em contabilidade nacional de janeiro a dezembro de 2022, entregue esta segunda-feira no parlamento, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) destaca que o resultado orçamental apurado em 2022 permite um ponto de partida para 2023 melhor do que o nível previsto no Orçamento do Estado para 2023 (OE2023).

Os técnicos que dão apoio aos deputados explicam que, mantendo os pressupostos de evolução da receita e da despesa usados pelo Ministério das Finanças no OE2023 e contabilizando na rubrica de despesa de capital o valor de mil milhões de euros, resultante da reclassificação que o Instituto Nacional de Estatística (INE) fez ao adiantamento realizado em 2022 do apoio extraordinário ao Sistema Nacional de Gás, “o ponto de partida para 2023 está 2,5 mil milhões de euros acima do previsto em outubro de 2022”.

A UTAO assinala que “este exercício é mecânico” e não “leva em conta a adoção de medidas adicionais que o Governo ou a Assembleia da República (AR) possam adotar nos 12 meses de 2023, nem a alteração de pressupostos macroeconómicos, nomeadamente a evolução do crescimento da economia portuguesa a um ritmo diferente da taxa nominal de 4,9% prevista na POE [proposta do Orçamento do Estado]”.

No que respeita ao défice de 2022, a UTAO sublinha que a melhoria do saldo orçamental face ao de 2021 justifica-se com a sobre-execução da receita, a diminuição do impacto dos efeitos pandémicos e o facto de este suplantar o efeito direto do pacote “Inflação”.

“O resultado apurado em contas nacionais em 2022 situou-se 2,5 p.p. [pontos percentuais] do PIB acima do saldo registado em 2021. Para este resultado, concorreu de forma decisiva, face a 2021, a conjuntura económica”, pode ler-se no relatório.

Os técnicos dão nota de que “o forte crescimento nominal homólogo do Produto Interno Bruto (PIB), em 11,4%, ajudou à sobre-execução da receita que, aliada à melhoria sensível da situação epidemiológica — com a consequente diminuição da despesa pública com medidas Covid-19 —, permitiram acomodar e superar o impacto da despesa com medidas de mitigação dos efeitos da inflação no poder de compra das famílias e no custo das empresas”.

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Revelados os jurados dos Young Lions Portugal

Os cerca de 50 jurados vão avaliar as respostas dos participantes aos desafios propostos pelas marcas Delta Q, Go Chill, NOS, Worten, Turismo de Portugal, Público e MOP.

Já foi divulgado o painel de júri das seis categorias do bootcamp dos Young Lions Portugal, fase para a qual foram selecionadas 35 duplas. O bootcamp decorre entre 14 e 17 de abril, no edifício LACS Conde D’Óbidos.

Com um total de mais de 50 profissionais, o painel de jurados será responsável por avaliar a resposta das duplas aos briefings das marcas nas categorias de “Filme/Imprensa/Outdoor”, “Design”, “Digital”, “Media”, “Relações Públicas” e “Marketing”.

Na área de Filme/Imprensa/Outdoor, o júri é assim composto por Ivo Purvis (Partners), Bruno Barros (O Escritório), Freddie Brando (Publicis Lisboa), Hugo Antonelo (Gula), Joana Monteiro (Acne), Mafalda Quintela (The Hotel), Marta Poiares (The Hotel), Micael Nunes (Uzina), Alexandre Montenegro (Show Off | Mola), José Carlos Campos (Nata) e Sónia Matos (Público).

Design será avaliado por Pedro Mesquita (This Is Pacifica), Raquel Viana (Musa), Margarida Borges (Desisto), Susana Carvalho (esad idea), Pedro Gaspar (ISTO), Filipa Serra (Peter Schmidt Group), Cesária Martins (Graficalismo Design Studio E Maison Pixel) e José Mendes são os responsáveis pela sua avaliação.

Daniel Caeiro (VMLY&R), Nádia Pinto, Ricardo Fonseca (COMON), Estela Bento (WYcreative), Pedro Morgado (Fullsix Portugal), Francisco Coelho (Akt) e Ruben Barros (Judas) são os júris do Digital.

Já o júri de Media é composto por Alberto Rui (IPG Mediabrands), Maria Carvalho (Publicis Group), Luís Cordeiro (PHD Portugal, Omnicom Media Group), Mariana Lorena (Omnicom Media Group Portugal), Rita Leite (Havas Media), Tomás Rugeroni (Arena Media), Nuno Fernandes (Dentsu international), Ana Sousa (Mindshare), Ana Clemente (MediaCom), Marta Machado (Media Gate) e João Lobo (Grupo Renascença Multimédia).

Domingas Carvalhosa (Wisdom Consulting), José Franco (Corpcom), Luís Lemos (ALL Comunicação), Maria João Soares (JLM&A), Inês Simões (Grupo Ageas Portugal), Teresa Figueira (Central de Informação), Carla Borges Ferreira (+M) e Salomé Faria (Central de Cervejas e Bebidas) são os elementos do júri de Relações Públicas.

Na categoria Marketing o júri é composto por Manuela Botelho (APAN), Marilina Louro (Riberalves), Miguel Domingues (Betclic), Luís Cabral (EuroBic), Margarida Blattman (Wamos Travel Group), André Taxa (Liberty e Génesis Seguros) e Raquel Correia (LACS).

O evento, organizado pela MOP, decorre entre 14 e 17 de abril, quatro dias durante os quais os 70 jovens profissionais terão de responder aos desafios propostos pelas marcas – Delta Q, Go Chill, NOS, Worten, Turismo de Portugal, Público e MOP –, nas diferentes áreas da competição nacional e em apenas 48 horas.

Os 14 vencedores desta que é segunda fase da competição Young Lions Portugal 2023 são divulgados a 18 de abril e terão a oportunidade de representar Portugal em Cannes, na competição internacional dos Young Lions, entre 19 e 23 de junho. O +M apoia, como media partner, esta iniciativa.

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Gouveia e Melo diz que a “democracia não é inevitável” e deve ser defendida

  • Lusa
  • 10 Abril 2023

"Portugal não estará livre de ser arrastado [...] para uma zona mais central e quente do conflito", diz o chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo.

O chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo, alertou esta segunda-feira que a democracia não é inevitável, pelo que deve ser defendida e alimentada. “A democracia não é inevitável. Nós temos de a defender. Ela deve ser alimentada e sustentada“, afirmou Gouveia e Melo, em Porto de Mós (Leiria), no âmbito da conferência “O mundo dividido entre autocracias e democracias”, integrada num ciclo no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.

Segundo o almirante, “se as democracias falharem em apresentar argumentos convincentes sobre a importância das liberdades políticas ou se os cidadãos ficarem desiludidos com a forma como são governados, uma nova geração de autocratas estará muito disposta a intervir e tomar as rédeas do poder”.

“Se tiverem sucesso, o mundo tornar-se-á mais violento, corrupto e perigoso para viver”, avisou. No discurso, onde falou sobre o fim da Guerra Fria, Gouveia e Melo assinalou que “a desestruturação dos sistemas ideológicos de referência, alguns efeitos negativos da globalização e um conjunto desastroso de políticas internacionais fizeram renascer nacionalismos adormecidos e extremismos identitários e religiosos fraturantes da sociedade internacional”.

“Os governos democráticos podem não estar mais ligados à paz que as autocracias, mas está bem estabelecido que as democracias raramente entram em guerra umas com as outras”, assinalou, abordando depois o enquadramento geopolítico e geoestratégico, o ressurgimento das autocracias e os desafios das democracias.

De acordo com Gouveia e Melo, “o avanço de regimes autocráticos tem gerado preocupações quanto ao enfraquecimento das instituições democráticas, a erosão dos direitos civis e a ameaça à liberdade de imprensa”, notando que, num “reflexo da mudança do equilíbrio do poder financeiro, as autocracias estão cada vez mais a financiar as democracias, o que é preocupante, com as economias ocidentais dependentes dos fluxos de capital das economias chinesas e do Golfo Pérsico”.

Para o chefe do Estado-Maior da Armada, no âmbito dos desafios da cooperação internacional, “a rivalidade entre democracias e autocracias apresenta desafios significativos”, pois “num mundo cada vez mais polarizado, a colaboração em questões globais tornou-se mais difícil e as nações estão cada vez mais relutantes em trabalhar juntas em áreas como o comércio, a segurança e o meio ambiente”.

Gouveia e Melo salientou ainda que a “invasão russa à Ucrânia produziu a maior unidade e urgência entre as democracias dos últimos 40 anos”, referindo que “as democracias ocidentais têm-se unido em torno de valores comuns”, como a liberdade de expressão, a proteção dos direitos humanos e a defesa do regime democrático.

Por outro lado, “as nações autocráticas, como Rússia e China, têm-se posicionado como alternativas ao modelo democrático ocidental, oferecendo a sua própria visão, revisionista, de desenvolvimento político e económico”, para sublinhar que “uma nova Guerra Fria não é inevitável”. Ainda assim, “a cooperação entre as democracias e autocracias em questões globais, como o combate ao terrorismo, a crise climática e a pandemia” de covid-19, “pode ajudar a reduzir a tensão entre os blocos”.

O chefe do Estado-Maior da Armada acrescentou que “Portugal, enquanto Estado-nação, pequeno e limitado no seu poder relativo no concerto das nações, deverá ter, na formulação das suas políticas, em consideração que o mundo não está nem parece caminhar para a paz global”, sendo que “nenhum sistema legal internacional, ‘per se’, protegerá integramente os interesses portugueses”.

“Portugal não estará livre de ser arrastado, face às coligações a que pertence, à posição e ao espaço que ocupa geograficamente e aos seus interesses, para uma zona mais central e quente do conflito” entre os dois blocos, acrescentou.

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Politécnico da Guarda apresenta robô bombeiro que deteta e apaga fogos

Instituto Politécnico da Guarda apresenta na conferência Proteger 2023, em Santa Maria da Feira, o protótipo de um robô bombeiro que deteta e apaga incêndios de forma autónoma.

O protótipo de um robô bombeiro que, de forma autónoma, é “capaz de entrar em locais desconhecidos com risco de explosão ou gases tóxicos” e apagar fogos “sem colocar em perigo os bombeiros”. É esta a grande novidade que o Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai levar de 19 a 22 de abril à 8.ª Conferência de Segurança Proteger 2023, em Santa Maria da Feira.

Segundo o IPG, países como os EUA e Japão já utilizam robôs bombeiros telecomandados, mas o instituto tem trabalhado no sentido de criar um modelo que deteta e apaga incêndios de forma totalmente autónoma.

O modelo vai estar em exposição e fazer demonstrações, num ambiente simulado, no Espaço Inovação da Proteger 2023, que decorre numa iniciativa da Associação Portuguesa de Segurança (APSEI).

Além do robô bombeiro, a 8ª Conferência de Segurança que, pela primeira vez, decorre no Norte do país, vai ter em exposição muitos outras tecnologias e equipamentos inovadores na área da segurança ao nível dos incêndios, da videovigilância, transporte de mercadorias ou da intrusão.

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Sindicato dos pilotos assinala revelações “vergonhosas” na comissão de inquérito da TAP

  • Lusa
  • 10 Abril 2023

O sindicato dos pilotos refere que a companhia aérea tem sofrido pela interferência “abusiva e ignorante” dos seus governantes, que leva a empresa a enfrentar “diversos problemas”.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) assinalou as “revelações no mínimo vergonhosas” feitas durante a comissão parlamentar de inquérito à TAP, registando que “vêm dar razão aos alertas” que o sindicato tem feito ao longo dos anos.

Num comunicado enviado aos seus associados e a que a Lusa teve acesso, esta segunda-feira, o SPAC “repudia as afirmações da ex-administradora [Alexandra Reis] quanto à sua responsabilidade nos hipotéticos acidentes de aviação na companhia TAP, relembrando que Alexandra Reis nunca foi ‘Accountable Manager’ ou ‘Nominated Post Holder’”.

De igual forma, o sindicato diz que “é bom saber” que, segundo Alexandra Reis, os responsáveis pela segurança das operações aéreas devem “ter remunerações e, portanto indemnizações, em linha com essa enorme responsabilidade”, e acrescentou que tal será tido em conta na atual negociação do acordo de empresa. O sindicato insiste que os pilotos são “os últimos responsáveis” pela condução segura dos voos.

O SPAC condenou, também, a conduta da ex-administradora durante o processo de despedimento coletivo e no apadrinhamento do “algoritmo iníquo e até ilegal proposto pela consultora BCG”. No documento, o sindicato recordou, também, a indemnização de 500.000 euros paga a Alexandra Reis para a sua saída da empresa, que “não teve limite e foi paga de uma só vez”, ao invés das indemnizações pagas pelas rescisões por mútuo acordo, cuja determinação foi que “fossem fracionadas no tempo e que tivessem um limite máximo”.

No geral, o SPAC refere que a companhia aérea tem sofrido pela interferência “abusiva e ignorante” dos seus governantes, que leva a empresa a enfrentar “diversos problemas”. “O público em geral está agora a começar a perceber estes problemas, mas os trabalhadores da TAP têm vindo a chamar a atenção para os mesmos há muitos anos”, refere o sindicato. Nesse sentido, chega mesmo a considerar que “o maior dos males da TAP é a sua conveniente desgovernação”.

Permite relações tóxicas entre governantes e gestores executivos, levando a negócios sombrios e fatais, opções de gestão operacional erráticas, bem como, a atribuição de cargos a boys do sistema, e à troca dos mesmos, e ainda à contratação milionária de assessorias jurídicas”, atirou o sindicato, que insiste que os governantes da TAP “parecem estar acima da lei”.

Ainda no capítulo da má governança, o SPAC recorda o “negócio caricato dos aviões cargueiros que causou prejuízos superiores a 40 milhões” e lamenta que a TAP seja uma empresa financeiramente debilitada que poderia ser “economicamente viável, se não fosse pelo capital de irresponsável destruição de valor criado pela sua gestão”.

“A TAP é uma empresa pública de importância vital para Portugal, e é crucial que a sua gestão seja eficiente, responsável e respeitosa com os seus trabalhadores”, pediu o sindicato, que diz estar comprometido em “lutar por esses valores”. A estrutura exige ainda o fim da “interferência política” e da “gestão irresponsável” na companhia aérea.

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Samsung convida à fotografia noturna promovendo workshops gratuitos

As fotografias resultantes dos workshops serão expostas numa galeria 3D na página da iniciativa ‘At Night Share the Epic'. O objetivo é promover o novo Galaxy S23 Ultra.

A Samsung Portugal vai dinamizar seis workshops de fotografia, em diferentes cidades portuguesas. As sessões, gratuitas, vão decorrer ao longo do ano. A primeira é dia 13 de abril, em Lisboa.

Sob o mote ‘At Night Share the Epic’, o workshop é de participação livre mas é necessária inscrição prévia. A iniciativa visa “proporcionar aos amantes da fotografia a experiência épica de Nightography com o novo Galaxy S23 Ultra”, lê-se em nota de imprensa. O autor da melhor fotografia em cada uma das sessões recebe um Samsung Galaxy S23 Ultra e a exposição do seu trabalho nos mupis da respetiva cidade.

A iniciativa ‘At Night Share the Epic’ foi pensada para chegar mais perto dos fãs da gama Galaxy, dando-lhes a oportunidade de aprender, com os melhores profissionais de fotografia digital, como tirar o maior partido do seu smartphone, nomeadamente no registo de fotografia em ambiente noturno ou em baixa luminosidade – Nightography. Estes workshops vão mostrar que qualquer um de nós pode fazer fotografia noturna a nível profissional se souber como utilizar em pleno as características do novo Galaxy S23 Ultra”, afirma Ana Oliveira, head of marketing & retail da área de mobile da Samsung, citada em nota de imprensa.

Segundo José Correia, head of product da área de mobile da Samsung, este novo aparelho tem características “verdadeiramente inovadoras, que merecem ser exploradas da melhor forma por quem valoriza a fotografia”.

“Por exemplo, é capaz de reduzir o ruído de fotos e vídeos em ambientes escuros, através de soluções de inteligência artificial para superar as limitações físicas da câmara. Também consegue captar as crateras da lua em detalhe, graças a um estabilizador ótico de imagem (OIS) duas vezes maior e à função de Astrophoto, que permite ao máximo a fotografia em ambiente noturno para um registo único do céu estrelado”, explica, em comunicado.

A primeira sessão decorre no dia 13 de abril, em Lisboa, sob o tema “Lisboa em Ação”. O workshop é aberto a 50 participantes e tem lugar entre as 18h30 e as 20h30, através de uma tour ribeirinha entre o Museu da Eletricidade (Belém) e a Experiência Pilar 7 (Alcântara).

Esta sessão é dinamizada por um formador oficial da Samsung e por criadores de conteúdos digitais experientes em fotografia e com ligação à marca, entre os quais Voodoolx, Marta Durán (Boleias da Marta), Inês Costa Monteiro ou Lisboa Live.

Até ao final do ano estão previstos outros cinco workshops: dois no Porto (25 de maio e 16 de novembro), um em Albufeira (14 de julho), um em Leiria (21 de setembro) e outro em Lisboa (14 de dezembro).

Ao longo das sessões podem juntar-se ao grupo de formadores outros criadores como Ana Correia (Peperan), João Falcão ou Patrícia Carvalho (Girl from Nowhere), acrescenta-se em nota de imprensa.

As inscrições para cada uma das sessões, limitadas a 50 participantes (aceites por ordem de inscrição) podem ser feitas online ou numa das Samsung ExperienceStores em Lisboa (nas lojas do Colombo, Cascais Shopping e Almada Fórum), no Porto (NorteShopping), em Albufeira (Fórum Algarve) e em Leiria (loja a anunciar).

As fotografias resultantes dos workshops serão depois expostas numa galeria 3D na página ‘At Night Share the Epic‘. A todos os participantes será concedido um desconto redimível em produtos mobile Samsung, adquiridos através da loja online.

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Beneficiários do PRR receberam 1.694 milhões até 5 de abril

  • Lusa
  • 10 Abril 2023

A execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) continua em 17%. O plano recebeu, até agora, 176.834 candidaturas e 121.534 foram aprovadas.

Os beneficiários do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) receberam 1.694 milhões de euros até 5 de abril, mais 41 milhões de euros do que na semana anterior, segundo o último relatório de monitorização. No total, os beneficiários finais e diretos receberam 10% do total do plano.

Destacam-se aqui as entidades públicas (515 milhões de euros), as empresas públicas (299 milhões de euros), as empresas (285 milhões de euros) e as escolas (217 milhões de euros). Seguem-se as famílias (137 milhões de euros), as autarquias e as áreas metropolitanas (118 milhões de euros), as instituições do ensino superior (66 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (41 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (15 milhões de euros).

Por sua vez, as aprovações de investimentos estão em 12.595 milhões de euros, 76% do total. Com os maiores valores aprovados aparecem as entidades públicas (4.098 milhões de euros), as empresas (3.373 milhões de euros), as empresas públicas (2.224 milhões de euros) e as autarquias e as áreas metropolitanas (1.267 milhões de euros).

A seguir figuram as instituições do ensino superior (614 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (309 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (296 milhões de euros) e as escolas (253 milhões de euros).

Em último lugar estão as famílias, com 160 milhões de euros. A execução do PRR continua em 17%. O plano recebeu, até agora, 176.834 candidaturas e 121.534 foram aprovadas.

O montante total do PRR (16.644 milhões de euros), gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes – resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).

As três dimensões do plano apresentam uma taxa de contratação de 100%. Da dotação total, cerca de 13.900 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.700 milhões de euros a empréstimos. Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico. Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.

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Investimento imobiliário cai 39% para 230 milhões até março, indica CBRE

  • Lusa
  • 10 Abril 2023

A quebra deve-se a uma maior precaução por parte do mercado, face ao nível da inflação, subida das taxas de juro e à instabilidade económica e geopolítica.

O investimento imobiliário totalizou 230 milhões de euros no primeiro trimestre, menos 39% do que em igual período de 2022, segundo dados da consultora CBRE divulgados esta segunda-feira. O volume de investimento imobiliário “totalizou 230 milhões de euros nos primeiros três meses do ano. Este valor representa um decréscimo de 39% face ao período homólogo do ano anterior”, indicou, em comunicado.

Esta quebra deve-se a uma maior precaução por parte do mercado, face ao nível da inflação, subida das taxas de juro e à instabilidade económica e geopolítica. O montante ficou 14% aquém do investimento imobiliário apurado nos primeiros três meses de 2019, “o que demonstra que o imobiliário comercial em Portugal continua a ser um mercado muito atrativo para investidores nacionais e internacionais”.

Do total investido, 67% foi destinado a ativos de retalho (153 milhões de euros), 14% ao setor logístico (33 milhões de euros), 16% a ativos de escritórios (38 milhões de euros) e 3% ao setor de ‘healthcare’ (seis milhões de euros). Mais de metade (56%) das transações foram realizadas em Lisboa e 83% do investimento comercial teve origem no estrangeiro, destacando-se os EUA.

“Apesar do volume de investimento no primeiro trimestre apresentar uma redução quando comparado com o ano anterior, o mercado imobiliário português tem fundamentos que permanecem fortes e que fazem com que sejamos um país com capacidade de continuar a atrair investimento estrangeiro. Na generalidade, os setores mostram-se dinâmicos e em concreto na logística sabemos que existe uma procura latente por produto, apenas bloqueada pela falta de ‘stock’”, apontou, citado em comunicado, o head of capital markets da CBRE Portugal, Nuno Nunes.

Este responsável sublinhou ainda que o setor hoteleiro tem sentido uma “dinâmica ocupacional muito forte”, que motiva os investimentos. Ainda assim, ressalvou ser visível um desfasamento entre a expectativa do vendedor e os preços que os compradores estão dispostos a pagar.

“Embora exista alguma incerteza, mantemo-nos otimistas e acreditamos que este ajuste aconteça com naturalidade e que se continuem a fazer transações interessantes para ambas as partes”, concluiu. O grupo CBRE, com sede em Dallas, conta com 115.000 colaboradores e clientes em mais de 100 países.

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De developers a especialistas de logística, The Loop Co. procura novos talentos

As oportunidades dizem respeito a diversos perfis, desde gestores de projeto e outros engenheiros a developers, especialistas de logística e de e-commerce.

A The Loop Co., empresa de greentech de Coimbra detentora de diversos projetos que aliam a tecnologia à sustentabilidade e economia circular, quer aumentar a sua equipa. Acaba de abrir dez vagas para diversos perfis, desde gestores de projeto e outros engenheiros a developers, especialistas de logística e de e-commerce. A abertura de novo processo de recrutamento acontece depois da startup de economia circular ter sido um dos 30 centros de competência (Test Bed) selecionados pelo PRR (Plano de Recuperação e Resiliência português) para receber o investimento de dois milhões de euros.

“Não podíamos estar mais orgulhosos e, acima de tudo, entusiasmados, por termos a oportunidade de ajudar a alavancar a economia circular no nosso tecido empresarial. A solução que desenvolvemos irá possibilitar a pequenas e médias empresas (PME) e retalhistas o acesso a todas as ferramentas digitais e físicas necessárias para pilotarem negócios e modelos de economia circular que lhes permitam lançar novos produtos e serviços com um investimento reduzido, e acelerando a sua comercialização, após validação de mercado”, afirma Ricardo Morgado, cofundador da The Loop Co.

“No fundo, o centro de competência da The Loop Co. promete ser o berço da inovação do futuro e é com a máxima confiança que abraçamos este desafio e todos os projetos que encontrarem em nós a alavanca para maximizar o seu potencial. Está na altura de encarar a economia circular como um fator diferenciador e transformador da economia, e dar-lhe ferramentas para crescer de forma sustentável no nosso país”, acrescenta, em comunicado.

Com o suporte da experiência e conhecimento da The Loop Co, esta Test Bed vem ajudar a dar resposta a várias áreas do tecido empresarial. Através de um conjunto de aplicações e software, incorporados no modelo operativo LoopOS, esta Test Bed permitirá que empresas possam criar canais de economia circular e pilotar modelos de negócio nesta área, rapidamente e sem investimento. Com este projeto, a The Loop Co. propõem-se a alavancar 57 novos pilotos em Portugal nos próximos dois anos.

Além das vagas que agora abre, disponíveis aqui, a tecnológica de Coimbra está também à procura de novos parceiros estratégicos, desde retalhistas que queiram criar canas de economia circula, PME e lojas independentes, entidades públicas e empresas de recondicionados.

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2.235 pessoas já alteraram a referência ao sexo e nome próprio em Portugal desde 2011

Desde 2011 foram registados 2.235 pedidos de mudança de sexo e de nome próprio numa conservatória de registo civil. A alteração é gratuita e tem vindo a crescer.

Em 12 anos, foram registados 2.235 pedidos de alteração a menção de sexo e nome próprio no Registo Civil de forma simplificada. Esta alteração é gratuita e possível desde 20 de março de 2011.

“O número de pedidos tem vindo a crescer de forma significativa, e nos últimos anos registaram-se um total 233 pedidos em 2020, 400 em 2021 e 519 em 2022“, refere a Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) do Ministério da Justiça no site.

O registo da mudança do registo do sexo e do nome próprio pode ser pedido por cidadãos nacionais maiores de idades; ou menores de idade, com 16 e 17 anos, através dos seus representantes legais; ou maiores de idade abrangidos pelo regime do maior acompanhado, exceto se o tribunal tiver declarado que a pessoa não pode fazer a mudança da menção de sexo e de nome próprio.

“O Cartão de Cidadão deve ser atualizado até 30 dias depois do registo de mudança da menção do sexo e da alteração do nome próprio. Os filhos das pessoas que mudaram a menção do sexo podem pedir a atualização do seu registo de nascimento”, relembram.

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Fanta unifica identidade a nível global

O rebranding contou com a colaboração da agência Jones Knowles Ritchie e pretendeu dar um ar mais "brincalhão" ao logo da marca.

A Fanta vai ter, pela primeira vez, um logótipo universal. Até agora com identidades diferentes nos EUA e restantes mercados, a identidade visual vai agora ficar unificada.

Aquela que é a marca mais antiga da Coca-Cola depois da própria Coca-Cola, fundada em 1940, será agora representada em todo o mundo por um logótipo simples, com letras brancas sobre um fundo azul escuro, com a mesma tipografia do anterior.

O rebranding contou com a colaboração da agência Jones Knowles Ritchie e visou dar um ar mais “brincalhão” ao logo da marca, com o vice-presidente da global de design da Coca-Cola, Rapha Abreu, a considerar que a Fanta é uma das marcas mais brincalhonas que temos no nosso portefólio, no entanto era notório que necessitava de alguma atenção”, diz, citado pela Dezeen.

Já Sue Murphy, diretora sénior do design de marca da Coca-Cola, explica que esta renovação visou “cristalizar” cada elemento da marca para ser ousado e icónico, de modo a garantir que esta perdure no tempo e seja reconhecida em todo o mundo.

A Sprite, outra marca da Coca-Cola, também redesenhou, pela primeira vez, a sua identidade visual no ano passado.

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Preço de referência do gás de garrafa ficou mais barato em abril

Tanto o preço de referência do regulador para o gás de garrafa de butano como de propano estão mais baratos em abril, quando comparados com o mês de março, indica ERSE.

Depois de um mês em que o gás de garrafa esteve mais caro do que o preço de eficiência, isto é, o preço de referência definido pelo regulador, abril começa com uma descida nestes preços de referência. De acordo com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), tanto o preço de referência para a garrafa de gás de propano como de butano estão mais baratos este mês quando comparados com o mês de março.

No boletim divulgado esta segunda-feira, a garrafa G26 de propano (11 quilos) está a 28,59 euros, representando uma descida de 4,42% face ao preço eficiente de março. Já a garrafa G110 de propano (45 quilos) ficou 5,02% mais barata (102,78 euros) face ao preço eficiente de março e a garrafa G26 de butano (11 quilos) está a ser vendida por 28,95 euros este mês, menos 5,63% comparativamente ao mês anterior. Estes valores já incluem impostos e a taxa de serviço de entrega ao domicílio.

“No último mês verificou-se uma tendência decrescente nas cotações internacionais do propano e do butano, representando um decréscimo de sensivelmente 13,5% e 14,0% para o propano e para o butano, respetivamente”, informa o boletim da ERSE.

Em março, o preço eficiente da garrafa G26 de propano (11 quilos) foi de 29,914 euros. Por sua vez, a garrafa G110 de propano (45 quilos) e a garrafa G26 de butano (11 quilos) registavam um preço de referência de 108,215 e 30,676 euros, respetivamente.

Quanto às diferenças entre o preço eficiente e os preços de venda, estas foram de 3,3% (1,031 euros por garrafa) no caso do gás G26 de propano e 2,3% (ou 2,582 EUR euros por garrafa) no caso da garrafa G110 de propano. Quanto à garrafa G26 de butano, a diferença entre o preço de referência e o preço de venda ao consumidor foi de 2,5%, 0,791 euros por garrafa.

No que respeita aos preços anunciados a ERSE indica que se tem verificado que os mesmos “acompanham as subidas de preço nos mercados internacionais, todavia, são menos responsivos nas descidas, tendo as revisões em baixa ocorrido fundamentalmente fruto das intervenções regulatórias no mercado”.

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