Pensões, desemprego e pobreza. Ouça o podcast “Ao trabalho!”
O podcast "Ao trabalho!" leva até si, todas as quintas-feiras, tudo o que precisa de saber sobre o que está a fazer mexer o mercado de trabalho nessa semana.
O que está a fazer mexer o mercado de trabalho? Todas as quintas-feiras, o podcast “Ao trabalho” conta-lhe tudo o que precisa de saber. Esta semana falamos sobre a subida da idade da reforma e a sustentabilidade da Segurança Social, o risco de pobreza entre quem trabalha, a evolução do desemprego e ainda sobre as promessas do PSD para os pensionistas.
Ouça o episódio no leitor abaixo ou aqui.
Começamos pela idade da reforma. O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou esta semana a esperança média de vida relativa ao triénio terminado este ano e o ECO calculou que tal significa que a idade da reforma vai aumentar três meses para 66 anos e sete meses em 2025. Enquanto isso, os especialistas escolhidos pelo Governo para estudar a sustentabilidade do sistema da Segurança Social — nomeadamente das pensões — pediram para entregar as suas conclusões só após as eleições.
Das pensões para a pobreza, o risco de pobreza desagravou-se entre quem trabalha em Portugal. A taxa de risco de pobreza para a população empregada diminuiu de 10,3% em 2021 para 10,0% em 2022. Em contraste, na população desempregada aumentou.
Já no que diz respeito ao desemprego, em outubro verificou-se a segunda subida consecutiva. Desde março que o desemprego em Portugal não era tão elevado. Os economistas dizem que é uma evolução esperada, face ao abrandamento da atividade económico. E já projetam novos aumentos em 2024, apesar do Governo estar a contar com estabilidade.
Por fim, as promessas do PSD, já com os olhos na ida às urnas de março. Luís Montenegro prometeu subir o “rendimento mínimo garantido por pensionista” para 820 euros em 2028. Mas apenas para quem recebe o Complemento Solidário para Idosos. No entanto, ainda que, como o nome indica, complemente as pensões, o cálculo dessa prestação não é tão direto que se possa considerar que, por esta via, está fixado um mínimo para as reformas, de modo global. É que não se assegura um valor mínimo transferido pela Segurança Social. Antes, são tidos em conta todo o tipo de recursos do pensionistas, incluindo património e até os rendimentos dos filhos.
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