Markets Corner vai abrir mais dois espaços de restauração no Grande Porto e contratar 20 pessoas
A Markets Corner, empresa que tinha até agora sete espaços de restauração entre Porto, Gaia e Lisboa, vai abrir outros dois no próximo ano. Fatura 1,7 milhões e emprega 40 pessoas.
Há dez anos, o empresário Carlos Santos viu no Mercado da Foz, no Porto – que estava “decrépito” e “muito mal frequentado” – uma oportunidade de negócio. Em 2013 abriu a Hamburgueria do Mercado e, volvida uma década, já conta com sete espaços no Porto, em Gaia e Lisboa, faturando 1,7 milhões de euros e empregando 40 pessoas. No próximo ano vai abrir dois novos espaços de restauração a Norte, num investimento de 200 mil euros e que prevê a contratação de cerca de 20 pessoas.
O empresário ouviu os amigos dizerem que se estava a “precipitar” com a aposta no Mercado da Foz”. Hoje, reconhece que a aposta foi certeira e conta que “não existem lojas disponíveis” naquele espaço, que tem uma procura “excecional”. “Há vários chefes no Porto, alguns com estrela Michelin, que querem abrir um espaço no Mercado da Foz e não conseguem”, constata Carlos Santos, fundador da Markets Corner, em declarações ao ECO/Local Online.
A Hamburgueria do Mercado (2013) foi o primeiro espaço da Markets Corner, fundada pelo empresário que detém marcas de restauração localizadas em mercados “tradicionais”. No portefólio tem ainda a Queijaria Portuguesa no Mercado Beira Rio em Vila Nova de Gaia (2017), o The Best Port Wine Experience no Time Out Market de Lisboa (2018), a Queijaria Portuguesa (2019) e o Brunch Forever (2021) no Mercado do Bom Sucesso no Porto (2019) e o Brunch Forever no Mercado Beira Rio em Vila Nova de Gaia (2023). Em outubro inaugurou o Ervilha no Mercado da Foz no Porto, localizado num antigo lavadouro público de 1943.
“Ao longo destes dez anos fomos desenvolvendo marcas 100% nossas, sempre localizadas em mercados tradicionais. Sempre reconheci o potencial enorme dos antigos mercados tradicionais e considerei que era uma aposta segura. O presente está mostrar isso mesmo”, reclama o gestor, que é natural de Coimbra, mas que foi para o Porto estudar e se considera um “filho adotivo” da cidade Invicta.
Ao longo destes dez anos fomos desenvolvendo marcas 100% nossas, sempre localizadas em mercados tradicionais. Sempre reconheci o potencial enorme dos antigos mercados tradicionais e considerei que era uma aposta segura. O presente está mostrar isso mesmo.
Os produtos utilizados são quase todos portugueses e o empresário garante que está “sempre à procura de produtores locais para valorizar o que é nacional”. Formado em Gestão na Universidade Lusíada e com um MBA em Gestão e Marketing na Universidade Católica, trabalhou antes em vários bancos e passou ainda pela Sonae na área dos centros comerciais.
Sem revelar ainda o conceito das novas lojas, Carlos Santos, que detém a totalidade do capital, adianta ao ECO/Local Online que no próximo ano vai investir 200 mil euros na abertura de dois novos espaços de restauração localizados no Porto e Vila Nova de Gaia e ainda 100 mil euros na renovação de espaços existentes, tendo em conta o “desgaste”. Além disso, reconhece que está a “estudar a possibilidade de crescer em Lisboa”.
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