Desemprego registado recua pelo segundo mês consecutivo

O número de desempregados registados nos centros de emprego encolheu em cadeia pelo segundo mês consecutivo, tendo descido 3% em março, face a fevereiro deste ano, para 306.157 pessoas.

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego encolheu 6,2% em março, em comparação com o mesmo mês do ano passado, e recuou 3% face a fevereiro deste ano, o segundo mês consecutivo de descida em cadeia, depois de vários meses a subir, praticamente desde o verão do ano passado. No entanto, continuou acima dos 300 mil, fasquia ultrapassada em dezembro.

No final de março, o número de desempregados inscritos era de 306.157, segundo as estatísticas mensais do desemprego, publicadas pelo Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP). Num comunicado sobre estes dados, o Ministério do Trabalho destaca que o número é o mais baixo para um mês de março nos últimos 30 anos.

Segundo o IEFP, para o recuo do desemprego registado em março face ao ano passado contribuiu, principalmente, a descida no número de inscritos há mais de um ano (-42.831), seguindo-se dos que têm 25 ou mais anos (-19.678) e daqueles que procuram novo emprego (-18.711).

Desemprego registado recua há dois meses

Fonte: IEFP

Alentejo com aumento do desemprego

Houve duas regiões que se destacaram pela negativa no mês passado. O Alentejo viu o desemprego aumentar 7,2% em março, quando comparado com o mesmo mês de 2022, e os desempregados inscritos na zona Centro tiveram um ligeiro aumento, de 0,7%, usando o mesmo termo de comparação.

Em contrapartida, as descidas mais significativas verificaram-se nas regiões autónomas e no Algarve: -32,8% na Madeira, -14,3% no Algarve e -13,9% nos Açores.

Considerado os vários grupos profissionais, em Portugal continental, a prevalência do desemprego era maior entre os não qualificados. Quanto ao setor da economia, a maior “fatia” correspondia a pessoal dos serviços, com destaque para as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio.

No referido comunicado, o gabinete da ministra Ana Mendes Godinho destacou ainda a descida do número de jovens empregados inscritos no IEFP, que “foi o mais baixo de sempre (34.232 pessoas)” se só forem tidos em conta os meses de março. A descida foi de 1,8% em termos homólogos e 1,2% em cadeia.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h25)

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