UBS pode despedir mais de metade dos trabalhadores do Credit Suisse
Primeira ronda de cortes deverá acontecer no final de julho, com mais duas rondas previstas ainda este ano. Redução de pessoal resulta do resgate ao banco acordado em março.
O UBS prepara-se para despedir mais de metade dos trabalhadores do Credit Suisse, avança a Bloomberg. A reestruturação, que arranca já em julho, acontece depois de a instituição bancária ter sido comprada em março pelo UBS num resgate de emergência. O Credit Suisse emprega cerca de 45 mil pessoas.
Bancários, traders e pessoal de apoio nas filiais do Credit Suisse em Londres, Nova Iorque e em algumas partes da Ásia deverão ser os mais afetados nesta operação de reestruturação, com quase todas as atividades em risco de cortes, avança a agência, citando fontes familiarizadas com o processo. A primeira ronda deverá acontecer já no final de julho, com mais duas previstas para setembro e outubro.
A decisão surge depois de, em março, o suíço UBS ter comprado o banco rival no âmbito de um resgaste à instituição financeira, que enfrentava dificuldades financeiras e uma fuga de depósitos devido à perda de confiança por parte dos clientes.
Com esta operação, o grupo passou a agregar 120 mil pessoas, tendo o UBS já referido a intenção de obter poupanças com pessoal na ordem dos seis mil milhões de dólares nos próximos anos. Globalmente, o UBS tenciona reduzir em 30% o número global de trabalhadores, ou seja, cerca de 35 mil pessoas.
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