EDP Renováveis regista lucros de 65 milhões de euros a abrir o ano

Crescimento do EBITDA foi “neutralizado” pelos custos financeiros mais elevados nos primeiros três meses deste ano, segundo os dados reportados à CMVM. pela empresa de energia.

A EDP Renováveis registou um resultado líquido foi de 65 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, “em linha” com os 66 milhões obtidos no período homólogo, com o crescimento dos resultados operacionais a ser “anulado pelo aumento dos custos financeiros” — o custo médio da dívida aumentou para 4,6% —, “penalizados pela valorização a mercado de impactos cambiais”.

Em comunicado enviado à CMVM esta quarta-feira, a empresa destaca o crescimento de 24% nas receitas entre janeiro e março, que alcançaram os 706 milhões de euros, que diz ter sido suportado por um aumento de 11% na produção de eletricidade renovável e pela subida do preço médio de venda.

Já os custos operacionais subiram 19% no mesmo período, incluindo impostos clawback na Europa, nomeadamente na Polónia e Roménia (25 milhões registados), e por via dos maiores gastos com pessoal, justificados pelo aumento de 10% no número de colaboradores da empresa.

O crescimento de 14% do EBITDA, para 448 milhões, foi impulsionado até março pelo crescimento das receitas, “com todas as quatro plataformas regionais a contribuírem para este crescimento”: subiu 21% na Europa, 14% na América do Norte, +63% na América do Sul e 63% na Ásia Pacífico, tendo a aquisição da Sunseap sido concluída em fevereiro do ano passado por 600 milhões de euros).

Com o investimento bruto de mil milhões de euros a ser compensado pelo aumento de capital no mesmo montante “realizado com sucesso para o suporte dos planos de crescimento da EDPR”, a dívida líquida totalizava 4,8 mil milhões de euros no final do primeiro trimestre. Isto é, 600 milhões acima do que era há um ano, “refletindo o investimento em novos projetos de energias renováveis”.

Na terça-feira, a EDP Renováveis anunciou o lançamento do seu programa de scrip dividend e aprovou toda a documentação associada a essa operação. O programa confere um direito de incorporação no valor de 0,265 euros por cada título em carteira, podendo ser convertido em novas ações por cada 75 direitos.

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