Drones proibidos no espaço aéreo da Cova da Iria a partir de sábado
A interdição aérea a drones tem início este sábado. Papa chega a Lisboa no dia 2 de agosto, tendo prevista uma visita de duas horas ao Santuário de Fátima no dia 5.
A utilização de drones no espaço aéreo da Cova da Iria vai estar proibida a partir de sábado devido à deslocação do Papa Francisco ao santuário, no dia 5 de agosto, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). “O espaço de Fátima tem interdição aérea e, portanto, não está autorizada a utilização de qualquer drone neste recinto”, disse à agência Lusa o major Carlos Canatário, oficial de comunicação e relações públicas da operação da GNR em Fátima.
Segundo Carlos Canatário, a GNR “tem a capacidade e tem o equipamento ‘antidrone’ de poder detetar e intercetar qualquer drone que seja ou que esteja passível de ser utilizado em todo este recinto”. Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa para a JMJ, com o Papa Francisco, de 1 a 6 de agosto.
O Papa chega a Lisboa no dia 2 de agosto, tendo prevista uma visita de duas horas ao Santuário de Fátima no dia 5, para rezar pela paz e pelo fim da guerra na Ucrânia. A GNR, à semelhança da visita do Papa Francisco, em maio de 2017, vai também fazer revistas aleatórias no recinto do Santuário de Fátima, nos dias 04 e 05, pelo que pede aos peregrinos que cheguem atempadamente ao recinto do santuário.
“Aquilo que vamos procurar é elevar o nível de segurança nos momentos em que nos parece mais crítico e fazê-lo de forma aleatória, de acordo com aquilo que é o nosso trabalho de informações e aquilo que é o trabalho da visibilidade e do controlo que os militares têm do terreno”, adiantou, referindo que tais revistas ocorrerão apenas no recinto do santuário apenas.
Neste espaço, destacou este responsável, “como é natural, deve haver uma preocupação acrescida, sobretudo com os bens e os volumes que as pessoas possam trazer consigo”. Sobre as preocupações, o major Carlos Canatário apontou a segurança do chefe de Estado do Vaticano, que obriga a um conjunto de medidas adicionais, além da segurança, “em termos genéricos, de todos quantos visitam Fátima”, sendo uma preocupação acrescida o recinto do santuário.
“Uma terceira preocupação relacionada com a criminalidade de uma forma geral”, apontou, acrescentando “a fluidez do tráfego rodoviário”.
Apesar destas preocupações, o oficial da GNR expressou “uma mensagem de confiança”, pois, não obstante de ser previsível a deslocação de muitas pessoas a Fátima, a Guarda e todas as outras entidades fizeram “um trabalho e uma preparação que permite acolher muita gente em Fátima, que permite acolher muita gente em Fátima em segurança e que permite receber um conjunto de pessoas muito alargado a Fátima com alguma naturalidade”.
Na peregrinação internacional aniversária de 12 e 13 de maio ao santuário, a GNR detetou 16 ‘drones’ a iniciar o voo ou a voar, sendo que cinco deles se encontravam em infração, uma vez que o espaço aéreo se encontrava interdito, tendo sido apreendidos e levantados os respetivos autos de contraordenação.
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