Hoje nas notícias: IUC, combate à pobreza e BPP

A subida do IUC vai valer ao Estado uma receita superior ao corte nas portagens ex-Scut, apesar de ser destinada a compensar esta medida. Já no caso BPP, o Estado está a ser ressarcido na totalidade, deixando pouca margem para compensar os lesados do banco. No combate à pobreza, estão previstas mudanças que contemplam um gestor para cada caso. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Subida do IUC pode valer o dobro do corte nas portagens do interior

O agravamento do Imposto Único de Circulação (IUC), proposto no Orçamento do Estado para 2024, deverá levar a um acréscimo de 84 milhões de euros na receita, no primeiro ano, sendo que um estudo privado de 2021 apontava mesmo para um possível impacto de 150 milhões. Este valor é mais elevado do que o corte de receita resultante das mudanças nas portagens das ex-Scut no interior e no Algarve, de 72,4 milhões de euros, isto apesar do agravamento do IUC ter em vista compensar as perdas do corte nas portagens, como noticiou o ECO.

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Angolanos querem vender posição na Global Media

O gestor José Pedro Soeiro, que representava os interesses dos angolanos na Global Media, saiu do conselho de administração do grupo que detém o Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF. Não foi nomeado ninguém em substituição, sendo que o objetivo é mesmo vender a participação ou, caso não exista comprador, dar as ações da Global Media ao banco Millennium Angola, para abater na dívida que têm nesta instituição.

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Lesados do BPP alertam que quase não sobra dinheiro depois do Estado ter sido ressarcido

O Estado já foi ressarcido após as perdas com o Banco Privado Português (BPP), mas a Associação Privado Clientes alerta que assim pode sobrar pouco dinheiro para os lesados deste banco. O líder da associação argumenta que “o Estado recebe à custa dos clientes particulares”, estando até em causa uma garantia estatal que foi “considerada ilegal em 2014 pelo Tribunal de Justiça da União Europeia”, nota.

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Combate à pobreza vai ter um gestor para cada caso

Vai arrancar no próximo ano um novo modelo de intervenção social, que prevê uma resposta centralizada nas autarquias. O objetivo é que seja analisada a situação da pessoa em risco e atribuído um gestor de caso, que terá de desenhar um plano de intervenção e fazer a ponte com os organismos públicos da área.

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Há mais de 600 crianças em ensino doméstico em Portugal

Existem 623 crianças e jovens em ensino doméstico em Portugal, das quais a maioria se encontra na Área Metropolitana de Lisboa, seguida pela Região Centro. Um decreto-lei de 2021, que determinou que a mãe ou pai tinham de ter o grau académico de licenciatura, fez diminuir os números, que mesmo assim são mais elevados do que há uma década (cerca de 300).

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