“OE 24 tinha um dono e transformou-se num baldio de terra de ninguém”
Nazaré da Costa Cabral, Presidente do Conselho das Finanças Públicas, apela aos partido políticos a máxima responsabilidade política ao nível das propostas que apresentam.
A Presidente do Conselho das Finanças Públicas fez um apelo à responsabilidade política dos partidos em relação às propostas a apresentar durante a campanha eleitoral. Em entrevista à Antena1 e ao Jornal de Negócios, sem querer particularizar, Nazaré da Costa Cabral pede aos partidos “a máxima responsabilidade política ao nível das propostas que apresentam” porque, lembra, as medidas têm impactos e é preciso estimar esses impactos sobre a dívida pública.
Nazaré Cabral afirmou que para lá das opções políticas, continuam a existir restrições orçamentais sendo a mais importante a dívida pública e o seu peso no PIB que continua a ser muito elevado, “reduzir a dívida pública deve ser um desígnio nacional”, disse.
Nazaré Costa Cabral admite que o Presidente da República ao permitir a aprovação do Orçamento do Estado antes de aceitar a demissão do primeiro-ministro terá ponderado a avaliação económica e financeira, os aspetos legais e a economia processual, uma vez que o orçamento já tinha sido aprovado na generalidade. Ainda assim, Nazaré da Costa Cabral confessa alguma estranheza pela situação porque o Orçamento do Estado tinha um dono e transformou-se num baldio de terra de ninguém.
Relativamente à descida da inflação, adianta que ainda não está “totalmente tranquila para dizer que o controlo da inflação está assegurado”, mas por outro lado lembra que face à quebra que se verifica em economias como a alemã e a francesa e ao aumento do desemprego, que também se regista em Portugal, também é possível vir a evoluir para uma situação deflacionista.
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