Misericórdias com dificuldades em pagar salários e subsídios a funcionários
Misericórdias estão a recorrer à banca, à venda de património ou ao encerramento de valências para conseguirem pagar salários, subsídios e manter as ajudas.
Várias são as Misericórdias que atualmente se debatem com problemas graves de sustentabilidade financeira. Algumas recorreram à banca, vendem património ou encerraram valências para conseguirem pagar as despesas.
De acordo com a notícia avançada pelo Público esta sexta-feira, há, inclusive, situações em que funcionários apenas receberam metade do subsídio de férias, e até mesmo salas do pré-escolar que não voltarão a abrir em setembro. É o caso do jardim-de-infância da Santa Casa da Misericórdia de Sernancelhe, em Viseu. A instituição tem uma dívida que ronda os dois milhões de euros e o jardim-de-infância, anualmente, dá prejuízos de 30 a 40 mil euros.
Em Santarém, a Santa Casa da Misericórdia de Constância admitiu estar com dificuldades financeiras e sem verbas para pagar os subsídios de férias, tal como acontece na Misericórdia de Serpa, que ainda não pagou os subsídios de Natal de 2022 e o subsídio de férias de 2023. Em Lousã, o provedor, João França, admite que a instituição tem atualmente um prejuízo mensal de 20 mil euros e só conseguiu pagar metade do subsídio de férias aos funcionários.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Misericórdias com dificuldades em pagar salários e subsídios a funcionários
{{ noCommentsLabel }}