Trabalhadores do BCP recebem aumentos com retroativos este mês
Depois do acordo com os sindicatos da UGT, banco liderado por Miguel Maya chegou a um entendimento com o SNQTB quanto aos aumentos salariais de 2023.
Os trabalhadores e reformados do BCP vão receber os aumentos já este mês, de acordo com a informação adiantada pelo Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), o último sindicato a chegar a um acordo com o banco quanto à revisão das tabelas salariais e das cláusulas de expressão pecuniária para o ano de 2023.
“Sem precipitações, foi possível chegar a um acordo quanto aos aumentos salariais de 2023”, anunciou o SNQTB esta quinta-feira.
“Este acordo permite que, conjugando os aumentos do nível retributivo e do subsídio de almoço, se verificam acréscimos remuneratórios para os trabalhadores do BCP no ativo de, no mínimo, 4,69% para o nível 20 e de 9,21% no nível 5”, acrescenta o sindicato liderado por Paulo Marcos.
O subsídio de refeição passará de 10,50 euros para 12,75 euros por dia de trabalho, enquanto as outras cláusulas de expressão pecuniária terão um aumento de 4,5%, de acordo com o sindicato, adiantando que o “BCP irá no presente mês de outubro proceder ao pagamento dos retroativos, nos salários e nas pensões, do diferencial dos aumentos por adiantamento realizados em março último”.
O acordo com o SNQTB surge depois de o banco ter chegado a um entendimento, nos mesmos moldes, com os sindicatos bancários afetos à UGT no passado dia 9. Em causa estão aumentos médios na ordem dos 7%.
O SNQTB sublinha que o acordo com o BCP permitiu corrigir a diferenciação negativa que existia no banco para os níveis inferiores face aos demais trabalhadores abrangidos pelo ACT do setor bancário.
“De notar ainda que este sindicato foi o único a apresentar uma proposta concreta que visava a eliminação dessa lacuna que já se começava a afigurar como histórica. Assim, e com exceção do nível 10, e marginalmente o nível 7, todos os restantes níveis remuneratórios do BCP estão em linha, ou são superiores, aos praticados no setor bancário”, destaca o sindicato, deixando um reparo para as outras instituições: “Sem precipitações, sem cedências a destempo por terceiros, é possível, como se verifica, alcançar com as instituições de crédito melhores acordos para os bancários no ativo e para os reformados. O BCP é disso um bom exemplo”.
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