Avaliação bancária na habitação cede pelo terceiro mês consecutivo, com subida mais baixa desde janeiro
Em abril, a avaliação bancária registou uma variação homóloga de 10%. É o valor mais baixo desde janeiro e há três meses consecutivos que está a abrandar, de acordo com os dados do INE.
O mercado imobiliário nacional está a abrandar, mas ainda longe de dar sinais de que esteja a ceder. Em abril, o valor mediano de avaliação bancária na habitação foi 1.491 euros por metro quadrado, mais oito euros que o observado no mês anterior e é também o valor mais elevado desde janeiro de 2011 (início da série do INE).
Trata-se de uma variação mensal de 0,54%, a mais elevada desde janeiro, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No entanto, em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 10% (11,4% em março de 2023), sendo este o terceiro mês consecutivo que regista um abrandamento.
O INE revela que, em comparação com abril de 2022, a variação mais elevada do valor mediano das avaliações ocorreu na Região Autónoma da Madeira (17,2%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (1,9%).
Os dados divulgados esta segunda-feira mostram também que, segundo o Índice do valor mediano de avaliação bancária, em abril de 2023, “o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, o Alentejo Litoral e a Região Autónoma da Madeira apresentaram valores de avaliação 39,7%, 33,3%, 8,2% e 3,2%, respetivamente, superiores à mediana do país.”
Do lado oposto estão as regiões das Beiras e Serra da Estrela, Beira Baixa e Alto Alentejo, ao apresentarem os valores mais baixos relativamente à mediana do país: -48,5%, -48,2% e -48.1% respetivamente.
O INE destaca em comunicado que, para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de abril de 2023, foram consideradas 21.257 avaliações (13.771 apartamentos e 7.486 moradias), menos 34,3% que no mesmo período de 2022. “Em comparação com o período anterior, realizaram-se menos 403 avaliações bancárias, o que corresponde a um decréscimo de 1,9%.”
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