Vendas das fábricas portuguesas voltam a tropeçar quase 8% em junho. Índice de remunerações dispara
Dados do INE mostram que o volume de negócios das fábricas portuguesas baixou mais no mercado externo (-10,2%) do que no mercado doméstico (-5,8%). Índice de remunerações dispara 8,3%.
O índice de volume de negócios na indústria registou uma diminuição homóloga de 7,8% em junho, maior em 6,1 pontos percentuais face ao decréscimo observado no mês anterior, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Excluindo o agrupamento de energia — que deu o contributo mais influente para a variação do índice total (-6,6 p.p.) devido a um decréscimo de 27% em junho –, as vendas na indústria caíram 1,5% após um crescimento de 0,7% em maio.
O agrupamento dos bens intermédios “acentuou a diminuição homóloga em 0,2 p.p., para uma taxa de variação de -9,6%, tendo contribuído com -3,4 p.p.”, revela ainda o gabinete estatístico.
Já os bens de consumo e os bens de investimento desaceleraram 0,7 p.p. e 11,9 p.p., respetivamente, para taxas de crescimento de 7,6% e 2,2% em junho, contribuindo em conjunto com 2,2 p.p. para a variação do índice total.
Em junho, as vendas para o mercado interno sofreram uma redução de 5,8% (contra -1,4% em maio), enquanto para o mercado externo recuaram 10,2%, depois de uma queda de 2,2% no mês anterior. O contributo de ambos os índices para a variação total foi de -3,3 p.p. e -4,5 p.p., respetivamente.
Volume de negócios na indústria
Por outro lado, os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas apresentaram variações homólogas de 0,9%, 8,3% e -0,5%, respetivamente (contra 0,8%, 8,6% e 1,2% em maio).
Ainda de acordo com o INE, as vendas na indústria passaram de um crescimento homólogo de 6,5% no primeiro trimestre deste ano para uma queda homóloga de 4,7% entre abril e junho.
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