Costa recusa cargo europeu. “Alguma vez poria em causa a estabilidade que tão dificilmente conquistei?”
António Costa reitera que não vai aceitar "uma missão que ponha em causa a estabilidade em Portugal", referindo-se à possibilidade de sair para um cargo europeu antes de terminar a atual legislatura.
O primeiro-ministro assegura que não está nos seus planos ocupar qualquer cargo na União Europeia, após as eleições agendada para 2024. Reagindo a notícias de pressões de Bruxelas para liderar o Conselho Europeu, António Costa é claro: “Eu sou o garante da estabilidade. Já expliquei a todos que não aceitarei uma missão que ponha em causa a estabilidade em Portugal”, diz numa declaração ao Público (acesso condicionado).
“Alguma vez eu poria em causa a estabilidade que tão dificilmente conquistei?”, acrescenta António Costa, colocando assim de parte a possibilidade de abandonar a liderança do Governo antes de 2026, quando chega ao fim a legislatura iniciada iniciou no ano passado, na sequência das eleições antecipadas devido ao chumbo do Orçamento do Estado para 2022.
O primeiro-ministro invoca também outras razões para a recusa, além de ser “garante” da estabilidade, nomeadamente mostrar resultados da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e também contribuir que o PS venha a vencer novamente as legislativas, previstas para daqui a três anos.
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