O dia em direto nos mercados e na economia – 20 de novembro

  • ECO
  • 20 Novembro 2023

Ao longo desta segunda-feira, 20 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Embalagens do “take away” arriscam ficar mais caras. Copos também vão pagar taxa

OE baixa a contribuição paga pelas empresas para 0,10 euros, mas permite cobrar mais do que os atuais 0,30 euros junto do consumidor. Taxa também vai aplicar-se a rulotes e "vending machines".

Os consumidores arriscam pagar mais do que os atuais 0,30 euros por cada embalagem descartável de plástico ou alumínio usada nas refeições prontas a comer na restauração e nos súper e hipermercados, de acordo com a proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2024.

Além disso, a contribuição é alargada a recipientes compósitos como copos de refrigerante ou café, em que o plástico e o papel não se podem separar. E estabelecimentos que estavam isentos, como rulotes ou máquinas de venda automática, vão ter de pagar taxa sobre cada embalagem disponibilizada. Também serão taxadas sopas, saladas ou outro tipo de refeições prontas a comer que tenham sido embaladas fora dos estabelecimentos de venda ao consumidor final.

O Orçamento do Estado para 2024 altera completamente a lógica do regime em vigor, que estabelecia apenas uma contribuição total sobre cada embalagem take away de 0,30 euros. De acordo com a proposta do Governo demissionário, “a contribuição sobre as embalagens de uso único é de 0,10 euros por embalagem”. Ou seja, é reduzido o valor que as empresas têm de entregar ao Estado, de 0,30 para 0,10 euros.

Mas a repercussão junto do consumidor final “não pode ser inferior a 0,20 euros, por embalagem”, segundo a proposta orçamental, o que, somados aos 0,10 euros, “significa que o preço será de pelo menos 0,30 euros ou mais”, esclarece ao ECO Paula Galicchio, da consultora Deloitte, que é especializada em fiscalidade verde, sublinhando que “o restaurante ou café pode cobrar 0,40 ou 0,50 euros ou mais”.

Do mesmo modo, Beatriz Ferreira Faria, da Sérvulo & Associados, indica que “a contribuição vai passar a ser de 0,10 euros por embalagem, no entanto, os agentes económicos inseridos na cadeia comercial têm a obrigação de repercutir, no consumidor final, a título de preço da embalagem, além do referido valor de 0,10 euros, um montante não inferior a 0,20 euros, pelo que, para o consumidor final das embalagens de utilização única, o custo será de pelo menos 0,30 euros”.

Com esta divisão entre o que é taxa efetiva a ser cobrada pelo Estado e o valor que os comerciantes podem repercutir no consumidor final, há estabelecimentos, até agora isentos, que passam a entrar no radar da contribuição como é o caso de máquinas de venda automática e rulotes ou pontos móveis de restauração que terão de pagar 0,10 euros por cada embalagem descartável para acondicionamento de refeições prontas a consumir, como sanduíches. Recipientes que não foram embalados no ponto de venda como, por exemplo, sopas ou saladas, também passam a estar sujeitas à taxa de 0,10 euros. Mas, em todos estes casos, as empresas só podem cobrar 0,10 euros ao cliente final, não podendo refletir a componente do preço, de 0,10 mais 0,20 euros.

“Estão excluídas da repercussão junto do adquirente final: embalagens de utilização única que acondicionem refeições prontas a consumir que não foram embaladas no ponto de venda; embalagens de utilização única disponibilizadas no âmbito da atividade de restauração não sedentária; embalagens de utilização única disponibilizadas através das máquinas de venda automática destinadas ao fornecimento de refeições prontas a consumir”, segundo o texto do articulado do OE.

Por outro lado, o âmbito da aplicação da taxa é alargado às “embalagens compósitas” como “os copos de refrigerante ou café, em que não é possível separar o papel do plástico”, exemplifica Paula Galicchio. Neste momento, apenas as embalagens de plástico, alumínio e multimateriais estavam sujeitas à contribuição.

De recordar que a taxa, de 0,30 euros, sobre as embalagens de plástico está em vigor desde 1 de julho de 2022, tendo sido continuamente adiada a contribuição sobre os recipientes de alumínio, que deverá ser aplicada a partir de 1 de janeiro de 2024.

Todas as mudanças, contempladas na proposta do Orçamento do Estado, não deverão entrar em vigor logo a 1 de janeiro de 2024 “até porque é necessário ainda publicar a respetiva regulamentação”, salienta Paula Galicchio.

PS quer alargar isenção a recipientes que incorporem 25% de materiais reciclados

O Orçamento de Estado estabelece algumas isenções na aplicação da taxa, mas o PS entregou uma proposta de alteração que visa alargar o seu âmbito a embalagens que incorporem 25% de materiais reciclados.

“Estão isentas do pagamento da contribuição as embalagens de utilização única que: […] sejam em monomaterial e que incorporem, em média, pelo menos 25% de materiais reciclados e sejam totalmente recicláveis, obedecendo às exigências de segurança alimentar”, de acordo com o texto da iniciativa.

“A isenção de contribuições para embalagens que incorporam materiais é uma medida que reconhece a importância da reciclagem e promove o uso responsável de recursos naturais. Isso contribui de forma significativa para a sustentabilidade e a redução do impacto ambiental”, justifica a bancada do PS na nota explicativa anexa à proposta.

Assim, “considerando a relevância deste tipo de materiais na promoção da sustentabilidade, é pertinente procurar uma discriminação positiva sobre as embalagens que incorporem, pelo menos, 25% de materiais reciclados e que sejam passiveis de serem reciclados novamente”, destacam os socialistas.

A proposta do OE apenas indica que “estão isentas do pagamento da contribuição as embalagens de utilização única que: […] sejam objeto de exportação pelo sujeito passivo; sejam expedidas ou transportadas para outro Estado membro da União Europeia pelo sujeito passivo ou por um terceiro, por conta deste; sejam produzidas, importadas, adquiridas, expedidas ou transportadas para as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira; sejam utilizadas em contexto social ou humanitário, nomeadamente, na distribuição social de alimentos ou no combate ao desperdício alimentar, por instituições de solidariedade social e ou outras entidades nos casos em que procedam à doação de refeições”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

5 coisas que vão marcar o dia

INE divulga índices de produção industrial de outubro e a remuneração média dos trabalhadores no terceiro trimestre. Já o Eurostat vai publicar os dados da produção mensal na construção da Zona Euro.

Esta segunda-feira o INE vai divulgar os índices de produção industrial referente a outubro de 2023 e ainda a remuneração bruta mensal média por trabalhador referente ao terceiro trimestre do ano. Já o Eurostat vai publicar os dados da produção mensal na construção da Zona Euro relativos ao mês de setembro. Por fim, abrem as candidaturas do programa Vales de Eficiência Energética e os preços dos combustíveis voltam a descer.

INE divulga produção industrial

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar esta segunda-feira os índices de produção industrial referente a outubro de 2023. Em setembro, os preços na produção industrial registaram uma variação homóloga de 5,2%. Apesar de continuar a cair, trata-se da menor queda desde julho deste ano.

Eurostat divulga produção mensal na construção da Zona Euro

O Eurostat vai publicar esta segunda-feira pelas 10h00 os dados da produção mensal na construção da Zona Euro relativos ao mês de setembro. A produção na construção na Zona Euro registou uma queda de 1,1% em agosto e diminuiu 0,1% em termos homólogos. Já na União Europeia, a queda foi de 0,7%.

Qual é a remuneração média dos trabalhadores?

O INE vai divulgar a remuneração bruta mensal média por trabalhador referente ao terceiro trimestre do ano. No segundo trimestre, a remuneração média dos trabalhadores registou uma subida homóloga de 5,1% para 1.395 euros. De acordo com os dados divulgados pelo INE, esta evolução é explicada pela diminuição significativa do recurso ao lay-off simplificado, já que o período compreendido entre abril e junho ficou marcado por um processo progressivo de desconfinamento e retoma da atividade.

Combustíveis voltam a descer

Os preços dos combustíveis voltam a descer, pela quarta semana consecutiva, esta segunda-feira. O litro do gasóleo vai ficar 1,5 cêntimos mais barato, enquanto o preço do litro da gasolina vai aliviar 4,5 cêntimos, revelou fonte do setor ao ECO. Feitas as contas, se for abastecer a partir desta segunda-feira, deverá passar a pagar 1,628 euros por litro de gasóleo simples e 1,691 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas.

Abrem as candidaturas para o vale eficiência

Estão abertas até dia 31 de outubro de 2025 as candidaturas para o programa Vales de Eficiência Energética, um programa do Fundo Ambiental que visa distribuir subsídios ao investimento dos particulares em soluções de eficiência energética para famílias vulneráveis. Os selecionados poderão receber até três vales no valor de 1.300 euros para três tipos de intervenção, com vista a melhorar as condições de eficiência energética nas suas habitações.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Existem condições” para digitalização da Segurança Social avançar, mesmo com antecipação das eleições

Antes da crise política, o Governo revelou que em 2024 o abono passaria a ser atribuído automaticamente e haveria um simulador inteligente na Segurança Social. Apesar das eleições, medidas avançam.

Apesar da queda do Governo de António Costa e da antecipação das eleições legislativas, “existem condições” para que o plano de transformação digital da Segurança Social seja concretizado “na sua plenitude”, o que inclui o lançamento no próximo ano de um simulador inteligente das prestações sociais, bem como a atribuição automática do abono de família e a criação de uma prestação social única. A garantia é dada ao ECO pelo Ministério do Trabalho.

“Com 85 medidas divididas em três eixos para transformar a Segurança Social, este programa é um compromisso do Estado português com a Comissão Europeia e existem as condições necessárias para que possa ser executado na sua plenitude“, assegura fonte oficial do Ministério do Trabalho, em declarações ao ECO.

Anunciado no verão do ano passado, o programa de transformação digital da Segurança Social — que é financiado em 200 milhões de euros pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) — já teve vários reflexos, como a comparticipação automática dos medicamentos para os idosos com menores rendimentos, o registo online dos trabalhadores domésticos e o novo balcão virtual da Segurança Social.

Já no final de outubro deste ano, numa audição parlamentar no âmbito do Orçamento do Estado para 2024, a ministra do Trabalho indicou aos deputados que avançariam em 2024 outras seis medidas, nomeadamente a atribuição automática do abono de família (a partir de abril) e um simulador inteligente que permita aos portugueses perceber “de forma fácil” que prestações sociais existem “e o que têm à sua disposição”.

No entanto, recentemente, António Costa pediu demissão do cargo de primeiro-ministro, na sequência da investigação em torno dos negócios do lítio e do hidrogénio, e o Presidente da República decidiu que irá dissolver o Parlamento, antecipando as eleições legislativas para março do próximo ano.

Quer isto dizer que os planos anunciados pelo Governo de António Costa podem ter a sua concretização em risco. Mas o Ministério do Trabalho assegura que, no caso das medidas anunciadas, no âmbito da digitalização da Segurança Social, há mesmo condições avançar, ainda que na primavera o Executivo fique noutras mãos.

“O simulador inteligente de prestações sociais é uma das 85 medidas previstas no CLIC, estando previsto que entre em funcionamento em 2024, assim como o abono de família automático”, explica o gabinete de Ana Mendes Godinho.

Convém explicar que hoje, o abono de família tem de ser pedido pelos pais através da plataforma online da Segurança Social ou nos serviços presenciais. A partir de abril, tal deixará de ser necessário: aquando do nascimento da criança, a Segurança Social, conhecendo já os rendimentos dos pais, vai proativamente verificar se se aplica ou não o abono de família. E passa a comunicar às famílias que têm direito ao abono, cabendo as estas confirmarem apenas os dados e a vontade de receberem esta prestação.

Por outro lado, o Ministério do Trabalho frisa que a prestação social única foi contratualizada na fase de reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência, no âmbito das reformas estruturantes. “O desenho desta prestação está em curso e beneficia do apoio técnico da Comissão Europeia, que é prestado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)”, adianta fonte oficial.

A prestação social única já estava prevista no programa do Governo e vai consolidar “um mínimo de oito prestações sociais não contributivas do sistema de proteção social de cidadania”, segundo indicou recentemente o Executivo, no projeto de plano orçamental enviado à Comissão Europeia.

A ministra do Trabalho já garantiu que tal não implicará “redução alguma” do valor a receber pelos beneficiários das várias prestações que serão consolidadas, sendo o objetivo do novo subsídio “chegar a mais pessoas“.

Há vários anos que o Governo tem feito esforços no sentido da digitalização da Segurança Social. Por exemplo, numa das áreas mais problemáticas — as pensões –, foi lançado o serviço “Pensão na hora”, que permite a atribuição automática de uma reforma provisória em apenas 24 horas, contrariando-se os atrasos de vários meses de que se queixaram durante anos os portugueses. Segundo os dados mais recentes do Ministério do Trabalho, mais de 70% das pensões são atribuídas por esta via.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Guidewire e Swiss Re anunciam parceria para reduzir conflitos no setor segurador

  • ECO Seguros
  • 19 Novembro 2023

As empresas acreditam que os produtos por elas disponibilizados facilitarão a transferência dos riscos devido à disponibilização transversal de dados analíticos aos profissionais do setor segurador.

A Guidewire anunciou a parceria com a Swiss Re Reinsurance Solutions que visa fomentar o crescimento da indústria seguradora ao reduzir conflitos operacionais entre riscos, segurados, seguradoras, resseguradoras e intermediários, através de uma tecnologia que irá conectar e, consequentemente, fomentar maior transparência entre os participantes do setor segurador, lê-se no site da plataforma.

Importa referir que a Guidewire é uma empresa de software americana e serve de plataforma de apoio a seguradoras líderes em 40 países de seguros patrimoniais e de acidentes (P&C).

Serão disponibilizados às seguradoras, clientes da Swiss Re e da Guidewire, produtos com análises e mecanismos de transferência de dados, começando pela implementação modelos de dados com direitos de autor e perspetivas da resseguradora acerca de riscos na plataforma em nuvem da Guidewire . O serviço ‘Analytics Manager da Guidewire’ irá facilitar a incorporação de perspetivas relevantes sobre as principais operações de seguros.

As empresas acreditam que estas medidas irão facilitar a análise de riscos pelas seguradoras devido à partilha de modelos de previsão e à simplificação do acesso a dados relevantes para as seguradoras, facilitando assim a transferência de riscos. Estas iniciativas fomentarão maior transparência entre os atores do setor segurador, reduzindo assim conflitos entre as contrapartes, escreve a empresa.

Russell Higginbotham, CEO Swiss Re Solutions acredita que a parceria permitirá “fortalecer a capacidade do setor de seguros de transferir riscos com eficiência e atender melhor seus clientes”.

“Estamos entusiasmados com a parceria com a Guidewire e respeitamos sua experiência global na construção da tecnologia e análise que sustentam o negócio atual de seguros de P&C. Ao combinar os nossos dados, modelos e ferramentas com a plataforma da Guidewire, juntos ajudaremos a fortalecer a capacidade do setor de seguros de transferir riscos com eficiência e atender melhor seus clientes“, disse Russell Higginbotham, CEO da Swiss Re Reinsurance Solutions.

“Os dados e as análises desempenham um papel fundamental na promoção da eficiência e no aumento da agilidade das seguradoras”, disse Mike Rosenbaum, CEO da Guidewire. “Para isso, esperamos colaborar com a Swiss Re, uma resseguradora líder e especialista respeitada em transferência de risco. Conectar as nossas plataformas e a sua experiência ajudará as seguradoras a construir sistemas de conhecimento que agilizam os processos de transferência de risco e reduzem as lacunas de proteção do setor”, acrescenta, cita a plataforma de software.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

#58 Aos 50 anos da Democracia, afinal quem manda no país?

  • ECO
  • 19 Novembro 2023

Políticos, facilitadores, a justiça, afinal quem manda no país aos 50 anos da Democracia. Pedro Santos Guerreiro e António Costa discutem a situação política e económica do país.

Políticos, facilitadores, a justiça, afinal quem manda no país aos 50 anos da Democracia. O podcast ‘O Mistério das Finanças? desta semana vai ao divã, para tentar perceber o que se passa depois desta crise, política e das exigências que se colocam à justiça. Com os jornalistas Pedro Santos Guerreiro e António Costa.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

O Mistério das Finanças é um podcast semanal do ECO, apresentado pelos jornalistas António Costa e Pedro Santos Guerreiro, disponível em áudio e vídeo nas principais plataformas.

Clique aqui para ouvir no Spotify

Clique aqui para ouvir no Apple Podcast

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ASF: Vem aí o seguro de saúde mínimo e aperta o cerco aos planos de saúde

  • ECO Seguros
  • 19 Novembro 2023

Conferência da ASF deu inicio ao seguro de saúde mínimo padrão e ao fim da confusão em seguros e planos de saúde. Foram lançados o Portal e o Observatório da saúde, a que poderá ter acesso desde aqui.

Um seguro de saúde de padrão mínimo e o lançamento do Portal da Saúde e do Observatório da Saúde foram as grandes novidades da Conferência Anual da ASF, Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, realizado esta sexta-feira em Lisboa e que foi dedicado à Saúde em Portugal e ao papel dos seguros.

Fernando Medina, ministro das Finanças em exercício, abriu o congresso salientando que Portugal beneficia de estabilidade financeira, económica, orçamental e social, destacando neste tema os acordos estabelecidos com as forças dos setores público e privado e a redução da dívida pública.

Na sua intervenção, a presidente da ASF, Margarida Corrêa de Aguiar, disse que tem sido notória a tendência de crescimento dos seguros de saúde, o que relacionou com a necessidades das “pessoas alargarem as opções de escolha por serviços de saúde, designadamente disporem de soluções complementares ao serviço nacional de saúde” e também devido ao envelhecimento da sociedade e crescimento dos custos com a saúde.

Margarida Corrêa de Aguiar considerou ainda que o crescimento estará também relacionado com a “maior predisposição das entidades empregadoras para incluírem este tipo de produtos no pacote de benefícios sociais dos trabalhadores”.

Sobre os problemas deste segmento de negócio, a presidente da ASF disse que se nota atualmente um “protection gap”, em que a cobertura do seguro de saúde das pessoas não satisfaz os seus interesses ou necessidades.

A presidente da ASF concluiu a sua intervenção lançando “o desafio aos diversos operadores no sentido de procurarem novas soluções, incentivos ao bem-estar e à prevenção e proteção da boa saúde de uma sociedade que se perspetiva viver cada vez mais tempo e que necessita de se preparar para que essa longevidade seja acompanhada de maior qualidade de vida”.

Começar caminho para Seguro de saúde padrão de conteúdos mínimos

Num contexto de crescimento dos seguros de saúde, Margarida Aguiar firmou ser o regulador também chamado “a repensar o panorama e as funções dos seguros de saúde” e que tem em curso uma iniciativa legislativa para que haja um seguro de saúde padrão, que cubra designadamente ‘check-up’, hospitalização e assistência ambulatória, o que considera que permitiria melhor comparação das ofertas pelos consumidores.

À margem da Conferência, fonte da ASF afirmou a ECOseguros que o produto padrão de conteúdo mínimo ainda está a ser estudado, mas quanto a um prémio uniforme referiu “a atividade seguradora encontra-se liberalizada, pelo que os prémios aplicáveis ao produto padrão de conteúdo mínimo serão definidos livremente pelas empresas de seguros” para o remetendo o Ministério das Finanças a eventualidade de um estímulo fiscal à sua subscrição e reforçando ser ainda cedo para estimar o número de potenciais interessados.

ASF poderá regular Planos de Saúde para evitar confusões

Margarida Corrêa de Aguiar disse ainda que há comumente confusões entre ‘planos de saúde’ e ‘seguros de saúde’, pelo que a ASF poderá vir a propor regulamentação nesta matéria.

Um plano de saúde dá acesso a uma rede de prestadores de cuidados com desconto. Não tem período de carência, limite de idade ou permanência.

O seguro de saúde também dá acesso a preços mais baratos, mas tem outro tipo de características e diferente enquadramento legal. O cliente transfere para a seguradora a responsabilidade de suportar total ou parcialmente as suas despesas médicas. Os seguros de saúde também têm coberturas e exclusões.

Oradores e moderadores: Pedro Borrego, José Pedro Inácio, Vera Arreigoso, Eduardo Costa, Margarida Corrêa de Aguiar, Adalberto campos Fernandes, Maria João salles Luís, Eduardo Cosiglieri Pedroso e Miguel Gouveia.

Seguros de saúde e adaptação aos consumidores

A Ana Cristina Tapadinhas, diretora geral da DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, competiu a primeira intervenção no painel Os seguros de Saúde ao Serviço do Consumidor, moderado por Miguel Gouveia, professor na Catolica Lisbon School of Business and Economics , tendo salientado aspetos relacionados com a literacia em saúde dos consumidores tal como a mecânica dos co-pagamentos e reembolsos por segurados, os termos técnicos como definições de carência, exclusões, extensão de coberturas. Propôs que as renovações tenham períodos superiores a anuais e diversificar a oferta incluindo novos riscos como oncologia, saúde mental ou fertilidade.

Maria João Salles Luís, presidente da Multicare, salientou o progresso dos seguros de saúde na última década e um percurso em que se tratavam de capitais de conveniência para consumidores que procuravam melhor serviço médico, para um caminho de complexidade em que se procura colmatar as insuficiências do SNS. Chamou a atenção para que a “sinistralidade foi adiada com a Covid”, e que as seguradoras enfrentam mais sinistros e mais frequentes e os custos dispararam”.

“As carteiras de clientes de seguros tendem a envelhecer” destacou Eduardo Consiglieri Pedroso, responsável pela área de saúde do grupo Ageas Portugal, detentor da marca Médis, concordando que a oferta para mais velhos é pobre, salientando que é necessário um equilíbrio de carteira trazendo mais novos para o universo dos seguros de saúde.

No lado da Advance Care, operador de saúde do grupo Generali, o presidente José Pedro Inácio avançou com a ideia de que “qualquer sistema de saúde só será sustentável se houver prevenção”. Também salientou ser fundamental o alargamento da base de clientes, a transparência junto dos segurados e a inovação que possam interessar novos públicos. Diz que há longo caminho para andar “nos hospitais privados em Portugal, o out-of-pocket (pagamentos diretos dos doentes) é superior aos pagamentos através de seguros”.

Regular o mercado

Eduardo Costa, professor na Nova Lisboa, foi o primeiro orador no painel “A regulação e o mercado dos seguros de saúde”, moderado pela jornalista Vera Arreigoso e expressou que o crescimento dos seguros de saúde também se deveu muito ao fim dos subsistemas de saúde, normalmente associados a grandes empresas e que transferiram essa responsabilidade para seguradoras.

Adalberto campos Fernandes, professor universitário e ex-ministro da Saúde, esteve igualmente presente no painel e afirmou que “a saúde exige uma conversa de adultos”, e que os seguros de saúde são complementares e não uma alternativa ao SNS, “são uma oferta de liberdade de escolha”, disse.

Lançados o Observatório e o Portal da Saúde

A Conferência Anual da ASF também serviu para o lançamento, a cargo de Pedro Borrego, consultor e professor, de duas ferramentas informativas para o setor segurador de saúde de enorme relevância, salientou Margarida Aguiar.

O Portal dos Seguros de Saúde vai disponibilizar conteúdos direcionados para o consumidor, designadamente materiais informativos e pedagógicos, respostas a perguntas frequentes, glossários, legislação e regulamentação aplicável.

O Observatório dos Seguros de Saúde vai integrar diversa informação relevante sobre os seguros de saúde, com diversos indicadores sobre a dimensão, estrutura, avaliação e caracterização do setor dos seguros de saúde, apresentados de uma forma sistemática, detalhada e apelativa. Trata-se de uma ferramenta que agrega informações de várias fontes e que permite o mapeamento e monitorização dos indicadores selecionados, relativos ao universo dos seguros de saúde, de forma regular, e que poderá servir de base à investigação e estudo nesta área.

A ASF pretendeu que o Observatório dos Seguros de Saúde tenha uma dimensão científica, pelo que, prosseguindo uma estratégia de aproximação à Academia, estabeleceu, para este efeito, uma parceria com a NOVA Information Management School, NOVA IMS.

Pode ver aqui o Portal dos Seguros de Saúde e o Observatório dos Seguros de Saúde.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tranquilidade promove evento ‘Jazz na Avenida’

  • ECO Seguros
  • 19 Novembro 2023

Os concertos ocorrerão na Avenida da República em Lisboa e estarão abertos ao público. Desde varandas a garagens e passando por lojas, jazz vai preencher a icónica avenida lisboeta

A seguradora Tranquilidade Generali apoie a Associação Avenida da Liberdade e o Hot Club Portugal ao promover 10 concertos de jazz, abertos ao público, na Avenida da Liberdade, Lisboa, em esplanadas, lobbies de hotel, espaços culturais, lojas, restaurantes, numa garagem e em varandas.

A iniciativa de Natal da Associação Avenida – “Jazz na Avenida”, em associação com o HCP, conta também com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e do Turismo de Lisboa.

De acordo com a seguradora, o apoio a esta iniciativa visa apoiar a comunidade local ao promover eventos culturais abertos ao público e ao incentivar a cooperação entre negócios e empresas que integram a Associação Avenida.

“Foi com enorme prazer que desenhámos um evento protagonizado pelo Hot Clube de Portugal, em 10 palcos diferentes, na Avenida da Liberdade, que vão permitir partilhar o melhor do jazz com o público, fazendo da cultura o elo unificador de áreas tão diferentes como a hotelaria, a restauração, o retalho ou os serviços”, afirma Sandra Campos, da Direção da Associação Avenida. “É uma enorme satisfação podermos oferecer o Jazz in Avenida aos lisboetas e a quem nos visita, numa época tão feliz como o Natal”, acrescenta.

Programação

O primeiro concerto fará da esplanada do Delta Coffe House Experience (Avenida da Liberdade, 144 E/F) o palco para o “Rita Caravaca Trio” com Rodrigo Pereira no Trompete, Rita Caravaca no piano e Emanuel Inácio no contrabaixo.

A 1,6 quilómetros, uma distância equivalente ao comprimento da ponte Vasco da Gama, a noroeste do Delta Coffe, o Praia no Parque abre as portas às 13 horas ao Duo de Jazz da cantora Nazaré Silva e de Duarte Ventura no vibrafone.

Já o átrio do Tivoli BBVA (Av. Liberdade, 182) receberá o Coro da Escola do Hot Club Portugal às 13h45. À janela da Rosa & Teixeira (Av. Liberdade, 204) poderá ouvir o trio “Three 4 two”, com Tomás Marques (saxofone alto), Mateja Dolsak (saxofone tenor) e Gonçalo Prazeres (saxofone barítono) às 14:30.

A varanda da Tranquilidade (Av. Liberdade, 242) será preenchida com música às 15h15 com a voz de Marta Hugon e o som da guitarra de Mário Delgado. O evento chega ao passeio da Lacoste (Av. Liberdade, 38 Loja H) às 16h com “Juliana Mendonça Trio”, constituído por Pausa Sousa no Piano, Juliana Mendonça no contrabaixo e Maria Carvalho na Bateria.

Na esplanada do Sofitel Hotel (Av. Liberdade, 127) João Capinha (saxofone tenor) e João Roque (guitarra) darão um concerto às 16h45.

A garagem de André Opticas (Av. Liberdade, 136-A) está reservada para receber o duo constituído por André Santos na guitarra e Alexandre Frazão na bateria e percussão às 17h30.

O grupo “Hugo Lobo Trio” com Mateus Saldanha (guitarra), Hugo Lobo (piano) e Emanuel Inácio (contrabaixo) marcam a presença no jardim da Massimo Dutti (Av. Liberdade, 193) às 18h15.

É no lobby do Tivoli Hotel (Av. Liberdade, 185), às 19h, que terá lugar o último concerto do evento. Assim, Ricardo Toscano (saxofone), Victor Zamora (piano) e Nelson Cascais (contrabaixo), encerram o ‘Jazz in Avenida’.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Zurich lança campanha para PPR Futuro

  • ECO Seguros
  • 19 Novembro 2023

Sob o mote “Não fazemos seguros contra. Fazemos seguros a favor de uma reforma descansada”, a campanha marcará presença em ruas portugueses, na rádio e em plataformas online até dezembro deste ano.

A Zurich Portugal lançou uma campanha sob o mote “Não fazemos seguros contra. Fazemos seguros a favor de uma reforma descansada” para incentivar os consumidores a começar a poupar para a reforma através do produto financeiro Zurich PPR Futuro.

De acordo com Ana Paulo, Head of life e membro do Conselho de Administração da Zurich Companhia de Seguros Vida, o produto financeiro conta com a taxa de rendimento mínima garantida para 2023 de 2% (taxa bruta) e a “dedução à coleta de IRS é 20% por sujeito passivo“. A idade mínima para adquirir o produto financeira é 40 anos e quem o contratualizar, na data final do contrato, “recebe os prémios pagos, líquidos de eventuais resgates parciais ocorridos, acrescidos da rentabilidade distribuída ao longo dos anos”, acrescenta.

Quanto às principais vantagens do produto, a responsável afirma que “produto ‘Zurich PPR Futuro’ não tem encargos de aquisição e o respetivo custo de gestão é reduzido. A gestão da carteira de investimentos é efetuada por uma equipa altamente especializada que conta com o know-how do Zurich Insurance Group, assim como com o portfolio de fundos de investimento do Grupo”.

Para o produto chegar aos consumidores, a seguradora escolheu os seus agentes como único canal de distribuição, indicou Ana Paulo.

Quanto aos canais de comunicação, a campanha publicitária irá chegar aos portugueses até dezembro deste ano, estando distribuída pela rede de múpis digitais em Lisboa, no Porto, nos Açores e na Madeira. A seguradora também estendeu a sua colaboração com a rádio nos programas Café da Manhã e 6 PM da RFM e com meios online. Nos meios de comunicação online e radiofónico, a campanha serve-se da sabedoria popular ao utilizar provérbios e ditados ligados à poupança e às vantagens do produto Zurich PPR Futuro.

“Continuamos a executar a nossa estratégia de marketing, aliando a confiança da marca a um produto de poupança de grande relevância para os portugueses: o Plano de Poupança Reforma – PPR. Através desta campanha, pretendemos evidenciar que as pessoas têm um futuro protegido à sua espera e que, para isso, podem confiar na Zurich”, afirma Emília Sanches, Responsável pelo Marketing da Zurich Portugal.

Importa salientar que a campanha foi desenvolvida em conjunto com a Agência de Publicidade MCCANN e com a estratégia de meios a cargo da UM – UNIVERSAL MCCANN.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo francês procura reduzir défice com venda de imóveis

  • ECO
  • 19 Novembro 2023

Além de abrir a porta para a venda de imóveis para equilibrar as contas públicas, o ministro das finanças francês assumiu a necessidade de rever os benefícios de desemprego.

As contas públicas do Estado francês estão longe de estarem num estado recomendável. Os últimos números revelam uma dívida pública que representava 111,9% do PIB no segundo trimestre e que ultrapassa o limiar simbólico de 3 biliões de euros (11 vezes mais que a dívida pública de Portugal).

Além disso, governo francês, segundo as suas previsões, deverá fechar este ano com um défice orçamental equivalente a 4,9% do PIB e terminar 2024 com um défice de 4,4% do PIB. No horizonte, o governo Emmannuel Macron tem a meta de baixar o défice orçamental para 2,7% do PIB até 2027.

Para alcançar as metas orçamentais, o governo francês estará a ponderar reduzir o parque imobiliário público, desde logo porque pretende reduzir em 25% a ocupação da administração pública com escritórios, revelam este domingo os ministros do Orçamento e das Finanças numa entrevista ao La Tribune.

“Existe uma verdadeira alavanca de poupança, em particular devido às novas formas de trabalho”, afirmou Thomas Cazenave, ministro do Orçamento, referindo-se ao aumento do trabalho a partir de casa na sequência da pandemia da Covid-19. E, por essa razão, “poderemos também considerar a venda de bens imobiliários”, acrescentou.

Cazenave destacou, por exemplo, que o rácio de área de escritórios por funcionário público é de 24 metros quadrados, um número que, segundo o ministro, fica acima dos padrões da indústria privada e longe da meta de 16 metros quadrados por funcionário que o Governo pretende alcançar.

Na mesma entrevista, o ministro das Finanças revelou que para o Governo conseguir baixar a taxa de desemprego de 7% para 5% até 2027, será necessário rever as políticas sociais, nomeadamente os subsídios de desemprego.

“Trabalhámos arduamente para passar de 9% para 7%, mas para passar para 5%, é preciso fazer escolhas corajosas… Todos os regimes que alimentam o desemprego dos idosos devem ser revistos“, afirmou Bruno Le Maire, ministro das Finanças.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

📹 Google começa a apagar contas inativas a partir de dezembro

  • ECO
  • 19 Novembro 2023

A partir de 1 de dezembro de 2023, a Google vai começar a apagar as contas inativas nos seus serviços.

Se uma conta Google não for usada há mais de dois anos, será considerada inativa e a Google vai começar a apagar essas contas. Antes de apagar as contas vai tentar alertar os utilizadores, para o e-mail que pode vir a ser apagado e para o e-mail de recuperação, caso o tenha configurado.

O objetivo é proteger os utilizadores contra ameaças de segurança, como spam, phishing e roubo de contas. Mas há formas de evitar que uma conta Google seja apagada, veja no vídeo:

http://videos.sapo.pt/lFPE3H2aPwAhw47MDy39

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Irão pede a países muçulmanos que cortem relações com Israel

  • Lusa
  • 19 Novembro 2023

O ayatollah Ali Khamenei, a mais alta autoridade iraniana, afirmou que a derrota de Israel na guerra contra o Hamas "é um facto" e instou os países muçulmanos a cortarem relações com Telavive.

Ayatollah Ali Khamenei no decorrer de uma visita ao centro de desenvolvimento da Força Aérea do Corpo de Guardas da Revolução, o Exército ideológico do país, este fim de semana.Lusa

A guerra no Médio Orienta ganhou novos contornos este domingo com o discurso do ayatollah Ali Khamenei, a mais alta autoridade iraniana. De acordo com Ali Khamenei, a derrota de Israel na guerra contra o Hamas em Gaza “é um facto” e instou os países muçulmanos a cortarem relações com Telavive.

O líder supremo falava durante uma visita ao centro de desenvolvimento da Força Aérea do Corpo de Guardas da Revolução, o Exército ideológico do país, durante a qual foi apresentada uma nova versão de um míssil balístico hipersónico, o Fattah II.

“A derrota do regime sionista em Gaza é um facto. Entrar em hospitais e casas não é uma vitória, porque a vitória significa a derrota do outro lado, o que não conseguiu até agora e não conseguirá no futuro”, disse o ayatollah num discurso.

“Esta incapacidade é também a dos EUA e dos países ocidentais” e à sua incapacidade militar para ajudar a derrotar o movimento palestiniano, acrescentou.

Os países muçulmanos devem romper as suas relações políticas com o regime sionista, pelo menos durante algum tempo.

Ali Khamenei

Ayatollah do Irão, a mais alta autoridade iraniana

O Irão saudou os atentados mortais lançados pelo movimento islamista palestiniano em Israel, em 7 de outubro, embora tenha afirmado não estar envolvido.

Segundo Ali Khamenei, “os sionistas consideram-se uma raça superior e consideram o resto da humanidade uma raça inferior. É por isso que mataram milhares de crianças sem qualquer remorso”.

Ali Khamenei considerou ainda inaceitável que “alguns países muçulmanos pareçam condenar os crimes do regime sionista” sem tomar medidas. “Os países muçulmanos devem romper as suas relações políticas com o regime sionista, pelo menos durante algum tempo”, afirmou, apelando também para a suspensão do “fornecimento de energia e de produtos” a Israel.

Vários países árabes, incluindo o Egito, os Emirados Árabes Unidos e Marrocos, estabeleceram relações oficiais com Israel, inimigo declarado de Teerão.

Durante a sua visita, o ayatollah Khamenei examinou a frota de mísseis e drones de Israel, um dos quais se chama Gaza.

Foi-lhe apresentado o Fattah II, uma nova versão de um míssil hipersónico revelado em junho, com um alcance de 1.400 quilómetros e uma velocidade entre 13 e 15 vezes superior à velocidade do som, segundo a agência Irna. Também foram apresentadas versões melhoradas do sistema antimíssil 9-Dey e do drone Shahed 147.

O desenvolvimento do arsenal militar iraniano preocupa muitos países, sobretudo os EUA e Israel, que temem que o seu território possa ser afetado pelas armas iranianas.

Este domingo, o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, sublinhou que “do sangue das crianças palestinianas oprimidas surgirá um sistema mundial justo” e criticou a posição da comunidade internacional face à ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza.

“O sofrimento do povo palestiniano colocou-nos a todos perante o teste divino de como apoiá-lo”, disse, antes de acrescentar que “a população mundial, além de odiar o regime sionista e os Estados Unidos, sente desespero perante a ineficácia dos mecanismos internacionais”, segundo um comunicado publicado pela presidência iraniana no seu ‘site’.

Neste sentido, sublinhou que a população mundial “procura uma ordem mundial justa”, e destacou que “o sangue das crianças palestinianas oprimidas abrirá o caminho para a vingança pela mão de Deus e para acabar com o domínio dos opressores e dos faraós deste tempo”.

Israel lançou a sua ofensiva contra o enclave na sequência dos ataques do Hamas, em 7 de outubro, que causaram cerca de 1.200 mortos e 240 raptados.

As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelos islamitas, referiram 12.300 mortos, incluindo mais de 5.000 crianças, enquanto mais de 180 palestinianos foram mortos pelas forças de segurança israelitas e em ataques de colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.