Proteções temporárias concedidas por Portugal a ucranianos estão a diminuir

  • Lusa
  • 24 Abril 2023

Balanço feito esta semana pelo SEF sobre as proteções temporárias a ucranianos regista uma diminuição de 303 destes títulos em relação aos dados de 17 de abril, passando de 59.089 para 58.789.

Portugal concedeu cerca de 58.700 proteções temporárias a pessoas que fugiram da Ucrânia desde o início da guerra, registando-se uma diminuição dos títulos atribuídos, anunciou esta segunda-feira o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Fonte do SEF disse à Lusa que este serviço de segurança já começou a renovar automaticamente por seis meses as proteções temporárias que entretanto caducaram, tendo também sido feitos os primeiros documentos de forma automática, mas com duração de um ano.

No balanço feito esta semana pelo SEF sobre as proteções temporárias a ucranianos regista-se uma diminuição de 303 destes títulos em relação aos dados de 17 de abril, passando de 59.089 para 58.789.

Em comunicado, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras precisa que, destas 58.789 proteções temporárias atribuídas a cidadãos ucranianos e a estrangeiros que residiam na Ucrânia, 34.448 foram a mulheres e 24.630 a homens.

Segundo o SEF, Lisboa continua a ser o município com mais proteções temporárias concedidas (12.253), seguido de Cascais (3.821), Porto (2.974), Sintra (2.007) e Albufeira (1.463).

Em relação aos menores, o SEF adianta que foram contabilizadas 14.195 proteções temporárias do total de 58.786. O SEF indica ainda que comunicou ao Ministério Público (MP) a situação de 739 menores ucranianos que chegaram a Portugal sem os pais ou representantes legais, casos em que se considera não haver “perigo atual ou iminente”.

Nestas situações – na maioria dos casos a criança chegou a Portugal com um familiar -, o caso é comunicado ao MP para nomeação de um representante legal e eventual promoção de processo de proteção ao menor.

O SEF comunicou também à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens a situação de 15 menores que chegaram a Portugal não acompanhadas, mas com outra pessoa que não os pais ou representante legal comprovado, representando estes casos “perigo atual ou iminente”.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas – 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento. A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.534 civis mortos e 14.370 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

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Biden prepara anúncio de recandidatura presidencial nos EUA sem concorrentes de peso

  • Lusa
  • 24 Abril 2023

Em jogo estará, além da presidência, o controlo da Câmara de Representantes e do Senado.

O Presidente dos EUA, Joe Biden, prepara-se para apresentar oficialmente a sua recandidatura à Casa Branca, esta semana. Por enquanto, não tem concorrentes de peso no Partido Democrata, segundo os media norte-americanos.

Biden já escolheu o seu diretor de comunicação, Michael Tyler, que terá estado a preparar um vídeo com o anúncio formal da recandidatura – eventualmente para ser difundido já na terça-feira – bem como a diretora de campanha, Julie Chavez, que trabalhou de perto com ex-Presidente Barack Obama, de acordo com o Politico.

Biden tem adiado sucessivas vezes a apresentação de nova corrida à Casa Branca, quando diversas sondagens revelam que a maioria dos eleitores do seu partido estão preocupados com o facto de o Presidente poder chegar ao fim de um eventual segundo mandato com 85 anos, indicando preferir que os democratas apresentassem um novo rosto.

Apesar disso, até agora, nenhum outro candidato de peso se apresentou com a intenção de disputar as primárias do Partido Democrata e, pelo contrário, Biden não tem tido dificuldade em ir angariando apoios de relevo entre as mais influentes figuras políticas do seu quadrante político.

Previstas para novembro de 2024, as eleições do próximo ano nos Estados Unidos serão as primeiras após a redistribuição dos votos eleitorais de acordo com o censo pós-2020.

Em jogo estará, além da presidência, o controlo da Câmara de Representantes e do Senado.

De acordo com os media norte-americanos, Biden está já a preparar a imprescindível máquina de angariação de fundos para a sua campanha, que em 2020 foi uma das mais caras da história da democracia norte-americana.

A experiência e a rede de contactos de Chavez pode ser particularmente útil neste campo e, de acordo com os media norte-americanos, a diretora de campanha já terá marcado uma reunião privada para juntar alguns dos mais generosos doadores, na próxima sexta-feira.

“No meio de um mundo de incertezas, precisamos de estabilidade. E Biden garante-nos essa estabilidade”, disse Jamaal Bowman, um dos mais influentes congressistas Democratas, eleito por Nova Iorque, citado pelo The New York Times numa frase cuja ideia tem sido repetida por várias fações do partido, mesmo aquelas mais radicais e que acusam o Presidente de ser demasiado conservador.

Para já, as duas únicas figuras que anunciaram o propósito de concorrer nas primárias do Partido Democrata foram Marianne Williamson, que repete o gesto de 2020, e Robert F. Kennedy Jr., que os analistas consideram estar apenas interessado em usar o palco mediático para difundir as suas ideias anti-vacinas.

Entre os democratas, um outro argumento de peso para apoiar Biden numa recandidatura é o facto de o atual Presidente já ter dado provas da sua eficácia a combater e derrotar o candidato que está à frente nas sondagens para as primárias republicanas: o ex-Presidente Donald Trump.

Aliás, as sondagens dizem que o adversário Republicano mais difícil para Biden seria o governador da Florida, Ron DeSantis, que é igualmente um dos principais obstáculos internos para Trump e que tem vindo a ganhar popularidade entre os eleitores Republicanos e Democratas.

No lado Democrata, e apesar de índices de popularidade relativamente baixos, Biden também está em ascensão entre os eleitores, sobretudo entre a fação mais radical e mais à esquerda do partido, que em 2020 esteve ao lado do senador Bernie Sanders.

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Cleverti aposta no nearshore e quer atingir 150 colaboradores em dois anos

Depois de fechar o ano passado com mais de quatro milhões de receitas, a Cleverti estima um crescimento de 25% para este ano. Quer contratar 70 pessoas até final de 2025.

A Cleverti quer reforçar os seus projetos de nearshore e a sua equipa. Em dois anos, a empresa portuguesa especializada em desenvolvimento de software e serviços de QA & testing quer aumentar dos atuais cerca de 80 para 150 o número de trabalhadores. Depois de fechar o ano passado com mais de quatro milhões de receitas, estima um crescimento de 25% para este ano.

O nosso foco é atrair talento compatível com as nossas necessidades e cultura, onde quer que ele se encontre. Nos últimos anos, a procura de profissionais em IT esteve acima da oferta, o que torna mais desafiante atrair talento nacional”, afirma Carlos Coutinho Silva, CEO da Cleverti, ao ECO Trabalho.

“Fruto da qualidade da nossa formação, os melhores profissionais são altamente procurados por empresas portuguesas e estrangeiras a recrutar no nosso país. A Cleverti, como outras empresas deste setor, alargou a procura de talento a uma escala mais global. Neste momento, temos pessoas a trabalhar de norte a sul de Portugal, mas também fora, nomeadamente no Brasil e nas Filipinas”, acrescenta o gestor.

Fruto da qualidade da nossa formação, os melhores profissionais são altamente procurados por empresas portugueses e estrangeiras a recrutar no nosso país. A Cleverti, como outras empresas deste setor, alargou a procura de talento a uma escala mais global. Neste momento, temos pessoas a trabalhar de norte a sul de Portugal, mas também fora, nomeadamente no Brasil e nas Filipinas.

Carlos Coutinho Silva

CEO da Cleverti

Hoje com cerca de 80 pessoas, o objetivo é, até ao final de 2025, atingir os 150 colaboradores. “Trabalhamos com um stack tecnológico. As tecnologias que procuramos incluem Java, .NET, Python, Angular, React, Node, PHP e OutSystems. Temos várias posições em aberto que incluem programadores, testers, data engineers, devops, Scrum Masters”, enumera o responsável.

“O nosso modelo é dar aos colaboradores a opção de escolher onde querem trabalhar – no escritório, em casa ou um misto dos dois. Neste momento, temos pessoas a trabalhar em remoto, híbrido e presencial, embora a maioria esteja, claramente, entre o remoto e o híbrido”, refere quando questionado sobre o modelo de trabalho da companhia.

Aposta no nearshore

A empresa, desde 2010 no mercado, trabalha com algumas dezenas de empresas em mais de 15 países. No ano passado, as receitas ultrapassaram os 4 milhões de euros e, para este ano, esperam um crescimento de 25%.

O reforço nos projetos nearshore é uma prioridade para a empresa que pretende “consolidar-se como um parceiro estratégico para empresas que buscam soluções tecnológicas de qualidade e eficientes em termos de custo”.

“A expansão da nossa equipa e o reforço dos projetos nearshore são fundamentais para continuarmos a oferecer soluções inovadoras e de qualidade aos nossos clientes, mesmo diante das incertezas macroeconómicas”, afirma Carlos Coutinho Silva.

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LVMH é a primeira empresa europeia a atingir valor de mercado de 500 mil milhões de dólares

O aumento das receitas do grupo coincide com o crescimento da fortuna do seu presidente, Bernard Arnault, que atingiu o valor recorde de 210 mil milhões de dólares, no dia 13 de abril.

A LVMH fez história ao tornar-se na primeira empresa europeia a alcançar um valor de mercado de 500 mil milhões de dólares (cerca de 454 mil milhões de euros).

A dona de marcas como a Louis Vuitton, Moet & Chandon Champagne ou Dior alcançou esta marca devido ao aumento do preço das ações do grupo e ao fortalecimento da moeda europeia em relação ao dólar, segundo o Financial Times.

As ações do grupo francês subiram 0,3% na passada sexta-feira, para perto de 903,7 euros, totalizando um valor de mercado de 454 mil milhões de euros, o que chegou para alcançar a marca de 500,3 mil milhões de dólares, tendo em conta a taxa de câmbio de 1,1019 euros por dólar, de acordo com o jornal britânico.

No primeiro trimestre do ano, a LVMH viu as suas receitais aumentarem 17%, em parte devido à recuperação do mercado de luxo da China. Recuperação esta relacionada com o levantamento das rígidas restrições da política “Covid zero”, impostas pelo governo chinês.

O aumento das receitas do grupo coincide com o crescimento da fortuna do seu presidente, Bernard Arnault, que bateu o valor recorde de 210 mil milhões de dólares, no dia 13 de abril, solidificando assim a sua posição como homem mais rico do mundo.

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CEO da Altice Arena é o novo presidente ibérico da ICCA

  • + M
  • 24 Abril 2023

O ICCA Iberian Chapter, presidido agora por Jorge Vinha da Silva, nasceu no início dos anos 90 com o objetivo de atrair novos congressos e eventos para Portugal e Espanha é o objetivo. 

Jorge Vinha da Silva, CEO da Altice Arena, é o novo presidente do Capítulo Ibérico da ICCA, a Associação Internacional de Congressos e Convenções, considerada o principal organismo mundial na indústria dos congressos.

“Este é o reconhecimento da importância da Altice Arena como espaço de prestígio internacional. Irei garantir a continuidade do trabalho iniciado em 2018 e responder aos desafios futuros com a integração de novos elementos que, na sua globalidade, representam o capítulo Ibérico da ICCA”, afirma citado em comunicado o responsável.

“Sou um apaixonado pelo movimento associativo e acredito que essa é a melhor via para construirmos uma indústria de eventos mais forte, e, neste caso, nos dois países, Portugal e Espanha, que representamos”, prossegue o CEO da Altice Arena.

Jorge Vinha da Silva, 48 anos, é formado em Engenharia do Ambiente. É CEO da Arena Atlântico, S.A. – detentora da Altice Arena e de uma participação na Meo Blueticket, e tem cerca de 25 anos de experiência em entretenimento, ticketing e eventos corporate, bem como em estratégia e desenvolvimento de negócio, marketing e vendas.

Foi membro do conselho de administração da EAA – European Arenas Association e era, desde 2019, vice-presidente da ICCA.

Criada em 1963, a ICCA agrega os principais destinos e serviços na área dos eventos e congressos, representando mais de 1100 empresas e organizações em cerca de 100 países em todo o mundo. O ICCA Iberian Chapter, presidido agora por Jorge Vinha da Silva, nasceu no início dos anos 90 com o objetivo de atrair novos congressos e eventos para Portugal e Espanha.

A presidência é alternada entre os dois países.

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Chega vai pedir que Costa responda por escrito à comissão de inquérito sobre parecer da TAP

  • Lusa
  • 24 Abril 2023

O Chega vai requerer na comissão parlamentar de inquérito à TAP que António Costa responda por escrito sobre a existência ou não de um parecer jurídico sobre as demissões na companhia.

O Chega vai propor que o primeiro-ministro dê explicações por escrito à comissão parlamentar de inquérito à TAP sobre a existência ou não de um parecer que fundamenta o despedimento da antiga presidente executiva da empresa.

Em conferência de imprensa na sede do Chega, André Ventura indicou que o partido “vai manter na comissão parlamentar de inquérito o requerimento para que todos os documentos sejam entregues, nomeadamente quanto ao parecer jurídico ou à documentação jurídica” que fundamentou o despedimento da presidente executiva e do ‘chairman’ da TAP.

Vamos pedir que António Costa seja ouvido por escrito, conforme está regimentalmente previsto, sobre esta matéria e voltamos a apelar a que o primeiro-ministro confirme ou não a existência de documentação jurídica sobre a TAP, relativamente ao despedimento de vários dos seus gestores e gestoras, e se mantém a confiança nos seus ministros que parecem contradizer-se todos os dias”, anunciou o presidente do Chega.

André Ventura considerou que o primeiro-ministro teve, na entrevista que deu à RTP no domingo à noite, “a oportunidade de explicar de uma vez por todas as trapalhadas a que se vinha a assistir na TAP de forma sucessiva, optou por não o fazer”.

“Ontem o primeiro-ministro tinha a possibilidade de explicar as razões pelas quais os ministros mentiram, pelas quais as contradições dentro do Governo se agudizaram e pelas quais o Governo continua a esconder documentos da comissão parlamentar de inquérito à TAP”, defendeu.

Ventura apontou que António Costa “rejeitou falar de tudo isso, com paragonas genéricas, e sem dar uma única explicação aos casos que se sucedem no Governo” nem sobre “as questões que verdadeiramente interessam aos portugueses e sobre os malabarismos feitos pelo PS Governo e pelo PS grupo parlamentar na comissão parlamentar de inquérito da TAP”.

O líder do Chega apelou também à intervenção do Presidente da República, “para que o Governo não sinta as mãos livres para fazer o que bem entender nesta matéria”.

Na quarta-feira, o Governo justificou a recusa em enviar à comissão de inquérito da TAP os pareceres jurídicos que deram respaldo à demissão da anterior presidente executiva da companhia com a necessidade de “salvaguarda do interesse público”.

Numa nota enviada à agência Lusa, o gabinete da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, alega que “o parecer em causa não cabe no âmbito da comissão parlamentar de inquérito (CPI)” e “a sua divulgação envolve riscos na defesa jurídica da posição do Estado”.

Na quinta-feira, numa audição parlamentar, o ministro das Finanças, Fernando Medina, afirmou que não há “nenhum parecer adicional” a fundamentar a demissão do ‘chairman’ e da presidente da comissão executiva (CEO) da TAP além do que resulta do relatório da Inspeção-Geral de Finanças (IGF).

“Não há nenhum parecer, a ideia que se criou de que haveria um parecer… não há nenhum parecer adicional àquilo que é a base da justificação da demissão, que é mais do que suficiente para quem a leu, relativamente ao parecer da Inspeção Geral de Finanças”, referiu Fernando Medina.

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EDP Renováveis e Google assinam “maior acordo” de energia solar distribuída dos EUA

Contrato celebrado entre gigante tecnológico e a EDP Renováveis vai permitir desenvolver e instalar mais de 80 projetos de energia solar distribuída num total de cerca de 650 MWp.

A EDP Renováveis EDPR 0,00% vai desenvolver comunidades de energia “verde” com a Google, fazendo deste o maior contrato de energia solar distribuída nos EUA, segundo a empresa.

De acordo com a nota divulgada esta segunda-feira, o contrato celebrado entre o gigante tecnológico e a energética portuguesa vai permitir desenvolver e instalar mais de 80 projetos de energia solar distribuída num total de cerca de 650 megawatts-potência (MWp).

A empresa liderada por Miguel Stilwell d’Andrade indica que “este é o maior acordo celebrado entre duas empresas para o desenvolvimento de projetos de energia solar distribuída nos Estados Unidos“, de acordo os dados da S&P Global e da BloombergNEF (BNEF).

Os projetos vão começar a ser desenvolvidos no estado do Ohio, onde está localizado o centro de dados, em New Albany, e a Google Cloud, em Columbus. Segundo a nota, a EDP Renewables North America Distributed Generation (EDPR NA DG) será responsável pelo desenvolvimento, construção e operação dos parques solares fotovoltaicos, devendo os primeiros projetos estar operacionais até ao final de 2024.

A nota dá conta ainda de que o desenvolvimento destes parques será também parcialmente financiado pela aquisição de Certificados de Energia Renovável (RECs) pela Google, um instrumento que certifica que um determinado comprador tem os direitos dos benefícios ambientais e sociais da eletricidade renovável produzida por um determinado projeto renovável.

Este projeto faz parte dos ImpactRecs, projeto nascido há cerca de dois anos entre a Google e a EDP Renováveis, e que tem como objetivo promover energia limpa junto das comunidades, tornando os seus benefícios acessíveis a famílias com baixos rendimentos. Estas Comunidades de Energia Renovável têm como objetivo reduzir o custo da eletricidade para cerca de 25 mil famílias com rendimentos baixos a moderados.

“Estamos muito satisfeitos com este acordo com a Google, que nos vai permitir desenvolver um número substancial de projetos de energias renováveis, enquanto cuidamos de comunidades mais desfavorecidas”, cita o comunicado as declarações do CEO da energética portuguesa.

Para além da compra da ImpactRECs, o programa inclui a criação de um fundo de impacto comunitário avaliado em 12 milhões de dólares, que se vai centrar em iniciativas de redução da pobreza energética nas comunidades onde os projetos serão construídos

(Notícia atualizada às 13h31)

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“Temos de aumentar o nosso investimento no Brasil”, apela António Costa

Primeiro-ministro defende reforço do investimento de Portugal no Brasil. Presidente Lula da Silva recorda que há dezenas de milhares de obras por concluir no país desde os últimos seis anos.

António Costa quer que as empresas portuguesas invistam mais no Brasil. O primeiro-ministro exortou os empresários nacionais a apostarem mais neste mercado tendo em conta o potencial que existe. O Presidente do Brasil reforçou que Portugal é a porta de entrada para a Europa e que a língua facilita os contactos empresariais.

Somos o 18.º investidor no Brasil. Francamente, 18.º não é a nossa posição. Temos de aumentar o nosso investimento no Brasil“, sinalizou António Costa durante a abertura do Fórum Empresarial Portugal Brasil, que decorre em Matosinhos nesta segunda-feira. Perante mais de 120 empresários no auditório do CEiiA, o primeiro-ministro português também convidou os empresários brasileiros a investirem em Portugal.

A aposta nas energias renováveis, o ecossistema “muito dinâmico” de empreendedorismo e o regime “bom para acolher investimento em inovação”, através das zonas livres tecnológicas foram três dos elementos identificados para o Brasil apostar mais em Portugal. O líder do Governo português sinalizou ainda a parceria do CEiiA com a Embraer e a Força Aérea Portuguesa para o desenvolvimento do avião militar KC-390 e também do “Super Tucano”.

Lula da Silva voltou a assinalar que o Brasil “está de volta” e que está a recuperar o investimento perdido durante os tempos de Jair Bolsonaro e de Michel Temer. Só em infraestruturas, serão 23 mil milhões de reais de investimento em 2023. No entanto, para captar os empresários, é preciso mais. “Sem estabilidade política, social e jurídica, ninguém vai colocar um centavo no país”, sinalizou.

O chefe de Estado brasileiro também referiu que é necessário tratar da “credibilidade” e uma “relação direta com o país”. Afastadas estão novas privatizações. “Queremos convidar é os empresários a fazerem parcerias.” Lula da Silva referiu ainda que “o Brasil está preparado para voltar a ser um país grande”.

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Continental abre centro de soluções em Lousado e planeia duplicar equipa até 2026

A fabricante alemã de pneus estima contratar 80 novos colaboradores até 2026.

A fabricante de pneus Continental inaugurou um novo centro de soluções em Lousado, com especialistas das áreas de tecnologias de informação, inteligência artificial e análise aplicada, comércio eletrónico e engenharia industrial. O objetivo é apoiar a digitalização de soluções de pneus, bem como os processos de produção e as operações comerciais. Com cerca de 80 colaboradores, a companhia deverá duplicar a sua equipa até 2026.

“Estamos constantemente concentrados em soluções digitais de pneus, comércio eletrónico e aplicações industriais 4.0. Em Lousado, profissionais altamente qualificados apoiam a nossa equipa global de pneus: em novos modelos de negócios digitais e no nosso ecossistema de soluções digitais para os nossos pneus premium”, disse Christian Kötz, administrador da Continental AG e responsável pelo setor pneus, durante a cerimónia de abertura do novo centro, citado em comunicado.

“A Continental está, mais uma vez, a expandir as suas atividades em Lousado. O nosso novo centro de soluções está localizado na proximidade da nossa fábrica de pneus de última geração. As duas empresas irão trabalhar em estreita colaboração. E as universidades da região são ideais para o recrutamento de novos profissionais altamente qualificados”, acrescentou Pedro Carreira, presidente do conselho de administração da Continental Mabor e um dos membros da gestão do centro de soluções.

A inauguração oficial do edifício, que fica nas imediações da fábrica, decorreu na passada quinta-feira e contou com a presença dos colaboradores, de Christian Kötz e Pedro Carreira, bem como de Henry Fischer e Lutz Fricke, os restantes membros da gestão da nova empresa.

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Mais de 70% das empresas de engenharia e I&D reportam défice de talento

Engenharia de dados, inteligência artificial, segurança cibernética, Internet of things (IoT), conectividade e engenharia de sistemas são as áreas em que mais se sente a escassez de talento.

A maioria das empresas que atuam no setor da engenharia e investigação & desenvolvimento (I&D) debate-se com escassez de profissionais, com 73% a reportar défice de talento. A situação tenderá a agravar-se, com os trabalhadores baby boomers a sair do mercado de trabalho mais rapidamente do que os recém-formados a entrar. Externalização e a deslocalização ajudam as lideranças a lidar com a escassez crónica de talento, aponta o relatório “Global Engineering and R&D”, da Bain & Company.

“A escassez de engenheiros está a afetar todas as regiões geográficas e deverá continuar na próxima década. As empresas líderes estão a aperceber-se de que é tão importante melhorar a atratividade das funções de engenharia, como procurar novas equipas no mercado para adicionar à força de trabalho”, afirma Daniel Suter, partner da Bain & Company em Zurique, citado em comunicado.

Engenharia de dados, inteligência artificial, segurança cibernética, Internet of things (IoT), conectividade e engenharia de sistemas são as áreas que os responsáveis inquiridos apontam como aquelas em que mais se sente a escassez de talento.

O relatório da consultora não o antevê que o problema de falta de profissionais qualificados atenue nos próximos anos, antes pelo contrário. Fala em colaboradores do setor a reformarem-se mais rapidamente do que os recém-formados a ingressarem nesta indústria.

As empresas líderes estão a aperceber-se de que é tão importante melhorar a atratividade das funções de engenharia, como procurar novas equipas no mercado para adicionar à força de trabalho.

Daniel Suter

Partner da Bain & Company em Zurique

A juntar a isso, há ainda uma fatia de engenheiros que se encontram a meio da sua carreira e que transitam para funções que não estão relacionadas com a engenharia. Globalmente, a percentagem de engenheiros que abandonam os seus trabalhos em empresas de engenharia situa-se entre os 16% e 17%, um aumento de quase dois pontos percentuais face há três anos.

60% das organizações pretendem aumentar outsourcing

Sinalizando uma mudança estratégica nos departamentos de RH, 60% das empresas de engenharia e I&D planeiam aumentar o outsourcing de ER&D [Engineering and R&D] ao longo dos próximos três anos.

“Tradicionalmente, as grandes empresas têm externalizado cerca de 18% do trabalho de EI&D. Esse nível é francamente inferior ao do setor de serviços de TI, que passou por uma transformação semelhante nos anos 2000 e hoje externaliza 46% das atividades”, refere a Bain & Company.

“Além de acelerar a inovação, a externalização e a deslocalização também ajudam as equipas executivas a lidar com a escassez crónica de talento e com a crescente pressão dos custos“, aponta a consultora com sede em Boston, nos EUA.

Os setores mais inclinados para aumentar a externalização de serviços nos próximos três anos são a indústria transformadora, automóvel, dispositivos médicos, energia e aeroespacial e defesa. E também os tipos de projetos estão a mudar.

“Tradicionalmente, as grandes organizações de análise externalizavam, acima de tudo, atividades como testes, validação e conformidade, mantendo internamente os sistemas e produtos centrais. Agora, essas mesmas empresas estão a externalizar um conjunto mais amplo de atividades, como o design de produtos end-to-end ou o desenvolvimento de componentes-chave”, conclui.

Consulte o estudo na íntegra aqui.

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Euribor a três e a seis meses sobem para novos máximos desde 2008

  • Lusa
  • 24 Abril 2023

Taxa Euribor subiu a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira, nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde novembro de 2008.

A taxa Euribor subiu a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira, nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde novembro de 2008.

  • Euribor a 12 meses: avançou para 3,865%, mais 0,011 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março.
  • Euribor a seis meses: subiu para 3,627%, mais 0,036 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.
  • Euribor a três meses: avançou para 3,288%, mais 0,027 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

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“Regressei da licença [de maternidade] e fui novamente promovida”

  • Trabalho + CIP
  • 24 Abril 2023

Patrícia Leal, Corporate Comunications Global Regions na Medtronic, é a décima convidada do Promova Talks. Promovida durante e depois da sua gravidez, a responsável partilha o seu testemunho.

O tema da igualdade de género é o mote da série “Promova Talks”. Trata-se do espaço de debate do Projeto Promova, uma iniciativa da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, que visa sensibilizar para o tema e alargar o acesso das mulheres a cargos de liderança nas empresas portuguesas.

Patrícia Leal, Corporate Comunications Global Regions na Medtronic, foi a convidada do décimo episódio da segunda temporada do “Promova Talks”. As duas promoções que recebeu – uma durante a gravidez e outra logo após o período de licença de maternidade terminar – foram o mote da conversa. Veja, abaixo, a entrevista completa.

Está há mais de cinco anos na Medtronic, em junho passado foi promovida e isto durante a sua gravidez. Teve de licença de maternidade e, agora, depois de regressar à empresa, foi novamente promovida. Como é que a Patrícia gere todas estas mudanças? Promoção, gravidez e regresso à rotina?

Eu encaro todas estas mudanças como algo natural porque, como disse, eu estou há mais de cinco anos na Medtronic e conheço muito bem a sua missão e o que a move. Trata-se de uma empresa que reconhece o trabalho que é feito e premeia o talento, independentemente da altura da vida. Também foi por isso que eu fui incentivada pela Medtronic a participar na segunda edição do projeto Promova e a promoção que veio no decorrer dessa participação, fruto do reconhecimento do trabalho que tinha sido desenvolvido previamente. Agora eu regressei da licença e fui novamente promovida, passei a integrar a equipa de Corporate Comunications Global Regions, é uma função global e que vem no seguimento de uma reestruturação interna da função da comunicação, mas não deixa de ser um reconhecimento do trabalho que foi feito, não só em Portugal, mas também o trabalho que eu fiz para a Europa durante uns meses até ir de baixa.

No fundo, é fantástico regressar com um novo desafio porque é sempre uma motivação extra. Regressar é bom, mas regressar com um desafio destes é realmente fantástico porque tira-me da minha zona de conforto. Portanto, durante a gravidez eu saí da minha zona de conforto porque deixei de ter funções em Portugal e agora, no regresso ao trabalho, volto a sair da zona de conforto porque integro uma equipa com diferentes fusos horários, diferentes culturas, diferentes realidades e também num contexto de mudanças internas, portanto eu acho que é uma oportunidade única de aprendizagem e de crescimento e só posso agradecer à Medtronic por isso.

Vê na Medtronic um exemplo para outras empresas neste quesito?

Completamente. A Medtronic é, realmente, uma excelente empresa para trabalhar. Tem uma missão extraordinária, com mais de 60 anos, que está muito enraizada na nossa cultura e no trabalho que nós fazemos todos os dias. Aliviar a dor, restabelecer a saúde e prolongar a vida é algo que nos move todos os dias e nós temos, inclusive, a Medallion Ceremony, na qual é entregue um medalhão com esta missão a todos os colaboradores. Sabendo tudo isto, é natural que estas oportunidades surjam, independentemente da altura da vida em que estamos. Inclusive, todos nós, colaboradores, somos constantemente incentivados a participar em programas de desenvolvimento pessoal e profissional, seja online, seja presencial. Temos, também, inúmeras ferramentas com vista a este objetivo disponíveis para todos. Não há discriminação de nenhum tipo. Aliás, eu posso dizer que a notícia de uma gravidez é sempre recebida com uma enorme alegria pela direção, sempre. O meu caso não é o único, nem em Portugal nem a nível internacional. São muitos os casos de promoções durante ou após a gravidez e a licença de maternidade porque é uma situação normal. As pessoas trabalham e é reconhecido o talento das pessoas, independentemente da altura da vida em que estão. Eu acho que a Medtronic é um exemplo nesta vertente.

De acordo com o que nos contou e com os números apresentados no relatório anual sobre Inclusão, Diversidade e Equidade da Medtronic de 2022, a nível global, a empresa tem mais funcionários do género feminino do que masculino (51% de mulheres), no entanto, o mesmo não se verifica em cargos executivos, onde só têm 31% de mulheres, bem como nas funções de presidência ou diretoria, onde só têm 35% e 41% respetivamente. Pergunto-lhe, então, porque é que nestes cargos ainda se observa esta diferença?

Eu penso, e realmente é essa a indicação que nós temos, que para as mudanças serem sólidas e duradouras, elas não se fazem de um dia para o outro. É preciso uma estratégia e é preciso implementá-la por níveis e por objetivos. E a nossa estratégia de Inclusão, Diversidade e Equidade, para além do género, também inclui etnia, religião, ou opção sexual, portanto não é só igualdade de género, é igualdade, ponto. E isto não se trata apenas de cumprir métricas, mas sim premiar o talento, independentemente do género, da etnia, da religião ou da opção sexual. Este é o ponto-chave e a Medtronic tem vindo a implementar métricas que permitem medir este progresso para além da representatividade e criar responsabilidade a todos os níveis de colaboradores, e esta combinação é fundamental para que todos nós, seja em função de direção ou abaixo, possamos contribuir para acelerar o progresso da área da igualdade.

Nós temos novos objetivos de representatividade a cinco anos para continuar a promover esta questão. Até ao final de abril de 2027, o objetivo é alcançar 45% de representação de mulheres em função de manager e acima, em todo o mundo, e depois também há o objetivo, mais para os EUA, de termos 30% de representação de grupos etnicamente diversos em funções de manager e acima. Este compromisso é encarado com muita seriedade na Medtronic, é uma prioridade. Por isso, desde 2020, todos os colaboradores têm um objetivo anual que contribua para a Inclusão, Diversidade e Equidade e ações que apoiem o cumprimento destes objetivos, ou seja, nos nossos objetivos de negócio, que fazemos todos os anos, também existe um objetivo muito específico que nós temos de definir relativamente à parte de Inclusão, Diversidade e Inclusão. Desde 2021 que este é um tema que está presente no nosso inquérito organizacional, com índices de envolvimento e inclusão ao nível do Executive Comity e reportes diretos. Portanto, a Medtronic está, neste campo, a vincular a remuneração a estas metas ao mais alto nível da empresa e isso faz com que este tema seja realmente prioritário.

A Medtronic promove várias iniciativas dentro do tema da inclusão e da equidade. Uma delas é o GIDE Award, que premeia colaboradores que tenham tido um impacto notável nesta área. Como funciona essa avaliação e qual o prémio que os colaboradores recebem?

O prémio GIDE, que é o prémio Global de Inclusão, Diversidade e Equidade, ele reconhece o contributo de colaboradores que são promotores ativos de um ambiente de trabalho que é inclusivo e que está enraizado na missão da Medtronic. É, por isso, um prémio que presta homenagem a estes colaboradores.

Este prémio começou por ser individual, mas em 2022 a Medtronic criou categorias para este prémio que possibilitam reconhecer uma variedade mais ampla de colaboradores, que são exemplo nesta área e que tiveram um impacto significativo durante um período prolongado, e a verdade é que houve uma participação notável no 1º ano do lançamento destas categorias, talvez porque todos os colaboradores eram elegíveis. Foram recebidas mais de 250 nomeações. E, agora, em 2023, com a inclusão da categoria equipas, as submissões duplicaram.

Nós temos uma plataforma que é o Recognize, onde podemos reconhecer colegas e onde os nossos superiores nos podem reconhecer, e isto funciona muito bem na Medtronic. Mais do que um prémio monetário ou físico, o reconhecimento dos nossos pares ou dos nossos superiores é mais especial.

Além do GIDE Award, a empresa tem ainda cinco networks de diversidade e oito de Employee Resource Groups, dentro dos quais se encontra o Medtronic Women Network, do qual a Patrícia faz parte. Pode falar-nos um bocadinho sobre como funciona este grupo e o que promove?

O Medtronic Women Network é um grupo a que pertencem inúmeros colaboradores em cerca de 65 países. Foi um grupo criado em 2013 pelo nosso Chairman e CEO e o objetivo é transformar a cultura empresarial e promover oportunidades para que mais mulheres ocupem cargos de liderança. E, para isso, disponibiliza várias oportunidades de desenvolvimento profissional, de networking, de mentoring e muitas outras. Também em Portugal existe um grupo de colaboradoras, que é como se fosse uma filial, que se dedica a promover o grupo em Portugal e, entre as atividades que se costumam fazer, está a discussão de vários temas relevantes e relacionados com o papel das mulheres no mundo empresarial, eventos, workshops e outras iniciativas idênticas.

E tendo já participado nestas duas iniciativas - o Medtronic Women Network e o Projeto Promova-, qual a sua opinião sobre o papel que estes têm no desenvolvimento atual das organizações?

Eu acho que em qualquer uma destas iniciativas, a mais valia é a partilha de experiências e as ferramentas que nos dão para nos empoderarmos ainda mais enquanto mulheres. Aqui não se trata de criar ou aumentar talento porque todas as mulheres que participaram ou participam no Promova têm talento e todas as mulheres que querem participar no Medtronic Women Network também o tem, mas sim promover o autoconhecimento, o networking, a partilha de diferentes perspetivas e de experiências profissionais e pessoais, aumentar a autossegurança e aprender a lidar com qualquer tipo de injustiça ou discriminação.

Que mensagem gostaria de deixar às futuras participantes do Projeto Promova?

Acho que posso resumir em duas palavras: dedicação e honestidade. Aproveitem todos os minutos, mesmo. É muito fácil deixarmo-nos levar pela loucura normal do dia-a-dia de trabalho, muitas vezes é difícil fecharmos o computador e desligarmos o telemóvel e fazermos uma espécie de retiro no Projeto Promova porque ocupamos cargos de relevo e somos muitas vezes solicitadas com urgência, mas vale a pena dedicarmos 100% da nossa atenção a esta experiência porque só assim vamos vivê-la em pleno, não só para conseguirmos absorver tudo o que nos é passado pelos professores e convidados, mas também pelo networking que se faz nas pausas e nos eventos.

No fundo, nós temos pontos que nos tocam, mas nós somos todas diferentes, com experiências profissionais e pessoais distintas, realidades díspares. No meu caso, eu era a única mulher a trabalhar na área da saúde e em comunicação, portanto eu não consigo qualificar a mais valia que foi aproveitar as pausas, os almoços, os jantares, em que privei com tantas mulheres extraordinariamente talentosas. E, depois, a honestidade porque, para mim, tal como para grande parte das minhas colegas, a parte do autoconhecimento foi essencial para o sucesso desta experiência, portanto é importante que entrem no Promova com total honestidade e transparência, quer em sala, quer nas sessões de coaching e mentoring.

Ouça aqui o episódio:

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O Projeto Promova conta com o apoio da ANA Aeroportos, da EDP, da Randstad e da SONAE.

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