No Mames Wey quer abrir mais sete restaurantes e já tem novas cidades na mira

Com as novas aberturas, a cadeia estima criar mais 50 postos de trabalho. Com os dez espaços, a empresa conta levantar 1 milhão de euros através de crowdfunding.

Manuel Mira, CEO do No Mames Wey Portugal

A No Mames Wey (NMW) quer até ao final do ano abrir mais sete restaurantes em Portugal. Porto, Braga, Coimbra, Évora ou Faro são algumas das cidades na mira da rede de restauração de comida mexicana. Para isso, a rede conta levantar, através de crowdfunding, cerca de 1 milhão de euros, e com estas novas aberturas criar cerca de 50 postos de trabalho.

Com a abertura em julho, em Almada, a rede abriu o terceiro restaurante em Portugal. “Trazemos uma proposta honesta, casual e divertida, que achamos que é bastante atrativa para os estudantes universitários, daí o nosso primeiro restaurante ser junto à Cidade Universitária”, começa por explicar Manuel Palma Mira, CEO do No Mames Wey em Portugal, ao Trabalho by ECO.

“Queremos ser uma alternativa gastronómica atrativa para todos – pelo que procuramos abrir restaurantes em pontos estratégicos e movimentados, com o objetivo de chamar à atenção das pessoas e estar perto delas. Um dos nossos objetivos, até ao final deste ano, é que esperamos conseguir atingir o marco dos 10 restaurantes NMW em Portugal. E, além disso, esperamos levar o NMW até outras cidades portuguesas”, adianta Manuel Palma Mira.

Um dos nossos objetivos, até ao final deste ano, é que esperamos conseguir atingir o marco dos 10 restaurantes NMW em Portugal. E, além disso, esperamos levar o NMW até outras cidades portuguesas.

Manuel Palma Mira

CEO do No Mames Wey em Portugal

Com três restaurantes na Grande Lisboa, a cadeia já tem várias cidades na mira: Porto; Braga; Évora; Oeiras; Portimão; Faro; Albufeira; Guimarães; Setúbal e Coimbra. Apostas que poderão criar mais 50 postos de trabalho. “Temos uma média de cinco pessoas em cada restaurante, pelo que esperamos criar mais de 50 postos de trabalho com a abertura dos outros sete restaurantes, desde empregados de mesa, cozinheiros até ao pessoal das entregas”, adianta o CEO da cadeia em Portugal.

Levantar 1 milhão em crowdfunding

A marca de restauração, parte do Gadea Group — já tem mais de 30 espaços entre Portugal, Espanha, Estados Unidos, Argentina e Paraguai, empregando mais de 200 pessoas –, assenta num modelo de franchising, apostando no levantamento de parte do capital através de crowdfunding. Para abrir os dez espaços, a empresa conta levantar 1 milhão de euros por essa via.

“Oferecemos um modelo de negócio único. É uma marca à qual o consumidor rapidamente se conecta, pelo que a sua rentabilidade é muito interessante para os franchisados. Somos especialistas no lançamento de modelos de negócio disruptivos com baixo custo e elevada rentabilidade. O franchisado tem o nosso apoio e suporte em todas as áreas do negócio; para nós, é o nosso sócio, e contamos com ele para fazer do Gadea Group, uma referência em franchising de restaurantes”, comenta Manuel Palma Mira, quando questionado sobre se o modelo de crowdfunding facilitava o ritmo de aberturas.

“Qualquer pessoa pode investir e tornar-se acionista de um dos restaurantes do grupo. Dentro de cada um dos restaurantes existem placas com os nomes dos investidores que o financiaram, sendo que por 4.500 euros qualquer pessoa pode ter uma parte de um dos nossos restaurantes”, refere o responsável da cadeia no mercado português, esclarecendo os patamares mínimos de investimento nos espaços.

A marca tem uma “plataforma para gerar envolvimento com os investidores”, diz. “Temos uma marca, que por si, é suficientemente atrativa e que atrai muitos investidores. Também utilizamos as redes sociais, campanhas de anúncios e, claro, tentamos tornar cada uma das nossas aberturas única e diferente. Todos estes fatores fazem com que os investidores olhem para a NMW”, argumenta o CEO.

Quem investe recebe “uma percentagem das vendas do restaurante, mas o mais importante é que fazem parte de um projeto mundial”. Mais de um terço (35%) “dos investidores que decidem aderir ao No Mames Wey são portugueses”, adianta Manuel Palma Mira, sem precisar números. Os investidores nacionais podem investir em qualquer um dos espaços da rede, mesmo no mercado externo. “Trata-se de um projeto global com filiais em vários países”, refere.

Salários em linha com setor

Com as aberturas previstas, estima-se que sejam criados cerca de cinco dezenas de postos de trabalho, mas, apesar das dificuldades com a escassez de talento que se vive no setor da restauração, Manuel Palma Mira não se mostra preocupado com eventuais dificuldades ao nível da contratação.

“Não nos preocupa, porque todas as posições que estamos a recrutar para o restaurante são básicas e fáceis de preencher. Há uma grande rotatividade neste setor, é verdade, mas isso também nos beneficia porque os jovens chegam com novas ideias e vontade de aprender, com uma atitude bastante positiva”, diz o gestor.

“Os salários no NMW estão em linha com os salários estabelecidos no setor da restauração, talvez um pouco mais elevados. Mas, para nós, o mais importante é o ambiente em cada um dos nossos locais”, sustenta, interpelado quanto ao pacote salarial e benefícios na cadeia. “Procuramos sempre criar um bom ambiente de trabalho, com gestores dispostos a motivar e a criar um ambiente positivo”, refere ainda.

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