PLMJ adota primeiro assistente jurídico português de IA
Segundo a PLMJ, esta ferramenta permite dar um "salto de gigante" na utilização e incorporação da inteligência artificial generativa na prestação de serviços jurídicos.
A sociedade de advogados PLMJ adotou o Legau AI Assistant. Segundo o escritório, esta ferramenta permite dar um “salto de gigante” na utilização e incorporação da inteligência artificial generativa na prestação de serviços jurídicos.
“Apesar de o recurso à inteligência artificial tradicional ser há muito uma realidade nos grandes escritórios de advogados, o uso e incorporação de inteligência artificial generativa tem colocado desafios bastante mais complexos e riscos muito reais, em particular a segurança da informação“, explica a PLMJ.
O Legau AI Assistant foi assim concebido de forma a enquadrar especificamente o setor e o ordenamento jurídico nacionais, “garantindo a segurança e confidencialidade dos dados tratados com recurso a esta ferramenta”.
Segundo o escritório, outra das características desta ferramenta é assegurar que a informação carregada é apenas usada para a finalidade pretendida, sendo “desconsiderada no desenvolvimento dos modelos mantendo-se, por isso, no universo de utilizadores autorizados e mitigando extraordinariamente as limitações conhecidas de outras ferramentas semelhantes”.
Outro dos desafios a que o Legau AI Assistant responde é o de a sua eficácia não depender da maior ou menor capacidade e apetência dos advogados para utilizar a tecnologia.
O Legau AI Assistant conta já com 16 use cases especificamente desenvolvidos para responder a tarefas comumente desempenhadas por advogados na prestação de serviços jurídicos.
Esta ferramenta já testada na PLMJ ao longo dos últimos meses por um conjunto de advogados que participaram num grupo de teste, com “resultados que confirmaram largamente o potencial desta parceria com a Legau”.
Segundo a firma, a colaboração e feedback contínuo entre a equipa da Legau e a PLMJ permitirão a “otimização constante do Legau AI Assistant, o que alterará profundamente e num futuro cada vez mais próximo a forma de prestação de serviços jurídicos”.
“Na PLMJ estamos obcecados com a procura de um modelo de prestação de serviços que esteja adequado ao que os clientes cada vez mais exigem – e bem – dos seus parceiros: produtividade, rapidez e valor acrescentado”, sublinhou managing partner Bruno Ferreira.
Para o líder do escritório, a inteligência artificial generativa vai obrigar todo o setor a repensar aspetos que há décadas estão “cristalizados”, nomeadamente a uma “reavaliação estrutural do value for money que recebem e o que pagam por serviços que serão especialmente suportados por tecnologia”.
“E na PLMJ queremos adiantar-nos e oferecer-lhes isso mesmo. Já antes do Legau AI assistant, a Legau dera provas da sua extraordinária capacidade para desenvolver uma aplicação auxiliar do trabalho jurídico. A experiência em sociedades de advogados de dois dos seus fundadores faz toda a diferença no momento de perceber as necessidades e a forma de trabalhar dos advogados“, acrescentou.
Já para Luís Alves Dias, CEO e co-fundador da Legau, este aprofundar da parceria com a PLMJ é um passo natural na relação que têm vindo a desenvolver com a PLMJ. “Ficámos muito agradados com o nível de adoção e interesse dos advogados dos nossos clientes no nosso AI Assistant e queremos continuar a ajudar a PLMJ a consolidar a sua visão de transformative legal experts no panorama nacional e internacional”, disse.
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