O trabalho digno, da teoria à prática, foi um dos temas da Advocatus Summit

  • ADVOCATUS
  • 24 Abril 2023

Fernanda Campos, da ACT, Cristina Martins da Cruz, juíza, Mariana Caldeira de Sarávia, da SRS, e César Sá Esteves, sócio da SRS Legal, compõem o 11.º painel da Advocatus Summit.

Para abordar a temática “Laboral: O trabalho digno, da teoria à prática”, Fernanda Campos, inspetora-geral da ACT, Cristina Martins da Cruz, juíza de Direito e docente no Centro de Estudos Judiciários, Mariana Caldeira de Sarávia, sócia da SRS Legal, e César Sá Esteves, sócio responsável pelo departamento de direito do trabalho da SRS Legal, deixaram algumas reflexões.

Até dia 27 de abril, será lançado no site da Advocatus e ECO, diariamente, dois novos painéis. Ao todo serão 15 painéis que contam com participação, e patrocínio, das principais sociedades de advogados a operar em Portugal.

Esta iniciativa é considerada o principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia e contou com o patrocínio de Abreu Advogados, AFMA, AVM Advogados, CMS Portugal, Cruz Vilaça Advogados, Cuatrecasas, Gama Glória, Miranda & Associados, Morais Leitão, PLMJ, PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados, PRAGMA, Sérvulo & Associados, SRS Legal, TELLES e Vieira de Almeida. E ainda a Moneris.

Conheça aqui o programa da Advocatus Summit

Painel 1 – “O futuro da DAC6: o dever de colaboração dos contribuintes, a reserva da vida privada e o sigilo profissional dos advogados”

  • Com Pedro Vidal Matos, sócio coordenador da área de fiscal da Cuatrecasas, António Gaspar Schwalbach, sócio da área de fiscal da Cuatrecasas, e Vasco Branco Guimarães, doutor em Direito Fiscal Europeu e professor de Direito Fiscal e Internacional Fiscal na Faculdade de Direito da Universidade Lusíada de Lisboa. Veja aqui o vídeo.

Painel 2 – Por mares nunca dantes navegados: a produção de energia eólica offshore

  • Com Sara Castelo Branco, of counsel da Miranda & Associados, Filipe Matias Santos, diretor de serviços jurídicos na ERSE, e João Oliveira, legal counsel na BP Legal. Veja aqui o vídeo.

Painel 3 – “Proprietários e Entidade Exploradora – um desafio sustentável?”

  • Com Margarida Osório Amorim, sócia da área de Turismo da PLMJ, Cristina Siza Vieira, CEO da Associação da Hotelaria de Portugal, e Daniel Correia, diretor-geral de real estate do grupo UIP. Veja aqui o vídeo.

Painel 4 – “O grande desafio climático da água: um problema de escassez ou de gestão?”

  • Com Adolfo Mesquita Nunes, sócio da Gama Glória, Vera Eiró, presidente da ERSAR, José de Melo Bandeira, CEO da Veolia, Nuno Brôco, presidente da AdP Valor, e moderado por Débora Melo Fernandes, sócia da Gama Glória. Veja aqui o vídeo.

Painel 5 – “O crédito não produtivo (NPL) e os desafios ao setor financeiro”

  • Com Manuel Raposo, partner & executive managing director da Finsolutia, João Machado, diretor legal da Whitestar, Bruno Carneiro, co-founder and chief executive officer da Servdebt, moderado por Rodrigo Formigal, sócio, e João Soares Carvalho, associado da Abreu Advogados. Veja aqui o vídeo.

Painel 6 – “Portugal: o novo destino para investimentos em I&D, realidade ou ficção?”

  • Com Ana Ferreira Neves, of counsel da TELLES, João Pinho de Almeida, consultor da TELLES, e Miguel Bento Ribeiro, associado da TELLES. Veja aqui o vídeo.

Painel 7 – “Sociedades multidisciplinares: um caminho sem retorno?”

  • Com Francisco Goes Pinheiro, sócio da AVM Advogados, Rui Pedro Almeida, CEO da Moneris, e moderado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus. Veja aqui o vídeo.

Painel 8 – “Financiamento das empresas portuguesas: qual o Estado da Arte?”

  • Com Francisco Cabral Matos, sócio da VdA, Joana Lobato Heitor, associada coordenadora da VdA, Maria Carrilho, associada sénior da VdA, e Sebastião Nogueira, associado coordenador da VdA. Veja o vídeo aqui.

Painel 9 – “Licenciamento de renováveis: o que esperar da nova simplificação”

  • Com Manuel Cassiano Neves, sócio de Energia & Alterações Climáticas da CMS, Maria José Espírito Santo, subdiretora geral para a área da Energia na Direção Geral de Energia e Geologia, Afonso Coelho, senior business development manager da Lightsource BP Portugal, e moderado por Bernardo Cunha Ferreira, sócio de Energia & Alterações Climáticas da CMS. Veja o vídeo aqui.

Painel 10 – “Human Centric Legaltech: a tecnologia como acelerador da democratização da justiça e da capacitação dos profissionais do setor”

  • Com Anabela Pedroso, ex-secretária de Estado da Justiça, Marisa Monteiro Borsboom, vice-presidente da ELTA (European Legal Tech Association), Raul do Vale Martins, coordenador da Estrutura de Missão Portugal Digital, e moderado por Nuno Martins Cavaco, partner da Moneris Innovation Lab. Veja o vídeo aqui.

Painel 11 – “Laboral: O trabalho digno, da teoria à prática”

  • Com Fernanda Campos, inspetora-geral da ACT, Cristina Martins da Cruz, juíza de Direito e docente no Centro de Estudos Judiciários, Mariana Caldeira de Sarávia, sócia da SRS Legal, e César Sá Esteves, sócio responsável pelo departamento de direito do trabalho da SRS Legal.

Painel 12 – “Fundos: o que esperar da abertura dos concursos do PRR?”

24 de abril

  • Com Francisco Barona, sócio da Sérvulo, João Arantes de Oliveira, presidente do Conselho de Administração da H Capital Partner, e Marco Lebre, fundador e CEO da Crest Capital Partners.

Painel 13 – “ESG: green ou greenwashing?”

26 de abril

  • Com Rui Oliveira Neves, sócio da Morais Leitão, Manuela Moreira da Silva, professora adjunta na Universidade do Algarve, e Ana Cláudia Coelho, PwC | Sustainability and Climate Change Partner.

Painel 14 – “Imobiliário: como vai reagir o mercado em 2023?”

26 de abril

  • Com Clélia Brás, sócia da PRA – Raposo, Sá Miranda e Associados, e Paulo Caiado, presidente da direção executiva da Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).

Painel 15 – “Corporate Governance, mito europeu ou realidade nacional?”

27 de abril

  • Com Pedro Ávila, sócio da PRAGMA, Rita Leandro Vasconcelos, advogada da Cruz Vilaça Associados, e Sofia Belard, sócia da AFMA, moderado por Rita Proença Varão, founder da Law Momentum.

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Vendas de smartphones 5G ultrapassaram as de 4G pela primeira vez em 2022

  • Lusa
  • 24 Abril 2023

No ano passado, em Portugal, foram vendidos mais telemóveis 5G do que 4G, algo que aconteceu pela primeira vez. Mas o mercado como um todo encolheu quase 4%.

As vendas de smartphones 5G “ultrapassaram as vendas de 4G pela primeira vez” em 2022, revela à Lusa Francisco Jerónimo, vice-presidente da IDC na Europa, ano em que o segmento “valeu 934,3 milhões de euros”.

Em 2022, “as vendas de smartphones 5G (quinta geração) ultrapassaram as vendas de 4G pela primeira vez”, refere, em entrevista à Lusa, o vice-presidente da IDC na Europa para a área de dispositivos móveis. Aliás, “as vendas de 5G já representam 58% das vendas totais de smartphones“, percentagem que “continuará a aumentar nos próximos anos, com as vendas de dispositivos de quinta geração a “representarem 95% das vendas totais em 2027”, acrescenta.

Por exemplo, o preço médio das vendas de smartphones 5G (535 euros em 2023) “é quatro vezes maior que dos dispositivos (130 euros em 2023, e assim se manterá nos próximos anos”, refere Francisco Jerónimo.

No ano passado, o mercado de telemóveis inteligentes “valeu 934,30 milhões de euros” e “em 2023 estimamos que chegue aos 933,86 milhões de euros”, estima o responsável. Apesar de esperar uma queda nas unidades vendidas, “o preço médio continuará a subir” — cerca de 2,3% -, “pelo que o valor total do mercado manter-se-á nos 934 milhões de euros”.

Questionado sobre as perspetivas de vendas para este ano, refere que a IDC estima “uma queda de 2,3% nas unidades vendidas, ou 381 milhões de euros”, devido ao abrandamento da procura por ter terminado o ciclo de substituições e o aumento do custo de vida, embora o preço médio continue a aumentar.

Quanto às marcas que lideram este segmento, o vice-presidente da IDC na Europa diz não estimar uma alteração no “top 3” do ranking. “A Samsung continuará a liderar o mercado, a Xiaomi consolidará a sua posição com uma aproximação maior à Samsung e a Apple continuará numa confortável terceira posição e a liderar o segmento de alta gama”, afirma o responsável.

Instado sobre se prevê que o smartphone seja substituído por outro tipo de dispositivo no futuro, Francisco Jerónimo diz que “nos próximos cinco anos” tal “não se perspetiva”. “Continuaremos a verificar uma contínua evolução destes dispositivos em termos de software — continuarão a tornar-se mais inteligentes e a ser o ‘comando central’ para muitos outros dispositivos nas nossas vidas (smart home devices, carro, entre outros)”, prossegue o responsável.

No que respeita ao hardware, “iremos assistir a uma adoção crescente dos smartphones desdobráveis à medida que a oferta aumenta, os preços diminuem e os utilizadores reconhecem o benefício de ter num só dispositivo um telefone e um tablet“, antecipa. Em termos gerais, “estamos a muitos anos de verificarmos que o ‘smartphone’ é um dispositivo do passado”, remata.

Mercado cai 3,9% em Portugal em 2022

O mercado de smartphones em Portugal caiu 3,9% no ano passado, face a 2021, “para 2,5 milhões de unidades, ou 934 milhões de euros”, revela ainda o vice-presidente da IDC na Europa.

“Durante a pandemia, o mercado assistiu a uma queda significativa nas vendas de smartphones, uma vez que o foco da maioria dos consumidores e empresas foi adquirir computadores e tablets para fazer face às necessidades do trabalho a partir de casa”, explica Francisco Jerónimo, vice-presidente da IDC na Europa para a área de dispositivos móveis. Aliás, foram registadas “quedas de 18% em alguns trimestres”, sublinha.

Em 2021, adianta Francisco Jerónimo, “o mercado recuperou, apresentando um crescimento de 8,4%”. Os consumidores e empresas que adiaram a substituição do smartphone durante a pandemia fizeram-no em 2021 e na primeira metade de 2022.

“Contudo, a taxa de penetração dos smartphones está já acima dos 85%, pelo que a performance desta categoria está relacionada com os ciclos de substituição de smartphones“, pelo que se verificou que este ciclo “abrandou na segunda metade do ano passado” (já que os consumidores já tinham comprado um telemóvel novo), “o que levou a uma queda significativa nas vendas”, justifica.

Além disso, no segundo semestre “a questão do aumento do custo de vida levou a que os restantes consumidores que ainda não tinham substituído o smartphone tenham adiado a decisão”.

De acordo com a IDC, em Portugal a Samsung, com 42,3% de quota de mercado, liderava as vendas de telemóveis inteligentes, seguida da Xiaomi (23,3%) e da Apple (16,6%).

Numa análise dos últimos cinco anos, verifica-se que “apenas em 2021 se verificou uma subida do mercado de smartphones“, cujo crescimento a IDC considera dever-se, “sobretudo, ao facto dos consumidores e empresas terem adiado a substituição do smartphone durante a pandemia”.

Em 2018, as vendas de smartphones recuaram 5%, em 2019 a queda foi de 4,7% e em 2020 de 8%. Em 2021, o aumento das vendas foi de 8,4% e no ano passado recuaram 3,9%.

“O mercado tem estado em queda há já alguns anos. Como referi, a taxa de penetração dos ‘smartphones’ está já acima dos 85% da população, pelo que qualquer venda seja uma substituição de terminal e não um novo utilizador. Por outro lado, as vendas de ‘smartphones’ têm vindo a ser de valores cada vez mais elevados”, salienta Francisco Jerónimo. Por exemplo, o preço médio de venda dos smarphones subiu 19% entre 2018 e 2022.

Questionado sobre o ano em que se vendeu mais smartphones em Portugal, Francisco Jerónimo aponta 2015. “As vendas de smartphones atingiram o pico de vendas em 2015 com três milhões de unidades vendidas ou 620 milhões de euros”, diz. Desde então, as vendas em unidades têm vindo a diminuir, com o valor a subir. “Apesar do melhor ano de sempre em unidades ter sido 2015 (…), as vendas ficaram muito abaixo do valor total em 2022”, salienta o vice-presidente da IDC na Europa.

 

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Credit Suisse perdeu 62 mil milhões de euros em ativos até março

Banco suíço entretanto adquirido pelo rival UBS assistiu a uma fuga de ativos equivalente a mais de 62 mil milhões de euros no primeiro trimestre deste ano.

O Credit Suisse assistiu a uma perda de 61 mil milhões de francos suíços — cerca de 62 mil milhões de euros — em depósitos e outros fundos sob gestão no primeiro trimestre.

De acordo com uma nota divulgada esta segunda-feira, e citada pela Bloomberg, que surge no âmbito da apresentação de resultados para o período de janeiro a março, o banco, entretanto adquirido pelo UBS, diz ter registado um aumento significativo nos levantamentos, bem como na não renovação de depósitos a prazo.

Quanto ao valor dos ativos geridos pela divisão de gestão de património, o Credit Suisse informa que estes caíram para 502,5 mil milhões de francos (513,4 mil milhões de euros) no final de março, em comparação com os 707 mil milhões (722 mil milhões de euros) reportados no mesmo período do ano passado.

Os resultados indicam ainda um lucro antes de impostos de 12,8 milhões de francos suíços (13,08 milhões de euros) no primeiro trimestre, impulsionado pela redução para zero das obrigações tier 1 de 15 mil milhões de francos como parte da aquisição do Credit Suisse pelo UBS, indica a Bloomberg. Sem este ajuste, o Credit Suisse teria registado um prejuízo de 1,3 mil milhões de francos.

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Defesa de Manuel Pinho pede nulidade da decisão instrutória no caso EDP

  • Lusa
  • 24 Abril 2023

A defesa de Manuel Pinho quer a nulidade da decisão instrutória no caso EDP por a considerar inconstitucional, argumentando que o arguido não teve uma efetiva oportunidade de defesa nesse processo.

A defesa do ex-ministro Manuel Pinho quer a nulidade da decisão instrutória no caso EDP por a considerar inconstitucional, argumentando que o arguido não teve uma efetiva oportunidade de defesa nesse processo, segundo uma arguição de nulidades apresentada.

A 14 de abril a juíza de instrução criminal Gabriela Assunção decidiu enviar para julgamento, “nos exatos termos da acusação” do Ministério Público (MP), Manuel Pinho, a sua mulher, Alexandra Pinho, e Ricardo Salgado, antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES).

No documento remetido ao Tribunal Central de Instrução Criminal na sexta-feira, a que a Lusa teve acesso, os advogados de Manuel Pinho acusam a juíza de não ter permitido ao arguido a discussão dos indícios da acusação e a argumentação da sua defesa.

A defesa liderada por Ricardo Sá Fernandes argumenta que a juíza se limitou a remeter a fundamentação da decisão para a acusação do MP, negando a possibilidade de contestação a Manuel Pinho, tendo por isso proferido uma decisão inconstitucional, violando o direito constitucional à instrução e ofendendo o dever de fundamentação.

“Com efeito, tal entendimento normativo permitiria que um juiz de instrução pudesse transformar o conteúdo material do que deve ser uma instrução num mero exercício formal, tabelado e apenas para cumprir um ritual, sem observância dos direitos dos arguidos (…).Por outro lado, despiria o dever de fundamentação da decisão judicial de um conteúdo mínimo, substancialmente relevante, impedindo o controlo que o cumprimento desse dever visa assegurar”, argumenta a defesa.

Tendo por base esses pressupostos, a defesa reitera que “a decisão instrutória é, assim, nula”, ou, pelo menos, irregular, argumentando o mesmo sobre o facto de não ter sido apreciada uma questão que fundamenta a imputação de um crime de corrupção a Pinho.

Em causa está a classificação de ‘funcionário’ atribuída ao ex-ministro enquanto Presidente da Comissão Executiva da RYDER CUP, considerando a defesa que o caráter de pessoa coletiva de direito privado, constituída sob forma associativa, da entidade em causa, não permite considerar Manuel Pinho um funcionário ou servidor do Estado, condição que a lei exige para que possa haver uma acusação de corrupção.

Acrescenta-se ainda que a mesma questão foi levantada pelo arguido Ricardo Salgado, tendo o tribunal decidido não apreciar “por entender que a questão da qualificação jurídica da factualidade em apreço não seria especialmente relevante na fase de instrução”, contrapondo a defesa que “esse entendimento não é sustentável, uma vez que a qualificação jurídica dos factos imputados aos arguidos é um dos temas que pertinentemente pode ser convocado para discussão no debate instrutório”.

Os advogados deixam ainda críticas à instrução deste processo, admitindo que a excessiva duração de algumas instruções que correm nos tribunais portugueses transmite à sociedade portuguesa um sentimento de impunidade e de laxismo na prossecução da ação penal, o que é indesejável”, mas recusado que “a correção dessa prática” seja feita “à custa dos direitos dos arguidos dos outros processos, por maior que seja a pressão da opinião pública ou da comunicação social, a que os tribunais têm o dever de resistir”.

A decisão instrutória pronuncia o antigo ministro da Economia (entre 2005 e 2009) Manuel Pinho por um crime de corrupção passiva para ato ilícito, outro de corrupção passiva, um crime de branqueamento de capitais e um crime de fraude fiscal.

Segundo a investigação do MP, o ex-governante teria um pacto corruptivo com o ex-presidente do Banco Espírito Santo (BES), através do qual teria recebido cerca de cinco milhões de euros para, alegadamente, favorecer os interesses do BES (que era então acionista da EDP), onde havia trabalhado antes de entrar para o governo.

De acordo com o despacho de acusação, Manuel Pinho, primeiro como ministro da Economia e depois como responsável pela candidatura de Portugal à organização da prova de golfe “Ryder Cup”, atuou em detrimento do interesse público, na prossecução de interesses particulares do Banco Espírito Santo (BES)/Grupo Espírito Santo (GES) e de Ricardo Salgado.

Desse modo, segundo o MP, Manuel Pinho beneficiou projetos do BES/GES ou por estes financiados, designadamente projetos PIN (Potencial Interesse Nacional), como os das Herdades da Comporta e do Pinheirinho.

(Notícia atualizada Às 11h30)

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Governo quer lançar em maio concurso para recrutar 300 para serviço dos registos e do notariado

Governo está ainda a reforçar o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGJEJ) com 31 recursos com perfil tecnológico.

O Governo quer abrir em maio o concurso para o recrutamento de cerca de 300 profissionais para o Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) para que, já este ano, possam vir a integrar o serviço num “modelo de formação on the job, adianta Pedro Ferrão Tavares, secretário de Estado da Justiça, ao ECO Trabalho. O Governo está ainda a reforçar o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGJEJ) com 31 recursos com perfil tecnológico para “capacitar a Justiça com meios humanos para responder ao desafio do PRR”.

“Os oficiais de registo e conservadores são carreiras especiais. Não tinham recrutamento desde o século XX, desde 1996 e 1999, o que fazia com que tivéssemos um envelhecimento grande ao nível das frentes de atendimento e de backoffice nos serviços de registo e notariado”, começa por destacar Pedro Ferrão Tavares.

Com este recrutamento – inserido num plano plurianual –, o objetivo é dotar o serviço de Registo com “novas pessoas que tragam com elas novas capacidades ao nível de gestão de projeto, tecnológica e dessa execução. Mas também que exista a passagem de conhecimento dos atuais oficiais de registo – que se vão aposentar – para os novos que vão chegar”, refere.

“O objetivo é que estes primeiros trabalhadores venham a integrar a área de Registos ainda este ano, com formação on the job: formação intensiva, com um modelo de formação mais inovador”, diz ainda.

O objetivo é que estes primeiros (300) trabalhadores venham a integrar a área de registos ainda este ano, com formação on the job: formação intensiva, com um modelo de formação mais inovador. (…) Contamos em maio lançar o anúncio do concurso, para que tenhamos aqui uma boa capacidade de atração de pessoas que queremos para o setor público.

Pedro Ferrão Tavares

Secretário de Estado da Justiça

Ao todo – tal como tinha sido já anunciado em março pelo Governo –, o serviço do Registo vai ser reforçado com 240 novos oficiais de registo e 50 novos conservadores, já em 2023. “Contamos em maio lançar o anúncio do concurso, para que tenhamos aqui uma boa capacidade de atração de pessoas que queremos para o setor público”, adianta o secretário de Estado da Justiça.

Além deste recrutamento, para este serviço, há ainda um “recrutamento específico focado no PRR – nas tais componentes que têm que ver com a gestão de projeto, gestão tecnológica –, processos já em curso para mais 25 recrutamentos de técnicos superiores, para o Registo e outros na área tecnológica transversal.”

Um total de 267 milhões estão previstos no PRR para a transformação digital da Justiça – dos quais cerca de 6,5 milhões para formação e capacitação do capital humano. Assim, além dos 25 profissionais para reforço do serviço de Registo, no âmbito do Plano de Recuperação está ainda planeado o reforço do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGJEJ) – organismo que gere os recursos financeiros, patrimoniais e tecnológicos do Ministério da Justiça –, com 31 novos recursos com forte perfil tecnológico.

“Estamos a fazer um processo de recrutamento bastante alargado, em que vamos este ano recrutar um total de 31 pessoas, também muito focado nas componentes tecnológicas. Aqui especificamente, não é só o perfil do programador tradicional, mas muitos perfis ligados à IA, data science etc, que a Administração Pública precisa para não depender também só de equipas externas“, refere o secretário de Estado.

Mas neste caso o modelo de recrutamento é “um pouco diferente”, na medida em que “é uma entidade que tem possibilidade de contratar num modelo de estrutura empresarial do Estado, o que significa que os valores são um pouco mais elevados do que os tradicionais nos contratos de trabalho em funções públicas”, ressalva.

Um modelo diferente de contratação “porque sabemos que na área de tecnologia estes recursos são escassos, cada vez mais preciosos e temos também de ser capaz de atrair os melhores a trabalhar connosco.

O objetivo é dotar “a Justiça de mais recursos tecnológicos que vão servir os tribunais, mas também a Policia Judiciária (PJ) no que são os sistemas de suporte também aos processos associados à atividade da PJ em concreto na sua interoperacionalidade com os sistemas dos tribunais. Para nós é muito importante que também sejam melhorados e desenvolvidos para reduzir o número de tarefas manuais que hoje são necessárias”, destaca Pedro Ferrão Tavares.

Lab Justiça regressa em setembro

Na semana passada, o Ministério da Justiça viu concluído o primeiro programa intensivo de Inovação e Cultura, criado de raiz para a Justiça que formou uma centena de dirigentes e gestores de projeto, de 18 organismos e entidades: o Lab Justiça.

O programa, coordenado pelo Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) e desenvolvido pelo ISEG e pela Nova SBE, visa reforçar as competências dos recursos humanos da Justiça, nas áreas da gestão estratégica, transição digital e liderança em contexto de mudança, e tem como principal objetivo capacitar os serviços para uma execução mais eficiente do PRR.

Mas há planos para novos programas. O objetivo é “estender a (novos) perfis e regiões”. “Também nos serviços que estão desconcentrados – estamos a falar de áreas tecnológicas, da Direção Geral da Justiça, etc. – com recursos fora de Lisboa, importa que esses recursos tenham conhecimento ao nível da gestão de projetos, inovação, gestão de mudança, cultura organizacional”, explica.

Estamos a estabelecer contactos com outras instituições do Centro e Norte para criar uma segunda fase de formação para estes perfis”, adianta o secretário de Estado. “O objetivo é começar (com nova formação) em setembro.” Com que instituições o governante não adianta, apenas que “serão instituições também com muita experiência na área de gestão, inovação, na zona Centro e Norte.”

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Fiz IRS Jovem, mas em 2022 fiquei desempregado. Se arranjar emprego, posso voltar a usufruir do benefício?

  • ECO
  • 24 Abril 2023

O ECO escolheu algumas dicas do Guia Fiscal da Deco Proteste para ajudar os contribuintes na altura da entrega do IRS, que serão partilhadas diariamente.

A campanha do IRS já arrancou no primeiro dia do mês, mas há quem tenha ainda dúvidas sobre a entrega desta declaração. Alguns têm o trabalho facilitado, estando abrangidos pelo IRS automático mas, mesmo assim, certos aspetos poderão ainda estar por esclarecer. A resposta às perguntas mais frequentes dos contribuintes pode ser encontrada no Guia Fiscal 2023, da Deco Proteste.

Há vários contribuintes com acesso ao IRS automático, e os mais novos podem optar pelo IRS Jovem. Entre as novidades deste ano, onde já se pode sentir o efeito das novas tabelas de retenção na dimensão do reembolso, encontra-se o desdobramento de escalões de IRS, de sete para nove.

O ECO selecionou algumas dicas disponibilizadas pela Deco Proteste para ajudar a esclarecer todas as dúvidas, que serão partilhadas diariamente.

Em 2020, concluí o doutoramento. No ano seguinte, com 30 anos, obtive rendimentos da categoria A e optei pelo IRS Jovem. Mas, em 2022, fiquei desempregado. Se, este ano, arranjar emprego, posso voltar a usufruir do benefício?

Sim. A isenção pode aplicar-se em anos interpolados, desde que a idade do beneficiário não ultrapasse os 35 anos. Neste caso, pode usufruir do benefício integralmente, visto que no quinto e último ano da isenção terá 35 anos.

Se, entretanto, voltar a ficar desempregado por mais um ano, não poderá beneficiar do último ano da isenção porque, nessa altura, com 36 anos, já terá ultrapassado a idade máxima.

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Alexandra Leitão diz que polémica do parecer da TAP mostra falta de coesão no Governo

  • Lusa
  • 24 Abril 2023

A deputada do PS considerou que as contradições sobre a existência ou não de um parecer jurídico a fundamentar as exonerações na TAP revelaram falta de coesão e solidariedade no Governo.

A deputada do PS Alexandra Leitão considerou que as contradições entre ministros sobre a existência ou não de um parecer jurídico a fundamentar as exonerações na TAP revelaram falta de coesão e solidariedade no Governo.

Alexandra Leitão falava no programa “O Princípio da Incerteza”, na CNN Portugal, no passado domingo, sobre as declarações, primeiro, das ministras Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, a justificar o não envio de um alegado parecer jurídico à comissão parlamentar de inquérito sobre TAP e, depois, do ministro das Finanças, Fernando Medina, a negar a existência de qualquer parecer adicional ao da Inspeção-Geral de Finanças (IGF).

A deputada do PS começou por referir: “Eu não sei se há um parecer, um documento, não sei, e portanto não vou aqui falar de verdade e de mentira. Vou aqui falar de contradições“.

“Acho que seja qual for esse documento, espero que haja alguma explicação em breve, porque não acredito que nenhuma delas [Ana Catarina Mendes e Mariana Vieira da Silva] estivesse a mentir“, afirmou a antiga ministra, no final da sua intervenção sobre esta matéria.

No seu entender, “houve aqui uma contradição, uma contradição que revela falta de coesão e também falta de solidariedade interna do Governo“.

Alexandra Leitão, que foi ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, criticou a “circunstância de o ministro Fernando Medina no dia seguinte, não podendo obviamente ignorar o que as duas colegas de Governo tinham dito na véspera”, tenha declarado “daquela forma absolutamente perentória que não existia algo a que as suas colegas de Governo se tinham referido”.

Há aqui uma contradição que não só era obviamente evitável, como até parece quase fazer pouco caso do que as colegas anteriores tinham dito. Quer dizer, não podia ignorar“, considerou.

Interrogada se houve falta de coesão ou de solidariedade, respondeu: “Diria que é um pouco as duas coisas, e de alguma coordenação também, embora aqui nem vejo que coordenação é precisa, foram declarações feitas publicamente por ambas as ministras”.

“Ainda se fossem no mesmo dia, podia não ter ouvido, às vezes acontece. Mas no dia seguinte, faz-me confusão que se afirme perentoriamente o oposto — não estou a falar de verdade ou mentira, porque não sei, estou a falar de contradições”, acrescentou.

A deputada socialista admitiu que a entrevista que António Costa deu à RTP no domingo “não fosse a sede própria” para falar desta polémica, por ter sido dada na qualidade de secretário-geral do PS e não de primeiro-ministro.

“Mas confesso que aguardo que algum desenvolvimento nesta próxima semana venha a haver que esclareça”, disse.

A decisão do Governo de exonerar a presidente da Comissão Executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, e o presidente do Conselho de Administração da TAP, Manuel Beja, com a invocação de justa causa, foi anunciada pelo ministro das Finanças, em 6 de março, com base num relatório da IGF, por causa do pagamento de 500 mil euros feito à ex-administradora Alexandra Reis para que deixasse a empresa.

Sobre o relatório da IGF, a deputada do PS, que é jurista, apontou-lhe “um problema formal, que não é só formal: é que não cumpriu o problema do contraditório”.

“Isso é um problema relevante”, advertiu.

Na quarta-feira, em nota enviada à agência Lusa, o gabinete da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares alegou que “o parecer em causa não cabe no âmbito da comissão parlamentar de inquérito (CPI)” e que “a sua divulgação envolve riscos na defesa jurídica da posição do Estado”.

“Por isso mesmo, a resposta do Governo à CPI visa a salvaguarda do interesse público”, lê-se na nota do gabinete de Ana Catarina Mendes, justificando assim o não envio desse alegado documento.

No mesmo dia, ouvida na Comissão de Economia e Finanças da Assembleia da República, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, argumentou que “os pedidos feitos são todos de factos que aconteceram posteriormente à comissão de inquérito parlamentar” sobre a gestão da TAP, “estão fora do seu âmbito”.

“Além disso, estando em causa um parecer jurídico, julgamos que a defesa do interesse público e dos interesses do Estado nesta matéria beneficiam de poder não tornar público um conjunto de informação nesta matéria“, acrescentou.

Na quinta-feira, ouvido na Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República, o ministro das Finanças declarou: “Não há nenhum parecer, a ideia que se criou de que haveria um parecer… Não há nenhum parecer adicional àquilo que é a base da justificação da demissão, que é mais do que suficiente para quem a leu, relativamente ao parecer da IGF”.

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PSD já ultrapassa PS nas intenções de voto

  • ECO
  • 24 Abril 2023

Na mais recente sondagem da Aximage para JN, DN e TSF, o PSD conquista 28,6% das intenções de voto, o que compara com os 28,3% do PS.

O PSD já ultrapassa o PS, ao ter 28,6% das intenções de voto na mais recente sondagem da Aximage para o Jornal de Notícias, DN e TSF. O PS conta com 28,3% dos votos dos inquiridos neste barómetro, menos 13 pontos face às legislativas. No entanto, apenas há maioria à direita com o Chega, que se mantém no terceiro lugar com 12,1% das intenções de voto.

Já o Bloco de Esquerda registou um resultado de 6,3% nesta sondagem realizada entre 1 e 14 de abril, que conta com 805 entrevistas. Desta forma, o partido, que terá a liderança renovada com a saída de Catarina Martins, supera as intenções de voto da Iniciativa Liberal (6,1%). Como quinta força, nas intenções de voto surge o PAN (4,5%), seguido pela CDU (3,5%) e o Livre (2,7%). Já o CDS, que já não tem assento na Assembleia da República, consegue 1,3%.

Apesar do desempenho do PSD neste barómetro, é de salientar que fica ainda abaixo do resultado das legislativas. Juntando-se à IL e CDS, uma possível coligação teria um resultado conjunto de 36 pontos, abaixo dos 38 pontos que congregam a antiga geringonça (PS, BE e CDU), que com o Livre e PAN sobem para 45 pontos.

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Combustíveis descem esta semana. Gasolina fica 5 cêntimos mais barata e gasóleo 3 cêntimos

A partir desta segunda-feira, quando abastecer o carro, deverá pagar 1,460 euros por litro de gasóleo simples e 1,664 euros por litro de gasolina simples 95.

Os preços dos combustíveis voltam a baixar esta semana. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, desce três cêntimos e a gasolina baixa cinco cêntimos, avançou a RTP.

A partir desta segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,460 euros por litro de gasóleo simples e 1,664 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento do preço dos combustíveis. Até ao final deste mês, a “redução da carga fiscal passará a ser de 32,8 cêntimos por litro de gasóleo e de 34 cêntimos por litro de gasolina”. Embora, na primeira metade de abril, quer a gasolina, quer o gasóleo tinham um desconto de 34 cêntimos – um valor que se mantinha, aliás, desde o início de março.

Este desagravamento dos preços dos combustíveis surge depois de uma descida de 0,8 cêntimos no gasóleo e uma subida de 0,7 cêntimos na gasolina. Esta semana, acaba assim o comportamento desfasado destes tipos de combustíveis que se tem verificado alternadamente desde meados de maio.

Os preços do crude registaram uma queda semanal de quase 6%, a primeira após quatro semanas consecutivas de ganhos. Os dados económicos dos EUA e o aumento dos stocks de gasolina aumentaram os receios de uma eventual recessão que implicaria uma diminuição da procura global de “ouro negro” e isso explica a quebra semanal.

Evolução do preço do Brent em Londres

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Incentivo do Estado à compra de elétricos em 2023 continua parado

  • ECO
  • 24 Abril 2023

Desde 2017 que o Estado tem dado apoio aos interessados na compra de carros com emissões de CO2 mais baixas ou nulas. Mas os apoios de 2023 ainda não abriram.

A compra de carros elétricos em Portugal segue uma tendência positiva, tendo batido um novo recorde em março. Mas, nesse mês, não foi atribuído nenhum apoio para a aquisição destes veículos, uma vez que as candidaturas continuam encerradas, avança o Público. Noutros anos, por volta desta altura, o regulamento já tinha sido publicado.

Desde 2017 que o Estado tem dado um incentivo à compra de carros com emissões de CO2 mais baixas ou nulas, como os 100% elétricos (BEV) e os híbridos plug-in (PHEV). Nesse ano, o Estado atribuiu 2,3 milhões de euros através do Fundo Ambiental a mais de 900 beneficiários. Em 2022, esse montante ascendia aos dez milhões de euros.

Quanto a 2023, os apoios à introdução aos veículos elétricos ainda estão por ser atribuídos. Segundo o jornal, as candidaturas a estes incentivos só abrem após a publicação em Diário da República de um despacho ministerial com o regulamento, procedimento que acontece, tipicamente, entre fevereiro e março. Questionado sobre o tema, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática, que tutela o Fundo Ambiental, responsável pelo pagamento destes incentivos, não prestou esclarecimentos. Certo, é que a continuidade dos apoios está prevista no Orçamento do Estado para 2023.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 24 de abril

  • ECO
  • 24 Abril 2023

Ao longo desta segunda-feira, 24 de abril, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Hoje nas notícias: Carros elétricos, Azul e mais-valias

  • ECO
  • 24 Abril 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A semana arranca com notícias sobre algumas medidas do Estado, como o apoio à compra de carros elétricos, que continua parado, bem como o alargamento do regime excecional das mais-valias do pacote “Mais Habitação”. Os jornais também dão conta do aumento dos preços do vidro, um desafio para a indústria das bebidas. Fique a par destas e doutras notícias que marcam a atualidade nacional.

Apoio do Estado à compra de carros elétricos em 2023 continua parado

A compra de carros elétricos em Portugal segue uma tendência positiva, tendo batido um novo recorde em março, mês em que não foi atribuído nenhum apoio para a aquisição deste tipo de veículo, porque as candidaturas ao incentivo à introdução de veículos elétricos continuam encerradas. Desde 2017 que o Estado tem prestado apoio aos portugueses interessados em comprar um carro elétrico. Ao Público, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática não prestou esclarecimentos.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Estado deve 189 milhões de euros à brasileira Azul por causa da TAP SGPS

O Estado ainda tem 189 milhões de euros para pagar à companhia aérea brasileira Azul, fundada por David Neelman. A dívida, que vence em junho de 2026, corresponde a 90 milhões de euros em obrigações subscritas pela Azul no âmbito da recapitalização da TAP e 99 milhões referentes a juros acumulados.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Preços “absurdos” do vidro geram revolta na indústria das bebidas

A crise energética tem resultado num aumento dos preços na produção do vidro — para níveis “absurdos” –, levando alguns players do setor das bebidas a ameaçar com queixas à Autoridade da Concorrência e a alertar para os riscos da sustentabilidade das PME em Portugal. Segundo o Dinheiro Vivo, as garrafas custam, atualmente, mais do dobro face a 2021. Em termos médios, o setor do vinho fala em acréscimos em média acima dos 55% e em novos aumentos no final de 2022 e início de 2023 de mais 20 a 40%, numa altura em que os custos energéticos retrocederam já para níveis de 2021. A Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal (ACIBEV) escreveu mesmo uma carta à congénere dos vidreiros, a AIVE, a avisar para o “forte impacto” que os preços altos estão a ter nas empresas.

Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso livre).

Mais-valias das vendas de 2022 também têm benefício

O Governo decidiu alargar a medida que prevê que as mais-valias resultantes da venda de imóveis e que sejam usadas para amortizar empréstimos para compra de habitação própria fiquem isentas do pagamento de imposto. Agora, além das transmissões feitas em 2023 e 2024, também são abrangidas as realizadas entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2022.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

PSD ultrapassa PS, mas só há maioria à direita com o Chega

O PSD já ultrapassou o PS nas sondagens, registando 28,6% das intenções de voto na mais recente sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. O PS conta com 28,3% dos votos dos inquiridos neste barómetro, menos 13 pontos face às legislativas. No entanto, apenas há maioria à direita com o Chega, que se mantém no terceiro lugar, com 12,1% das intenções de voto. O BE (6,3%) superou a IL (6,1%).

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

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