Estado alegou risco de conflitos de interesses para afastar VdA na demissão da ex-CEO da TAP
Risco de eventuais conflitos de interesses foi o argumento do Estado para afastar o consultor jurídico da Parpública para a TAP, a VdA, do processo de afastamento de Christine Ourmières-Widener.
O Ministério das Finanças invocou o risco de eventuais conflitos de interesses para afastar o consultor jurídico da Parpública para a TAP, a sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA), do processo de destituição de Christine Oumières-Widener e de Manuel Beja, avançou o Observador. Este argumento surge após se ter percebido que o escritório já tinha dado apoio jurídico ao Estado no acordo de saída de Antonoaldo Neves, outro ex-presidente da TAP.
Além disso, segundo o Observador, a VdA irá “em breve” deixar de representar a Parpública. Ainda assim, sobre o facto de o escritório de advogados ir prestar serviços jurídicos à IAG, grupo candidato à compra da companhia aérea portuguesa, fonte oficial da Parpública afirmou que “o procedimento de reprivatização da TAP ainda não foi lançado, salvaguardando-se previamente eventuais situações de incompatibilidade”.
O conflito de interesses tem vindo a ser levantado por vários deputados, que consideram que a VdA esteve envolvida em vários temas “sensíveis” relacionados com a TAP. Entre esses assuntos está que o aconselhamento jurídico que escritório deu ao Estado na negociação com David Neeleman em 2020 e a validação da legalidade da mobilização dos fundos Airbus por parte do empresário americano para realizar a capitalização da TAP na venda de 2015.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Estado alegou risco de conflitos de interesses para afastar VdA na demissão da ex-CEO da TAP
{{ noCommentsLabel }}